5 de Fevereiro, 2019 - Terça (17h25)
5 de Fevereiro, 2019 – Terça (17h25)
De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Viagem inesperada e promessa de caminhão
Boa noite, amiga. No momento estou no carro com meu primo e minha avó na frente, e eu atrás com o Pinguinho, que está ferrado no sono. Estou escrevendo pelo celular. Não é o lugar mais confortável para digitar, mas tem umas quatro horas de viagem pela frente, então... Vai ter que ser aqui mesmo.
A explicação? Bom, é que o resumo que dei para minha avó no domingo, sobre o traste não estar bem, parece não tê-la convencido. E falo isso porque depois ela foi até a Jaqueline pedir mais detalhes. E quando ela soube que ele estava internado e com pneumonia, quis ir até lá na hora, óbvio.
No banco do motorista foi o Jonas, já que eu ainda não tirei a carta, e minha avó foi ao lado dele. Era para o Lucas ficar em casa com a Jaqueline, mas ele fez tanta birra por querer vir junto que acabamos cedendo.
"Mas você tem que prometer que vai se comportar", falou o Nicolas, antes de ir para a faculdade.
"Pomêto!"
"E cuida do Isaac pro papai, tá bom?"
"Tá, eu potêjo ele!"
Um riso e um cafuné no Pinguinho, e lá se foi o Nicolas para a faculdade. Eu e meu primo não nos demoramos muito também. A Jack instalou a cadeirinha infantil no carro do Jonas, pegamos minha avó na Casa das Flores, e partimos. Na primeira hora de viagem até rolou alguma conversa esporádica, principalmente de minha avó perguntando sobre o casamento deles, que está próximo. Nas três horas seguintes os dois da frente fizeram silêncio enquanto eu tentava distrair um Lucas muito entediado. Falamos coisas da escolinha, e tentei esticar a conversa perguntando detalhes de algo que ele contava. Mas não tem jeito: chegou uma hora que eu não sabia mais o que inventar. E ele perguntava de dez em dez minutos se ainda estava longe.
"Coloca algo pra ele assistir", sugeriu meu primo, dando o celular dele na minha mão.
Rolou um papo rápido sobre como é fácil distrair crianças hoje em dia, e de como eu dava trabalho para minha avó na infância, por ser uma criança "diferente" e que gerava comentários entre o pessoal da igreja por eu não agir da mesma forma que os outros garotos.
"Ah, vó... O Zak é bonzinho. Ele nem dava trabalho pra senhora", falou meu primo, tentando me defender. "Eu é que era espoleta. Dava dor de cabeça pra todo mundo, lembra?"
"É, mas você num gerava comentário". Novo silêncio. Mesmo o Lucas não falava nada, hipnotizado pelo desenho que assistia no celular. Pouco tempo depois minha avó, que olhava pela janela, deu uma risadinha (coisa rara): "Meu filho sim, dava trabáio. Aquele ali não ficava uma semana sem levar bronca da escola. Só foi sossegar quando comprou aquele caminhão e começou a trabaiá com fretagem".
O pequeno sorriso que ela tinha no rosto se esvaiu. Certamente lembrando que anos depois ele sofreu um acidente no trânsito, e perdeu não só a mercadoria como também o caminhão. Depois desse disso ele parou de viajar e teve bastante tempo livre para atormentar nossas vidas, caindo na bebedeira e descontando na gente o ódio da vida.
Minha avó passou a mãos nos olhos, por baixo dos óculos. Tive a impressão que ela estava chorando. E logo em seguida, quando ela falou com a voz embargada, tive certeza.
"É duro essa vida, viu... Não aguento mais ficar com o coração na mão por causa dele. Tô véia pra isso. Se ao menos aquele cabeça-dura tentasse de novo... Ele tinha tanto serviço! Nunca falhava cos cliente". Ela secou outra lágrima, e soltou um "Misericórdia, viu... Misericórdia..."
No banco de trás do carro, suspirei devagar para que não ouvissem. O peito ardia só de lembrar como era viver naquela casa com ele, e como eu desejei tantas vezes - tantas vezes... – que ele tivesse um treco de tanto beber.
Mas vendo minha avó daquele jeito...
"E se..." comecei, sem ter certeza de que queria falar aquilo.
"Desembucha, primo"
"Hã... E se a gente der um jeito de comprar um caminhão? Sabe, pra ele ter um motivo pra parar de beber, sei lá... Voltar a se sentir útil, pagar o próprio sustento..."
O Jonas me olhou pelo retrovisor. Uma das sobrancelhas estava tão elevada que era quase cômico. Incredulidade pura. Eu mesmo quase não acreditei no que estava falando. Já minha avó, virou para trás para me olhar.
"E como você faria isso? Onde arranjou tanto dinheiro pra poder oferecer um caminhão desse jeito?". Eu não tinha certeza se ela estava irritada, ou se era uma esperança velada. A voz áspera dizia uma coisa, mas o brilho nos olhos era real.
"Eu não tenho o dinheiro, vó... Mas daria pra gente financiar, sei lá. O Nicolas talvez possa ajudar, também... E o Jonas..."
"Nem vem! Já tô gastando com o casamento. Me tira dessa, mané"
"Tá, que seja... Mesmo assim, a gente pode conseguir algo, nem que seja um caminhão pequeno e usado pra ele recomeçar. Se ele realmente for bom como a senhora diz, ele mesmo pode conseguir um melhor depois"
Eu estava com um gelo desconfortável na barriga. Talvez por estarmos cada vez mais próximos do hospital onde ele foi internado e, como você sabe melhor do que ninguém, minha experiência com hospitais não é das melhores. Mas acho que aquele nervoso não era pela proximidade com o hospital, amiga. É difícil explicar... Talvez seja porque existe a possibilidade real de eu mudar a vida do traste. Mudar pra melhor, de forma que ele não queira mais me encher o saco, sabe? É uma sensação estranha essa de tentar fazer o bem pra alguém que odeio.
Quem sabe assim eu possa quitar uma parte de minha dívida com Deus por ter feito aquilo? Não sei.
Vendo que ela ruminava os pensamentos depois do que falei, finalizei com o seguinte:
"Se a senhora for comentar isso com ele, não diz que a ideia foi minha... Aliás, nem deixe ele saber que estou na cidade, ou que você está morando lá"
A expressão de conformidade de minha avó foi o bastante para eu crer que ela não diria nada.
Após isso, não demorou muito para chegarmos no hospital. O Lucas olhou desanimado em volta, vendo que nosso "passeio" não era tão divertido quanto ele pensava. Ele veio até mim, e puxou minha camiseta com olhar dengoso.
"Dáki, quero ir imbóia"
"Eu também", murmurei baixo, de forma que ele provavelmente não ouviu. Ao menos, espero. Depois me ajoelhei ao lado do Pinguinho e penteei o cabelinho loiro para trás. "A gente vai ver uma pessoa rapidinho, e depois vamos voltar, ok? Mas promete pra mim que você vai se comportar"
Ele olhou para o hospital, e eu olhei também.
"Mas eu num quéro entrar lá"
O prédio daquela cidade é bem precário, e parece mais um cenário de filme de terror do que um local onde milagres da medicina acontecem. Era compreensível que o Lucas estivesse daquele jeito. Sem falar que a aura ali era deprimente.
"Você tem que ir com a gente, Lu...", falei. Ainda não aprendi a arte de convencê-lo a fazer algo que não queira.
"Deixa ele comigo", sugeriu o Jonas. "Eu levo ele no parquinho da praça, e quando vocês terminarem, me ligam que eu busco"
Minha avó consentiu e foi andando até a porta principal, sem me chamar, nem nada. E meu primo voltou a entrar no carro depois de colocar um Lucas mais animado na cadeirinha infantil. Por um segundo, fiquei dividido. O fato de minha avó ter ido na frente sem nem me chamar mostrou que ela não esperava por mim. Ela sabe que minha vontade de ver aquele cara é zero.
Do carro, meu primo chamou:
"E ai, você vem?"
"Vem, Dáki"
Respirei fundo, me apoiei na janela aberta do carro e falei para o Lucas:
"Eu tenho que ver umas coisas aqui. Fica com o tio Jonas, e depois a gente se vê. Tá bom?"
Ele concordou com uma carinha de conformidade que quase me fez mudar de ideia. Mas eu precisava estar lá, com minha avó. Senti que era importante.
Após receber a informação da localização do moribundo, andamos pelos corredores com cheiro de álcool (e a sei lá mais o quê) até encontrar o quarto certo. Antes de entrar, minha avó falou com uma enfermeira que estava saindo. Soubemos que o quadro dele está estável, e que o vaso ruim não irá se quebrar. Após agradecer a enfermeira, minha avó olhou para mim, quase como se perguntasse o que eu iria fazer. Falei sussurrando:
"Não, eu não vou entrar. Não quero que ele saiba que estou aqui"
Ela concordou com a cabeça, e abriu a porta. Lá dentro havia outras camas além da dele. Quatro no total. E todas estavam separadas umas das outras por pequenas cortinas. Meu genitor estava na cama mais afastada da porta, e não era possível vê-lo de onde eu estava. A cortina impedia que ele visse qualquer coisa além daquele espaço delimitado. E foi somente por isso que arrisquei me aproximar. Fiquei perto o bastante para ouvir o que conversavam, mas não tanto a ponto de ele ou minha avó notarem minha presença. Para o traste, era como se apenas a mãe dele estivesse lá, e não o filho indesejado.
Do outro lado da cortina, ouvi uma voz abafada e fraca:
"Me deixou pra morrer, mãe desnaturada... Puta velha! Onde cê tava se escondendo?"
Naquele momento me arrependi de ter dado a ideia do financiamento para um caminhão. Ele não merecia, e torci para minha avó pensar o mesmo e não falar nada.
O traste estava usando uma voz bem baixa. Mas não porque estava sendo respeitoso com os outros pacientes, ou por ter ganhado algum bom senso. Era porque a doença não o permitia berrar. Não cheguei a vê-lo, mas aquela voz fraca era de alguém que estava muito mal.
"Estou na casa de uma amiga", mentiu ela, me surpreendendo um pouco. Pensando agora, acho que foi a primeira mentira que a ouvi contando. "E como você está se sentindo?"
"Como eu tô? Fui largado pros vermes, mãe miserável". E então veio o som que eu nunca achei que ouviria em minha vida: o traste parecia estar chorando. Eram apenas fungadas de quem suga o catarro escorrendo pelas narinas, mas tenho certeza de que era um choro porque o que ele falou em seguida tinha voz embargada: "O sangue de meu sangue me largou pra morrer sozinho"
E o choro se intensificou. Não era do tipo que faz você se apiedar da pessoa e querer ajudá-la. Era grotesco, com sons úmidos desagradáveis e lamúrias vazias de um hipócrita que abandonou o próprio filho antes mesmo de eu nascer. Lamentos de quem não se enxerga no espelho. A tristeza de um alcoólatra que vê a vida de folga escoando pelo ralo, e apela para a pena da mãe na tentativa de reaver a rotina podre.
Oh, pobre coitado de meu "pai", que pegava o dinheiro de minha avó para afogar a tristeza em álcool e se acabar na frente do sofá como um inválido. Oh, pobre coitado do homem que descontava as frustrações da vida batendo na mãe e no filho. Oh, pobre coitado dele que, mesmo fedendo a chorume de lixo velho e sem nenhum amigo na vida, ainda teve a sorte de ser socorrido antes de morrer esquecido por ser um pedaço de merda indesejável.
Pobre coitado... Ah, pobre coitado. Senti tanta pena que eu seria capaz de vomitar na sonda que levava soro à veia dele. E depois eu limparia a sujeira com meu mijo de misericórdia para o desgraçado largar de ser otário.
Eu estava cravando os dentes com força, e só percebi porque minha mandíbula começou a doer. Relaxei os músculos da face e respirei fundo. Ele continuava as lamúrias, provavelmente na intenção de fazer minha avó voltar para a antiga casa para sustentar o verme parasita como antes.
"Para com isso", falou minha avó, quase inaudível e sem muita energia. Então ouvi um tapa abafado, e ela repetiu mais alto: "Para com isso!"
Resisti à vontade de afastar a cortina para espiar. Eu não podia ser visto. Estragaria tudo. Mas fiquei surpreso: minha avó bateu nele? Certamente foi só um tapa na perna, já que ele está com sonda nas narinas e soro no braço. Mas que seja... Só isso já é totalmente fora da curva de ação dela. Acho que morar na Casa das Flores está lhe fazendo bem.
"Onde já se viu? Com esse tanto de barba na cara, chorando que nem maricas! Vê se te acerta na vida, homem. Você gostava de viajar, fretando coisa pra todo lado! E quando Deus vem com uma provação máxima, você se entrega ao pecado? Ao vício? Olhe pra você! Que vergonha!"
A resposta dele foi quase um rosnado pedindo pra ela calar a boca. E acho que minha avó só não ficou quieta porque o estado mórbido do traste deixava claro que ele não se levantaria tão cedo.
"Eu sou sua mãe! Mostra um pouco de respeito! Olha só pra você, na cama de um hospital porque ninguém aguenta ficar do teu lado lá em casa, pra cuidar enquanto tá doente. Nem eu te aguento mais, e olha que te gerei aqui dentro", respondeu ela, ficando quieta por um instante. Não ouvi nada do lado dele. E minha vontade de espiar foi enorme, para saber que cara o desgraçado estaria fazendo. Eu acho que ele deveria estar começando a ficar sóbrio, coisa que eu quase nunca vi nesse ser imundo, e talvez a sobriedade tenha feito ele enxergar o quão miserável estava sua vida, porque depois ela falou exatamente assim: "Ah, não fica assim, filho... Olha, se eu der um jeito de comprar um caminhão pequeno e usado, você sai dessa lama e segue uma vida mais digna?"
Por um tempo, não ouvi nada. Mas logo depois veio um som de fungada. Acho que ele ainda estava chorando. Não abertamente, mas o suficiente para ter que chupar o catarro da garganta. O som me deu nojo, mas o que me surpreendeu foi ele demonstrar esse sentimento, sabe? O macho alfa que só age dando demonstrações (ridículas) de poder finalmente mostrando que tem um coração que sangra. Esse desgraçado. Fiquei meio dividido entre a vontade que ele se ferrasse totalmente na vida, e o desejo que ele aceitasse a oferta e fosse ser feliz do jeito dele longe de nós. Acho que a Jaqueline já falou tantas vezes sobre a tal da lei do retorno que tenho medo de desejar o pior pra ele e a porra toda voltar pra mim. Do jeito que sou azarado pra essas coisas, não duvido nada que essa merda viria triplicada.
Em seguida, ouvi a voz de moribundo dele:
"Eu já fui melhor que isso. Eu é que colocava comida naquela casa, velha ingrata..."
"Eu sei. Por isso estou oferecendo a chance de você voltar a fazer isso. Vai aceitar?". Houve alguns segundos de silêncio, onde imagino que ele tenha feito algum sinal positivo com a cabeça. "Ótimo, então vai ser assim. Eu vou cumprir com minha promessa te dando um meio de recomeçar. E você cumpre com a sua, voltando a trabaiá e largando a bebida"
"Quando você volta, velha ingrata?"
"Num vô voltar. Eu também arranjei um trabáio digno. E não gosto do jeito que você me trata, então é melhor a gente não viver junto. Você sabe se virar sozinho. Fez isso por anos antes de ter perdido seu velho caminhão naquele assalto."
"Tá morando onde?"
Tive medo que ela finalmente abrisse a boca, mas a resposta foi:
"Na casa de uma amiga"
O traste resmungou algo sobre isso ser mentira, e que ela era uma coitada sem amigos, mas não funcionou. Afinal, acho que pode-se dizer que minha avó de fato considera a Jaqueline como amiga. E ela está morando na Casa das Flores, então falar que está morando na casa de uma amiga não fere sua regra de "não mentir".
"Bom, acho que já fiz o que tinha que fazer. Vou embora. Se recupera logo"
"E a porcaria do caminhão?"
Nessa hora eu já estava saindo em silêncio, pois não queria que minha avó notasse que fiquei o tempo todo de tocaia atrás da cortina divisória. Mas ouvi quando ela respondeu:
"No tempo certo. Se me provar que consegue ficar sem beber, eu vou te dar o caminhão"
Eu sorri secretamente com isso. Ouvir minha avó colocando-o no lugar, mesmo que de forma sutil, é satisfatório. Sei que parte dessa coragem é por ele estar nocauteado pela pneumonia, mas tenho certeza que a outra parte é a mudança. Estar respirando novos ares e estar perto dos Belson teve um efeito semelhante em mim.
Quando eu já tinha saído do quarto de pacientes e me sentado num banco do corredor, ouvi ela voltando uns passos e dizendo:
"Ah, e vê se deixa o Isaac em paz. Ele já é amaldiçoado por Deus... Não precisa de você no pé dele também"
E finalmente saiu, vindo até onde eu estava. Ela vive me causando sentimentos opostos, e isso é desconcertante. Não sei se fico grato pelo pedido de me deixar em paz, ou se a odeio por sempre me lembrar o quão cagado sou. Mas, no fim, preferi fingir que não tinha ouvido nada. Ao vir até mim, disse que estava cansada e queria voltar logo. Mandei uma mensagem ao Jonas, que disse estar num parquinho a dois quarteirões dali.
Minha avó não ficou satisfeita com a caminhada e reclamou um pouco no caminho, mas quando viu o Lucas largando o balanço para correr até ela com uma flor, o lado rabugento derreteu, dando lugar a um sorriso bondoso que não costumava dar para mim.
Isso me fez lembrar de quando conheci o Lucas. Ele também veio até mim com uma flor e derreteu minhas defesas como se não fossem nada. Lembra disso? Já faz quase um ano...
Foi mais ou menos com esse pensamento que fiquei entrei no carro, para voltarmos. E como o Lucas pegou no sono, achei que seria uma boa hora para lhe escrever, e aqui estamos... O carro está num silêncio religioso, pois minha avó detesta as músicas que o Jonas coloca, e não temos nada para conversar. Não que isso me incomode.
Agora resta ver se essa coisa do caminhão vai funcionar. O Jonas disse que veria essa questão assim que ele recebesse alta. Parece que a agitação dos arranjos para o casamento estão fazendo ele pegar ainda mais coisas para fazer. De acordo com meu primo, é para "distrair um pouco a cabeça".
Eu não sei como ele consegue distrair a cabeça com ainda mais responsabilidades, mas... Ele meio que sempre foi assim. Não me admira ter dado certo com a Jack, já que minha cunhada é uma pilha de energia ligada no duzentos e vinte o tempo todo. Parece que se eles não estiverem atolados de coisas para fazer, explodem de tédio.
E por falar em tédio, ele está prestes a ser quebrado. Estamos chegando em Vale do Ocaso, então vou finalizar o e-mail por aqui.
Obrigado, amiga, por estar sempre comigo nessas mensagens. Bye!
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