Capítulo 17
Acordaram e foram à polícia. A polícia desvalorizou, como ela estava à espera. Não morreu ninguém, nada foi roubado, era uma coisa aqui e ali, sem importância, perguntaram-lhe se tinha a certeza que a flor não tinha sido ela que tinha deixado ali e não se lembrava. Quanto ao soutien, acharam claramente que o tinha deixado em algum sítio e não se lembrava. Quando menos esperasse ele ia aparecer. Ela explicou que ele já apareceu logo em cima de toda a roupa numa gaveta. Disse ao polícia que tinha procurado em todas as gavetas e não o tinha visto. Portanto quem o tirou também foi pô-lo. A polícia disse que não havia provas de coisa nenhuma e que era uma perda de tempo.
Não falaram de nada, de volta. Flávia tinha que ir trabalhar, assim como Raúl. Mais tarde falariam.
- Portanto, não podemos contar com a polícia... temos que pensar num plano. Temos que por câmeras em sítios estratégicos e impercetíveis... eventualmente um gravador...
-Sim temos que ver isso. Se calhar vou pedir uma porta daquelas fortes e mais seguras...
Passaram o resto da noite a planear a melhor forma de tratar o assunto.
Exaustos acabaram por adormecer, e nenhum ouviu o outro a ressonar, pelo contrário, dormiram bem juntinhos.
Flávia acordou e olhou para o outro lado da cama e lá estava Raúl, que se ressonava, naquele momento, não se notava. Estava pacífico e lindo.
Levantou-se, foi fazer o pequeno almoço e, tentar pensar numa estratégia que possibilitasse o reconhecimento da pessoa que tinha invadido o seu espaço.
As ideias que tinham conversado na noite anterior faziam todo o sentido. Sem a polícia a dar importância à situação, tinham mesmo que meter mãos à obra.
Começou a procurar locais onde se vendiam câmaras. Encontrou uma série deles. foi tomar banho e preparou-se para sair. Entretanto Raul já estava levantado quando saiu do banho.
-Vais a algum lado?
- Já te ia acordar. Vamos comprar as câmaras. Isto tem que parar e não pode ser só porque tenho alguém comigo.
- OK. Cinco minutos.
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