𝒞𝒶𝓅𝒾́𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒟𝑜𝒾𝓈
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Na manhã do dia 25 de dezembro, Clarinha acordou com os primeiros raios de sol entrando pela janela. Seu gorro de Papai Noel estava caído no chão, e ela o colocou rapidamente antes de ir preguiçosamente até a sala. O trenó de papelão ainda estava lá, mas agora, ao lado dele, havia uma grande caixa de presente, embrulhada com papel dourado e um laço vermelho. Ela olhou intrigada na direção de seus pais, que estavam de pé, olhando para a caixa com expressões de surpresa.
— Minha querida, isso é para você. — disse sua mãe, apontando para o presente misterioso.
Maria Clara franziu a testa, sem compreender nada. Ajoelhou-se diante da caixa e desfez o laço com todo cuidado, prendendo a respiração.
"Mas quem mandou isso para mim?" — pensou.
Ao abrir, encontrou algo que a deixou sem palavras: dentro havia pequenos embrulhos para todos os membros da família — uma tiara de tecido xadrez para ela, uma echarpe para sua mãe, um par de luvas novas para seu avô e um conjunto de ferramentas para seu pai. Havia também um bilhete escrito à mão:
"Que a magia deste presente aqueça seu lar. Que a felicidade nunca dependa do material, mas da união que vocês compartilham. Feliz Natal! Assinado, um amigo do Pinheiro Encantado."
A menina olhou para seus pais, que pareciam emocionados. Seus olhos brilhavam e um sentimento de gratidão encheu seu coração. O bilhete era mais do que palavras, era um lembrete de que a verdadeira alegria do Natal estava na companhia uns dos outros.
Enquanto Clarinha distribuía os presentes, ouviu o riso emocionado de seus pais pela primeira vez em semanas. Entregou o presente para seu avô, que a abraçou, com lágrimas nos olhos. Seu pai experimentou as ferramentas e começou a reparar pequenos itens pela casa, enquanto sua mãe ajeitava a echarpe ao redor do pescoço, sentindo-se bonita novamente.
— Vou preparar um chocolate quente! — disse sua mãe, empolgada. — Que tal?
Todos deram vivas, rindo e se abraçando. Maria Clara, por sua vez, olhou através da janela, na direção da praça, sentindo o coração transbordar de felicidade.
À tarde, a menina voltou à praça com Hugo para agradecer ao pinheiro, com sua tiara nova em vez do inseparável gorro vermelho, e seu avô, usando as luvas novas de que tanto precisava. Quando chegou lá, encontrou várias pessoas reunidas ao redor da árvore, todas contando histórias sobre pequenos milagres que haviam acontecido em suas casas naquela manhã. Parecia que o pinheiro havia atendido mais de um desejo.
— Vovô, o pinheiro é mesmo mágico! — exclamou a menina, sorrindo.
— E você é a prova disso, minha querida. Quando se acredita fortemente em milagres, eles acontecem. — respondeu Hugo, segurando sua mão com carinho.
A pequena olhou para o pinheiro e percebeu que seu pingente ainda estava lá, brilhando com a luz do sol, ao passo que o gelo ia derretendo lentamente. Ela entendeu que o milagre que havia pedido não estava nos presentes, mas na alegria e esperança que agora preenchiam sua casa.
Mais tarde, quando a noite caía e as luzes do pinheiro piscavam na escuridão, Maria Clara fez mais um desejo silencioso. Ela não sabia se o pinheiro encantado continuaria a realizar desejos, mas isso não importava. O que ela mais desejava naquele momento, era que todos sentissem a mesma magia do Natal que ela havia sentido naquele dia.
E assim, na pequena Harmony Village, o Natal daquele ano foi inesquecível. O pinheiro encantado não era apenas uma árvore iluminada, mas um símbolo de esperança, união e amor, lembrando a todos que os maiores milagres acontecem quando abrimos nossos corações para a verdadeira essência do Natal.
Total de palavras: 614
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