⁰¹|Boate contrativa

                       
Suspiros saiam da boca da moça, ela estava cansada de procurar um cara que a queira acompanhar ao casamento, todos eles diziam que eram comprometidos ou diziam que não queria problemas pro lado deles. A única conclusão que a linda moça tinha era:

"Eles são um belos de uns frouxos, isso sim."

Os lábios da bela moça se formaram em um bico choroso, ela estava quase chorando de angustia quando viu uma xícara sendo posta em sua frente. Ela ergue seu rosto pra cima e ver um lindo homem de moletom azul marinho e calça jeans preta.

— Qual o motivo da linda moça está com essa carinha triste? — o rapaz não sabia mais essa pergunta deu mais combustível para a linda moça ter mais vontade de chorar.

Como o esperado ela começou a chorar escandalosamente. O que fez com, o que, as pessoas da cafeteria onde estavam começassem a olhá-la com desdém. Mas o rapaz não, ele se encontrava desesperado, pois não esperava essa atitude dela.

— Por quê choras  bella ragazza? (bela moça) — pergunta tentando fazer com o que ela se abra e pare de chorar, ela funga e começa a se acalmar aos poucos.

— E.. Ele — gagueja enquanto funga, repentinamente a cintura do rapaz foi agarrada e ele arfou em surpresa — Ele me traiu e depois de dois anos me mandou um convite do seu casamento — fala calmamente ainda com a voz embargada juntamente com o tom rouco pois sua garganta estava um pouco seca pelo choro — Aquela naja pois no convite que eu estava encalhada, isso me deu tanta raiva — fala a última frase em tom manhoso e repousou sua cabeça na cintura do rapaz.

Ele olha pra ela com cautela e conclui que deveria ajudá-la, já que conhecia uma bela forma.

— O que procura exatamente bella ragazza? —  pergunta fazendo um leve carrinho no seus cabelos.

Ela levanta a cabeça e repousa seu queixo no pé da barriga dele. O mesmo sorrir irradiando alegria e calmaria para o coração da bela moça, ela sorrir envergonhada. Mas logo seus lábios formaram um bico chateado porque o rapaz deu uma leve risada, sentindo raiva e injustiça a bela moça ergue o moletom do rapaz e morde sua pele fazendo com, o que, o rapaz se afaste de supetão.

O mesmo a olha pasmado.

— Cosa pensi di fare? (o que pensa que está fazendo?) — pergunta se afastando dela, a mesma cruza os braços e o olha chateada.

— Porque você esta me xingando? — pergunta com a voz embargada prestes a chorar.

— Eu não... — um coçar de garganta o interrompe.

O rapaz vira sua cabeça na direção do coçar de garganta e logo encontra o dono do estabelecimento.

— Desculpe-me mais aqui não é lugar de vocês fazerem essas coisas impróprias — o rapaz abre a boca para contestar — não quero desculpas senhor, só peço que saiam do meu estabelecimento.

— Ninguém queria ficar aqui mesmo — murmura a bela moça irritada.

Ela pega suas coisas rapidamente e passa pelos os dois com pressa. Os olhos do rapaz foram em direção a mesa e vê um caderno de anotações em cima dela, imediatamente o rapaz o agarra e sai correndo da cafeteria e vai atrás da bela moça.

— Espera ragazza — exclama para a bela moça quando a alcança.

A bela moça encara o rapaz com cara de poucos amigos.

— O que você quer? — pergunta grosseira.

— Esqueceu isso — fala e a estende o caderno, ela o pega e logo se vira para ir embora — é stato un piacere conoscerti bella ragazza (foi um prazer te conhecer bela moça) — grita enquanto sorria divertido.

A bela moça chamada, bufava em irritação. Ela prometia para si mesma que na próxima vez que o ver, vai batê-lo por xingar ela em outro idioma.

Tempos depois...

A bela moça entra em sua sala e se esparrama no sofá da sala, um suspiro cansado saiu da sua boca e fechou seus olhos para descansar suas pálpebras.

Ela estava prestes a dormir quando lembrou que tinha um ultimo concorrente em sua lista para enfrentar, ela gemeu em frustração e ela se ergue pra pegar o caderno que estava repousado na mesa de centro.

Quando agarrou o caderno algo caiu sobre ele, ela se agacha no chão e agarra o pequeno papel amassado assim que o pega, abre e começa a ler-lô com calma.

"Olá bella ragazza, se quiser encontrar um namorado temporário, vá nesse endereço que você encontrará. Mas tem um porém, é pago. Mas acho que não tem problema pra você."

Ela fica confusa e se perguntou como ele sabia que era problema. Mas logo ela lembra de quem é filha e do fato de ter varias fotos espalhadas dela na internet. Ela ainda não tinha confiança nele. Então, antes de procurar esse lugar, ela iria tentar sua última opção.

[...]

— Ah não, qual é cara? — digo frustrada olhando o pequeno Henrique de 3 anos que me encarava sugando sua chupeta calmamente, sim o garoto ainda usava bico, diz Enrico que ficou com pena e o deixou com o bico.

— Não posso fazer nada, desculpa Jô — diz fazendo um bico, anuo calmamente.

— Sei que não tem culpa — digo massageando as têmporas ao mesmo tempo que suspiros cansados saiam com força por meus lábios. O motivo dele era: Sua mãe estava doente e ele era filho único, então, tinha que cuidar de sua mãe e o pequeno Henrique não era problema. Mas sim sua mãe que infelizmente adoeceu — Só me resta isso — falo olhando para o papel amassado.

Ele era a minha última alternativa, se não der certo, terei que desistir da ideia de jogar na cara dos dois que não estou encalhada.

— Espero que encontre alguém — deseja me apoiando.

— Eu também espero.

Dias depois...

Josephine

Arqueio minhas sobrancelhas quando o endereço me levou a uma casa noturna.

— Será que eu errei? — pergunto para mim mesma ainda sem entender. Por que ele me deu um endereço de uma boate? Seria mais fácil, eu sei. Mas quem seria o louco que, aceitaria fingir ser namorado de uma estranha? Poucos aceitariam em minha opinião.

Suspiro quando sei que essa é minha última e única opção, ando em passos calmos até a entrada que está sendo barrada por dois guardas de terno. Eles eram negros e bem altos, com um belo posto físico.

— olá — reverencio os guardas.

Eles me olham de sobrancelha erguida e um deles ri fraco.

Cara mal educado do caramba!

—  Qual é a graça? — pergunto irritada e o outro guarda atinge a barriga do colega com o cotovelo.

— Desculpa senhorita Langford, não esperávamos a senhorita nesse tipo de lugar.

Nesse tipo de lugar? 

 — Uma boate é tão ruim assim? — Pergunto confusa e os dois caem na risada.

Fico os olhando com cara de poucos amigos. Eles se restabelecem e me olham tentando parar de rir.

— Então, alguém pode me explicar?

— Bom, esse lugar é uma boate contrativa — diz um deles —  você assina um contrato.

— Que tipo de contrato?

— Do tipo que você escolhe seu cara ou mulher, olha suas prioridades, desejos e negações também, paga a quantia que o parceiro quer, e por fim, estará namorando um cara que mal conhece. Só pra falar para as pessoas que esta pegando alguém — diz o palhaço prepotente, o olho mortalmente.

— Então, já que explicamos a senhora decide se entra ou não — diz o sério com simpatia na voz.

Gostei dele.

— É a minha única opção — suspiro coçando as sobrancelhas cansada — Obrigada por me explicar meninos — peço andando até a porta de entrada que ficava entre eles.

A abro e pego impulso para entrar.

— De nada — dizem juntos antes que eu feche a porta.

Sorriu para os dois e finalmente me viro para dentro.

— Isso parece uma boate pra mim — digo olhando ao redor.

Pessoas dançando uma com as outras, um bar no canto do grande salão e por fim, o segundo andar com varias pessoas bebendo e se pegando, sinto-me sendo observada. Olho para todos os lados do segundo andar e eles param em uma pessoa que eu lembro muito bem.

O cara da cafeteria.

Vejo daqui seus lábios carnudos se abrirem em um sorrido ladino, ele se vira de costas e some das minhas vistas. Tento procura-lo, mas não consigo.

— Esta a procura de alguém? — viro-me na direção da voz masculina.

Nossa, ele é parecido com o cara da cafeteria.

— Eu queria contratar alguém — digo respondendo sua pergunta.

— Quer alguém em especial?

— Se um cara idiota, que parece com o senhor e fica me xingando em outra lingua trabalhar aqui, então, o quero! — digo decidida.

—  bom, temos um que se parece comigo. O problema é que ele cobra caro.

— Quanto ele cobra? — pergunto interessada, mesmo que seja caro, não deve ser tão caro assim.

— 1 mil dólares por dia — diz e arregalo os olhos, retiro o que disse.

— Oi? tudo isso? ele é gratinado em ouro? — pergunto incrédula e vejo que o vejo querer rir.

— Ele é um dos melhores, por isso que é mais caro — diz sorrindo educado, suspiro assentindo — aí está você — diz alegre abraçando o cara da cafeteria — Ela quer te contratar — diz apontando em minha direção.

— Sério bella raggazza? — pergunta pitoresco.

— Sim, eu quero contratar você — digo decidida, seus lábios se abrem em um sorriso debochado e suspiro sem forças para protestar — Posso assinar o contrato?

— Mas já, porque a pressa? — pergunta sorrindo.

Queria 1% dessa animação. Mas já estava cansada, eu não dormia direito desde do dia em que mandaram esse convite e já fazia duas semanas.

— Eu... — murmuro antes de tudo ficar em total escuridão.

                                        
Jimin

Pego a ragazza antes que ela se choque contra o chão.

— Merda — xingo quando sinto ela quente.

A pego no colo estilo noiva.

— Vai levá-la a onde? — pergunta quando ameaço sair.

— Pro meu apartamento — o respondo e ele anui calmamente.

— Cuidado com ela ein, não queremos mentiras correndo pela internet — diz olhando a mulher caída em meus braços — Sabe as regras — me lembra antes de sumir sobre as pessoas.

Olho para a garota em meus braços e suspiro.

— Mal te conheci e já tenho problemas — falo olhando seu rostinho pálido — spero di non innamorarmi.

Terceira pessoa.

O ragazzo pois a bella ragazza delicadamente em sua cama, tomando cuidado para não acorda-la, pois parecia que mal dormia esses ultimo dias.

Depois de ter certeza que ela estaria segura e confortável em sua cama. O ragazzo saiu de perto dela caminhado em direção ao seu banheiro luxuoso. Ele tirou sua roupa enquanto andava até o chuveiro jogando-as pelo chão, os espalhando pelo piso escuro.

Ligando seu registro, jogou-se debaixo da água fria fazendo seu corpo inteiro se arrepiar. Mas ele precisava daquilo para colocar seus pensamentos em ordem. Seus pensamentos não paravam de mandar imagens da bella ragazza sofrendo naquele dia da cafeteria, ele só queria comprar um café e ir trabalhar. Mas quando viu a garota angustiada, seu lado protetor deu mais razão que seu lado racional. 

Depois do alvoroço na cafeteria, chegou no seu trabalho atrasado tomando assim seu primeiro sermão depois de anos. Mas pelo atraso e não por outas coisas, pois o ragazzo era conhecido como o mais brincalhão da firma.

De banho tomado, o ragazzo veste uma simples calça moletom cinza sem camisa, sai do seu banheiro e vai até o quarto. Ele para em frente a cama, onde a garota dormia serenamente.

Assim que seus olhos foram em direção a ragazza, os olhos da mesma abriram calmamente e assim encarou seus olhos de volta. Quando percebeu que seu coração acelerava, o ragazzo coçou a garganta chamando a atenção da ragazza de volta para a realidade.

— Se sente melhor? — pergunta ragazzo olhando-a. Ela anui calmamente tentando se lembrar de algo — Está com...

— Transamos? — pergunta o cortando.

Ele sorrir envergonhado pela pergunta repentina.

— Não — sorrir fazendo a garota suspirar aliviada — Mas você queria.

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