1
Não seja uma leitora fantasma.
Por favor, comente e vote nos capítulos.
🔥 Boa leitura 🔥
O gelo tilintava cintilante, enquanto a mulher mexia o canudo cor de rosa-choque no sentido horário. Ela observava de maneira distraída as folhas de hortelã girando delicadamente em meio ao líquido vermelho sangue contido no copo. Sorrindo tristemente ela decidiu brincar um pouco naquela noite horrível, na vã tentativa de torná-la pelo menos um pouco melhor. Ela gostava de fingir de vez em quando. Sua pessoa era muito conhecida, pública demais para sua total infelicidade. Então essas escapadas eram sua fuga nos últimos anos, sua pequena brincadeira travessa e secreta para manter a sanidade.
Naquela noite, Hermione Granger estava brincando de ser outra pessoa.
A transfiguração que usava era sutil, mas incrivelmente bem feita - como era de se esperar de uma bruxa que havia acabado de conquistar o título de Mestre em Transfiguração. Seus cabelos estavam bem mais longos que seu corte verdadeiro, descendo em curvas sinuosas, suaves e macias até um pouco abaixo do meio das costas, quase alcançando o quadril. A cor se manteve, o mesmo tom castanho de chocolate com reflexos dourados. As sobrancelhas estavam mais definidas e escuras, permanentemente arqueadas de maneira sedutora, enquanto os olhos castanhos foram substituídos por um verde floresta exuberante. Mais um toque de feitiço aqui e ali, uma mudança discreta no nariz e queixo, e a bruxa no espelho não era mais a famosa porção dourada do Trio de Ouro.
Nesses pequenos e exclusivos momentos, Hermione era quem quisesse. As infinitas possibilidades a excitavam.
Ela sabia que era um tipo de fetiche. Era uma bruxa estudiosa, afinal, e ela sempre teve esse traço de personalidade que gostava de mergulhar profundamente nos assuntos que lhe interessavam. Hermione estudou sobre BDSM e estava bem disposta a tentar diversas práticas que lhe causaram arrepios conforme lia e via as imagens. Porém, seu noivo achava seus crescentes interesses sexuais muito... demais.
Hermione suspirou e tomou um pouco de seu drink, suspirando com o sabor adocicado. Era uma bebida perigosa, sua terceira da noite, mas ela não se importava nem um pouco. A Garota Dourada não podia ser vista bêbada pelos bares, mas uma anônima desconhecida certamente não sairia na primeira página do Profeta Diário amanhã. Ela levantou os olhos, encarando o barman, levantando o copo para pedir outra bebida que prontamente foi levitada até ela. Sorrindo, Hermione bebeu um longo gole, chupando o canudo verde limão sedutoramente, mantendo o olhar fixo sobre o homem. Ele engoliu em seco. Hermione abriu um sorriso exuberante.
As luzes pulsantes do pub se agitaram, passando por sobre o homem. Era um rapaz jovem, talvez sua idade ou até um ou dois anos mais novo. Hermione estava há duas semanas de completar vinte e três anos de idade, e iniciaria seu novo emprego em dois dias, depois de uma longa estadia fora de Londres. Ela morou nos Estados Unidos durante os últimos 5 anos, avançando suas pesquisas sobre transfiguração de elementos: terra, fogo, água e ar. Ela era praticamente a pioneira no tema.
O barman parecia a segundos de abordá-la, mas ela notou que o homem era ruivo e imediatamente perdeu o interesse. Ela certamente não queria foder um cara que parecesse com seu ex noivo. Não naquela noite, pelo menos, quando tudo era tão recente. Portanto, ela se levantou e saiu do bar, ignorando o olhar decepcionado do rapaz. Hermione encontrou uma mesa vazia nos fundos do pub, discreta e imersa em escuridão.
Bem apropriado, ela pensou cínica, isso combina com meu humor.
Hermione se sentou, bebendo mais longos goles de sua bebida. Sua brincadeira de fingir não estava sendo tão divertida naquela noite. Por que Rony teve que ser tão babaca com ela? Por que ele concordou com o relacionamento a distância, com ela priorizando sua carreira acadêmica e profissional nesse momento, se não era o que ele queria? Por que ele continuou com ela por anos, apenas para traí-la por suas costas? Naquele dia mais cedo, Hermione chegou da América, vindo um dia antes do informado para surpreender o noivo que dizia aguardar ansiosamente seu retorno para casa.
Foi uma grande surpresa, de fato, para todos os três envolvidos.
Rony teve diversas explicações para sua traição, mas de alguma forma todas eram culpa de Hermione. Ela estudava demais, trabalhava demais, falava sobre assuntos difíceis demais e tinha desejos sexuais estranhos.
- Onde já se viu, Mione? Atuar para fazer sexo? Foi a coisa mais estranha que já fiz na vida...
- Ron, era uma brincadeira! Nós somos adultos, e foi uma encenação bem comum, na verdade! E se você não queria, porque aceitou?
- Bem, você já estava lá então...
Ela bufou, irada. Idiota. Apesar de seus desejos pervertidos secretos, Hermione foi absolutamente e totalmente fiel a Rony durante o tempo do relacionamento a distância deles. Eles se viam duas vezes no mês, intercalando as viagens entre Londres e New York. Jamais sequer passou em seus pensamentos trair seu noivo, seu melhor amigo.
Infelizmente, Rony não estendeu tal cortesia a ela.
Hermione tirou o maldito canudo de seu copo, jogando-o rudemente na mesa, e virou a bebida em grandes goles. Por cinco anos, longos e torturantes, ela se contentou com duas trepadas mensais e masturbação constante com seus brinquedos e mãos. Mas agora ela estava livre para brincar. Para ser quem quisesse. Para fazer sexo alucinado com o primeiro bruxo que despertasse seu interesse, e...
- Posso lhe oferecer uma bebida? - uma voz de barítono soou, causando-lhe arrepios e a puxando de seus pensamentos acelerados enquanto um novo copo era depositado a sua frente.
Hermione reconheceu aquela voz imediatamente, sem nem mesmo levar os olhos até ele. Seu corpo ficou tenso, rígido pelo choque da surpresa. De todas as pessoas, de todos os magos, ela não esperava encontrar Severus Snape naquele pub decadente na Travessa do Tranco.
Com uma parte distante de sua mente, ela achou bem apropriado que o novo canudo do drinque que ele lhe oferecia fosse de cor preta.
Ela levantou os olhos até o homem, ainda incerta sobre o que fazer. Sua aparência estava transfigurada, mas muito em seu visual ainda era real. Seu corpo, sua pele e algumas outras características não tão marcantes eram as mesmas. E o pior, sua voz e personalidade. Aquele homem a conheceu profundamente, conviveu com ela por anos... Snape seria capaz de reconhecê-la? Ou ele a abordou porque a reconheceu? Não, impossível...
- Perdoe-me se a incomodei. - o homem interpretou sua hesitação como recusa, e já ia saindo quando o inconsciente de Hermione tomou sua decisão por ela.
Sem pensar no que estava fazendo, ela esticou a mão e segurou a dele, grande e quente, com algumas calosidades devido ao constante trabalho manual com poções. Sentir isso, essa humanidade, causou coisas na estômago dela.
Acho que já bebi demais...
- Obrigada. Quer se sentar? - ela apontou a cadeira vazia do outro lado da mesa.
Snape intercalou o olhar entre ela e a cadeira por um momento.
- Eu... A estava observando, mas de longe não havia notado o quão jovem a senhorita é.
Oh, a voz dele trazia uma cadência ainda mais profunda do que ela se lembrava, parecendo mel escorrendo em seu sangue, aquecendo-a.
- Eu sou maior de idade já faz alguns anos, senhor. - Hermione passou os olhos pelo corpo dele, notando calças e camisa social pretas num corte fino e elegante - E certamente não sou sua aluna. Não vejo problema algum.
Ele arqueou uma sobrancelha, encarando-a intensamente com aqueles olhos negros como ébano. Hermione sentiu-se ficando quente. Não sabia se por causa dos drinks, do ambiente escuro, do contato das mãos deles unidas ou pela presença poderosa daquele bruxo.
- Vejo que estou em desvantagem aqui. - ele murmurou descontente.
- Esse é o fardo de ser um herói de guerra. Você ficou famoso, professor Snape.
O homem empalideceu levemente, e seu olhar ficou ainda mais afiado, analisando a fisionomia dela.
- Você não foi minha aluna, foi? Qual seu nome?
- Jean Smith.
- Por que tenho a impressão de que está me dando um nome falso, senhorita Smith?
- Porque talvez eu esteja.
Hermione abriu um sorriso lascivo. A improbabilidade da situação finalmente a atingiu com força, e uma vertigem fez sua cabeça girar. Rony a traiu e ela saiu, disfarçada, pela noite londrina em busca de sexo alucinante com o primeiro homem interessante que encontrasse. Nunca, nem em um milhão de anos, ela imaginaria que esse homem seria Severus Snape. E... oh, sim... ela podia sentir sua calcinha começar a ser arruinada enquanto ele continuava a olhar para ela daquela maneira sombria, como se ela fosse uma nova poção desconhecida e perigosa que ele precisava decifrar.
Era uma noite para realizar fantasias, não era? Trepar com seu antigo professor se encaixava muito bem em seus planos, afinal.
- Posso me sentar, senhorita Smith? - ele pediu educadamente.
Hermione teve a impressão de que seu pedido, na verdade, tinha o propósito de lhe dar uma chance de afastá-lo.
- Por favor, senhor.
Snape pareceu relutante em soltar a mão da dela, mas ele o fez e se sentou com seus tão conhecidos movimentos suaves e graciosos, mas sem o efeito dramático da capa de suas vestes de ensino. Hermione permitiu que seus olhos deslizassem pelo corpo masculino, e gostou do que viu. O bruxo era pelo menos trinta centímetros maior que ela, o que era excitante, pois ela apreciava tal diferença de altura. A fazia se sentir pequena, à mercê, submissa...
- Você já foi minha aluna?
- Sim, mas já fazem muitos anos. - ela pegou o copo e colocou o canudo entre os lábios, tomando um longo gole, e viu com satisfação Snape observar o movimento com interesse - Parece que foi há uma vida atrás.
O bruxo permaneceu num silêncio reflexivo por alguns minutos... Hermione podia ver a indecisão nele, o desejo lutando contra a moral.
- Isso... não parece certo. Sinto muito, mas eu...
- Eu pareço uma criança para o senhor? - Hermione o interrompeu, se levantando, obrigando-o a olhar para ela.
Snape desceu os olhos sobre ela, deslizado sua atenção sobre seu corpo. Ela não estava indecente, mas estava bem mais ousada do que cosumava ser. Jean Smith usava um vestido de veludo preto, que parecia a superfície do Lago Negro cintilando sob a luz do luar. De mangas longas e justas, corpete justo e saias levemente rodadas e esvoaçantes, o que permitia livres movimentos. Sim, ela pensou em tudo para essa noite. O olhar dele desceu pelas pernas torneadas e bronzeadas dela, indo até o scarpin preto que usava.
Hermione se sentiu nua e exposta com a intensidade do olhar dele. Ela adorou.
- Definitivamente não, senhorita Smith. - a voz de Snape soou ainda mais baixa, rouca, quase inaudível sob a música e conversas do pub.
- Ótimo. - ela se sentou novamente - Só para esclarecer, somos dois adultos que querem se divertir de maneira consensual nesta noite. Não há problema nenhum nisso.
Snape se inclinou para frente, a luz do pub pulsando ao redor deles, e Hermione percebeu só agora o quão diferente ele estava. O bruxo havia ganhado peso e alguma aparência de saúde, sua pele parecia bem mais jovem sem as olheiras e o olhar constantemente cansado e torturado. Ele também arrumou os dentes, e parecia estar cuidando melhor dos cabelos, que mesmo quase nos ombros e muito lisos, não tinham mais a antiga aparência oleosa. Ele parecia mais jovem do que os seus quarenta e três anos.
- E diga-me, senhorita Smith, de que diversão consensual estamos falando?
Um brilho pecaminoso iluminou os olhos escuros dele, e Hermione precisou se conter para não ofegar. Ele estava interessado nela. Oh, ela podia jurar que ele já estava ficando duro e tão desconfortável quanto ela já estava em sua calcinha.
- Do tipo que fazem os pelos do corpo arrepiar. - ela pegou seu copo novamente, brincando com o canudo em seus lábios antes de sugar a bebida de uma maneira bem sugestiva.
Os olhos atentos de Snape observaram os movimentos atrevidos dela, sem piscar.
- A senhorita decididamente parece uma mulher que saiu para fazer travessuras essa noite, senhorita Smith. Vamos começar a brincadeira, então? - ela se endireitou na cadeira, ouvindo ansiosamente, e Snape sorriu de sua reação - Vou dizer três palavras e a senhorita vai responder com a primeira coisa que lhe vier à mente. Não pense muito, apenas fale.
- Por que sinto que estou sendo submetida a um teste para o qual não estudei o suficiente?
- Porque talvez a senhorita esteja. - o sorriso que ele abriu ao devolver suas palavras prometia pecado e pernas trêmulas.
Hermione se remexeu na cadeira.
- Estou pronta.
- Oh, tenho certeza de que a senhorita está.
Ela quase gemeu. Oh, céus, esse homem sempre foi sensual assim? Hermione notou que ele sabia muito bem o que estava fazendo com ela. Um mestre da manipulação, de fato.
- Biting. - ele murmurou, voz rouca.
Ao reconhecer a palavra como uma expressão BDSM para mordidas pelo corpo, a excitação de Hermione se elevou a níveis alarmantes e exponenciais.
- Quente.
- Bondage.
- Eu gostaria de experimentar.
Snape sorriu, predatório. Hermione ofegou.
- Fisting.
- Oh, sim, por favor...
Hermione gemeu. Gemeu por Snape, praticamente implorando, sentindo a umidade escorrendo de sua abertura pulsante. Um calor abrasador aqueceu seu rosto, descendo pelo pescoço e colo... Mas ela não desviou o olhar do dele. Não, ela não recuaria agora.
- Parece que nossos... interesses estão alinhados, senhorita Smith. Agora eu quero que seja uma boa menina e me dê sua calcinha.
Isso a surpreendeu.
- Minha... minha calcinha? Agora? Aqui?
- Não me faça repetir, senhorita Smith.
Hermione mordeu o lábio, ansiosa, olhando ao redor. Eles estavam em público, afinal... Mesmo nos cantos do pub havia luminosidade suficiente para ver o que ela estava fazendo, caso alguém realmente desse uma olhada neles.
Mas isso importava? Hermione estava transfigurada, afinal. Ninguém ali nunca mais a veria novamente. E ela estava dolorosamente excitada.
Ela foi o mais discreta possível. Sutilmente enfiou a mão direita sob a saia do vestido, puxando a calcinha para baixo com o dedo enquanto se levantava poucos centímetros da cadeira, descendo a peça sobre suas pernas e a retirando pelos pés. Foi um milagre que não enroscou no salto alto. Então ela embrulhou a calcinha minúscula na mão e a estendeu para Snape sobre a mesa, escondendo-a sob o punho fechado. Os olhos dele estavam atentos, carregando promessas de devassidão indizíveis para sua pouca experiência.
Snape pegou a calcinha de sua mão e, surpreendendo-a, a levou diretamente para o rosto, praticamente enfiando o nariz adunco na renda preta. Ele inspirou profundamente, os olhos fechados, deliciando-se com o cheiro do tesão dela. Hermione podia sentir-se escorrendo novamente.
- Porra... sua boceta tem um cheiro divino, senhorita Smith. Mal posso esperar para provar seu gosto. - ele cheirou novamente, antes de guardar o pedaço de renda no bolso da calça - Me pergunto se a senhorita será tão deliciosamente doce quanto seu cheiro.
- Oh... Po-podemos ir? - uma parte dela odiou sua voz trêmula e suplicante. Hermione nunca soou assim com Rony. Mas ela não se importou o suficiente para parar de implorar - Por favor...
Hermione não suportava mais. Apenas um toque, uma carícia daquele dedo longo e hábil dele seria capaz de quebrá-la, ela tinha certeza.
- Certamente não podemos ir ainda. Não antes de a senhorita gozar.
- Aqui?
Ela quase gritou.
- Sim. A senhorita foi tão discreta retirando a calcinha, uma safada tão tímida... Quero que enfie sua mão sob a saia e se toque. Seja uma boa menina e goze para mim.
- Snape... - ela tentou não soar ofegante - O pub está enchendo, eu não sei como...
- Traga seu quadril um pouco para a frente e abra as pernas. Use sua mão direita, ela está bem escondida entre seu corpo e a parede, e provavelmente ninguém vai olhar duas vezes para nós. Apenas controle sua expressão e gemidos. - o homem apoiou os cotovelos na mesa, inclinando-se, subitamente sério - Toque essa boceta molhada. Agora.
Choramingando, Hermione fez o que ele pediu. Ela se ajustou na posição que ele aconselhou e se tocou, corando com o quão molhada ela estava. Ela acariciou o clitóris, circulando suavemente, delicadamente... mas...
- Isso... não vai funcionar, Snape. Eu preciso...
- Você precisa....? - a voz dele soou rouca, baixa e causou calafrios na barriga de Hermione.
- Mais velocidade. Fricção. Força, oh...
- Uma garota tão boa... - ele elogiou e ela mordeu o lábio - Você está molhada, senhorita Smith. Quanto?
- Muito. Oh... Está quente... tão quente... Snape...
- Controle suas expressões, querida. Você está quase lá... Tão linda, corando e sem fôlego desse jeito.
Hermione sentia-se praticamente flutuando entre os elogios e as sensações de sua masturbação. Sua boceta vazava cada vez mais, seu clitóris estava inchado e sensível e seu interior começaria a pulsar, assim que... Hermione enfiou dois dedos e bombeou algumas vezes sem se importar com os sons molhados, já sentindo o orgasmo chegando.
- Goze para mim, querida. Diga meu nome, olhe nos meus olhos enquanto goza para mim. Deixe que vejam a bruxinha boa que você é, senhorita Smith.
- Ah... porra, Severus... Snape... sim, eu vou... Oohh!
Hermione estremeceu quando o orgasmo explodiu em seu corpo. Mas seus olhos permaneceram firmes nos escuros profundos de Snape, que estavam absolutamente incendiados. Ele passou a língua nos lábios, como se imaginando o sabor dela, e ela se sentiu como uma deusa mítica do sexo com a intensidade da adoração que sentia estar recebendo dele. Hermione sorriu, maravilhada, nem um pouco preocupada se alguém estava vendo sua libertação não tão discreta. Ela gemeu e choramingou o nome dele sem pudor, sem arrependimentos... Apenas pura luxúria e devassidão. E ela queria mais.
- Magnífica. - Snape elogiou quando percebeu que ela havia descido de suas sensações - Que visão gloriosa, senhorita Smith. Uma garota tão boa merece ser recompensada.
Hermione quis chorar em concordância. Ela silenciosamente rezou para que ele a recompensasse fodendo-a até que perdesse a consciência. Ela puxou a mão tirando-a de sua boceta, ambas completamente meladas.
- Podemos ir agora, senhor? - a voz dela soou embargada, pesada.
- Me dê sua mão, senhorita Smith. - ele pediu, e sem sequer pensar, Hermione lhe estendeu a mão, que ele lambeu lentamente, olhos fixos nos dela - Hmm... Ainda mais deliciosa do que imaginei.
- Oh, meu Merlim... - ela suspirou - Por favor...
Snape sorriu. Ele sempre foi devastadoramente atraente assim?
- Você implora tão lindamente, querida. Tão perfeita, garota perfeita... Vamos, baby. Vamos começar a diversão.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top