Capítulo 6 -parte 1 (rascunho)
Morgana adormeceu abraçada na Eduarda e acordou muito cedo. Como estava habituada a isso, não se sentia cansada. Abriu as mãos para testar os seus poderes e cascatas de raios saltaram entre os seus dedos, saltando de um lado para o outro. Sorriu, aliviada. Olhou para a mãe, que dormia encolhida e cujo rosto ainda expressava sofrimento. Pouco depois, vieram guardas com a mesa e alimentos para eles. Um deles virou-se para Morgana e fez uma leve reverência.
– Salve, Morgana – afirmou ele. – Rimon mandou dizer que daqui a uma hora virão buscá-la para enfrentar o seu oponente de acordo com a lei.
– Obrigada – respondeu a sacerdotisa. – Estarei lá.
– Muitos apostam na senhora – comentou o soldado. – Acho que ganhou muitos simpatizantes ao desafiar Rimon. Boa sorte.
O guarda saiu e o pai da Caroline disse, abanando a cabeça.
– Acho que é universal. Onde há autoritarismo e chefes abusados, sempre haverá os descontentes que secretamente torcem pelas suas quedas. Só espero que esteja certa, Morgana.
– É claro que estou – disse ela, altiva. – Sou filha de Igor o Poderoso. Jamais cairei.
Depois disso, ajudou Eduarda a comer alguma coisa.
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Lídia não sabia o que fazer e estava muito aflita. Olhou para o companheiro e, depois, para Igor que estava deitado em uma cama, muito fraco e quase morto.
– Ele não vai aguentar muito mais tempo, Zéfiro – disse a moça. – Precisamos de ajuda.
– Se o removermos, ele poderá morrer – disse ele. – Não aguentaria isso, sem falar que não sabemos quem o pode ajudar. Aquele ataque martelo rebenta muito órgãos internos.
– Eu sei – comentou ela, preocupada. – Só que eu sinto que ele é muito importante, sem falar que jamais vi alguém tão poderoso. Ele matou quatro daqueles demônios sem qualquer dificuldade.
– Tem alguma ideia?
– Você fica com ele e vou tentar achar alguém do grupo dele que possa ajudar. Sei onde fica a casa onde pegaram a família dele.
– Custa a crer que ele é pai daquela beldade – disse o amigo, sorrindo. – Ela seria uma esposa espetacular.
Lídia empertigou-se.
– Eles voltaram e, agora sei onde abriram a passagem – disse, apressada. – Fique aqui que vou ver se consigo ajuda.
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