Capítulo 14 - parte 7 (rascunho)
Cylonos olhava do alto do seu prédio e prestava atenção ao palácio. Tinha ao seu dispôr trinta mil homens, mas sentia que o risco seria alto demais. Nesse momento, um dos empregados trouxe um visitante.
– Salve, Exonos, a que devo a sua visita? – perguntou. – Estamos na iminência de um grande conflito ou a extinção.
– Exato Cylonos – respondeu, fazendo um gesto em um cumprimento desleixado. – Temos que nos unir ou seremos destruídos. Já falei com os outros senhores e aceitaram.
– Mesmo sabendo que serei o próximo Xamane?
– Acho que questões de quem vai governar ou não devem ficar para quando expulsarmos o invasor.
– Eu concordo – disse, Cylonos. – Só me resta saber se derrotaremos o invasor. A meu ver, a única forma de os derrotar é enganando. Eu tinha espiões no palácio e sei muito bem como foi aquele combata há dois dias. Quantos soldados temos, nós reunidos?
– Cerca de trezentos mil – respondeu. – Os demais, estão todos nos outros mundos.
– Acho pouco. Se você prestar atenção, há lemurianos ali. Eles aliaram-se – disse, virando-se para o lado e olhando. – O palácio acabou de ser destruído. Agora, temos duas opções: ou vão embora ou vão atacar aqui.
– Eles vieram aqui para a cidade, estiveram no gueto e voltaram sem atacar ninguém. O que terá sido?
– Segundo os meus espiões – disse Cylonos –, Rimon sequestrou a filha do grande chefe do Reino Perdido e ele vei procurar por ela. Vai ver, Rimon escondeu-a no gueto.
– Mas são tão poderosos assim? – perguntou-se Exonos. – Não acredito que possam ser.
– Você não assistiu o último duelo?
– Não, mas ouvi os rumores de sempre, só que achei exagero demais.
– Exagero coisa nenhuma. Eu vi aquela mulher massacrar a sangue frio dois dos mais poderosos soldados de Argonos e nem mesmo alterou a respiração. Se fossem cem ao mesmo tempo, teriam tido o mesmo destino. Por isso Argonos estava tão deslumbrado, sem falar na beleza dela. Nunca vi nada igual àquela mulher.
– Bem, o que vamos fazer?
– Enfrentá-los, enganá-los, o que for possível – disse o futuro governante. – Vamos descer e juntar tudo para que não cheguem à cidade. Vejo que estão a se preparar para marchar.
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Lídia deu a ordem e os soldados começaram a marchar, enquanto os dragões voavam em círculos sobre eles. Igor notou logo que o destacamento que se juntava para os receber era desproporcional, mas confiava nos seus.
Caminhando rápido os homens marchavam e os destacamentos dos senhores da Atlântida juntaram-se na periferia da cidade. Quando ambos estavam a cerca de cinquenta metros, mais ou menos meio campo de futebol. Os magos e lemurianos pararam, enquanto os dragões pareciam urubus avantajados, circulando sobre eles. Igor fez sinal a Gwydion e o dragão pousou após um mergulho perigoso, bem no meio do caminho.
Igor desceu e começou a caminhar na direção deles. Os soldados ergueram as mãos e agarraram os braceletes, prontos a atacar, mas um grupo de homens adiantou-se, cerca de sessenta atlantes. Eles colocaram-se lado a lado e dois avançaram em direção a Igor, que continuava a andar com toda a calma e serenidade, mas, por dentro, era um turbilhão de atenção porque apenas um descuido e seria massacrado por eles.
Nesse momento, os dragões pousaram lado a lado, fazendo uma barreira entre ambos os lados.
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