Capítulo 12 - parte 1 (rascunho)

Igor preparou-se antes de sair atrás da filha. Primeiro, mudou as roupas para um traje esportivo mas de corte fino, dando ideia que se tratava de um turista rico. A seguir, procurou abrir uma fresta. Não havia ninguém, então ampliou e passou para o outro lado, tal como a filha fizera e pediu para Gwydion procurar pelo ar. Era um pouco tarde, mas, no verão, anoitecia tarde na Inglaterra. Igor virou-se para todos os lados e não viu nenhuma criança que lembrasse a filha. Andou em círculos cada vez mais esparsos até que se deparou com um policial.

– Com licença, policial – perguntou, aproximando-se. – O senhor não viu uma menina de dois anos, loira, um pouco alta para a idade, talvez aparentando quatro e que não falava inglês?

– Vi uma criança dessas, mas o pai dela apareceu.

– O pai dela apareceu? – perguntou Igor, espantado. – Eu sou o pai dela. Estávamos a passear e a mãe dela me ligou. Distraí-me por alguns segundos e ela fugiu por aí, provavelmente caçando pombas.

– Bem, essa menina brincava com pombas, e não falava inglês, mas o pai começou a falar com ela e saíram juntos.

Nervoso e já tremendo um pouco, Igor pegou o telefone e mostrou uma fotografia das filhas.

– Era esta criança?

– Temo que sim, caro senhor. Não era o pai dela? Eu notei que ele não falava inglês, também.

– Ela é minha filha – respondeu Igor, aflito. – preciso de a encontrar, mas quem será esse homem?

– Eu lembro que ele tinha um corte de cabelo muito estranho. Parecia até o estilo egípcio dos filmes antigos.

– Tem a certeza? – perguntou Igor ainda mais aflito. Esquecendo todas as precauções, ergueu as mãos em concha e projetou uma imagem de Argonos, mostrando para o policial. – Era este homem?

– Quem é o senhor – perguntou o policial, de olhos arregalados. – O que é o senhor.

– Esqueça-se disso. É ele ou não? – perguntou Igor, fazendo uso dos seus poderes para sugestionar o policial. – Responda rápido.

– Não – respondeu. – Mas o cabelo é parecido.

– E este? – perguntou, projetando uma imagem de Rimon. – É esse homem?

– Sim, mas vestia-se como nós.

– Esqueça tudo o que lhe disse, esqueça que estive aqui e esqueça a menina.

– Sim, senhor – respondeu policial.

Gwydion pousou no seu ombro e disse:

– "Não está no parque."

– Vamos para a casa da Carol – decidiu Igor, aflito. – Ela deve ter ido para lá.

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