Capítulo 11 - parte 4 (rascunho)

Ailin abriu a passagem e saiu no exato local desejado, a cabana do vovô Ez. A seguir, pensou como faria para achar o pai. Ela sentiu que ele esteve ali há pouco tempo e achou melhor seguir esse caminho.

A pequenina, contudo, sabia que não devia expôr os seus recursos excepcionais. Por isso, ela apenas abriu uma fresta minúscula e olhou o outro lado, reconhecendo o parque onde brincou com a mãe e a tia Carol. Não havia ninguém ali, motivo pelo qual ampliou a passagem e atravessou. Ali estava dia, mas era bem mais tarde do que o lugar onde saiu. Andou por algum tempo e acabou sentando em um banco, pensativa. Ela sentiu que o pai esteve ali mais de uma vez, mas a pista ia em mais direções, uma delas muito difícil de rastrear.

Olhou para a frente e viu as pombas, lembrando-se de quando esteve ali com a mãe. Distraída, aproveitou para correr um pouco atrás delas e, por alguns minutos, esqueceu-se das suas intenções.

Divertida, não viu um homem aproximar-se dela e acabou batendo nas pernas dele, enquanto corria. Parou e olhou para ele, recuando dois passos. Era um cara alto, quase tanto quanto o pai e Ailin voltou a se lembrar do que pretendia fazer. Ele tinha calças pretas e camisa branca com uma coisa preta amarrando a gola da camisa e Ailin ficou a imaginar se aquela corda de pano era oara prender o sujeito pelo pescoço. Além da camisa, ele tinha um tipo de casaco sem mangas, que era grosso e bem feio, na aparência uma coisa dura como uma casca. Na cabeça, o homem usava um chapéu muito alto e redondo, como se fosse um coco preto com a ponta branca no topo e, na frente, uma espécie de estrela. Além disso, em vez de uma espada como a que o pai usava, ele tinha um pau perto e bem mais curto. O homem era esquisito, mas parecia muito gentil e abaixou-se.

Hi, litle girl – disse ele. – You seems to be alone. Where are your parents?

Sem entender uma única palavra, Ailin falou, em português:

– Oi, eu não entendo o que tu dizes. Tô procurando meu papai que foi salvar a minha mãe dos homens maus com a coisa no braço. Você viu ele? Tem uma roupa toda branca e uma espada e é o pai mais lindo do mundo todo.

O policial não entendeu nada e olhou para os lados, a ver se aparecia alguém. Esperta, Ailin concluiu que ele não compreendeu e fez a mesma pergunta em celta.

Segundos depois, um homem aproximou-se e começou a falar com ela.

― ☼ ―

Depois do combate fracassado e com medo de ser morto pelo pai da Morgana, Rimon optou por fugir da Atlântida. Após pensar, concluiu que o Reino Perdido seria uma boa opção porque com a quantidade de gente toda naquele mundo seria fácil misturar-se, sem falar que tinha facilidade para falar idiomas. Alcançou a casa da Caroline, por achar mais fácil, e saiu para a rua após transformar s suas roupas de forma a imitar as de lá, ocultando o bracelete.

Foi caminhando ao acaso e pensando no que fazer. Ele sabia que havia lemurianos e talvez pudesse se aproveitar disso, usando o conhecimento com as autoridades daquele povo. Além disso, se tivesse a oportunidade de pegar o demônio do pai da Morgana... bem, nesse caso, retornaria para casa em glórias, mesmo se o matasse de forma inglória porque nunca antes a Atlântida tinha sofrido tamanho revés e ameaça.

Foi para o parque onde combateu com ele, pensando de que forma aquele homem, que já era tão poderoso, se tornou ainda mais forte a ponto de enfrentar sozinho um batalhão. Aproximou-se da região onde o combate ocorreu e pensou, triste, que poderia tê-lo morto, se não fossem os malditos lemurianos.

Nos seus pensamentos, ouviu alguém falando celta e isso despertou-lhe a atenção, vendo uma menina muito pequena perguntar a um homem de uniforme sobre o pai. Quando ouviu "bracelete" e "roupa toda branca com espada", adivinhou logo quem seria, já que não viu ninguém mais do mesmo jeito. Tratou logo de se aproximar da menina e falar com ela antes que o homem de uniforme a levasse dali.

― ☼ ―

Trad. Inglês - Oi, garotinha. Você parece sozinha. Onde estão os seus pais? N.A.


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