Capítulo 13
Já era o fim da tarde de mais um longo dia de viagem. Noëlle sentia o suor na raiz do seu cabelo. Uma gota escorreu e foi contida pela sobrancelha. A elfa usou a mão para limpar a testa.
— Pelas minhas contas, acho que já estamos chegando.
— Estamos sim — confirmou Sabrina. — Vamos passar por aquela colina e veremos Grof.
A humana usou o dedo para indicar a elevação à qual se referira. Em uma nação quase integralmente construída sobre planícies, qualquer coisa que fugisse disso acabava por chamar atenção. A colina passava muito longe de ser alta, mas era um ponto de referência quase impossível de esquecer.
— Como é essa cidade de Grof? — perguntou Noëlle. — Cresci em outro continente. Por aqui, só conheço Kör.
— Grof é um lugar com muita história nas costas, mas, hoje em dia, é uma cidade pequena com fazendas enormes.
— É tão pequena quanto Jandikar?
— Óbvio que não! — Sabrina não segurou a gargalhada. — Grof não é uma vila. Deve ter um terço do tamanho de Blaskogar.
— Então, não é uma cidade pequena.
— Realmente — assentiu a humana. — Só que Grof já foi a maior cidade de Istkor. Encolheu muito com o crescimento de Blaskogar e Andakilsa. Pra quem a viu como uma gigante, a forma atual parece bem pequena.
— Você não parece ser velha o bastante para ter acompanhado essa trajetória toda.
— Eu tenho vinte e três anos de idade. Tudo isso ocorreu na última década. Quando eu era criança, minha família morava lá. Fomos para Jandikar quando a minha irmã nasceu.
— A cidade encolheu tudo isso em dez anos?
— A fome tem sido avassaladora nos últimos tempos, Noëlle. O rei põe a culpa na Lança Branca, que diz que é tudo por causa do monarca. As pessoas ficam presas no meio dessa briga. Grof é alvo de disputa há muito tempo, por isso tornou-se perigoso demais viver lá.
— Faz bastante sentido. Sinto muito por todos vocês.
As duas seguiram conversando sobre trivialidades, enquanto Kyrios as levava adiante. A colina foi se aproximando aos poucos e Noëlle se encheu de curiosidade para ver o que estaria do outro lado. Com tudo que Sabrina dissera, a elfa imaginou uma mistura entre construções recentes com estruturas em ruínas. Ela estava interessada em ver a população local e entender por que muitos permaneciam em um lugar que devia ser palco constante de disputas.
O arkanvolf reduziu um pouco o ritmo quando o terreno passou a ficar mais inclinado. Para ajudar o animal, Noëlle desceu das costas dele. Kyrios estava obviamente desgastado com a viagem. Se estivesse carregando apenas a elfa, não teria problema, mas levar duas pessoas tinha um preço. Vou tentar conseguir uma montaria para a Sabrina em Grof.
Noëlle ficou com a respiração um pouco ofegante enquanto acompanhava o arkanvolf. Quando a vira de longe, a elfa não achara que a colina fosse tão inclinada. Ela parecia ser mais baixa também. Esse é um excelente ponto de defesa na guerra.
A cada passo, o topo da colina se aproximava. Kyrios exibia sua língua e diminuía cada vez mais o ritmo, passando do trote a uma caminhada. Noëlle assumiu a dianteira, quase que assumindo uma postura de defender seu arkanvolf. A elfa foi a primeira a dar o passo final e ser brindada com a vista espetacular.
O verde das plantações se espalhava por quilômetros e a cidade, cercada por uma alta muralha comparável à de Blaskogar, se destacava depois das fazendas. Adiante, um conjunto de montanhas imponentes parecia vigiar e proteger a região. Por trás delas, o sol se punha, deixando o tom purpúreo tomar conta do céu em um espetáculo visual que fez com que Noëlle se sentasse na grama para observar. Por quinze minutos, ela ficou parada, apenas olhando o sol azul desaparecendo e dando lugar à lua crescente.
Kyrios aproveitou o momento para descansar. O arkanvolf se deitou ao lado da elfa, momento no qual a humana montada nele desceu e se apoiou em uma pedra, provavelmente para apreciar a vista também. Sem tirar os olhos do horizonte, Noëlle fez carinho no seu companheiro.
Com o cair da noite, a elfa decidiu seguir em frente. Não sabia se a guarda local a deixaria entrar, mas, mesmo que não permitissem, a entrada da cidade seria um lugar muito melhor para posicionar a casa arcana do que um ponto aleatório na planície.
Noëlle não quis voltar a montar no Kyrios e Sabrina fez a mesma coisa. Nada mais justo que poupar o arkanvolf depois da distância enorme que ele havia percorrido carregando as duas.
O trajeto não era nem um pouco íngreme depois do topo da colina, tornando a caminhada fácil e prazerosa. Rapidamente, a estrada estava delimitada pelas cercas das fazendas, atrás das quais era possível enxergar alguns bois pastando. Provavelmente, seus donos deviam estar perto de buscá-los para colocá-los no curral.
Inquieta na caminhada noturna, Sabrina olhava para todos os lados e deu um grito abafado quando Noëlle pisou em um galho seco. A elfa, por outro lado, estava muito confortável. Sua raça era dotada com ótima visão noturna e com audição apurada, dificultando o trabalho de criminosos e animais que tentassem se aproximar. Foi justamente isso que fez com que ela parasse de repente e abrisse os braços para que Sabrina fizesse a mesma coisa.
O som começou baixo e distante. Era algo vindo de cima. Noëlle olhou para o céu, tentando identificar a origem do ruído. Este ficou mais forte a cada instante. Era como se algo cortasse e atacasse o ar. Então, a elfa viu um vulto. Ele estava descendo. A velocidade aumentou até que o monstro aterrissasse, provocando um estrondo que se espalhou pela planície.
Um dragão negro abriu as asas e rugiu de forma ameaçadora para um bezerro. A criatura não era um exemplar tão grande da sua espécie, mas, ainda assim, devia ter o dobro do tamanho do Kyrios. O filhote de vaca berrou em desespero e recuou. Foi então que o pior cenário se desenhou. Duas crianças surgiram de algum ponto fora da visão da Noëlle e foram percebidas de imediato pela criatura, que exibiu suas presas afiadas para elas.
— Hora de agir — sussurrou Noëlle. — Sabrina, se esconda.
A elfa invocou o Fen'nala e saltou a cerca, invadindo a fazenda. Com o dragão encarando as crianças, ela fez fluir bastante energia na primeira flecha antes de soltá-la. O projétil cortou o ar brilhando na noite antes de atingir a base do pescoço do monstro e explodir.
O impacto assustou o dragão, que se virou para descobrir de onde viera o ataque. Kyrios não esperou o movimento completo. O arkanvolf disparou contra a criatura e atacou a asa esquerda com suas garras afiadas. O rugido da criatura foi de dor ao ter parte da membrana rasgada pela investida. Noëlle aproveitou o momento de confusão do oponente para atirar uma sequência de flechas. Todas acertaram o alvo.
Em circunstâncias comuns, a batalha seria desafiadora, mas o elemento surpresa funcionou muito bem. O dragão abriu suas asas e saiu do solo. Desequilibrado, ele cuspiu uma rajada verde de veneno na direção do Kyrios, que não teve dificuldade para se esquivar do golpe pouco preciso. Então, o monstro fugiu.
— Dragões negros de esmeralda são grandes covardes — zombou Noëlle, ofegante com a quantidade de flechas que acabara de atirar.
As crianças se aproximaram da elfa, observando-a com os olhos arregalados e as bocas abertas. A primeira era uma menina alta, aparentando ter algo entre dez e doze anos, e a segunda era um menino baixo, que devia estar com, no máximo, uns oito anos.
— Você não tem medo, moça? — perguntou a menina.
— Nem sei o que isso significa — brincou.
— Você leva a gente na nossa casa? Estamos com medo de o dragão voltar — disse o menino, a voz embargada denunciando o choro contido.
— Claro — respondeu Noëlle, exibindo um sorriso cheio de ternura. A elfa tinha um fraco por crianças. — Se importam se minha amiga vier conosco?
Sabrina se aproximou da cerca. A humana acenou, mas a expressão em seu rosto era de alguém com tanto medo quanto aquelas crianças.
— Pula a cerca também, moça — disse a menina. — O portão é longe demais.
Sabrina obedeceu, tendo um pouco de dificuldade para fazer o movimento sem que seu vestido ficasse preso. Então, aproximou-se da amiga. Com todos juntos, o grupo começou a andar.
— A princípio, eu sou a Sasha e meu irmão se chama Johan. Minha mãe diz que é feio não se apresentar pros outros!
— E ela está certíssima! Eu sou a Noëlle e essa é a Sabrina. Meu amigo lupino aqui é o Kyrios — disse a elfa. — Agora, crianças, o que estavam fazendo aqui a essa hora.
— É que nós temos que recolher o gado à noite. A gente demorou para encontrar aquele bezerro. E o pior é que agora vai ser horrível pra achar aquela peste de novo... Deve ter corrido pro outro lado da fazenda! — Sasha suspirou e levou uma mão à testa.
— Se quiser, acho que o Kyrios consegue farejar o bichinho — ofereceu a elfa.
— Você faria isso? — os olhos da menina brilharam. — Nossa! Ia ajudar muito a gente!
— Vamos lá! Temos um bezerro para encontrar.
☼
Revgar estava deitado quando um soldado entrou na sua tenda. A respiração ofegante denunciou que o sujeito havia corrido até lá. O Arcano de Rhyfel se sentou e esfregou os olhos.
— Senhor — disse o homem, batendo continência.
— Pois não? — as palavras foram seguidas de um bocejo.
— O General Paven enviou uma convocação. Ele deseja uma reunião do Conselho Militar.
— Diga a ele que estou a caminho.
O soldado se virou e saiu da tenda. Revgar o observou sair e, logo em seguida, colocou-se em pé e tomou o mesmo rumo. A vontade de dormir era grande, mas nunca superaria a sua prontidão para o serviço.
Do lado de fora, o silêncio imperava. A marcha exigia muito daqueles homens e todos entendiam o valor do descanso. Até mesmo os mercenários, que haviam farreado antes do ataque em Jandikar, estavam recolhidos em suas tendas.
Revgar não demorou para chegar à tenda de reunião. Normalmente, o Arcano de Rhyfel era sempre um dos primeiros a chegar, mas, naquela noite, ele foi o último. Seus companheiros aguardaram que o tenente ocupasse uma cadeira à mesa para que a conversa pudesse ter início.
— Senhores, fico feliz com a presença de todos. Prometo ser breve agora.
— Por favor — resmungou Bert. — Eu quero dormir, desgraça.
— É bem simples — iniciou o general, ignorando a impertinência do subordinado. — Um batedor me trouxe a informação de que há atividade suspeita acontecendo em Alviora. Vamos ter um pequeno desvio de rota para fazer uma visita ao local.
— Outro vilarejo, Paven? Mande um grupo de dez ou vinte homens! É muito desperdício de tempo deslocar o exército inteiro até lá — disse Keagan com firmeza.
— E se as pessoas os atacarem?
— Você não pode estar falando sério — o coronel encarou o general.
— Temos que estar preparados para tudo, meu caro — a voz do Paven era suave.
— Preparados? Nós massacramos Jandikar! Vamos fazer a mesma coisa com Alviora? Dizimaremos todos que puderem ser vagamente vinculados com a Lança Branca? Porque é importante lembrarmos que aquelas pessoas são o nosso povo — Keagan deu um soco na mesa.
— Entendemos a sua preocupação, coronel, mas as medidas duras são necessárias para derrotar esse adversário sórdido. Não desejo o massacre assim como você, mas precisamos punir aqueles que agem em conluio contra o Rei Zanok. Concorda comigo, coronel? — a pergunta saiu com tanto veneno que Revgar chegou a sentir um ar de ameaça nela.
— Concordo, general — limitou-se a responder o conselheiro.
— Eu agradeço os senhores pela disponibilidade para estar aqui. Agora, desejo que vão para as suas tendas e durmam. Amanhã, teremos mais um dia longo.
Um a um, os membros do Conselho se retiraram. Revgar não estava muito feliz com a reunião, mas preferiu não se manifestar. Ele já havia se conformado com o fato de que o rei não estava interessado em diplomacia. Para fazer justiça, o exército pisaria em quem fosse necessário, mesmo que fosse injusto.
☼
Quando se tem um arkanvolf como guia, achar um bezerro era uma missão muito fácil. O medo da Sasha e do Johan era que o animal pudesse ter ido para longe, mas ele acabou seguindo somente uns cinquenta metros adiante antes de se esconder.
— Vou pedir só para vocês ficarem um pouco longe — pediu Sasha enquanto se aproximava a passos cautelosos do bezerro.
O animal observou a menina, mas não fez qualquer movimento de fuga. Ao contrário, ele se deslocou até a menina, como que buscando proteção. Sasha fez um pouco de carinho nele antes de amarrá-lo.
— Agora, podem nos seguir — disse a menina, com um sorriso no rosto.
— Achei que a gente ia ficar a noite inteira atrás dele — disse Johan, suspirando aliviado.
O grupo andou pela imensidão da fazenda. A área destinada ao pasto do gado era enorme, o que fez com que Noëlle compreendesse o medo de que o bezerro se perdesse para sempre. A elfa se questionou se deixar crianças cuidarem dos animais era uma boa ideia, mas preferiu não questionar. Talvez os adultos tivessem um bom motivo.
Sabrina não se manifestou, mas o suor tomou conta da pele dela e a respiração ofegante denunciava o cansaço. A moça não devia estar muito acostumada a andar tanto. Ainda assim, ela não reclamou por um instante sequer.
Depois de muito andar, uma casa foi avistada. Se o terreno era enorme, a construção era bem modesta. Não chegava a ser pequena, mas Noëlle estava esperando encontrar algo no nível de uma mansão. A fachada de madeira era bonita e o lugar era cercado por um jardim de caliandras exibindo um vermelho exuberante. Essas flores devem ser muito bem cuidadas.
— Johan, eu vou levar o bezerro pro curral. Apresenta a Noëlle e a Sabrina pros nossos pais — pediu Sasha, saindo com o animal sem esperar a resposta do irmão.
O menino nos guiou até a porta branca e tocou o sino preso na parede. Após o barulho desagradável, eles aguardaram pacientemente. Noëlle ouviu os passos no interior se aproximando. Então, a entrada foi destrancada e a maçaneta girou.
Uma mulher baixa olhou com estranheza para os visitantes. Então, ela reparou em Johan à esquerda da elfa e um sorriso singelo brotou em seu rosto.
— Por que demorou tanto, meu filho? — disse ela com a voz um pouco elevada. — Seu pai e eu ficamos muito preocupados!
— Desculpe, mamãe — respondeu Johan, baixando a cabeça. — A Noëlle nos salvou daquele dragão que atacou uma vaca antes de ontem!
Os olhos da mulher se arregalaram e ela levou a mão ao peito. Abriu a boca, mas não falou, como se estivesse escolhendo as palavras. Antes de se pronunciar, abaixou-se e deu um forte abraço no Johan. Então, ela se reergueu e encarou a elfa.
— Você salvou meus filhos? — era uma pergunta retórica. — Entre, por favor! Não acredito que aquela besta continua por aqui!
— Desculpe, a senhora se importa se meu arkanvolf entrar também? Ele é bem-comportado.
— Minha querida, hoje, você pode entrar com qualquer coisa! Agora, por favor, me contem direito o que aconteceu!
Eles entraram na casa e Noëlle observou a sala espaçosa do lugar. Havia uma mesa de seis lugares onde a família devia fazer refeições e, mais adiante, dois sofás com uma mesa-de-centro onde um homem estava sentado olhando na direção do grupo recém-chegado.
A mulher se pôs ao lado do homem e fez um gesto para que Noëlle e Sabrina fizessem o mesmo. Kyrios foi atrás da sua dona e, quando ela se se acomodou, deitou-se aos pés dela. Então, a elfa contou detalhadamente como estava passando pela região quão viu o dragão aterrissar, buscando atacar um bezerro.
— Ela foi muito corajosa, mãe! — interrompeu Johan, contando sobre como o animal fugiu e o dragão se voltou para ele e sua irmã. Então, ele falou cheio de entusiasmo do breve combate e de como a fera levantara voo e fugira.
— E onde está a sua irmã? — o homem falou pela primeira vez. A voz dele era forte e imponente.
— Estou aqui, pai — Sasha entrava na casa naquele exato momento.
— Minha filha, — disse ele — espero que não tenha uma próxima vez, mas, se tiver, não arrisque a sua vida por conta de um bezerro. Sei o tanto que você presa pelos nossos animais, mas a sua vida é insubstituível!
Os olhos do homem ficaram marejados e Noëlle imaginou que ele fosse se levantar, mas foram os filhos que foram até ele abraçá-lo. A elfa observou enquanto a menina desabou. As lágrimas caíam em profusão e ela soluçava, tentando parar, mas não conseguia.
Ao lado da elfa, Sabrina também começou a chorar. No caso dela, a emoção do momento tinha influência, mas Noëlle acreditava que ver aquela família reunida lembrara a humana daquilo que ela jamais viveria novamente.
Aos poucos, as lágrimas foram ficando mais escassas até que todos se acalmaram. Então, a mãe das crianças se virou para ela.
— Desculpe a minha falta de educação. Eu me chamo Karolina e esse é meu marido, Vladimir. Tenho certeza que você, sua amiga e seu lobo estão cansados, então quero convidá-los a jantar conosco e passar a noite aqui em casa. É o mínimo que podemos oferecer depois de terem salvo a Sasha e o Johan.
— Senhora Karolina, muito obrigada pelo convite — respondeu Noëlle, com um sorriso no rosto. — Em circunstâncias normais, nós aceitaríamos sem pensar duas vezes. Entretanto, nós precisamos seguir nosso caminho.
— É uma pena, mas espero que tudo vá bem em sua jornada.
— Obrigada — disse a Fênix Corvina. — Até a próxima.
Após se despedirem, Noëlle e Sabrina se retiraram. Elas deixaram a fazenda para trás e seguiram a caminhada na estrada para o centro de Grof.
***
Queridos leitores do Wattpad, em especial BarbaraYamasaki, HSimeon, eduardokrause e FabioHingst1, meu muito obrigado pelos comentários que deixaram em capítulos anteriores, os quais foram muito valiosos para várias atualizações que foram feitas nos capítulos anteriores.
Fiquei cerca de um ano sem atualizar o livro, período no qual lancei meu livro de contos Azúria e organizei a antologia Sociedade dos Contos Fantásticos. Este segundo projeto demandou meu tempo de forma muito além da expectativa e foi o motivo pelo qual "desapareci" do Wattpad.
Com estes projetos devidamente finalizados, consegui retomar a escrita de O Inferno de Istkor e estarei postando aqui os capítulos à medida que estes forem escritos, sem uma data específica para atualizações. Espero que gostem e continuem acompanhando a história. Ao mesmo tempo em que volto a publicar aqui, retomarei as leituras que tinha em curso, afinal, bons livros merecem ser apreciados e apoiados.
Convido todos os leitores de O Inferno de Istkor a conhecer o meu trabalho além do Wattpad. No meu perfil, está o meu Link Tree, onde podem conhecer meu site oficial, minhas redes sociais e adquirir Azúria.
Grande abraços a todos!
Ricardo R. P. Resende.
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