Na boate
Alicia estava se encontrando com freqüência com Marcos, e fazia sexo cada dia melhor e mais prazeroso. Mas Alicia tentava deixar bem claro para ele que estava só curtindo uma temporada, sem aquela de se relacionar seriamente. Marcos aceitou, pois estava saindo com outras garotas também. Alicia tinha se tornada uma amiga para sexo, não para amar. Alicia estava sendo alvo de críticas no colégio e era humilhada pela sua turma e das pessoas que achavam Joyce uma heroína em vez de vilã. A diretora vendo aquele comportamento avisou que não queria ver ninguém destratando de Alicia, e então depois disso as coisas melhoraram para Alicia. Robson ainda a ameaçava, e ela não podia acreditar que seu amigo de infância podia ter se tornado seu inimigo assim do dia pra noite... Até julgou ser uma maldição deixada de Joyce para ela, e tratou logo de por um fim nos encontros com Marcos.
- Temos que parar com isso Marcos – alertou ela.
- Mas estamos indo tão bem, quero dizer, cada um é livre para sair com quem quiser... – o lembrou, porque não queria deixar de fazer sexo com aquele corpo quente e vigoroso.
- Não acha estranho o fato de Joyce ter me odiado?
- Como assim?
- Ela me culpou por ter roubado você dela, e agora é o Robson quem me culpa!
- Espere aí. Não tem nada haver isso... eu não quero mais ele e ponto final! - retrucou ele, sempre incomodava quando Alicia tocava no nome de Robson.
- Mas ele está apaixonado por você e não aceita isso.
Marcos a fez calar e disse.
- Vou ter uma conversa definitiva com ele. Fique tranqüila.
Alicia teve um pressentimento estranho e tratou logo de ocupar a mente por uma outra coisa que não lhe assustasse, e por isso excitou o corpo de Marcos, obrigando ele meter novamente nela na cama de sua casa. O sexo tinha um efeito mágico para espantar suas preocupações e medos, e ela percebeu que ficar sem sentir as deliciosas contrações em sua barriga quando fazia sexo era a mesma coisa em ficar sem respirar por um longo tempo, mas como não podia passar o tempo todo fôdendo com alguém tinha que suportar até que pudesse recuperar tudo na transa seguinte. Alicia não sentia nenhuma vergonha em expor o seu corpo para Marcos e realizar as fantasias mais íntimas dele era um prêmio a conquistar para o seu ego excessivo.
O professor Antônio continuava a dar suas aulas normais, isso é, não tão bem concentrado como era antes de conhecer Alicia na cama. A garota sabia que o professor estava daquele jeito por causa dela, mas por um lado estava contente, pois tinha mostrado o quanto ela era capaz de fazer até o impossível, e tinha dado um momento especial na vida dele, então tivera feito uma boa ação e Deus ia lhe agradecer um dia.
Quando o sinal bateu para o intervalo a diretora estava no canto da porta esperando que todos saíssem da sala, até mesmo o professor. Ela não queria correr o risco de deixar Alicia e o professor sozinhos na sala e outro aluno andar suspeitando e fofocando por aí. O professor cumprimentou a diretora e foi para a sala dos professores. Alicia viu o olhar severo da diretora, e era como se ela forçasse a entrar em sua mente e descobrir as suas próximas intenções.
Robson andara faltando ultimamente nas aulas e Marcos procurava ficar afastado de Alicia enquanto estava no colégio, mas fora do recinto era outra coisa...
Tinha escurecido e depois da janta com os pais, e de um momento feliz abraçado com seu pai na sala de estar depois de uma partida de baralho ela resolveu dar uma volta pelo quarteirão. As ruas estavam sem movimento, apenas alguns carros estacionados em frentes as casas. Ela resolveu ir a um barzinho que era aberto até tarde da noite, e sabia que ali a polícia não tinha costume de aparecer. Ela chegou em frente e alguns casais saíam abraçados, bêbados e rindo... outros entravam em algazarras. Alicia estava na frente da casa animada e uma mão lhe pousou em seu ombro.
- Está sozinha? – um homem bem vestido, com um sorriso perfeito e uma barba por fazer lhe olhava com interesse e segundas intenções.
Alicia preferiu em dar uma de tímida, e sorriu.
- Estava só olhando.
- Não quer olhar por dentro? É mais interessante do que do lado de fora, pode crer... - convidou ele.
Ela olhou para o gigante do segurança, e o homem ao seu lado compreendeu.
- Não se preocupe, gracinha, quem estiver comigo é de maior idade e responsável por seus atos, concorda?
Alicia quis compreender o que ele queria dizer com aquilo, mas pela forma que ele a olhavam, ela sabia que ele estava doido pra traçá-la.
- Concordo – e estendeu sua mão delicada e o homem atraente pareceu ter um poder de influência por ali, pois o segurança quase o beijou de tanto que o cumprimentou. – Nossa, você é muito conhecido por aqui... – ficou fascinada.
Ele caminhou até o balcão onde os barmans faziam seus truques com as garrafas e copos, impressionando os clientes.
- Quando se trata do sobrinho do dono, sim... – disse ele, querendo conquistá-la. Alicia correu os olhos para o ambiente iluminado por luzes elétricas, e a batida da música eletrônica agitava os corpos dos rapazes e moças que se requebravam na pista de dança, coladinhos uns nos outros. Alicia sentiu um desejo ardente em se enfiar entre eles e deslizar seu corpo sexy nos corpos esguios e sarados dos rapazes...
Ela virou para o rosto ao seu lado e o homem bebia um drinque.
- Você ainda é menor de idade para beber... – ele afastou o copo dela quando viu que ia pegar o copo de sua mão.
Alicia sorriu e confirmou.
- É eu sou sim, e também sou menor de idade para transar, então até mais quando eu tiver completado 18 anos... – e virou para ir embora, mas o rapaz a segurou pelo braço e rindo para ela, levou o copo até sua boca.
- Só um gole, tá? – Alicia fez uma careta quando ingeriu a bebida. – Está vendo porque só deve tomar bebida quando for maior de idade? – brincou ele.
- Mas eu sou boa numa outra coisa que não preciso esperar até completar dezoito... – sussurrou ela, esfregando a mão no tórax dele.
- É mesmo? Então que tal você provar? – o incitou, chegando-se mais perto dela.
- É uma pena que não tem nenhum lugar disponível... – murmurou ela.
- Aí que você se engana minha flor... – e puxou ela pela mão e passava entre os rapazes. Alicia sentiu uma mão enchendo sua bunda quando passou por uns jovens e não comentou nada, apenas saboreou a sensação de ser tocada...
O rapaz levou Alicia em direção ao depósito e abriu uma porta. Alicia seguiu o rapaz que a conduzia por um estreito corredor e de teto um pouco baixo.
O homem abriu uma portinha e se abaixou para passar para dentro e Alicia também entrou. Era um quarto até que espaçoso. Havia uma cama de casal e uma televisão com aparelho de DVD e um ar condicionado.
- Aqui estamos nós. - sorriu ele, olhando para ela. - Então, como você se chama?
- Alicia.
- Lindo nome.
- E o seu?
- Tiago. - ele começou a se despir sem fazer nenhuma cerimônia, e ela também começou a tirar a roupa. - Você tem uns seios belos...
Alicia mordeu de leve os lábios quando ele se aproximou até ela e tocou em seus seios. O pênis de Tiago estava ficando duro.
Alicia deitou de lado na cama e o chamou.
- Vem pra cá, vem... tô muito afim de você...
- É pra já! - ele foi deitando ao lado dela e a envolveu com seu corpo forte. Alicia sentiu o calor do seu corpo e ficou possessa quando ele alisou sua vagina e brincou com os pelinhos. - Porque você não a rapa?
- E porque você não para de falar e comece a me chupar? - a sugeriu, num tom ousado. Ele então obedeceu seu pedido e mergulhou a boca naquele pedaço de mau caminho, e mordia bem suavemente a carne macia de seu sexo, fazendo seu corpo ficar rígido, mas ela se relaxou quando ele rolou por cima dela e seu pênis penetrou na sua vagina e ia metendo ali, bem gostoso.
- Hummm... você é bem gostosa... - gemeu ele, sentindo muito tesão por aquela garota.
- Mama meus seios... - pedia ela, e seu desejo era atendido, e ela delirava.
Uma voz vinha pelo corredor alterada e Tiago saiu de cima dela quando um homem mais velho do que ele rompeu para dentro do quarto. Alicia se assustou com a expressão zangada do sujeito e se recuou sentada na cama.
- Mas que diabo é isso, Tiago?! - vociferou ele.
- Calma, tio, é uma... uma amiga... - tentava explicar o sobrinho.
- Essa biscate é de menor, seu paspalho! - e o velho foi até em sua direção e lascou um tabefe em sua cabeça. - Quantas vezes eu disse para não trazer crianças para cá, seu filho de uma puta?
- Desculpe, mas é que ela vai fazer 18 anos daqui a uns meses, tio...
- Deixe de ser mentiroso, seu sem vergonha! Porque não pega uma mulher de verdade e trás para cá, hein?
Alicia ficou ofendida.
- Eu sou uma mulher se não sabe diferenciar!
O velho olhou de cima a baixo e gargalhou.
- Você nem saiu das fraldas ainda minha boneca. Agora tire esse seu rabinho cheirando a talco da porra dessa cama e se manda daqui sua putinha!
Alicia não quis retrucar e levantou da cama e pegou suas roupas e vestiu, sentindo-se humilhada. Passou pela porta e deixou o tio metendo a boca no sobrinho irresponsável. Alicia saiu de lá, prometendo que voltaria um dia, mas só quando estivesse se livrado das “fraldas” que era deixar de ser menor e atingir a maioridade.
Chegou em casa e seus pais a esperavam na sala de estar. Não era muito tarde da noite.
- Aonde você foi Alicia? - perguntou seu pai.
- Fui ao cinema, papai... - ela mentiu. Ela só não contaria a verdade porque aquilo ia ferir os sentimentos de seus pais, e ela não queria vê-los sofrerem, então mentiria para poupá-los.
- E porque não nos disse quando saiu daqui que ia ao cinema, filha? - perguntou sua mãe.
- Me desculpe, eu não pretendia ir, mas estava passando por perto e fui ver os filmes que estavam em cartaz, então acabei entrando e não fiquei o resto da sessão porque estava ficando tarde e eu não queria que se preocupassem comigo.
O pai dela suspirou e levantou.
- Da próxima vez ligue para gente, e não precisará interromper o filme para voltar, pois eu posso buscá-la, tá?
Alicia o abraçou e o beijou na bochecha.
- Você é maravilhoso, papai...
Sua mãe cruzou os braços.
- E eu? Não recebo nenhum abraço e um beijo, é? Também fiquei preocupada.
Alicia a abraçou também e lascou dois gostosos beijos em seu rosto.
- Prontinho. Agora papai está em desvantagem! - e correu para o quarto lá em cima, e seus pais continuaram um pouco mais na sala antes de irem deitar.
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