Cap. 77

Ângela P.O.V. 

Quando conseguimos deixar Henrique na sua casa, sobre os cuidados da Hayle, seguimos para a minha residência. As ruas estavam desertas naquele horário da madrugada, e o frio era predominante. Jhonatan estacionou o carro e desligou o motor, na espera de uma despedida descente. Mas minha mente estava tão distante, que nem percebi. 

Jhonatan: Ei, você está bem? - indagou, receoso. 

Eu: Huh, estou... Estou ótima. - assenti e olhei em seu rosto, quase que não enxergando devido a escuridão. - Vo-Você quer entrar? - sugiro. 

Jhonatan: E sua mãe? Não quero incomodar. - ressaltou. 

Eu: Ela toma medicamento para dormir. Nem um meteoro caindo na Terra acorda ela. - digo, singela. 

Jhonatan: Então tudo bem. - balança a cabeça. 

Sorrio entusiasmada e saio do seu carro, caminhando junto à ele em direção a entrada principal. Destranco a porta e adentramos o cômodo em pleno breu. Subimos as escadas devagar para não causar muito barulho, e fomos até meu quarto. 

Eu: Ahn... Senta aí. Fique à vontade. - gesticulo para a cama, ansiosa. 

Ele se acomoda no colchão confortável e me observa, que fica parada metros de distância. O mesmo então dá risada daquele situação estranha, me contagiando também. Queria que minha primeira vez acontecesse com ele, naquele exato instante, mas estava nervosa demais para tomar qualquer atitude. 

Jhonatan: Bom... O que faremos agora? - questionou, quebrando o silêncio. 

Eu: Não sei. - dou de ombros. 

Vejo ele se levantar e andar pelo espaço, analisando os detalhes, sendo que não havia tanta decoração. Era o inverso da minha mãe, que gostava das coisas exageradas e chamativas. No mínimo tinha fotos espalhadas nas paredes e pisca-pisca que enfeitava a cabeceira da cama. 

Jhonatan: Essa foto... É de quem? - proferiu, ao segurar um porta retrato. 

Eu: Ahn... Eu e meu irmão. - desdenho. 

Jhonatan: Não sabia que tinha um irmão. - o mesmo me olhou. - Ele está aqui, na sua casa? 

Eu: Não. Faz bastante tempo que não vejo ele. Viajou após a morte do meu pai, pois queria seguir sua própria vida da maneira que achasse certo. - explico brevemente. 

Jhonatan: Entendo. - murmura, enquanto deixa a fotografia de lado. - O que acha que podemos fazer? 

Eu: Já disse, não sei. 

Jhonatan: Me trouxe até aqui à toa? - arqueia a sobrancelha, e direciona seus passos até mim.

Eu: Nã-Não. - nego, ruborizando. 

Jhonatan: Então, me fala o motivo, Ângela. - sussurra num tom rouco. 

Meus olhos se encontram com os seus, e meu corpo estremece ao sentir seu toque. Ele sabia o que queria, mas necessitava que dissesse. Suspiro fundo, tentando obter o máximo de coragem. E mesmo cabisbaixa, evitando suas esferas, digo em alto e bom som. 

Eu: Quero... Quero transar contigo. 

Um sorriso surgiu em seu rosto, e talvez tivesse pagado o maior mico da minha existência. Ele ergueu minha cabeça e me beijou, um gesto feroz e prazeroso. Suas mãos seguraram minhas coxas, me levantando do chão e apoiando sobre a escrivaninha. 

Iniciou selinhos pelo meu pescoço, que me faziam arfar. Sua vontade era de tirar aquele vestido, estava ciente disso pelo modo que tocava-me sem aproveitar muito. Retiro sua blusa vinho e a jogo para qualquer lugar. Minhas unhas deslizam sobre seu peitoral definido. 

Ele me pega no colo outra vez e me leva até a cama, colocando-me delicadamente sobre a mesma. Sinto sua mão subir pela minha perna e adentrar meu vestido, que já me irritada estar usando. Em segundo algum parávamos de nos beijar. 

O mesmo pousa a palma quente no meu quadril e a permanece ali. Era bonitinho o jeito que respeitava meu corpo. Sento no colchão e abro o zíper da vestimento, tendo seu olhar sobre mim em cada movimento. Retiro a peça que vira mero trapo, e fico somente de lingerie branca da Calvin Klein. 

Jhonatan suspirou pesado, enquanto me analisava de cima a baixo. Me ajoelho na cama e o puxo para continuar o beijo, mas ele esquiva por alguma razão. Então beijo seu abdômen por todas as partes, parando perto de sua calça. 

Ouço sua risada e desabotoo, deixando ele só de cueca preta, que marcava seu membro duro. O mesmo me fez cair na cama e ficou por cima, roçando sua perna na minha intimidade, me fazendo sentir a ereção e causando sensações impuras. 

Eu: Caralho... - pronuncio, entre um gemido. 

Seu sorriso pervertido no rosto é constante, enquanto ele apalpa meus seios, causando mais sons involuntários. Sem pestanejar ele tira o sutiã e chupa meus peitos. Acaricio seus fios e arranho sua nuca. Sua boca desce até pela minha barriga e para na calcinha. 

Seu olhar pede permissão e apenas balanço a cabeça, permitindo que ele retire a última peça que cobria meu corpo. O mesmo me admira, ruborizando meu rosto. Vejo ele morder o lábio inferior e fica em pé, logo tirando sua última vestimenta. Seu pênis salta para fora, rosado e com veias pulsando. 

Me contorço na cama e ele fica sobre mim, provocando com suas pinceladas entre minhas pernas. Arfo e peço para me foder de uma vez, que o faz delirar. 

Jhonatan: Temos um problema. - ressalta, de repente. - Não trouxe camisinha. 

Eu: Tudo bem, isso... Isso é bom. Pelo visto não tinha a intenção de fazer sexo comigo. - digo, sentindo sua respiração perto do meu rosto. 

Jhonatan: Quer que eu busque alguma...? - indaga. 

Eu: Não, não precisa. Tomo a pílula depois. Não se preocupe. - exclamo. 

Jhonatan: Você já fez isso? - arqueia a sobrancelha. 

Engulo em seco e desvio o olhar, me sentia péssima por não ter contado e envergonhada por ser quase a única garota virgem da minha idade. Mas ele abre um sorriso emocionado e beijar meus lábios. 

Jhonatan: Me sinto honrado de ser o primeiro. Prometo que não vai doer, ok? - assenti, após suas palavras. 

Quando senti seu membro entrar na minha intimidade, doeu. Com certeza era a pior dor que havia presenciado em toda minha vida, mas fui me acostumando com suas estocadas lentas. Amava sua preocupação em não me machucar, isso o tornava um cara maravilhoso. 

Em instantes, quando já gemia de prazer e não por qualquer outra razão, ele aumentou os movimentos que me fizeram segurar em suas costas. Sua mão foi parar na cabeceira da cama, que o ajudava a impulsionar mais e mais. Aquilo era indescritível. 

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Olá, pessoal!

Aqui está mais um capítulo de O Inesperado, espero que gostem, fiz com muito amor e dedicação.

Se possível, votem e comentem.

Um beijo do coração, e até a próxima... 😘👽🌟

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