Cap. 13

Elena P.O.V.

Acordo com uma baita dor de cabeça, e com a claridade invadindo minhaa pálpebras. Custo a me levantar, e perceber na onde estou.

Meu Deus! O que to fazendo num quarto de um motel?

Enquanto me faço a mesma pergunta, trocentas vezes, um ser que eu odiaria ver nesse exato momento sai do banheiro.

Eu: Jho-Jhonatan? - fico confuso, enquanto o encaro.

Jhonatan: Bom dia pra você também. - fala calmo, enquanto seca o cabelo.

Eu: O que... - permaneço pasma, sem saber como reagir.

Droga! E se eu fui pra cama com o Jhonatan? Merda, eu não me lembro de nada.

Jhonatan: O que aconteceu? - ele me olha, enquanto ainda tento me lembrar da noite passada. - Relaxa, nós não transamos. - responde, e sai do quarto.

Ufa, menos mal... Mais espera, como vou saber se ele está dizendo a verdade? Não posso confiar no Jhonatan, nem mesmo no meu eu bêbada.

Jhonatan: Ah... - ele abre para porta, pra falar algo. - Se arrume logo, por favor. - diz, e sai outra vez.

Hum... Hipócrita.

Jhonatan P.O.V.

Desço a escadaria para pagar a recepcionista, enquanto Elena se troca no quarto.

Recepcionista: Olá, bom dia. - disse, enquanto estampava um largo sorriso no rosto.

Eu: Bom dia. - respondo sem importância, e pego o dinheiro em minha carteira.

Recepcionista: Espero que tenha gostado da noite, do quarto, e nossa recepção. Volte quando quiser. - disse, assim que paguei pelo quarto.

Sério que elas são treinadas para dizer isso, quando um "hóspede" vai embora desse bendito motel?

Eu: Obrigado. - agradeço, e saio dali.

Ando um pouco pelo motel, enquanto espero a Elena. Posso odiar ela, mais não sou tão ruim à ponto de deixá-la ir andando para casa. Enquanto me sento numa poltrona da recepção, vejo duas pessoas familiares. Parecia ser meu pai, com uma mulher que não era minha mãe.

Será mesmo?

Levantei, na escolha de segui-los, mas Elena se colocou à minha frente.

Elena: Ei idiota... Não ia me deixar aqui, né? - falou, e a olhei.

Como ela consegue ser tão irritante?

Eu: Tava pensando nessa possibilidade agorinha mesmo. - falei, e sorri cínico, deixando ela frustada.

Saímos andando para fora do motel, e entramos em meu carro.

Eu: Dá pra colocar o cinto? - perguntei, enquanto ela dava de durona.

Elena: Você não manda em mim. - cruzou os braços.

Eu: Se caso a gente sofrer um acidente, não venha me culpar. Garota marrenta. - disse, e liguei o carro.

Elena: Imbecil... - murmurrou, enquanto pegou o cinto de segurança e passou em seu corpo.

Aquele mesmo corpo gostoso, que tanto custei não fazer loucuras...

Eu: Ta com fome? - perguntei, enquanto procurava algum lugar para comermos.

Ela não me respondeu nada, simplesmente continuou encarando para fora da janela. Não dei importância, e parei no Starbucks. Desci do carro, deixando a mesma lá.

Merda, merda, merda... Por que tão marrenta?

Voltei pro carro, assim que percebi que ela não desceria.

Eu: Qual seu problema? - perguntei da janela do carro.

Elena: Eu quero ir pra casa. - disse, cruzando os braços.

Eu: Eu vou te levar pra casa, Elena. Mais dá pra descer, pelo menos pra comer alguma coisa? - falei, enquanto ela não me respondeu.

Ninguém merece...

Bufei, e dei um leve soco no carro. Odeio quando as pessoas fazem isso, me deixam sem resposta e agem dessa maneira... Tão marrenta. Fui até o lado do banco de passageiro, e abri a porta.

Eu: Desce Elena. - disse, e ela se negou. - Desce Elena. - falei novamente, perdendo a paciência.

Elena: Você não manda em mim. - bufou, e revirei os olhos.

Eu: Ou você desce por bom, ou vai ser por mal. - disse, e ela me encarou.

Elena: Saco. - bufou, e desceu do carro.

Eu: Boa menina. - murmurrei, enquanto trancava o carro.

Entramos no Starbucks, e sentamos em uma das mesas próxima a janela. Peguei o cardápio, e fiquei analisando. Enquanto a Elena olhava para fora da janela, com uma expressão zangada.

Eu: O que vai querer? - perguntei, enquanto deixava o cardápio de lado.

Elena: Vou querer uma faca pra poder matar você, caso não tenha... Serve um café extremamente quente, pra tacar nessa sua cara ridícula. - disse, sem me olhar.

Eu: Nossa, ontem você não me tratou assim. Muito pelo contrário... - a mesma me olhou rapidamente.

Elena: O que foi que aconteceu ontem? - perguntou, e sorri irônico.

Eu: Muitas coisas. - disse, enquanto chamava uma garçonete.

Garçonete: Bom dia, o que vão pedir? - disse simpática.

Eu: O seu número de telefone. - falei, dando em cima dela, que sorriu tímida.

Elena: Ninguém merece. - murmurrou, e bufou.

Eu: Vou querer um cappuccino, e uma dúzia de pão de queijo. Ela vai querer um café com adoçante, e meia dúzia de pão açucarado. - falei, enquanto a garçonete anotou.

Garçonete: Okay, trago num minuto. - disse, e me entregou um pequeno papelzinho, onde havia seu número de telefone.

Elena: Eu disse que queria comer e beber isso, por acaso? - olhei pra ela, e não respondi. - Hum... Cretino. - murmurrou, e virou a cara.

Marrenta, mais apaixonante...

Até nossos pedidos chegarem, fiquei mexendo em minhas redes sociais. Elena não tirava os olhos da janela, nem mudava aquela expressão de impaciente.

Garçonete: Aqui está. - falou chegando com nossos pedidos, e colocando a sobre a mesa.

Eu: Valeu delicia. - dei uma piscada pra ela, e vi ela sair rebolando.

Elena: Me poupe. - bufou, e se levantou.

Eu: Elena, volta aqui. - a chamei, que se virou.

Elena: O que você quer? Eu não tenho nada pra fazer aqui. Tenho duas ótimas pernas, que sabem o caminho de casa. Vê se não me enche. - disse, e me deu as costas.

Eu: Elena! - corri até ela, e a puxei, fazendo se virar para mim. - Quer parar de fazer escândalo? Custa esperar um pouco, e já te levo pra casa. - disse, e a soltei.

Elena: Esperar o que? Você dar em cima mais uma vez naquela garçonete ridícula? Obrigada, mais não. - pegou uma xícara de café, e tacou em mim.

Puta merda, que quente da porra!

Eu: Elena! - gritei, enquanto ela saiu do estabelecimento.

Fiquei alguns minutos tentando limpar minha roupa, até que sai do lugar. Olhei para todos os lados, mas ela não estava mais naquele bairro. Entrei em meu carro, e dirigi pra minha casa.

•••

Olá, pessoal!

Aqui está o décimo terceiro capítulo de O Inesperado, espero que gostem, fiz com muito amor e dedicação.

Se possível, votem e comentem. E logo sairá o décimo quarto capítulo, então aguardem.

Um beijo do coração, e até a próxima... 😘👽🌟

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