Veritas?
Me pego lendo poesia
E pensando em coisa bobas...
Delirando em meus próprios devaneios
Imaginando aquilo que nunca será Almejado;
aquilo que não se pode ver
Duvidando da existência do que se pode ler...
É acaso demais sonhar?
É ousado demais pensar em flores, sussurros e gentilezas?
É claro que somos maduros o suficientes para saber que o homem que colhe as uvas não pode beber o vinho de toda a safra
Mas seria tão aterrorizante desejar?
Seriam apenas frutos das ficções de tantas poesias
Lidas e relidas?
De forma sôfrega, pensei em teu nome, na tentativa que tu te tornasse naquilo que eu inutilmente cultivava no âmago da minha imaginação...
Mas a vida lhe fora dura.... no entanto também me sinto grata
Mas me pego pensando o que seria se as coisas tivessem sido diferente...
Se ao invés de agir com o coração eu pensasse com a mente...
No mínimo me libertaria de minhas vãs utopias,
Mas quem diria?
Estou tão presa a elas que nem sei as vezes quem sou ou para onde vou...
Talvez.... Temo em desejar ser diferente com medo de imaginar onde esse novo destino teria me levado... Talvez à algo maior e mais extraordinário... no entanto, Acabar-me-ia em tal paradoxo?
A emoção de viver é exatamente o fato de não saber muito o que se sucederá...
Mas ainda sim me pego dividia pensando, me desgastando...
Seria pois tudo o que a vida estaria a me oferecer?
Estaria presa a esse "looping"?
Confusa? Sim...
As vezes temo em ser murmuradora, tendo em vista que o que tenho é mais do que a maioria almeja...
Os livros... Me sinto corrompida pelas malditas poesias e "Floreados"... Que tantas vezes se afastam das verdades da vida e da sociedade... ou não...
na verdade temo que jamais saberei a resposta.
Seria a vida que imita a arte ou a arte que imita a vida?
Seria as tão frondosas poesias frutos de desejos reprimidos pelo fato de serem tão utópicos ou o retrato de algo que jamais conhecerei?
Temo meus caros...
Jamais saberei ao certo...
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