Solitudine
Ah... quantas pedras me são lançadas...
Quantas são as sombras que pairam sobre mim...
Aflição sem fim...
Aprisionada ao tempo, esperar é a unica maneira de ver que a água turvada pode ficar calma e tranquila, onde assim posso novamente enxergar meu próprio reflexo...
No rio turbulento, debato-me em vão esforço.... Tento agarrar-me aos galhos da margem, na tentativa de escapar das raivosas águas que me lançam para frente de maneira brusca...
Vejo eu uma luz no fim do túnel.
Seria pois a saída? Ou um trem vindo em minha direção para atropelar-me?
Guardar as esperanças é o que resta, neste frio caminho de trevas no qual tenho que peregrinar...
Não há nenhuma vitória sem luta, nenhuma guerra sem sangue, e nem tão pouco batalha sem feridos... Mas a dor da lida nos ensina a sermos mais fortes ou pode endoidecer a mente de alguns...
Só os mais obstinados sobrevivem.
E em meio as cicatrizes, vou aprendendo a caminhar nesta longa jornada da vida, trilhando sendas dolorosas para chegar ao objetivo final: O doce frescor da calmaria e paz.
O que conforta meu intimo é: que nada é eterno. Nem o bom e nem o mau.
Mesmo que hoje eu subsista em meio a dias de agonia, continuarei a lutar sobre a pilha de cadáveres dos desafios já enfrentados e assim gritar para todo o mundo ouvir, ou pelo menos até onde minha voz ecoar:
Resisti!
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