6. Lábia Sexual

Meu coração batia a mil. 

Quando estava no mesmo ambiente com esse homem sentia o perigo pulsar nas minhas veias. 

Apesar de ser a terceira vez que o vejo, para mim, ele ainda era um estranho, e não seria certo me aventurar dessa forma. Mas, outro lado meu dizia que eu poderia cometer loucuras sem erros fatais. Era o que eu estava fazendo. Por isso, aceitei essa viagem para conhecê-lo melhor, o homem por trás do CEO sério e reservado. 

E aqui estava eu, em frente ao perigo. 

Levantei da poltrona e dei meia volta até chegar ao seu lado. Com cuidado, sentei em uma de suas coxas e deixei minhas pernas na outra por estar usando saia. Podia sentir o seu “grande” desconforto. Me apoiei colocando os braços ao redor do seu pescoço e o olhei novamente. 

— Assim é melhor — ele sussurrou no meu ouvido. — Não acha? 

Apenas fui capaz de confirmar com a cabeça e sorrir, estava muito ocupada sentindo suas mãos grandes e fortes nas minhas pernas e sua boca se aproximando até a minha. Jayden me beijava com queimor, necessidade e até saudade. Seus lábios pressionaram e sugam os meus com desejo e volúpia. Eu retribui me arrepiando com o nosso beijo quente e cheio de sensações. 

Ele joga meu cabelo de lado e desce a boca para o meu pescoço, onde os beijos se substituem por chupadas. O toque da barba contra a minha pele me deixava inquieta a ponto de levar a mão para o seu peito forte. 

— Jayden... — eu disse me controlando para não gemer. 

— Você me tira do sério, menina. 

Com um grande esforço me afastei dele com vergonha, desejo e querendo mais do seu toque bruto. 

— Não estamos sozinhos — eu sussurrei o lembrando. 

— E eu não me importo. 

Ele beijou meu ombro me desconcertando e passou a ponta dos dedos na minha nuca me arrepiando inteira. 

— Mas você tem razão — disse ele soltando minha cintura contra sua vontade. — Teremos muito tempo para nos conhecermos melhor. 

Eu assenti com a cabeça e deitei a cabeça no ombro dele. Segurei nossas mãos juntas e percebi que a dela era o dobro do tamanho da minha, apesar de boba essa comparação, para mim importava. 

Ficar perto dele me importava. 

Dᴇᴘᴏɪs ᴅᴇ ᴜᴍ ᴘᴏᴜᴄᴏ ᴍᴀɪs ᴅᴇ 2 horas de viagem chegamos ao aeroporto de Las Vegas. Na pista do jatinho já haviam quatro carros à nossa disposição. Quatro seguranças estavam de pé ao lado de duas BMWs esperando por ordens que logo foram emitidas pelo Jayden. 

— Peguem as nossas malas e nos encontrem na propriedade. 

Ava e Adam entraram em uma Mercedes-Benz branca enquanto eu e Jayden ficamos em um Audi A3 Sedan. 

A viagem foi silenciosa, talvez ambos estivessem se perguntando a mesma coisa: o que será que vai acontecer? Só nos encontramos duas vezes e em lugares públicos. Como seria essa nossa intimidade? Meus pensamentos foram pausados quando senti a mão grande dele na minha coxa. Achei esse gesto carinhoso. Levei uma das minhas mãos a sua e entrelacei nossas mãos mesmo que a minha se perdesse com a sua. 

Olhei para nossas mãos e sorri sem mesmo perceber. Parecia estranho, mas tinha a sensação de o conhecer a muito tempo. 

— Está com fome? Podemos parar em algum lugar para comermos. — Jayden perguntou me olhando de relance. 

Seria bom comer em algum restaurante, mas pensando melhor, todos devem estar cansados da viagem assim como eu. 

Virei minha cabeça para olhá-lo. 

— Acho melhor irmos para casa, posso cozinhar para gente. 

— Tudo bem, mas lá tenho uma cozinheira à nossa disposição para isso. Não quero que se preocupe com absolutamente nada. 

— Está certo. 

Queria o conhecer mais nessa viagem. Conhecer a verdadeira pessoa que ele é, e se possível que se abrisse comigo, pois eu farei o mesmo com muita sinceridade. 

Ele acelerou o carro e em questão de minutos chegamos na sua casa que me surpreendeu. Na verdade era uma grande mansão de dois andares muito luxuosa. O carro foi parado na garagem ao lado da Mercedes junto com outros dois carros em que os seguranças estavam e que agora carregavam nossas malas. 

Entrei atrás do Jayden e vi o quanto a casa era grande e espaçosa. Apesar de luxuosa, os detalhes de madeira em janelas, portas e mesas com as paredes brancas davam uma sensação de conforto. 

Logo uma mulher com cerca de quarenta anos ao lado de um homem alto um pouco mais velho chegaram até nós. A mulher vestia uma saia cinza acima dos joelhos e um terninho da mesma cor passando uma imagem formal. Já o seu parceiro estava de terno. 

— Sr. Hunter a casa foi devidamente preparada para o senhor e os seus convidados. 

— Ótimo — Jayden disse. — Isabella, esse são Cristina e Dylan, governanta e segurança da casa por esse final de semana. Qualquer coisa que precisar pode falar com a Cristina. 

— Exatamente, senhorita. — Cristina sorriu por educação. 

— Obrigada — eu disse olhando para os dois. 

— Trocarei uma palavra com o Dylan e em meia hora estarei no quarto. Cristina a levará até a suíte principal — disse Jayden depois de andar com Dylan para o lado de fora. 

Olhei ao redor vendo como a entrada era grande, poderia facilmente me perder aqui. Cristina perguntou se podíamos ir e eu concordei. Subimos as escadas e andamos até a suíte que era imensa. As paredes brancas e o chão laminado de madeira davam um aspecto neutro. Andei até as poltronas brancas acolchoadas que acompanhavam o pequeno sofá e a mesinha de centro. Até que fui para perto da cama onde a sacada ficava ao lado dando a qualquer pessoa uma vista privilegiada da paisagem desértica cheia de montanhas. 

— A senhorita deseja algo especial para o jantar — a governanta perguntou. 

— Não, tenho certeza que gostaria do que for servido. 

— Certo, qualquer coisa é só me chamar senhorita, estou à disposição. 

— Cristina. 

— Senhorita? 

— Onde estava nossas roupas? 

— No closet, fica a segunda direita. 

— Obrigada, Cristina — eu a agradeci com um leve sorriso. 

Cristina assentiu e se recolheu do quarto. Eu queria conhecer a casa melhor, mas não iria importuná-la com as minhas curiosidades, além disso, terei tempo o suficiente para conhecer cada parte da propriedade e de Las Vegas. 

Sozinha no quarto, aproveitei para ir até o closet e pegar algumas roupas antes de entrar no banho. Como eu esperava, o espaço era imenso, com um lustre de cristal e um tapete extenso cor de creme. No meio do closet haviam quatro puffs quadrados. À direita estavam todas as roupas e pertences do Jayden, tudo muito elegante e de marca, conseguia sentir a presença dele só sentindo o seu perfume amadeirado entre suas camisetas, no geral eram brancas e pretas, mas também havia alguns tons de azul. Parei de bisbilhotar e fui até o meu lado das minhas roupas, escolhi um vestido casual preto de alcinha que realçava minhas curvas no tecido.

Aᴘᴏs ᴜᴍ ʙᴏᴍ ʙᴀɴʜᴏ me enrolei em torno da toalha e me olhei meu reflexo no espelho do quarto: cabelo preso em um coque, bochechas coradas pelo banho quente, pequenas gotas d'água escorrendo pelo meu corpo e uma animação fora do comum transparecendo no meu olhar. Achei melhor me secar logo antes que ele voltasse ao quarto e me encontrasse perambulando apenas de toalha. 

A calça jeans e a camisa branca de botões me deixaram confortável, além disso optei por uma sandália rasteira nude, ninguém merecia ficar de sapatos de salto, já bastava o sacrifício de trabalhar assim todos os dias. Ser mulher é difícil, somos testadas em todos os sentidos diariamente e ainda temos que ser “lindas” o tempo todo, pois é o mínimo que se espera de uma mulher. 

Lamentável. 

Quando terminei de pentear o cabelo Jayden entrou no quarto apenas com uma toalha na cintura, exibindo seu corpo molhado e musculoso de atleta. Fiquei de boca aberta, sem ar ou qualquer resquício de raciocínio lógico. Ele se aproximou como o deus grego que era e tocou o meu rosto com o olhar percorrendo pela minha boca e olhos. 

— Eu quis deixar você mais à vontade e tomei banho no banheiro do corredor. 

— É muita gentileza sua — eu disse tentando não gaguejar. 

— Não vou mentir, as minhas intenções com você nesse quarto são as piores e mais prazerosas possíveis — a ponta do seu nariz passava no meu pescoço. — Mas só irei fazer aquilo que você me permitir. 

— Eu não sei o que dizer. 

— Não precisa dizer nada, apenas sentir. 

Antes que eu me afastasse ele tomou meus lábios se inclinando para baixo com tamanha ferocidade, como se minha boca sempre tivesse pertencido a ele. Como poderia lutar contra toda essa atração que sentimos um pelo outro? Involuntariamente minhas mãos tocaram o seu abdômen ainda molhado, enquanto o beijo se intensificava meus dedos percorreram uma trilha até chegarem no seu peitoral coberto de pêlos, o que deixava ele ainda mais másculo. 

Por mais que o meu corpo quisesse se entregar, minha consciência me guiava para a decisão certa. Eu me afastei com certa relutância dando alguns passos e ficando de costas para ele. 

Meu corpo estava quente, o ar já não se fazia tão presente em meus pulmões. 

— Estão esperando por nós. 

Ele deu uma breve e baixa risada estendendo a mão na parede. 

— Certo, Bella, irei me trocar. Espere aqui. 

Ao me virar ele já não estava presente, havia ido se trocar no closet

Após alguns minutos de espera ele voltou e estendeu a mão para mim para irmos para a sala de jantar. Peguei a sua mão e saímos do quarto. 

Chegando à sala de jantar vi a mesa exposta com os pratos e taças posicionados junto com os guardanapos de linho. Adam e Ava estavam sentados um do lado do outro à direita conversando sobre algo. Jayden puxou uma cadeira para mim e eu me sentei o agradecendo que logo sentou ao meu lado. 

— Pode mandar servir o jantar, Cristina — disse Jayden colocando o guardanapo em seu colo. 

— Sim, Senhor. 

Cristina deixou a sala e em seguida quatro empregados — dois homens e duas mulheres — serviram a nossa refeição: camarão ao curry e vinho branco. A comida estava divina e a conversa fluía muito bem. Ava perguntava como era o trabalho de Adam e ele animado disse que trabalha para o Jayden como sócio em seus negócios. 

— Você trabalha há muito tempo para o Jayden? — eu perguntei para o Adam. 

— Há muitos anos, Isabella. 

— Então devem ser amigos há muitos anos. 

— Eu diria que desde de sempre — ele sorri de lado discretamente. 

— Adam, não entregue a nossa idade. — Jayden comentou sinalizando com a mão. 

— Verdade, Jayden, antes que elas fujam de nós. 

Adam riu e eu contive um sorriso, mas Jayden pareceu sério de repente, talvez estivesse preocupado com algo do trabalho ou um problema pessoal. Até o momento ele era um verdadeiro enigma para mim, ao mesmo tempo Jayden fazia com que eu me sentisse segura, mas em outros momentos algo obscuro transparecia no seu olhar. 

Será que é impressão minha? Foi o que me perguntei. 

— Ava disse que você nunca tinha vindo a Las Vegas, é verdade? — perguntou Ava. 

Eu afirmei sorrindo. 

— Sim, o meu pai sempre foi muito protetor, mas depois da minha maioridade as coisas tiveram que mudar. 

— Eu não o culpo — Jayden tocou o meu rosto. — Se eu tivesse uma filha como você, ela não passaria da porta de casa sozinha. 

— Bom... ainda bem que o destino não deixou isso acontecer. 

— Além disso, Isabella agora é uma mulher independente — disse Ava olhando para o Jayden e desviando o olhar para mim. 

Eu sorri um pouco sem jeito. 

— Além disso... — a loira continuou. — Vamos aproveitar bastante esse final de semana. 

Jayden ergueu a taça de cristal com vinho. 

— Um brinde a isso — ele disse. 

— Um brinde — todos nós fizemos o mesmo e encostamos nossas taças. 

Eu tinha a impressão que Ava não havia gostado muito da forma que Jayden se referia a mim, o jeito controlador e o olhar possessivo sobre mim provavelmente a perturbava. Ava desde a faculdade tem esse lado protetor comigo. Não nascemos na mesma família, mas éramos irmãs de alma. Jayden entrou recentemente na minha vida e acho que isso fazia ela ter receio por mim. 

Mas ela não precisava se preocupar, eu sabia me cuidar. 

Dentro de cinco minutos as empregadas em seus uniformes cinza e branco retiraram a mesa e serviram a sobremesa com muita agilidade. Enquanto conversávamos sobre a expectativa dessa viagem eu me peguei pensando o que nos aguardava e se durante esse tempo eu conseguiria conhecer Jayden melhor.

Dᴇᴄɪᴅɪ ɪʀ ᴀᴛᴇ ᴀ ᴄᴏᴢɪɴʜᴀ logo após o jantar para ver quem eram os responsáveis pela deliciosa refeição que fizemos hoje. Ao entrar na cozinha vi três mulheres com os mesmo uniformes das pessoas que nos serviram à mesa. Elas guardavam as panelas e travessas que foram utilizadas para o jantar, toda a louça já havia sido lavada. 

Sentei na cadeira atrás do balcão que dividia a cozinha com uma sala de jantar menor. Do outro lado, em frente a mesa enorme cinza de mármore que ficava perto do armário de madeira maciça, duas das cozinheiras me olharam atentamente, e uma delas andou até a mim. 

— A senhorita precisa de algo? 

— Não, eu só queria agradecer a todas vocês pelo maravilhoso jantar. Estava uma delícia. — Disse gentilmente. 

Elas pareciam incrédulas com o que eu tinha acabado de falar. Talvez não fossem devidamente elogiadas pelo seu trabalho, o que eu achava ser um erro. Todo trabalho deveria ser reconhecido. 

— Nossa... — a mais velha dela falou. — Muito obrigada mesmo, senhorita. 

— Quem deve agradecer sou eu, obrigada pela deliciosa comida. 

Elas assentiram contentes apesar de estarem com o semblante cansado. 

— Vou deixar vocês descansarem, boa noite, meninas — eu disse me despedindo. 

— Boa noite, senhorita. — Todas responderam em um coral.

Eɴǫᴜᴀɴᴛᴏ ᴇsᴛᴀᴠᴀ ɴᴏ ǫᴜᴀʀᴛᴏ conferindo minhas mensagens no celular, Jayden pediu licença para resolver alguns imprevistos do trabalho. Depois de conferir os e-mails do escritório e responder os recados de Joana — governanta da casa do meu pai que sempre me tratou como uma verdadeira filha, nunca deixamos de nos falar. 

Quando guardei o celular na mesa de cabeceira ao meu lado comecei a estranhar a demora de Jayden. O que poderia ter acontecido no ramo empresarial de tão urgente para ser resolvido às 22h48 e não amanhã cedo? Me levantei dando meia-volta ao redor da cama e fui até o lado em que ele escolheu, ali estavam seu relógio e carteira na mesa de cabeceira, mas por algum motivo a gaveta estava trancada. O que pode ser? 

Está certo, Isabella, você já está passando dos limites. Talvez esse fosse o resultado dos anos que passei ao lado do meu pai e suas paranoias. 

Deixei minha curiosidade invasiva de lado e dei alguns passos até a varanda, a noite estava linda, a luz cheia brilhante enfeitava o céu escuro do deserto de Las Vegas. 

— Uma moeda por seus pensamentos. 

Com o coração apertado pelo susto me virei rapidamente vendo Jayden atrás de mim. Coloquei a mão no peito sorrindo de nervoso e vergonha por me assustar tão facilmente. 

— Não vi você chegar — eu disse justificando o susto. 

— Minha intenção não é assustar você. 

Seus olhos azuis focaram nos meus me deixando sem graça. 

— Obrigada — agradeci, tímida. — Gostei muito dessa noite. 

— Fico satisfeito com isso, Isabella. Mas saiba que a noite só está começando. 

Começando? 

Sorri sutilmente passando as mãos nas laterais do meu corpo em sinal de nervosismo. Dei alguns passos para o centro da cama. 

— Acho melhor colocar uma roupa decente para ficar com você — ele disse. 

— Por que? — perguntei curiosa. 

— Normalmente eu durmo pelado, Isabella. 

— Ah... 

Nem conseguia imaginar esse homem sem roupas. Na verdade conseguia sim e só de pensar o meu corpo reagia. 

Fiquei vermelha. 

Ele sorriu achando graça. Jayden colocou meu cabelo para trás e beijou meu pescoço me fazendo fechar os olhos. Podia sentir sua língua deslizar sobre a minha pele e sugá-la. 

— A não ser que queira isso — murmurou Jayden. 

— Eu.. — Minha voz saiu em um sussurro. 

— Estou brincando, vou me trocar. Não quero que fique desconfortável. 

O poderoso CEO sorriu debochado, era bom vê-lo assim tão leve. 

Ele estava se divertindo com a minha timidez, o que só me deixava com mais vergonha. 

— Não tem graça, Jayden — eu estreitei os olhos. 

Ele ri. 

Abre um sorriso matador mordendo o lábio inferior. Tão natural, tão tranquilo. 

— Ah, Isabella — ele pronuncia cada sílaba do meu nome. — É melhor eu ir me trocar antes que eu tire minhas roupas aqui mesmo na sua frente. 

O quê? 

Aquele olhar obscuro e intenso havia voltado em questão de segundos. A tensão no quarto era visível e até mesmo palpável. Eu desviei o olhar do seu corpo para o chão dando um discreto sorriso. Assim que ergui a cabeça em alguns segundos ele já tinha ido para o closet. 

Não demorou quase nada para ele voltar vestido apenas de calça moletom. Jayden tinha a aparência de um anjo, mas olhando nos seus olhos podia sentir algo sombrio, e o pior, esse lado obscuro me atraía. 

Pisquei algumas vezes antes de sair do transe ao vê-lo. 

— Eu vou me trocar. 

— Não se esconda atrás desses panos, passarinho. 

Ele se aproximou de mim passando o braço em volta da minha cintura e beijando o canto da minha boca até chegar no lóbulo da minha orelha. 

— Gosto de ver você, de sentir a sua pele macia e gostosa. 

Acabei gemendo baixinho pela pressão dos seus lábios entre a minha orelha e  pescoço. Agarrei seu braço musculoso jogando a cabeça para trás. 

— Tenho que realmente tomar cuidado com você e toda essa sua lábia sexual. 

— Lábia sexual? — ele perguntou achando graça. 

— Isso mesmo — eu ergui uma das sobrancelhas, mas acabei sorrindo. 

— Estarei te esperando na cama para testarmos mais dessa lábia sexual, como você disse. 

Caramba. 

Jayden não perdia uma única oportunidade de me deixar vermelha e com vergonha. Ele não jogava limpo. 

Eu segui para dentro do closet e fui para o lado das minhas roupas, abri a gaveta vendo os pijamas e camisolas que escolhi para essa viagem. A questão era a roupa: ousada ou comportada? 

Eu deveria me arriscar? 

Sim! Minha consciência gritou pedindo que eu aproveitasse o momento ao lado desse homem que me arrancava suspiros.

Depois de muito tempo eu voltei! E estou empolgada com esse retorno.

Gostaram do capítulo?

Nossas postagens agora serão de segunda e quinta-feira

Sendo sincera por meses fiquei desanimada com a escrita, mas agora estou com muita vontade de fazer essa história acontecer!

Gostaria que participassem do grupo do livro no WhatsApp, o link está na minha bio do Instagram, é só clicar: @autorakaroline

Desejo a todos(as) uma ótima semana! Nós vemos na quinta-feira.

Beijos 🖤

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