2. Algo atraente
Morava com Ava em um bairro nobre de Nova York, Manhattan em Upper East Side. Depois de ter feito uma faculdade de administração durante quatro anos da minha vida consegui um ótimo emprego como secretária na empresa American International Group, Inc. (AIG), é a maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, sediada em Nova York, a empresa é líder mundial em seguros e serviços financeiros.
Quando fui fazer a entrevista de emprego fui aceita na mesma hora e a idéia de ter conseguido isso só por causa do meu sobrenome é desagradável, por isso mencionei somente o sobrenome da minha mãe e não o famoso "Lewis" do meu pai.
Dando o meu máximo na empresa parece que sempre fiz um bom trabalho.
O único problema era meu chefe. Richard se metia muito na minha vida pessoal às vezes.
Ao chegar no trabalho, comprimento Jane, a recepcionista da empresa que parece sempre estar de bom humor. No trabalho a minha sala ficava ao lado da dele, diariamente precisava entrar na sua sala.
Agora estava entregando alguns papéis para ele assinar, haveria um reunião via conferência com uma outra empresa que se interessou em um pequeno patrocínio da nossa.
— Obrigada Isabella, não sei o que faria sem você na minha vida. — Ele me olhou e piscou para mim, me deixando incomodada.
— De nada, Sr. Ross. Só estou aqui para ajudá-lo, é o meu trabalho.
Quando estava saindo da sua sala ele volta a falar sobre aquele velho assunto que me atormentava.
— Você pensou sobre a minha proposta? — Meu rosto estava ruborizado com essa situação.
Neguei com a cabeça e me mantive profissional.
— Pela milésima vez, eu nunca faria isso! O senhor é o meu chefe! — falei irritada e sai imediatamente da sua sala batendo o salto alto no chão.
Retornava para a minha sala.
Hoje seria um dia difícil, só iria sair do trabalho pelas cinco da tarde. E assim me mantive, no meu computador fazendo a agenda e planejamentos do meu chefe da sua semana de trabalho e iniciando novos projetos.
A ᴛᴀʀᴅᴇ ғɪɴᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ ᴇsᴛᴀᴠᴀ acabando junto com o meu expediente. Então organizei os papéis do meu escritório para amanhã facilitar na hora reclassifica-los.
Quando estava pegando a bolsa para ir embora Sr. Ross entrou na minha frente.
— Está meio tarde, poderia te levar para casa? — era óbvio que a insistência dele era perturbadora.
Tentei ser gentil ao máximo por educação e também porque gostava do meu emprego.
— Não dá... hoje vou sair com uma amiga. — Apenas disse dando um sorriso sem mostrar os dentes.
Saí da empresa, peguei um táxi e fui para casa, durante o caminho pensei sobre os meus problemas.
Sɪɴᴄᴇʀᴀᴍᴇɴᴛᴇ ɴᴇᴍ sᴀʙɪᴀ onde iríamos essa noite, só Ava para me fazer sair de casa uma quarta-feira à noite depois do trabalho. Segui seu conselho "vista algo atraente, não se esconda atrás desses panos".
Estava ciente que a loira iria me arrastar para algo que não vai me agradar tanto, porém procurei um vestido e encontrei um com renda, era pouco pequeno no cumprimento com as costas abertas em V. Peguei um salto alto, coloquei pouca maquiagem no meu rosto pálido, aprendi a gostar das minhas sardas no meu corpo não me incomodam mais, no final, coloquei um batom vermelho nos lábios.
Pronta para a festa, saímos de casa e entramos em um táxi.
Ava usava um vestido colado vermelho que marcava suas curvas, seu busto avantajado foi acentuado pelo decote grande. Ela fazia com que eu me sentisse uma menininha perto do mulherão que ela era.
— Você está incrível Bella! Olha só para a minha ruiva está demais, os homens naquela boate vão babar em você. — Sorria com seus elogios até ela citar a boate, devia ter imaginado que ela me arrastaria para um lugar desses.
— Ava... você também está incrível mas acho que não vou para essa tal boate, sabe que não me encaixo em lugares assim... eu... não sirvo para isso — eu disse a verdade.
Não me via em lugares assim onde todos se pegam e fazem sexo no final, sou bem diferente.
— Nós só vamos nos divertir, ok? Não se preocupe.
Respirei fundo e concordei assentindo com a cabeça. Estávamos já dentro do carro a caminho da boate. Tarde demais para mudar de ideia.
Mas como eu esperava, a verdade veio à tona justificando o seu evidente nervosismo.
— Na verdade estou indo encontrar um homem mais velho.
— O que? — arregalei os olhos.
— A gente se encontrou em um café e acabamos nos dando bem. Aí eu pensei, porque não sair com ele? Então...
— E aí você me trouxe junto.
— Para você se divertir um pouco e porque também estou nervosa. — disse ela, respirando fundo.
Era a primeira vez que a via assim.
— Dessa vez é diferente — ela tentou justificar seu comportamento.
Chegando na boate havia uma fila imensa. Já estava prestes a falar que nunca entraríamos tão cedo, mas antes que eu pudesse pronunciar uma palavra, Ava me puxou para a entrada onde os seguranças nos olharam atentamente dos pés até a cabeça e liberam a passagem. Franzi a testa curiosa me perguntando do porquê disso e de uma certa maneira achei muito injusto, não era certo com as pessoas que esperavam na fila.
Durante um tempo dançamos um pouco e pude ver muitos homens nos olhando, a cada momento a boate enchia mais e mais de pessoas. Tomei apenas umas duas doses de Martini e parei, pois sabia que era fraca com bebidas.
Logo vi um belo homem loiro falar com Ava que realmente tinha a aparência de uns trinta anos ou mais, — deveria ser seu pretendente — ele falava no ouvido dela e a fazia sorrir. Eles se aproximaram de mim e o homem me cumprimentou.
Seu nome era Adam.
Olhei em volta da boate e percebi que não ficaria por muito tempo, não iria atrapalhar o encontro da Ava. Apesar de estar distraída com o som alto, vi o tal Adam atender o celular e depois de alguns segundos nos chamou para irmos com ele para a área particular.
Andamos até a área exclusiva da boate, onde tinha as melhores bebidas e aperitivos. O espaço tinha sofás vermelhos confortáveis, mesas de vidro no centro e a luz ambiente mais fraca no tom de vermelho.
De repente, um homem alto e forte chegou e se aproximou de nós. Adam nos apresentou. Ava foi a primeira a ser apresentada, porém eu podia jurar que o homem à minha frente só estava olhando para mim diretamente. Isso acabou me deixando sem jeito algum.
Antes que seu amigo me apresentasse ele se aproximou de mim colocando sua grande mão nas minhas costas de modo que eu me aproximasse dele. Senti seu beijo na minha bochecha e sorri com seu ato.
Ouvi finalmente seu nome, me arrepiei com ele falando tão perto no meu ouvido.
Jayden Hunter. O analisei rapidamente, parecia também viver na faixa dos 30 anos.
— Eu sou Isabella... Isabella O'Sullivan, é um prazer conhecê-lo — falei gentilmente.
— O prazer é meu, Isabella.
Assenti quanto ao seu pedido para que eu o acompanhasse na bebida. E então, ele nos serviu com uma dose de whisky e entregou um dos copos para mim.
— Estou interessado em você.
Uau.
— Nossa, não esperava por isso.
— Como assim?
— Você foi bem direto.
— Não sou um homem de rodeios, Isabella — ele se aproximou de mim. — Se gosto do que vejo, não tenho o porquê esconder.
Enquanto eu voltava a beber mais um pouco do whisky, ele tomou toda sua dose de uma vez.
— É sempre assim tão intimidador?
Jayden da forma mais charmosa possível deu um sorriso de lado e se aproximou.
— Me acha intimidador?
Eu dei uma breve risada.
— Um pouco para falar a verdade.
— Gosto das coisas do meu jeito.
— É um controlador, Sr. Hunter?
— Eu exerço controle sobre tudo, Isabella.
Desviei o olhar imediatamente, o que durou pouco já que ele pegou minha mão e me levou para a área privada da sala VIP, onde os sofás eram maiores e se tinha um bar inteiro a nossa disposição.
O ambiente era casual e a idéia de todo esse espaço só para nós dois me deixava nervosa.
Respirei fundo quando o vi tocar minha cintura e aproximar nossos corpos que eram tão diferentes um do outro, meu corpo é pequeno e delicado com algumas curvas e já o dele é grande, com músculos e uma quantidade atraente de pêlos.
Com o coração acelerado sua mão tocar meu rosto e fazer uma carícia que me fez fechar os olhos, mas em seguida os abri ficando envergonhada pelo meu ato onde minhas bochechas coradas me denunciaram e só piorou com seu elogio.
— Você é muito linda, Isabella — ele me elogiou me olhando nos olhos. — Fez com que minha vontade de ir embora passasse, isso é coisa rara de se acontecer.
— Obrigada, Jayden — falava enquanto admirava seus olhos, mas logo desviei mordendo meu lábio. Foi inevitável não sorrir quando soube que eu era motivo de não ter deixado ele ir embora. — Bom, fico contente que não tenha ido embora.
— Não me agradeça, deve ouvir comentários como esses a todo momento — disse ele.
— Nenhum que eu notasse como agora.
Observei ele tirar um fio ruivo que se encontrava em meu rosto e deixá-lo atrás da minha orelha e em seguida me guiar para um lugar mais reservado da boate onde não tivesse tanta gente. Assim que chegamos o vejo se encostar na parede e me puxar pela cintura fazendo meu corpo se chocar contra seus músculos
E por incrível que parecia, os corpos se encaixaram perfeitamente.
A mão dele subiu até a minha nuca, adentrava seus dedos nas minhas madeixas e levou seus lábios aos meus. Fechei os olhos correspondendo ao seu beijo docemente que fez meu corpo inteiro se estremecer.
Ele pedia passagem com a língua e eu timidamente concedi sentindo nossas línguas brigarem entre elas por espaço, chupava seu lábio até que parei colocando minhas pequenas mãos em seu peitoral com a respiração ofegante.
Sentindo o meu rosto ficar vermelho, ele passava a mão no meu cabelo, o deixando atrás da orelha. E logo, avançou os lábios para a região do meu pescoço me deixando arrepiada.
— Esse seu cheiro — ele disse rouco. — Me deixa louco.
De olhos fechados passei a ponta dos dedos na nuca de Jayden à medida que sentia sua língua deslizar pela minha pele.
A sensação era maravilhosa.
Nᴀᴏ sᴀʙɪᴀ ᴍᴜɪᴛᴏ sᴏʙʀᴇ Jᴀʏᴅᴇɴ, a maior parte do tempo ficamos nos beijando. Trocamos apenas um pouco menos de meia dúzia de palavras. Eu nunca tinha feito antes essa loucura de passar a madrugada beijando um estranho, mas tinha que admitir que realmente não me arrependia.
Provavelmente eu nunca mais iria vê-lo, mas estava sendo muito bom passar o tempo com ele dessa maneira.
Decidimos voltar para a área principal que já se encontrava mais vazia e com menos movimento dos garçons que perambulavam servindo o melhor champanhe e whisky da boate.
Não havia nenhum sinal de Ava e muito menos do Adam, para o meu desespero. Teria que voltar para casa sozinha, em plena madrugada, e o pior, estava tão longe de casa. Talvez eu pegasse um metrô para chegar mais rápido, mas a idéia de pegar um táxi me parecia mais segura.
— Me aguarde aqui, volto em um minuto — pediu Jayden segurando o celular, mais parecendo uma ordem.
Antes que eu pudesse falar algo ele já tinha virado as costas e andado para algum lugar da boate. Parecia que algo tinha o irritado muito, eu nem imaginava o porquê, o meu único palpite era que pudesse ser algo relacionado com o trabalho.
O homem grande de terno voltou com o olhar fulminante e antes de se aproximar de mim tentava se acalmar. Suas mãos foram uma de cada lado do meu rosto e assim ele me beijou mordiscando meu lábio.
— Nunca mulher nenhuma me deixou assim — ele passou o dedo fazendo o contorno nos meus lábios. — Fora do controle.
Novamente eu estava corada. Esse homem tinha a habilidade de me deixar sem jeito e quase sem ar.
— Seja minha essa noite, Isabella.
— Eu... não posso.
Será que Jayden vai aceitar essa recusa da nossa ruivinha? 🔥
Parece que nosso mafioso
é bem controlador...
Estou muito animada com essa repostagem da história!
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