🌹Love could knock on the door before🌹
(O amor podia bater na porta antes)
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Eu havia acordado empenhada nesse novo dia. Havia se passado duas semanas, e nesse meio tempo, eu e minha mãe estávamos nos dando super bem, por incrível que pareça. Eu disse para ela que eu iria me empenhar nos estudos e ela disse que iria parar de ser tão impulsiva comigo, pois não havia necessidade disso. Estava tudo numa boa.
Enquanto eu luto com o meu cabelo, às 6:00 da manhã, de uma segunda, Michael entra no quarto.
— Desaprendeu a bater na porta? Se eu estivesse pelada? — Eu digo de braços cruzados olhando pra ele.
— Você está? — Ele pergunta ironicamente. — Falei com a mamãe que eu não trabalho mais no McDonald 's. — Ele diz rápido e direto, olhando para baixo, à espera de uma reação.
— Meu Deus, e como ela reagiu? — Eu pergunto curiosa e preocupada.
— Ela disse que tudo bem, que eu tinha que seguir o que me fazia feliz. — Ele diz com um sorriso em seu rosto. — Até que foi um alívio contar pra ela, ela sempre me entende. Obrigado maninha, sem a sua ajuda, eu não sei quando eu teria contado. — Ele diz se retirando do quarto.
— Com você sempre foi mais fácil né... — Eu digo em voz alta e volto a pentear o meu cabelo, quer dizer, lutar com ele.
Quando termino o serviço, eu verifico se tem alguma mensagem, e eu seguia preocupada. Meghan não me respondia e não ia para a escola, Alex respondia super seco, e eu não entendia o motivo. O que será que eu fiz agora? Ou eu não fiz nada? Depois eu vejo isso, não posso deixar isso me sufocar. Eu tenho que entender que eles tem os problemas deles também. Ver como a mãe de Meghan trata ela, me fez abrir os olhos, em ser mais grata com a minha.
Desço as escadas rapidamente, e não era somente eu que estava adiantada. Minha mãe e Michael já estavam na mesa. Pelo visto nós três estávamos motivados.
— Bom dia gente. — Eu digo com um sorriso fofo e verdadeiro, dando beijo em minha mãe, e um abraço em Michael, e em seguida, me sento na mesa para tomar o café da manhã.
— Bom dia! — Eles dizem em coro.
— E aí Michael, como vai a banda? — Eu pergunto bebendo o meu café.
— Está indo bem. Gravamos alguns vídeos para ver se alguma gravadora se interessa. — Ele diz com os olhos brilhando.
— Cuidado para a epic records ou a hollywood records se interessar. — Eu digo tentando prender o riso.
— Prefiro voltar a trabalhar. — Ele diz começando a rir.
— Eu não entendi. — Diz minha mãe olhando para nós dois boiando.
— Esquece mãe. — Eu digo balançando a cabeça negativamente.
— E os seus amigos, filha? Como está a Meghan e o Alex? — Ela pergunta, me desanimando sem ser proposital.
— A Meghan não me responde. E o Alex me responde secamente. Não sei o que fazer. — Eu digo quase sem voz.
— Esquece eles. Pensa em você. — Diz Michael mastigando o pão.
— Você tem razão. Pode me levar pra escola? — Eu pergunto com um sorrisinho.
— Vamos. — Diz ele revirando os olhos. — Mas antes, iremos buscar o Simon. — Diz Michael, e dessa vez, quem revira os olhos sou eu.
Simon Baker era o melhor amigo do meu irmão, ele era alto, seu cabelo era ruivo, e seus olhos eram castanhos, e tinha a idade do meu irmão. E o meu problema com ele, era que já tínhamos ficado inúmeras vezes, e tínhamos uma tensão sexual um pelo outro, mas prometemos nunca mais ficarmos um com o outro, por causa do meu irmão. Mas era apenas eu olhar para ele, que eu queria jogar um beijo nele, tinha realmente uma diferença entre Simon Baker e Nick Fallon.
Me despeço da minha mãe, e vou com o Michael buscar o Simon, que fica algumas quadras depois. Eu estava no banco de trás, no canto do carro, desejando que Simon se sentasse ao lado de Michael, mas ele gostava de me provocar.
— Fala Simon. — Diz Michael ao ver Simon entrando no carro.
— Fala Michael! — Diz Simon apertando a mão do Michael e dá um sorriso ao me ver no carro. É óbvio: ele tinha sentado do meu lado.
— Oi Simon. — Eu digo seca sem nem sequer olhar para ele. Eu tentava não olhar.
— Oi Beatriz. — Ele diz passando a mão no meu cabelo. Imbecil.
Dou uma olhada para ele, não conseguindo conter um sorriso e volto para o celular, ao ver a mensagem de Nick, me perguntando se eu estava bem. E é claro que eu estava, e espero continuar. Mesmo nós dois tendo essa tensão, ele era super legal comigo e me respeitava, e vice-versa.
Cada dia que passava, eu ficava mais tenso em esconder meus segredos da Beatriz. E cada dia mais estava difícil esconder que eu e ela estamos juntos, alguém vai descobrir alguma hora... Eu queria não me importar com isso, mas quando guardamos um segredo e dependemos de alguém, é complicado. E pior... Essa pessoa ser a Lana Carpenter.
— Fala aí! — Diz Lana batendo na minha bunda. O seu armário era ao lado do meu.
— Oi. — Eu digo secamente pegando os meus livros.
— Por que você está tão estranho? — Ela pergunta fechando o armário, e começa a me encarar.
— Nada. — Eu a respondo com um sorriso e vou em direção a sala, deixar meus livros e cadernos prontos na minha mesa. Ainda faltavam 15 minutos para a aula.
— Acha mesmo que eu vou acreditar que não tem nada acontecendo? Eu acho bom você me contar! — Ela diz num tom de ameaça, parando em minha frente.
— Já disse que não é nada! E mesmo se eu tivesse, não tenho motivo nenhum para te contar! Para de ficar me ameaçando o tempo todo, pois eu também sei os seus segredos sujos! — Eu digo encarando ela e indo em direção a sala. Como essa garota era imbecil.
Logo após eu deixar os meus livros na sala, eu dei uma volta pelo corredor do colégio, para falar com as pessoas, e com a minha rapaziada que estava passando.
— Fala galera! — Eu digo passando por eles.
— Fala Nick! — Ele dizem em coro indo em direção oposta a minha.
Faltavam 13 minutos para o sinal bater... Cadê a Beatriz? Ela sempre chegava cedo. Eu paro encostado na porta, onde era a sala do zelador, para mandar uma mensagem para ela. Quando de repente ela aparece atrás de mim.
— Finalmente! — Eu digo liberando um pouco da tensão que havia em mim, ao ver ela.
— Vem! — Ela diz me puxando indo em direção a sala do zelador, que não estava trancada.
— Por que estamos aqui? — Eu pergunto sem entender.
— Um pouco de privacidade é bom às vezes. — Ela diz com um sorrisinho malicioso, indo em minha direção e me beijando intensamente.
Tínhamos dez minutos para curtir em paz. Eu agarro na sua nuca, e ela enfia a língua dentro da minha garganta. A sala do zelador tinha uma cadeira, então eu queria salientar a situação. A ponho no meu colo e vou em direção a cadeira para eu poder sentar e me aproveitar mais da situação. Eu beijava seu pescoço sem parar, e ela puxava meu cabelo com um pouco de força. Enquanto estávamos um pouco fora de si, não sei se foi uma impressão ou não, mas veio uma certa luz no meu rosto. Deve ser maluquice minha mesmo.
— Acho melhor desacelerar um pouco. — Ela diz parando de me beijar.
— Agora que estava ficando bom? — Eu digo dando um selinho nela.
— Infelizmente sim. E está quase na hora de tocar o sinal. — Ela diz arrumando o meu cabelo.
— Eu estou me apaixonando por você. Eu sei, eu sei, mal nos conhecemos, mas somos tão parecidos um com o outro, me desculpa. — Eu digo olhando para baixo, com medo do que ela iria falar.
— Eu não queria dizer... Mas eu também estou me apaixonando por você, Nick Fallon. — Ela diz com a voz mais fofa do mundo e eu fico corado.
Eu fiquei feliz com a confissão dela, mas toda a minha tensão tinha voltado novamente. Eu não podia mais esconder esse segredo dela, eu tinha que enfrentar a Lana Carpenter de qualquer jeito, ou eu iria perder a Beatriz, a pessoa que eu estava gostando, como eu nunca gostei de ninguém. Eu não podia esperar, esse era o momento exato para contar a ela.
— Beatriz. — Eu digo chamando a atenção dela e ela olha para mim.
— É que... — Eu tento dizer quando bate o sinal.
— Melhor irmos. — Ela diz apressada se levantando do meu colo e pegando a bolsa do chão. — Ia me dizer algo importante? — Ela se vira com uma cara confusa.
— N-Não... Não é nada importante. — Eu digo indo em direção a ela para dar um selinho, e ela retribui com outro.
— Melhor eu sair primeiro. Depois você sai. — Ela diz e vai em direção a porta.
— Que merdaaaaaa! — Eu grito de raiva. Eu queria contar a todo custo, mesmo tendo o risco de perder ela. Eu estava literalmente perdido.
Saio da sala do zelador e dou de cara com Taylor Dooley, amiga/empregada de Lana.
— Que diabos você está fazendo na sala do zelador? — Ela pergunta com sobrancelha franzida.
— Eu queria um lugar para pensar. E eu sei que o zelador não está aqui agora. E a porta sempre fica aberta. — Eu digo a convencendo. Parabéns Nick, você merece um Grammy de mentira mais contada do ano.
— Tudo bem. Vamos? O sinal já bateu. — Ela diz disposta a me acompanhar.
— Vamos. — Eu respondo com um sorriso e seguimos juntos.
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