44. Eu preciso de você

"Podemos ir devagar, não precisamos nos apressar. Eu vou pegar o volante, fazer você sentir cada toque... Eu quero te levar à loucura. – Wild, John legend feat. Gary Clark Jr."

A semana correu bem rápido. As meninas e eu, nos encarregamos de fazer o comercial do aplicativo para o encontro de aluguel. Distribuímos panfletos, fizemos anúncios na rádio e também no jornal escolar. O app tinha dado super certo, mais de duzentos downloads em quatro dias. Os números só cresciam, mas a Christine ainda não tinha desbloqueado o acesso, ela faria isso hoje, logo depois que os meninos fossem embora.

O Jordan não havia aceitado muito bem essa história do leilão, mas não ficou implicando, acho que ele percebeu que eu já estava bem nervosa, e tentou ser o mais compreensivo possível comigo, o que eu agradecia bastante. Infelizmente, não foi assim com todas as meninas, algumas haviam brigado feio com os namorados. Eu me sentia sortuda por Jordan ser tão atencioso e consciente. Acordei dos meus pensamentos ao ouvir a buzina do seu carro soar na rua lá embaixo.

– Filha, Jordan chegou! – minha mãe avisou do pé da escada, e eu dei uma risadinha.

Desconfiava que ela adorava fazer isso sempre que ele vinha.

– Já estou descendo, mãe! – praticamente gritei de volta, terminando de pentear os cabelos.

Dei uma última olhada no espelho, conferindo se a minha roupa estava mesmo boa. Eu vestia uma blusa na cor azul bebê e uma saia jeans um pouco acima da metade das coxas, acompanhada de uma bota cor terra nos pés. No entanto, optei por tirar o laço do cabelo, pois tive a ligeira impressão de que aquilo me dava um certo ar infantil que chegou a me incomodar um pouco.

Organizei os meus cabelos para frente dos meus ombros, e pronto, agora estava ótimo. Peguei a minha mochila que já se encontrava prontamente organizada com os meus materiais em cima da escrivaninha, e logo saí do meu quarto, descendo as escadas apressada. No andar de baixo, a minha mãe conferia algo em sua pasta de trabalho na sala, e notei que ela já estava devidamente vestida em suas roupas formais para mais um dia cheio no escritório de advocacia.

– Deseje sorte ao Jordan, querida! – meu pai saiu da cozinha, assim que toquei a maçaneta da porta, e eu sorri assentindo.

– Tenha um bom dia, meu amor! – minha mãe desejou com toda a sua doçura.

– Vocês também. Até a noite! – me despedi, antes de sair de casa.

O carro do Jordan estava estacionado bem a frente. Ele se esticou um pouco no banco, correndo os seus olhos por todo o meu corpo, num certo tom malicioso, enquanto eu me aproximava, e não demorou até que o vi morder o seu lábio inferior em um sorriso extremamente sacana.

Aquilo me causou um forte rubor nas bochechas, e dei uma breve olhada para trás a fim de conferir se os meus pais não estavam nos observando da janela, por sorte não. Seria constrangedor se estivessem. Então logo me apressei a entrar no seu carro, batendo a porta, e fui recebida com um selinho demorado que me fez sorrir largo, antes de colocar a minha mochila no banco de trás.

– Você está muito linda, amor. – disse Jordan, me medindo com os olhos novamente.

Sorri envergonhada, puxando o cinto de segurança enquanto ele dava partida no carro.

– Obrigada. Você também está um gatinho, bebê. – falei ao encaixar o cinto, e ele sorriu largo, seguindo caminho – Vamos à Candy's tomar café?

– Não. Na verdade, eu já comprei o nosso café. Queria uns minutinhos a sós com você. – ele me olhou por alguns segundos, e eu franzi a testa.

– Uns minutinhos? – perguntei, e ele assentiu pousando a destra em minha coxa, a qual acariciou suavemente.

– Com isso do leilão, e os treinos mais puxados, não tivemos lá muito tempo essa semana, linda. Quero me despedir direito de você. – ele respondeu com voz doce, o que me fez sorrir boba – Topa perder o primeiro horário comigo?

– O que está aprontando, sr. Davis? – arqueei as sobrancelhas, e ele riu, balançando a cabeça para os lados.

– Sim ou não? Preciso saber, srta. Andrews. – ele encarou meus olhos, e eu amoleci toda.

Queria passar todo o tempo que desse juntinho dele, então assenti. Jordan apertou a minha coxa, sorrindo largo com a minha confirmação, e pegou uma rota diferente do colégio. O que ele disse antes era verdade, não tivemos muito tempo nos últimos dias. Por isso, eu estava mesmo pensando em como lhe recompensaria, afinal, ele foi tão paciente com a minha correria essa semana. Claro que alguns minutos da primeira aula não seriam o bastante, mas acho que serviriam por ora.

Quando o Jordan voltasse de viagem eu daria um jeitinho de sair mais com ele. De repente, dormir em sua casa, não sei. Ele não contou para onde estávamos indo, mas eu acabei esquecendo de perguntar também. Conversamos sobre a semana, dando algumas risadas de certos episódios que ocorreram, e apenas me lembrei de perguntá-lo aonde íamos, quando entramos por uma estrada cheia de cascalhos, dava para ouvir o estrépito que os pneus provocavam ao esmagá-los, e também notei que haviam árvores em volta.

– Para onde está me levando, Jordan? – perguntei curiosa, vendo-o dar um sorrisinho.

– Para um lugar tranquilo. – avisou ele, pegando uma estrada de terra um pouco mais estreita.

– Lembra que você não pode se atrasar, certo? – ele apenas assentiu em resposta, e eu olhei as horas.

Até o fim da primeira aula, nós dois tínhamos mais ou menos uma hora, depois disso o seu ônibus partiria com todos os jogadores, e eu realmente não queria que ele arranjasse mais problemas com o treinador por um atraso, ou coisa do tipo. Assim que o seu carro estacionou entre as árvores, notei um parquinho logo a frente, com escorregas, gangorras e balanços. Parecia bem antigo, o que me fez desconfiar que fosse mais um lugar onde o Jordan vinha quando era criança. Ao descermos do veículo, eu notei o chão repleto de folhas secas, enquanto ele se adiantava a pegar o nosso café no banco de trás.

– Aqui costuma ser mais movimentado no verão. Nesse período, em qualquer horário do dia, sempre tem crianças correndo e gritando para todos os lados. – ele segurou em minha mão, e eu ri anasalado – Mas hoje dá para aproveitarmos tranquilos, pois só tem nós dois.

– E o que exatamente viemos fazer aqui? Por acaso, vamos brincar no gira-gira hoje, Jordan? – perguntei risonha, vendo-o colocar as sacolas com as comidas sobre o capô do seu carro.

– Estava pensando mais no escorrega, o que acha? – ele também deu uma risada gostosa, me agarrando pela cintura, para logo em seguida selar os meus lábios demoradamente.

– Caso não tenha notado, eu estou usando saia essa manhã, então acho que isso não vai dar muito certo. – brinquei de volta, e ele sorriu sacana, me dando impulso para que sentasse sobre o capô, bem ao lado do nosso café da manhã.

– E por que acha que pensei logo no escorrega, Lizzie? – Jordan se encaixou entre as minhas pernas, e eu entrelacei meus braços em seu pescoço.

– Você hein, Davis! – rimos juntos, e ele me deu mais um selinho.

Nesse clima gostoso, entre risadas e beijinhos carinhosos, nós logo começamos a comer, e confesso que eu estava morrendo de fome no início, mas o Jordan comprou quase um banquete. Claro que ele teve que comer a maior parte, porque eu não era um saco sem fundo. Contudo, no fim ainda sobrou bastante comida, acabei rindo da cara de enjoo que ele fez só de olhar para o resto da torta, o que era bem feito para ele aprender a comprar menos da próxima vez.

Depois que terminamos de recolher o nosso lixo, Jordan me convenceu de irmos brincar um pouco no balanço, mas o clima estava tão leve e divertido entre nós dois que não ficamos só por lá. Receio que brinquedos de crianças são viciantes, até porque você já foi uma e sente uma nostalgia muito boa quando começa. Passamos para o gira-gira e, assim que me sentei, ele começou a empurrar, fazendo o vento soprar bagunçando os meus cabelos. Nossas risadas ecoavam por todo o parquinho. Era impressionante o fato de que qualquer coisa com o Dan se tornava especial e inesquecível para mim. Adorava isso.

– Ah, caralho! Que sorriso lindo, amor! – notei que Jordan estava tirando fotos minhas.

– Para com isso, e guarda esse celular! – apoiei minhas mãos nas laterais do gira-gira, que já perdia a velocidade.

– Você é tão perfeita... – ele se aproximava, com um largo sorriso nos lábios.

– E você é um bobo! – mostrei a língua, fazendo-o rir ao se apoiar nas laterais do gira-gira.

– Sou é? – seus olhos encontraram os meus, despertando um intenso arrepio por todo o meu corpo – Eu te amo, Lizzie!

Antes que eu pudesse responder, Jordan uniu os seus lábios aos meus, iniciando um beijo calmo. Entrelacei os meus braços em seu pescoço e as suas mãos alcançaram a minha cintura, me puxando para cima ao mesmo tempo que ele decaía o seu corpo sobre o meu, até que nossas bocas se separaram por alguns curtos segundos. Então, ele me deu impulso para cima, me pegando em seu colo. Nesse instante, enlacei as minhas pernas em volta da sua cintura, e os seus olhos mergulharam nos meus outra vez, fazendo o meu corpo inteiro se aquecer em chamas por dentro.

Lhe puxei pela nuca, voltando a beijá-lo de forma um pouco mais intensa que a instantes atrás, o que Jordan respondeu apertando firme os meus quadris com as suas mãos grandes, me fazendo se esfregar contra o seu corpo. Em seguida, ele começou a caminhar em direção ao seu carro novamente e, antes que eu percebesse, já estava me deitando sobre o capô. Seus lábios percorreram por minha pele, até alcançarem o meu pescoço, onde se puseram a depositar beijos e leves chupões, me arrancando suspiros pesados, enquanto eu acariciava e puxava os fios macios dos seus cabelos dourados.

– Jordan? – chamei nervosa, quando senti suas mãos empurrarem minha blusa para cima – Alguém pode chegar...

– Relaxa, amor, eu já disse que só tem nós dois aqui. – ele sorriu malicioso ao expor os meus seios – Não vem ninguém aqui nessa época do ano. Principalmente em dia útil.

Seus lábios se precipitaram a alcançar o meu colo, em beijos molhados e calorosos, enquanto as suas mãos seguiam tentando se livrar da minha blusa. Nesse instante, senti um calafrio desconfortável subir pela minha espinha, o que me fez estremecer da cabeça aos pés, pelo receio de sermos apanhados ali. "Então eu acho que é bem simples... Apenas não permita mais que aquele babaca te trate como uma vadia...", a voz do Jason ecoou em minhas lembranças, e segurei firme nos ombros do Jordan.

– É que... – lhe dei um leve empurrãozinho, e sorri sem graça ao perceber o seu olhar confuso se dirigir ao meu rosto – Eu não sei se me sinto confortável em ficar de amassos assim num lugar público, Dan.

– Desde que a gente chegou, não veio ninguém aqui, hum? – suas sobrancelhas arquearam, e eu assenti após olhar em volta – É disso que eu estou falando. Podemos curtir um ao outro, sem se preocupar. Além do mais, eu preciso muito de você antes de viajar, linda, mas podemos parar se realmente não quiser isso.

– Não, eu... – senti as minhas bochechas queimarem ao notar que já cogitava prosseguir com aquela loucura, mas talvez o Jordan estivesse certo e não viesse ninguém ali hoje – Eu quero sim. Também preciso de você, Davis!

– É mesmo? – ele tornou a empurrar a minha blusa para cima, e eu concordei com um rápido aceno de cabeça, arqueando as costas para ajudá-lo a se livrar daquela peça – Você precisa... Precisa de mim, Liz?

– Sim! – respondi, vendo-o tirar a sua camisa também.

– Então, pode deixar que eu vou te dar o que você está precisando, meu amor. – senti os pelos da minha nuca eriçarem com força, quando os seus lábios macios se esfregaram pela minha barriga, passando a depositar alguns beijos caprichados por ali.

Sei que essa podia não ser a melhor das ideias, ainda mais depois do episódio constrangedor quando fomos flagrados pelo Jason, no meio da sala da sua casa há alguns dias, mas resolvi abafar as vozes de repreensão na minha cabeça, para curtir o momento com o meu namorado. Afinal, quem nunca havia misturado uma boa dose de loucura com um pouquinho de sacanagem na vida? Eu era sempre tão certinha, mas talvez hoje não. É, eu estava cansada de sempre pensar demais, então acho que hoje eu me permitiria arriscar, sendo mais ousada e menos estraga prazeres.

Me arrepiei inteira, quando o Jordan meteu a sua destra para baixo da minha saia, fazendo aquele pequeno pedaço de pano subir ainda mais, e notei o seu quadril se afastar um pouco do meu enquanto ele desafivelava o seu próprio cinto. Então, o empurrei de leve, me sentando no capô outra vez e, antes que ele dissesse alguma coisa, o puxei para mais perto pelo cós da calça, distribuindo alguns beijos molhados pelo seu peitoral. Nesse instante, pude ouvir um suspiro pesado escapar por entre os seus lábios, e sorri maliciosa ao ver que ele estava mesmo gostando.

Em resposta, sua mão esquerda se enfiou entre os fios dos meus cabelos, os quais puxou com certa força, voltando a unir os nossos lábios numa precisão absurda. Mesmo com os dedos um tanto trêmulos pelo nervosismo e a adrenalina do momento, passei a desabotoar a sua calça e ele sugou a minha língua com desejo, apertando firme a minha coxa. Adorava a sua pegada. Na verdade, o Dan me deixava louca rapidinho, e nem precisava fazer muito esforço, como se os nossos corpos simplesmente se reconhecessem. Bastava uma única faísca para que tudo incendiasse entre nós dois.

Desci a sua calça até onde pude, me adiantando a apalpar a sua ereção por cima da cueca, a fim de estimular ainda mais o nosso prazer. Sem perder tempo, o Jordan me puxou para mais perto, antes de me fazer deitar outra vez sobre o capô do seu carro. Mergulhei as minhas mãos entre os fios loiros dos seus cabelos macios, e arqueei o meu quadril quando ele empurrou a minha saia para cima, metendo uma das suas mãos entre as minhas pernas. Arfei com o toque delicado dos seus dedos, e rompi o beijo para vê-lo melhor.

– Você fode a minha cabeça, Lizzie! – senti a respiração quente do Jordan se chocar contra a pele do meu pescoço, e uma corrente de eletricidade me percorreu inteira, fazendo cada célula vibrar em mim.

Gemi baixinho, quando ele puxou o elástico da minha calcinha um pouco para o lado, deslizando os seus dedos entre os lábios maiores da minha intimidade completamente úmida

– Jordan, por favor? – implorei manhosa pelos seus toques, e ele rapidamente atendeu socando dois dedos para dentro da minha boceta.

Cerrei os olhos, empurrando a sua cabeça em direção aos meus seios, onde ele depositou uma suave mordidinha. Rebolei numa tentativa de apressar os movimentos dos seus dedos, que estavam lentos, pois eu queria mais. O meu corpo inteiro estava em chamas, eu precisava dele. Jordan deu uma risada anasalada, segurando firme em meus quadris a fim de me fazer parar de se mexer.

E, ao retirar os seus dedos de dentro de mim, rapidamente tornei a encará-lo com reprovação, mas não tive nem tempo de reclamar, pois logo o vi abaixar um pouco da sua cueca, fazendo o seu enorme pênis grosso saltar bem rígido para fora. Aquilo fez crescer o calor entre as minhas pernas, pois era notável o tamanho das nossas excitações. Seu olhar veio de encontro ao meu, enquanto ele acariciava o seu membro, e minhas bochechas arderam feito brasa.

– Você... tem camisinha? – perguntei envergonhada, e vi suas sobrancelhas arquearem, como se estivesse confuso – Não podemos... você sabe, fazer sem.

– Ah, isso... Bom, nós ainda não vamos precisar hoje. – Jordan sorriu amarelo, e receio que não consegui esconder a minha decepção, pois não esperava ser rejeitada assim. Eu achei que estávamos em sintonia, achei que ele quisesse – Hey! Não. Não fica assim, eu quero você! Porra, não foi isso que eu quis dizer, Liz.

– Então, o que foi? – me sentei outra vez sobre o capô daquele carro, procurando a minha blusa, e Jordan segurou em meu queixo, me fazendo olhá-lo.

– Eu quero você mais que tudo! Mas não com pressa e... – ele delicadamente passou uma mecha de cabelo para trás da minha orelha, acariciando o meu rosto – Amor, quando rolar eu quero que você esteja o mais confortável possível, quero que tenha certeza e que possa apreciar o momento com calma. Eu quero que seja especial para você, Liz, para nós dois, entende?

– Acho que sim... – respondi, ainda sem jeito.

Estava mesmo envergonhada por cogitar a ideia de que a minha primeira vez fosse ser ali, no meio do nada, em cima do capô de um carro. Quer dizer, o que eu tinha na cabeça?

– Não fica assim, por favor? Ainda podemos aproveitar nosso tempo aqui, amor. – Jordan buscava uma confirmação em meus olhos, eu não sabia o que lhe dizer, queria que ele me tocasse, mas estava envergonhada demais para lhe pedir isso outra vez – Você não quer mais, linda?

Tentei apenas continuar sem pensar muito, pois sabia que nunca dava certo pensar demais e, se o fizesse agora, de certo estragaria tudo. Então, sem dizer mais nada, eu agarrei a sua nuca, avançando os meus lábios contra os seus, afinal dizem que beijar é melhor do que falar, certo? Acho que era verdade. Em resposta, Jordan imediatamente alcançou os meus cabelos com a sua mão esquerda outra vez, desferindo um forte puxão neles à medida que aprofundava o nosso beijo.

Devagar, o seu corpo grande foi decaindo sobre o meu, até me fazer deitar de novo ali em cima e, em seguida, os seus braços agarraram as minhas coxas, as quais Jordan tratou de posicionar acima do pára-choque antes de afastar, me deixando numa posição completamente exposta para ele. Depois disso, o seu quadril se inclinou sobre o meu novamente, e eu puxei os seus cabelos ao sentir o seu pênis se esfregando entre os lábios úmidos da minha boceta. Rompemos o beijo, e ele mordeu o meu queixo.

– Unn! – inclinei minha cabeça para trás, sentindo Jordan acariciar meu clitóris com a cabeça inchada do seu pau, me estimulando mais.

Sei que ele já tinha me acariciado com os seus dedos, mas aquilo era diferente, mais intenso e provocante. Ele fazia movimentos circulares e eu apertava os seus ombros, me contorcendo um pouco pela excitação do momento, a fim de sentir mais dele.

– Jordan! – franzi a testa ao senti-lo se encaixar em minha boceta, e os seus olhos se encontraram aos meus.

– Só fica quietinha, amor. Quero que sinta isso. – ele sussurrou próximo aos meus lábios, e eu apertei seus braços.

Seu quadril começou a se mover em círculos, fazendo pequenas pressões contra o meu, numa ameaça deliciosa de penetrar a cabeça do seu pau para dentro de mim. Ele desencaixava e voltava a fazer o mesmo, segurando firme em meus quadris, me estimulando e me provocando, enquanto seus lábios macios pareciam dispostos a devorar o meu corpo.

Arranhei sua nuca, adorando sentir o contato entre nossas intimidades. Ele desceu meu sutiã, abocanhando meu seio direito, em chupadas e lambidas de me arrancar o fôlego, até passar a mordiscar meu mamilo durinho. Seu polegar logo também começou a estimular meu clitóris. Aquilo era tão delicioso, podia sentir todo o meu corpo responder aos seus estímulos.

O barulho do vento ao soprar as folhas das árvores, se misturava aos gemidos baixos que escapavam por entre os meus lábios. Eu arranhava as suas costas, e puxava os seus cabelos, numa tentativa de não me contorcer de prazer, o que ficava mais difícil a cada estímulo. Cravei minhas unhas em suas costas, sentindo o meu útero entrar numa deliciosa erupção, a minha visão ficou meio turva e finalmente gozei, gemendo um pouco mais alto para ele.

– Porra! Que delícia, Liz! Gozou só com a cabecinha, amor? – Jordan falou cheio de malícia, ao soltar o meu seio.

Seu olhar satisfeito, percorreu por todo o meu corpo admirando cada detalhe em mim, enquanto eu tentava puxar o ar de volta aos meus pulmões. Antes que eu pudesse respondê-lo, o vi se ajoelhar entre as minhas pernas, e afundei os meus dedos pelos fios dourados dos seus cabelos. De repente, os gemidos voltaram a escapar por entre os meus lábios, quando a sua língua macia e quentinha tocou em minha boceta, me chupando e lambendo toda lá embaixo, se deliciando em cada gota que ele me fez derramar.

– Tão gostosa, linda! – disse Jordan, em seu tom rouco, extremamente sexy.

Minhas bochechas enrubesceram rapidinho, quando os seus lábios se esfregaram pela minha barriga, depositando alguns beijos carinhosos por ali antes dele ficar de pé outra vez. E, somente ao se erguer, pude vê-lo acariciar o seu pênis gostoso numa punheta apressada.

– Vem cá, bebê? – ele estendeu uma mão para mim e me puxou para o chão.

Fiquei de joelhos a sua frente, rapidamente olhando para os lados, sei que estávamos sozinhos, mas não deixava de ser algo arriscado. Digo, totalmente irresponsável, pois ainda era um lugar público. Meu Deus! O que estávamos fazendo? Senti suas mãos juntarem meus cabelos, e espantei aqueles pensamentos, abocanhando o seu pau. Fechei os olhos, passando minha língua por toda a base, engolindo-o por completo, antes de lhe dar algumas chupadinhas.

O ouvi gemer abafado e, logo em seguida, senti o seu líquido quentinho preencher toda a minha boca, chegando a escorrer pelos meus lábios. Quando abri os olhos, notei que Jordan me encarava com extremo tesão estampado em seu olhar. Ele pressionou a minha cabeça contra o seu quadril, terminando de gozar mais ao fundo da minha garganta. Ao finalizarmos, percebi sua respiração um tanto ofegante, mas ele me ajudou a se levantar, e distribuiu alguns selinhos em meus lábios, subindo a sua cueca, depois a calça.

– Eu te amo tanto, Lizzie! – Jordan encostou sua testa na minha, olhando profundamente em meus olhos.

– Eu te amo muito, Jordan. – acariciei sua nuca, sorrindo boba.

Mas nos interrompemos ao ouvir um barulho seco de graveto quebrando, não muito longe dali.

– Foi... só o vento. – disse Jordan, quando me apressei a me arrumar, e assenti.

Devia mesmo ser, porque não ouvimos mais nada depois disso. No entanto, precisávamos voltar, então continuamos a nos arrumar. Jordan já vestia a camisa quando seu celular começou a tocar.

– Droga! – ele praguejou ao pegar o aparelho no bolso e verificar quem era, mas logo encerrou a chamada.

– Não vai atender? – perguntei ao vestir minha blusa, ele negou com a cabeça.

– Era o Tayler. O treinador já deve estar reunindo os caras. – disse ele, me agarrando pela cintura, antes de me encostar contra o carro outra vez, o que fez meu rosto inteiro se aquecer, devia estar vermelha como um tomate.

– Ah, então... vamos? – perguntei, vendo-o assentir contrariado, e logo seus lábios selaram os meus demoradamente.

Depois disso, guardamos as nossas coisas e entramos no carro. O caminho de volta foi bem menos animado, pois acho que nós dois queríamos ter mais tempo juntos essa manhã. Ainda não acreditava no que tínhamos feito, no que sugeri que fizéssemos... Eu devia estar mesmo louca. Não queria que a minha primeira vez fosse num lugar assim, mas queria que fosse com o Jordan, sem dúvidas. A gente só precisava do momento certo.

– Você gostou, Liz? – perguntou Jordan, um tanto apreensivo, e eu franzi a testa em confusão – Lá no parque... foi bom para você?

– Foi perfeito, Dan. – respondi doce, ele sorriu mais leve, alcançando minha mão, onde deixou um beijinho carinhoso.

Não demoramos muito a chegar ao colégio. O tempo ao lado do Jordan parecia voar. Estacionamos em sua vaga, e peguei minha mochila junto com os restos de comida no banco de trás. Saímos do carro, e segui até a lixeira, enquanto ele abria o porta-malas para pegar a sua mochila com as roupas. Joguei a comida no lixo, vendo-o travar o veículo e vir em minha direção. O ônibus estava estacionado um pouco mais a frente, então caminhamos de mãos dadas até lá.

– O Davis chegou, Sr. Watson! – gritou Christian, chamando a atenção do treinador para nós.

Ele assentiu, marcando algo em sua prancheta, depois falou alguma coisa que não consegui entender, mas Jordan acenou, fazendo-o dar uma risada. Acho que não estava zangado, afinal, não nos atrasamos. Vi o Dan cumprimentar alguns caras, e tive um curto susto quando paramos de caminhar abruptamente, pois ele se virou para mim, me agarrando pela cintura.

– Vai dar tudo certo hoje tá bom, linda? – ele acariciou o meu rosto, antes de me roubar um selinho demorado, o que me fez sorrir doce – Não aceite nenhum cara idiota, mesmo que a Christine te pressione por conta de valores, ok?

– Pode deixar. Vou fazer tudo certinho, e não vou sair de perto das meninas. – tentei parecer confiante, ele me puxou para um abraço apertado.

– Se acontecer qualquer coisa, Lizzie, qualquer coisa mesmo, me promete que liga para o Sr. Louis te buscar? – Jordan pediu baixinho, bem perto do meu ouvido.

– Eu prometo! Vai dar tudo certo, não se preocupe. É só um encontro bobo. – afundei o meu rosto na curvatura do seu pescoço, inalando o seu perfume amadeirado tão gostoso – Vou sentir saudades.

– Eu vou morrer de saudades até domingo, bebê. – ele respirou fundo, dando um beijinho no topo da minha cabeça.

– VAMOS LOGO, RAPAZES! – escutamos o treinador gritar da porta do ônibus agora.

Jordan me apertou um pouquinho mais entre os braços, o que eu retribuí. Então rompemos aquele abraço gostoso. Eu já ia abrir a boca para falar algo quando ele uniu seus lábios aos meus, iniciando um beijo calmo, enquanto me puxava para mais perto pela cintura. Apertei seus ombros, deslizando minhas mãos aos seus cabelos dourados e macios, sua língua acariciava a minha, sem pressa, eu queria muito poder prolongar mais aquele beijo.

– Dempsey, Smith e Davis! – o sr. Watson chamou um pouco irritado pela demora.

Jordan apertou minha cintura, e rompemos o beijo com alguns selinhos. Eu sorri boba, mordendo meu lábio inferior ao vê-lo ajeitar a mochila no ombro. Noah e Tayler se despediram das meninas, e logo embarcaram no ônibus. Jordan segurou em minha mão.

– Eu mando mensagem assim que puder. – ele disse todo fofo, e eu assenti.

– Certo, amor. Façam uma boa viagem. – desejei, e ele me roubou mais um selinho, então me soltou, se apressando a entrar no ônibus também.

As meninas caminharam em minha direção e, assim que ouvimos o barulho do motor ligar, nos afastamos um pouquinho. O Treinador Watson também entrou e a porta do ônibus se fechou. Nos despedimos uma última vez com acenos de mãos.

Emily me abraçou de lado, quando eles sumiram pelo portão a fora. Acho que ela estava tão aflita quanto eu, ou até um pouco mais. Apesar de ser uma das mais populares, ela era muito doce e gentil, sem contar que amava demais o Noah. Respirei fundo, e logo vi Christine tirar o celular do bolso, reunindo todas as meninas a sua volta.

– Estão preparadas, meus raiozinhos de sol? – perguntou ela, desbloqueando o celular e abrindo o aplicativo. Todas confirmamos – Ótimo, então que comece o leilão das minhas Lioness!

Depois do discurso de Christine, onde ela nos passou nossos logins para que completássemos os nossos cadastros, pagando a taxa dos cinco dólares, todas voltamos para dentro do colégio. E, antes mesmo do início da segunda aula, algumas meninas já estavam recebendo lances. Eu preferi não olhar os meus, e me concentrar nas aulas. Depois do almoço ia dar uma conferida e optar por alguém, não estava nem um pouco apressada para isso.

– Olá! – ouvi alguém chamar assim que me sentei em minha mesa, e ao olhar para o lado, vi que era o Scott – Posso sentar aqui? As outras estão cheias...

Rapidamente olhei em volta, constatando que isso era verdade. Então assenti, passando para a cadeira ao lado da janela, dando espaço para que ele sentasse. Estávamos na aula de biologia agora. Scott agradeceu e sentou, a espera do professor.

– Se tiver alguma solução hoje, promete que não joga em mim? – ele pediu em tom risonho, e o encarei, sentindo minhas bochechas esquentarem.

Ainda não havia me desculpado com ele pela minha grosseria na festa do Christian. Na verdade, como eu não tive muito tempo livre durante a semana, acabei esquecendo isso. E nem sabia que fazíamos aula juntos. Mas, aparentemente, minha percepção estava péssima.

– Desculpa... Eu não quis fazer aquilo com você. Quer dizer, normalmente eu não sou tão idiota assim. – expliquei, e ele arqueou uma sobrancelha, mas assentiu logo depois.

– Bom, talvez eu aceite reconsiderar se você tomar um milkshake comigo hoje. – o vi balançar seu celular sobre a mesa, indicando que havia feito, ou que faria um lance em mim.

Forcei um sorriso.

– Bom dia, turma! – o sr. Boonan finalmente chegou à classe, interrompendo aquela conversa, o que eu agradeci internamente.

Não queria ser grosseira com Scott outra vez, mas também não sabia se tê-lo como par para o encontro de hoje seria uma boa opção. Jordan não ia com a cara dele, assim como eu não ia com a cara da Sophie, por exemplo. No entanto, se ele havia feito um lance em mim, mesmo depois do que eu fiz na festa, talvez... fosse um cara legal.

E eu também não podia esquecer de que ele levou a Christine até a loja quando o Tayler estava bêbado e quebrou as coisas sem querer. Balancei minha cabeça levemente para os lados, espantando esses pensamentos, ainda tinha bastante tempo para me decidir, então foquei na aula e comecei a anotar as explicações do sr. Boonan.

Quando chegamos na parte de preparar a solução, vi que Scott era muito bom com aquilo. Para a minha surpresa, apesar do seu visual meio badboy, ele era muito bem humorado. Até tivemos uma conversa engraçada sobre os ácidos. Ao final da aula, eu lhe pedi desculpas mais uma vez pelo ocorrido na festa, ele foi bem compreensivo, um pouco fofo, posso dizer. Nos despedimos e segui para a aula de literatura.

A sra. Lemoon nos apresentou Lucy Maud Montgomery. Uma escritora romancista canadense. Consegui ler os cinco primeiros capítulos de Anne de Green Gables, antes do sinal soar, indicando o fim da aula e, nossa! Acho que me apaixonei pelo livro. Era uma história fascinante. Sem dúvidas, assistiria a série recomendada pela sra. Lemoon, intitulada "Anne white an E", mas claro que só depois que eu finalizasse o livro.

"Oi, linda. Já está almoçando? Acabamos de parar em um restaurante!"

Li uma mensagem do Jordan pela barra de notificação, tratando logo de abrir a conversa para respondê-lo. Contudo, antes que eu pudesse, ele me mandou duas fotos, e eu sorri boba ao vê-lo em uma delas, estava ao lado do ônibus com o Noah ao fundo. A segunda mostrava a frente do restaurante, que parecia muito com a Candy's. No mesmo instante, chegaram mais duas mensagens suas.

"Te lembra algum lugar, amor?"

"Meu Deus, não vejo a hora de você me acompanhar nessas viagens. Estou com saudades. Te amo!"

Parei em frente ao meu armário, sorrindo que nem uma idiota. Mordisquei meu lábio inferior, me apressando em digitar uma resposta. Só Deus sabe como eu queria beijá-lo agora. Domingo parecia estar tão longe... Mas eu precisava pensar que passaria rápido, afinal, passaria mesmo, não é? Eram só dois dias. E teríamos todo o tempo que quiséssemos juntos depois disso. Corri meus olhos novamente pela mensagem, verificando se não haviam erros, mandei o seguinte:

"Ah, meu amor, acabei de sair da aula. Estou morrendo de saudades também. E nossa, como você é um gatinho haha! 😏🥰"

"O restaurante me lembra a Candy's, espero que a comida seja tão boa quanto aqui. Te amo!"

Após enviar, bloqueei meu celular e abri o meu armário, me apressando a guardar os livros. Deixei o de Anne na mochila, queria lê-lo no final de semana e, talvez, adiantar algo do trabalho de produção que a sra. Lemoon passou. Bem, seria um ótimo passa tempo, para amenizar a falta de Jordan até domingo. Sei que parece exagero, já que eram só dois dias, mas ele estava longe do mesmo jeito, o que não era legal.

– Meu Deus, Emy! Você já tem quase cem lances. – ouvi a voz do Dylan se aproximando, e acordei de meus pensamentos.

– Tanto faz. – Emily rolou os olhos, parando quase ao meu lado.

– Florzinha, você já passou dos cinquenta. E wow! Tem um lance alto aqui, deixa eu ver de quem.... – Dylan estava bem animado, encarando fixamente o celular em sua mão – Scott Jimpson! Ora, ora, parece que alguns bofes gostam de ser maltratados.

– Dylan! – o repreendi, e seu olhar veio diretamente a mim – Eu já me desculpei com ele, tá legal?

– É bom mesmo, porque ele ofertou cinquenta dólares num encontro com você, my darling. – Christine se aproximava com um sorriso enorme nos lábios – O terceiro lance mais alto até agora.

– Quê? – franzi a testa, por que Scott colocaria essa quantia num encontro bobo? Achei que não passaríamos da faixa dos vinte dólares, a Christine e a Emily sim, mas eu?

– Isso mesmo. Emily é o segundo com setenta dólares de William Grey e eu, claro que sou a primeira com noventa dólares de Harley Kempsbrouck. – ela sacudiu o celular na minha frente, e eu arregalei os olhos ao ver a tabela.

– Não vence o lance mais alto, Christine, lembre-se disso! – Emily cruzou os braços, e Christine rolou os olhos.

– Bem, não estamos fazendo isso por caridade, Emy. Vamos sair sim com quem pagar mais. – disse Christine, em alto e bom som.

– Está se vendendo agora, Christine? – aquela voz rouca e forte ecoou pelo corredor, nos fazendo se virar, e rapidamente avistamos Jason ali...

[...]

💕. Bang-bang! Ui! Fogo no parquinho 🔥😏😈 kkkkkkk

💕. Meu pai amado, o Scott ofertou cinquenta pratas na Liz, será se é tudo vontade de sair com ela? 👀🤣

💕. Jason voltoooou! Aiaiai... O que vocês acham que vai dar? Essa Liz vai sair com o Scott, ou com o Jas? 👀

💕. Me sigam no intagram 👉🏻👉🏻👉🏻 leticciaalvess. Posto conteúdos diversificados sobre a fic para vocês lá 😘

💕. Sintam-se a vontade para comentar e, se gostaram do capítulo, não esqueçam de votar na ⭐. Até o próximoooo 😘😘

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