36. Fotos Sexy

"Meu bem, quando a gente se pega sem se entender, é melhor. Você quer que eu caia na tentação, olha só como eu fico com esse sotaque que você tem... Sinceramente, vamos deixar fluir, não continue pensando muito. Tenho a impressão de que você não tem nada de inocente... – Baila Conmigo, Selena Gomez."

Depois daquela cena tensa com o Jason e o Scott, o almoço finalmente ocorreu tranquilo. Dei boas risadas e registrei em vídeo o "Campeonato de quem enche mais a boca", disputado entre Logan, Noah e Tayler, com direito até a narração do Jordan. Esse momento bobo conseguiu retirar toda a tensão dos nossos ombros. Ah, e o campeão foi o Tayler, o Logan ficou em segundo lugar, e o Noah perdeu dez dólares com muitas lamentações.

Quando a oficina de culinária acabou pela tardinha, o Jordan já me esperava do lado de fora da sala. Eu não havia esquecido do nosso combinado, e parece que ele também não. Compramos comida no caminho e, dessa vez resolvemos não arriscar, então subimos direto para o seu quarto ao chegarmos na sua casa. Era exatamente onde estávamos agora. Jordan deitado na cama de barriga para cima, encarando o teto branco, e eu ao seu lado, de bruços, checando as fotos para o trabalho de sociologia, enquanto fazia algumas anotações no caderno.

Ele prometeu que me ajudaria com isso, e até que tinha dado boas dicas, como por exemplo, gravar o caminho inteiro para casa, o qual fez questão de narrar, apresentando as ruas e alguns pontos importantes sob o seu ponto de vista. Isso também foi divertido, eu dava risada a cada dois segundos. Gostava dessa sensação, estar ao lado dele... era muito bom.

– E... prontinho. – disse ao terminar de anotar os registros da última foto, e senti seu olhar recair sobre mim.

Então pousei o lápis sobre o caderno, passando uma mecha de cabelo para trás da orelha, antes de encará-lo um tanto tímida.

– O que foi? Por que está me olhando assim? – arqueei uma sobrancelha, vendo-o negar com a cabeça.

– Nada, só... Você é muito linda, Liz! – respondeu Jordan, em tom baixinho, se virando de frente para mim.

Sua mão esquerda tocou meu rosto, fazendo uma carícia suave em minha bochecha.

– Dan... – sorri envergonhada, e seus olhos recaíram aos meus lábios por alguns segundos.

Aquela altura, os raios alaranjados do sol, que já caía no céu, invadiam o quarto pela janela, refletindo em nossas peles como se tocassem em ouro, iluminando os fios dourados de seus cabelos, que reluziam brilhosos e, não sei se por impressão minha, mas aqueles olhos caramelados me pareciam mais intensos, como se guardassem um sentimento profundo e genuíno.

Ficamos em silêncio, enquanto o Jordan me analisava inteira, como se eu fosse preciosa demais para perder o contato do seu olhar. Como se ele quisesse me guardar em suas lembranças mais íntimas, com todo o amor que tinha no peito. O vi dar um leve sorrisinho, e tudo estremeceu dentro de mim. Por Deus, ele estava ainda mais sexy que o comum. Senti minhas bochechas queimarem violentamente ao me dar por conta do que estava pensando.

– Quero que pose para mim assim. Exatamente assim. – sua voz soou doce, e logo o vi se esticar alcançando a câmera em minha mão.

– Ah, não, Dan! Fotos minhas não. – virei o rosto quando ele apontou a lente para mim, e ouvi sua risadinha ecoar pelo quarto.

– Só algumas, amor? Para mim, vai? – pediu ele, com a voz ainda mais doce que antes.

Ao olhar em sua direção outra vez, ele tornou a acariciar o meu rosto, segurando o meu queixo entre o polegar e o indicador, para que eu não desviasse o olhar do dele naquele momento.

– Estou feia e toda bagunçada, olha só para mim... – me referia, em especial, aos meus cabelos presos por um coque desajeitado.

– De onde tirou isso? Você está linda. Você está sempre linda, bebê! Posa para mim, vai? – Jordan tornou a pedir, me observando através das lentes.

Sua insistência acabou me arrancando um leve sorrisinho, antes dele começar a clicar algumas fotos.

– Está me deixando muito sem jeito. – comentei, um tanto tímida, e o vi morder seu lábio inferior num curto sorrisinho malicioso.

– Vou te deixar sem fôlego também, Liz. – minhas bochechas esquentaram ainda mais ao ouvi-lo.

Respirei fundo, e meus pelinhos da nuca eriçaram ao sentir as pontas dos seus dedos tocarem delicadamente uma das minhas coxas. Acompanhei o movimento da sua mão, que deslizava sobre a minha pele macia e, automaticamente, meus lábios se entreabriram em um leve suspiro. Ouvi o barulhinho da foto ecoar pelo quarto, o que logo me fez encarar o Jordan de novo, extremamente envergonhada.

– Você é tão sexy. – disse ele, em tom baixo, subindo lentamente a minha saia, o que me fez soltar o ar com força – Gosto disso, Liz... gosto de saber que um simples toque meu, é capaz de te deixar excitada. Dá para ver isso nesses olhos verdes e viciantes.

Nesse passo, eu olhava intensamente para a lente da câmera, buscando me concentrar. Mas vi quando a luzinha vermelha acendeu, indicando que agora o Jordan havia passado a me filmar. A lente da câmera percorreu por todo o meu corpo, enquanto ele subia minha saia bem devagar. Aquilo era uma loucura, porém, eu não o impedi.

A verdade é que, eu não sabia se queria pará-lo. Arfei quando o Jordan apertou a minha nádega esquerda, e mais uma vez o vi prender o seu lábio inferior entre os dentes, deixando um sorriso sacana escapar. Então, seus olhos cor de mel surgiram por detrás das lentes, passando a me encarar diretamente de novo. Engoli em seco, parecendo despertar do curto transe em que ele me colocou.

– Dan! Desliga a câmera, e... – recolhi o caderno da cama, toda envergonhada, me levantando em seguida – Olha, apaga as últimas fotos e esse vídeo, por favor?

De canto de olho, o vi sentar sobre a cama, sem dizer uma palavra sequer. Fechei os olhos com força por um segundo e, ao abri-los, me abaixei um pouco para apanhar a minha mochila do chão.

– Hey, não guarda ainda, bebê. – sua voz soou risonha, assim que eu abri a mochila para guardar o caderno – Seu dia não terminou.

– Mas, você disse que a gente... – o olhei por cima do ombro, a tempo de vê-lo sorrir largo.

Jordan sabia o quanto mexia comigo? Ele era capaz de saber?

– Sim, mas depois podemos continuar, o que acha? – sugeriu ele, e eu logo assenti, colocando minhas coisas sobre sua escrivaninha – E aí vem ela, a garota mais linda e sexy desse mundo!

– Jordan... – abracei um dos meus braços, sentindo todo o meu rosto esquentar, quando me virei e percebi que ele continuava filmando – Para de ser bobo!

– Não mesmo. – disse ele, entre risadinhas, o que me fez cerrar os olhos.

– Ah, é? – tentei soar ameaçadora, à medida que me aproximava, mas acho que não deu muito certo, pois o Jordan apenas riu um pouco mais – Vamos ver como se sente quando o jogo vira para você.

Em um movimento rápido, tomei a câmera das suas mãos, apontando a lente para ele, que passou a destra a frente do seu rosto. Isso me arrancou uma risada e, sem perder tempo, consegui afastá-la dali, mas o Jordan colocou a outra. Rimos juntos dessa vez. Sei que ele só estava fazendo aquilo para complicar, e não para fugir das lentes.

Em meio as risadas e tentativas de filmá-lo, o Jordan acabou me puxando para o seu colo, onde me sentei com uma perna para cada lado. No mesmo instante, ele tapou toda a lente da câmera usando apenas a palma de uma das mãos. Rolei os olhos em uma risada contida, encarando-o diretamente.

– Dan! – dei um tapinha em seu ombro, numa leve repreensão que o fez sorrir largo, soltando a câmera por fim, então rapidamente apontei a lente para o seu rosto – Seus olhos estão ainda mais lindos hoje.

Estavam mesmo. Quase tão dourados quanto o sol que agora caía por entre as colinas.

– Wow, meus olhos? – uma das suas sobrancelhas arqueou, eu apenas assenti, admirando-o através das lentes – O que acha de filmar mais de perto assim, então?

Jordan aproximou seu rosto, até quase grudar um de seus olhos na lente da câmera. Isso me provocou uma boa gargalhada, a qual ele também acompanhou.

– Seu bobo! – sacudi a cabeça para os lados ao me conter, e senti suas mãos apertarem minha cintura, me puxando para mais perto.

– Minha gostosa! – Jordan pousou as suas mãos sobre minhas coxas, provocando um arrepio que se estendeu por todo o meu corpo.

Afastei a câmera para o lado, e senti um friozinho crescer em minha barriga, ao notar que os seus olhos pareciam decididos a esquadrinharem meus lábios. E, como se existisse um campo magnético poderoso entre nós dois, nossos rostos começaram a se atrair cada vez mais.

Meus olhos mergulharam nos seus, e posso jurar que o vi se arrepiar no mesmo segundo que os pelos da minha nuca eriçaram. Entre nós dois, era tudo tão... intenso. Eu sentia tudo, o Jordan era capaz de me provocar a mais rara das sensações, apenas porque eu sabia, tinha certeza de que o seu amor era real.

Com minha a mão livre, toquei sua nuca, afundando meus dedos por entre os fios macios dos seus cabelos. Mas tomei um curto susto quando ele me puxou mais contra o seu corpo, fazendo com que os meus seios se espremessem contra o seu peitoral. E, num único movimento tomou a câmera da minha mão, o que me fez suspirar decepcionada. Achei... que fosse me beijar.

– Jordan... – meu tom de voz acabou transpassando minha pequena e estúpida frustração, mas ele deu uma risada anasalada, negando com a cabeça.

– Não queremos derrubá-la, certo? – perguntou ele, se esticando um pouco para colocar a câmera na mesinha de cabeceira – Porque eu não respondo por mim quando te beijar, Liz.

Não consegui conter o sorrisinho que me escapou ao ouvi-lo, e logo o Jordan tornou a me encarar, como se pudesse me engolir por completo. Como se estivesse cheio de fome de mim. Prendi meu lábio inferior entre os dentes, assim que os seus braços me agarraram, me puxando um pouco mais para cima, pois acabei sentando exatamente sobre sua ereção, num sutil roçar entre as minhas pernas.

Então, rapidamente entendi sobre o que ele estava falando. Sorri, sentindo as minhas bochechas queimarem violentamente, e me ajeitei melhor em seu colo. Arfei baixinho, quando as suas mãos grandes e fortes apertaram as minhas coxas, e os seus lábios entre tocaram os meus, numa curta provocação. Tenho certeza de que o Jordan sabia o quanto aquilo me desestabilizava, e fazia apenas para apreciar as minhas reações.

– Senti a sua falta, amor. – ele disse baixinho, quase rente aos meus lábios – No tempo que fiquei sozinho lá no hotel, só pensava em voltar, beijar você todinha. Sentir o sabor da sua pele, o seu cheiro... Ouvir a sua risada gostosa...

– É? Estou aqui agora, Davis. – sorri, entrelaçando os meus braços em volta do seu pescoço, um pouco mais confiante – E só quero... Quero sentir você, amor.

– O que você faz comigo, Lizzie? – as suas mãos deslizaram por baixo da minha saia, e os seus olhos recaíram aos meus lábios – Me deixa maluco, linda! Eu sou completamente maluco por você!

Em seguida, os seus lábios rapidamente se uniram aos meus, iniciando um beijo envolvente, enquanto as suas mãos exploravam cada pedacinho das minhas coxas. Num impulso, movi o meu quadril para frente e para trás numa suave rebolada, o que fez com que o Jordan apertasse o meu traseiro com força, sugando a minha língua em nossas bocas.

Arranhei as suas costas por cima da camisa, e ele moveu sutilmente o seu quadril abaixo do meu, como se implorasse para que eu continuasse a rebolar ali. Não demorei muito a cumprir o seu pedido, começando a me esfregar em seu colo cada vez mais forte. Seus beijos deslizaram até o meu pescoço, enquanto a sua destra se metia para dentro da minha blusa.

Jordan alcançou um dos meus seios, ainda coberto pelo sutiã, e rapidamente começou a apalpá-lo. Arfei com o seu toque, e puxei seus cabelos, gemendo seu nome baixinho em seu ouvido. Em resposta, senti os seus lábios macios sugarem meu pescoço com um pouquinho mais de força que o normal, e rebolei fundo em seu colo.

– Sabe que vai pagar por foder minha cabeça, né? – ele sussurrou em meu ouvido, fazendo os pelinhos da minha nuca eriçarem intensamente – Vou te deixar toda marcadinha hoje!

Não entendi muito bem ao que ele se referia, mas aquelas palavras provocaram certas reações ainda desconhecidas pelo meu corpo. Puxei os seus cabelos, intensificando as reboladas em seu colo, e os seus lábios tornaram a se amassar contra a pele do meu pescoço. Pouco depois, ouvi um estalo alto ecoar pelo quarto, e senti a minha nádega direita arder, seguido de um apertão firme do Jordan ali.

Franzi a testa em total confusão, afinal, ele havia me dado uma palmada? Por quê? Cessei os movimentos, pousando as minhas mãos em seus ombros, ao mesmo tempo que lhe dava um leve empurrãozinho. Vi as suas sobrancelhas arquearem, e senti as minhas bochechas esquentarem. Meus lábios se entreabriram, mas nenhum som foi emitido, então rapidamente desviei o meu olhar do seu.

– Fiz... alguma coisa errada? – minha voz soou trêmula, e senti os meus batimentos acelerarem, o que me fez engolir em seco.

– Não, amor, você... Por que está perguntando isso? – Jordan segurou em meu queixo, me fazendo olhá-lo outra vez.

– Hã... é que... – minha respiração estava cada vez mais pesada, então olhei para baixo – Você me deu uma palmada... Achei que...

Minha fala foi interrompida por sua risada. Isso conseguiu me deixar ainda mais confusa e envergonhada. Encolhi os ombros, desviando o meu olhar, e logo notei que o Jordan tentava conter o riso.

– Por que está rindo de mim? – perguntei, extremamente sem graça, mas ele negou com a cabeça, afastando algumas mechas de cabelo para trás da minha orelha.

– Não estou rindo de você. Nunca faria isso. – sua voz soou doce, então tornei a encará-lo – É que... você é tão inocente, Liz. Acho que nunca conheci uma garota assim antes.

– Nossa, valeu. – resmunguei, cruzando os braços e virando o rosto para o lado.

Ele emitiu outra risadinha, me apertando mais entre seus braços, enquanto distribuía alguns beijinhos por minha bochecha.

– Não fica chateada. Adoro essa sua inexperiência. Me dá vontade... Uma puta vontade de fazer muitas coisas sujas com você, Lizzie. – Jordan sussurrou quente em meu ouvido, provocando um arrepio intenso pelo meu corpo.

– Dan... – uma risadinha me escapou quando ele mordiscou o lóbulo da minha orelha.

– A palmada não é exatamente pra te castigar, amor. É mais como uma... Uma recompensa, por ser uma filha da mãe tão gostosa. Não te excita levar umas palmadinhas, Liz? – perguntou ele, extremamente malicioso, apertando o meu quadril com força por cima da saia.

– A-ah, – gaguejei nervosa, voltando a encará-lo – é isso? Eu pensei... Bom, eu não sei. Essa foi a primeira palmada que eu tomei desde que era uma garotinha.

– Puta que pariu, você é tão excitante, Liz! – Jordan mordeu seu lábio com força, e tornei a pousar minhas mãos em seus ombros – Mas, se não gostou, eu posso não fazer mais, bebê.

– Não! – falei rápido e um tanto desajeitada, vendo-o sorrir largo – Você pode. Agora que sei o motivo, eu acho que... é, eu gostei.

– É? Que bom, porque ia ser extremamente difícil me controlar, linda. – seu rosto se aproximou do meu, e eu assenti um tanto tímida – Agora... onde paramos mesmo?

Um sorrisinho se acendeu em meus lábios, os quais Jordan logo tornou a beijar. Novamente afundei minhas mãos por entre os fios dos seus cabelos, cedendo passagem para sua língua rapidinho, a qual passou a se envolver em carícias cada vez mais intensas com a minha. Ele apertou minha bunda com força, num estímulo delicioso para que eu voltasse a me esfregar em seu colo, e assim eu fiz.

Jordan sugou minha língua, empurrando mais o meu quadril para baixo, arfei rompendo o beijo, e vi o exato momento que seus pelinhos eriçaram ao toque delicado das minhas unhas em sua nuca. Em seguida, ele puxou minha blusa para cima, e eu me afastei um pouco para ajudá-lo a retirá-la. Assim que o fez, o vi arremessar aquela peça de roupa pelo quarto.

Notei ele prender o lábio entre os dentes, ao mesmo tempo que seus olhos recaíram sobre meus seios, que eram de tamanho mediano e bem redondinhos. Dessa vez, eu havia caprichado na lingerie, pois em vista de que os nossos encontros íntimos estavam se tornando cada vez mais frequentes, percebi que eu não tinha nenhuma peça especial ou que chamasse a sua atenção, e isso não me pareceu certo. Então, comprei algumas com minha mãe uns dias atrás. Jordan passou a encarar meus olhos.

– Porra! O que é isso, linda? – sua voz soou em um sussurro rouco que me fez estremecer.

– E-eu... comprei algumas peças novas, não faz muito tempo. – gaguejei e respirei fundo, um tanto insegura – Você... não gostou?

– Realmente não é isso. Ficou perfeita em você. É tão... delicada. – seus olhos tornaram a encarar os meus seios, cobertos por um sutiã azul clarinho, com rendinhas brancas e um lacinho fofo no centro – Mas é que agora eu não sei se arranco ele de você, ou se aprecio um pouco mais.

Sorri, sentindo todo o meu rosto se aquecer ao ouvir suas palavras. Jordan apertou o lacinho delicado do meu sutiã entre os seus dedos, aproximando o seu rosto vagarosamente até ali.

– Dan... – me arrepiei toda, quando ele deslisou a sua língua macia e quentinha pela carne exposta dos meus seios, roçando os seus dentes ali logo em seguida.

– Tu é gostosa pra caralho! – sua voz soou em outro sussurro extremamente rouco, enquanto os seus dedos tateavam por minhas costas, se apressando em abrir o fecho do meu sutiã.

Acho que ele finalmente tinha se decidido. Quando também se livrou daquela peça, passou a beijar e lamber em leves chupadas o mamilo rígido do meu seio esquerdo. Soltei o ar pesadamente, enquanto ele apalpava o meu outro seio com a destra, ao mesmo tempo que me estimulava a continuar rebolando em seu colo.

Jordan me lançou um olhar provocante ao mordiscar o meu mamilo, o que me fez sentir um forte pulsar entre as pernas, seguido de um calor que parecia crescer ali embaixo, se estendendo ao meu ventre. Ele mordiscou mais vezes, dando leves puxões entre os dentes, enquanto realizava o mesmo movimento com os dedos em meu outro mamilo. Meu corpo estremeceu inteiro por dentro, e tentei prender um gemido que escapou abafado por entre meus lábios.

Meu corpo implorava pelos seus toques, eu adorava ser tocada por ele. Arranhei as suas costas por cima da sua camisa, e Jordan estapeou o meu traseiro outra vez, me forçando a rebolar mais forte, enquanto fazia movimentos circulares com a língua agora em meu seio direito, dando leves puxadas no meu mamilo esquerdo, o qual já estava bem sensível. Gemi baixinho, inclinando a minha cabeça para trás, apertando os seus ombros com força.

– Isso, minha safada. – disse ele, ao soltar meus seios, desferindo mais um tapa estalado em minha bunda – Rebola para mim assim mesmo. Você é tão sexy, Liz!

Seus dedos ágeis, logo trataram de soltar os meus cabelos do coque, prendendo-os com força entre a sua destra. Seu nome escapou pelos meus lábios, quando ele puxou os meus cabelos empregando uma certa força naquele movimento. Em resposta, as minhas mãos deslizaram até a barra de sua camisa, puxando-a para cima. Jordan depositou alguns beijinhos molhados em meu pescoço, e se afastou um pouco, sorrindo malicioso ao se livrar daquela peça.

O vi jogá-la pelo quarto apressadamente, antes de me segurar firme entre os seus braços, virando-se comigo na cama. Senti as minhas costas tocarem as cobertas macias, e logo Jordan já estava por cima de mim. Afastei as minhas pernas para que ele se encaixasse melhor entre elas, mas o vi negar com a cabeça, alcançando as minhas mãos, as quais conduziu até o cós da sua calça, enquanto ficava de joelhos na cama.

– Tira! – sua voz soou quase em uma ordem, o que me fez arrepiar inteira, somente por pensar em obedecer.

Então me sentei na cama, me apressando a desabotoar a sua calça. Não resisti e toquei os meus lábios em seu peitoral, distribuindo alguns beijos molhados por ali, à medida que empurrava aquela peça de roupa para baixo. Jordan entrelaçou os seus dedos por entre os fios dos meus cabelos, puxando-os com um pouco mais de força agora, o que me fez encará-lo um tanto confusa.

Contudo, antes que eu dissesse algo, ele uniu os seus lábios aos meus em um beijo intenso, se encarregando de terminar de tirar aquela calça sozinho. Ao rompermos, suas mãos me empurraram contra a cama, e ele tornou a ficar por cima de mim, rapidamente se encaixando entre as minhas pernas. Senti o seu quadril se mover contra o meu com força algumas vezes, numa pequena amostra de como seria quando estivesse dentro de mim.

– Abre as pernas pra mim, linda! – seus olhos escurecidos de prazer e luxúria mergulharam nos meus, e senti que ele podia arrancar todo o ar dos meus pulmões naquele exato segundo.

Obedeci, o meu corpo obedeceria mesmo que eu não desse os comandos, pois o domínio que Jordan tinha sobre mim, era insano e totalmente inexplicável. O vi sorrir satisfeito, apertando a minha coxa direita, esfregando seu quadril ao meu novamente.

Estremeci em um gemidinho, sentindo o meu corpo inteiro esquentar, e apertei os seus braços, enquanto a sua mão esquerda se metia por entre minhas pernas. Me contorci quando as pontinhas dos seus dedos tocaram a renda encharcada da minha calcinha.

– Deixa eu ver se você já está molhadinha para mim, amor? – pediu ele, puxando o elástico da minha calcinha para o lado.

Não respondi nada, nem tentei, não sei se conseguiria dizer algo sem gemer pra ele. Apenas fechei os olhos, num leve aceno, inclinando a minha cabeça para cima. Jordan entendeu, e mordiscou o lóbulo da minha orelha, esfregando um dedo entre os lábios úmidos da minha boceta, para lubrificá-lo, antes de socar para dentro de mim.

Arqueei a coluna, quando ele passou a mover o seu dedo lentamente em um vai e vem delicioso. Dava para sentir as paredes internas da minha boceta se contraindo, à medida que o seu anelar me penetrava cada vez mais fundo, produzindo leves barulhinhos por eu estar tão molhada. Pois, tamanha era minha excitação.

– Jordan! – gemi em contestação ao senti-lo cessar os movimentos, retirando o seu dedo de dentro de mim.

Então tornei a abrir os olhos.

– Hum, que delícia, está bem molhadinha, linda. – ele sussurrou quente em meu ouvido, descendo o zíper lateral da minha saia – Assim que eu gosto.

Seus lábios se esfregaram provocantes pelas carnes dos meus seios, e o vi voltar a ficar de joelhos na cama enquanto puxava a minha saia para baixo. Ergui o quadril, lhe ajudando a se livrar daquela peça de roupa, a qual ele logo arremessou para o lado, se apressando em puxar a minha calcinha também.

Ao terminar, seus lábios tocaram a minha barriga em beijinhos carinhosos, me causando um tremor intenso. Olhei para o lado e notei que, aquela altura, o seu quarto já começava a escurecer, dando um certo toque sensual ao ambiente. Ou talvez fosse só a minha imaginação. Soltei um gemido falhado, ao sentir a língua macia e quentinha do Jordan tocar os lábios maiores da minha boceta.

– Olha para mim, Lizzie! – mandou ele, cheio de tesão, e eu rapidamente o obedeci, mergulhando os meus dedos em seus cabelos – Quero que me olhe chupar a sua bocetinha lisa e rosada.

Ele esfregou o seu queixo em minha intimidade, e meus lábios se entreabriram, sem emitir som algum. Nesse instante, senti os seus braços rodearem minhas coxas e, sem dizer mais nada, Jordan afundou o seu rosto ali no meio, beijando lentamente os lábios da minha boceta, com o olhar ainda fixo ao meu.

Gemi baixinho, puxando seus cabelos, e senti ele intensificar os movimentos com a língua, seguindo até o meu clitóris e voltando algumas vezes. Inclinei o meu quadril para cima, e o vi sorrir malicioso, me fazendo afundar contra o colchão novamente, enquanto eu emitia grunhidos cada vez mais manhosos.

Jordan soltou uma das minhas coxas, afastando bem os lábios da minha boceta, forçando sua língua para dentro. Puxei os seus cabelos, passando a dar leves reboladinhas em sua cara, mas rapidamente ele fez o meu quadril afundar no colchão outra vez, afastando um pouco o seu rosto dali. E, sem avisos, socou um dedo para dentro de mim, voltando a chupar meu clitóris em movimentos circulares contínuos.

– Ah, Dan! – gemia mais alto, à medida que ele acelerava o vai e vem com o dedo dentro de mim – Uun... – arqueei a coluna, inclinando a cabeça para cima.

– Vamos ver o quanto essa boceta gostosa engole hoje, hum? – perguntou ele, já forçando mais dois dedos em minha entrada.

– Jordan! – franzi a testa, ao senti-lo empurrar os seus dedos para dentro de mim, cessando o vai e vem, para que eu me acostumasse.

– Porra, tão apertada... Que delícia! – ele sussurrou com malícia – Quando é que você vai me deixar te comer de verdade, hein? Estou louco para te abrir todinha, minha safada!

Rolei os olhos de tesão ao sentir a sua língua tocar meu clitóris outra vez. Aquelas últimas frases ecoavam na minha cabeça, como um mantra, estimulando o meu prazer cada vez mais. Eu puxava os seus cabelos, gemendo fora de controle para ele. Então, seus dedos voltaram a se mover, mas agora mais devagar, sem que ele parasse de me chupar nem por um segundo.

À medida que eu ia me acostumando, Jordan acelerava os movimentos com seus dedos dentro de mim, que logo foram se tornando frenéticos. Dava para ouvir os estalinhos ecoarem a cada socada, por minha boceta estar tão molhada. Senti o meu corpo estremecer, e minhas pernas bambearem. Quase que automaticamente arqueei o quadril outra vez, mas Jordan não reduziu nenhum dos movimentos, apenas me fez afundar contra o colchão novamente.

– Ah, Jordan! – meu gemido soou muito manhoso, ao sentir a minha boceta mastigar os seus dedos.

Minha visão ficou completamente turva, e um líquido quente escorreu por entre minhas pernas, o qual Jordan logo tratou de lamber todinho, retirando os seus dedos de dentro de mim. Eu havia alcançado o ápice. A minha respiração estava pesada, e os meus seios oscilavam para cima e para baixo. Fechei os olhos com força, tentando me controlar. Meu corpo parecia... Estava diferente.

Mas era um diferente bom. Mais que isso na verdade, muito mais. Senti os beijinhos carinhosos do Jordan por minhas coxas, e sorri. Ao controlar minha respiração, tornei a abrir os olhos, vendo-o de joelhos na cama, enquanto admirava o meu corpo, acariciando o enorme volume em sua cueca. Sei que estava se segurando comigo, ele era um amor por respeitar o meu tempo, mas eu queria retribuir.

– Posso... – senti as minhas bochechas esquentarem, quando os seus olhos se encontraram com os meus – Eu posso fazer isso para você.

Antes que ele dissesse algo, eu me sentei na cama, tocando seu peitoral com a destra, a qual deslizou até sua cueca boxer preta. Olhei bem no fundo dos seus olhos, e apertei aquele pênis extremamente rígido por cima do tecido. Sorri ao notar seus pelos eriçarem, ao mesmo tempo que Jordan prendia seu lábio inferior entre os dentes para conter um gemido.

Então, passei a esfregar a sua ereção cada vez mais rápido por cima da cueca, que já estava um pouco melada pelo pré-gozo. Jordan tombou o peso para trás, sentando na cama, rapidamente me puxando junto para o seu colo, onde sentei com uma perna para cada lado.

– Porra! – o vi fechar os olhos com força, apertando os meus quadris, quando beijei seu pescoço, então cessei os movimentos com a mão – Continua esfregando, Lizzie!

Jordan tornou a encarar os meus olhos, e sorri ao notar o seu tom autoritário. Me apressando a meter minha destra para dentro da sua cueca, passando a tocar o seu enorme membro grosso diretamente, sentindo as veias saltadas pulsarem entre os meus dedos. Em resposta, ele encostou a sua testa na minha, entreabrindo aqueles lábios macios e levemente rosados, sem emitir som, apenas sentindo as minhas carícias em um vai e vem rápido.

– Caralho! Mais... – não permiti que ele completasse a frase, e acelerei os movimentos, fazendo-o morder seu lábio inferior, ao mesmo tempo em que apertava minhas nádegas com extrema força, o que provavelmente as deixariam marcadas – Puta que pariu, Liz! Que delícia!

– É? – senti todo o meu rosto se aquecer de vergonha, mas continuei a lhe punhetar no mesmo ritmo – Você gosta assim? Então goza pra mim, Dan?

– Porra! – Jordan juntou os meus cabelos em minha nuca, dando um forte puxão neles – Você quer me fazer gozar, Lizzie, quer?

– Quero. – respondi, sem nem pensar.

– Aonde você quer que eu goze hoje, linda? – seus lábios se esfregaram nos meus, enquanto as pontas dos seus dedos escorregavam pelo meu pescoço, tocando a minha barriga, até chegarem em minha intimidade – Aqui? Quer ganhar porra quentinha nessa boceta, não quer?

Senti todo o meu corpo estremecer, mas ele estava certo, eu queria saber como era... a sensação. Então assenti, vendo-o sorrir com malícia à minha resposta positiva. Em seguida, Jordan rapidamente me empurrou para o lado, tornando a ficar por cima de mim. O vi abaixar um pouco mais a sua cueca, segurando firme em seu pênis grosso, começando a massageá-lo, antes de agarrar a minha cintura.

Pousei as minhas mãos em seus ombros e os apertei ao senti-lo pincelar os lábios da minha boceta com a cabecinha inchada do seu pau. Era tão macio. Ele rapidamente se encaixou ali no meio e, num único movimento com o quadril, senti os jatos quentinhos da sua porra espessa jorrarem contra a minha intimidade. Gemi baixinho, quando o ouvi urrar de prazer enquanto lambuzava toda a minha boceta com a sua goza, foi tanta que escorreu melando também o edredom da sua cama.

Assim que a última gota escorreu, Jordan esfregou o seu pênis mais algumas vezes entre os lábios maiores da minha intimidade, espalhando a sua goza de cima a baixo pela minha boceta, enquanto seus olhos admiravam com atenção cada movimento que ele realizava. Arranhei a sua nuca, quando ele finalmente decaiu o seu peso sobre o meu corpo, e os seus lábios logo se adiantaram até o meu pescoço, o qual trataram de chupar com força. Depois, ele caiu ao meu lado, me puxando para o seu peitoral.

– Você foi maravilhosa, amor! – Jordan depositou um beijo carinhoso no topo da minha cabeça, e começou a afagar os meus cabelos.

– Eu te amo, Dan. – o apertei num abraço, fechando meus olhos com força.

– Eu te amo, Liz. – seu peito se moveu num curto sorriso, e senti seus braços se apertarem a minha volta.

Ficamos ali, deitados na sua cama por um bom tempo, apenas trocando alguns carinhos. Com a ponta do indicador, eu desenhava espirais em seu peitoral, enquanto os seus dedos afagavam os meus cabelos bem devagar. No entanto, quando os seus movimentos sessaram, notei que o Jordan havia pego no sono, e não contive uma leve risada a qual escapou faceira por entre os meus lábios. Então, beijei sutilmente o seu peito, depois me levantei e segui até o banheiro para me limpar, já estava saindo quando ouvi o barulho da porta do quarto ao lado sendo aberta, seguido de passos pesados descendo as escadas.

Era o Jason, certo? Ele estava em casa de novo? Somente por cogitar a ideia, me apressei em apanhar a camisa do Jordan no carpete, a qual rapidamente vesti, antes de seguir com cuidado até a porta. Não queria fazer nenhum barulho para não acordá-lo, mas precisava verificar se era mesmo o Jason quem se dirigia para o andar de baixo. Acho que nós dois precisávamos conversar, inclusive sobre aquela cena constrangedora na semana passada. Por mais vergonha que aquilo ainda me causasse, eu não queria que ele continuasse pensando mal de mim. Isso... Eu não era assim.

Ao sair do quarto do Jordan, encostei a porta bem devagar, e logo me apressei pelo corredor em direção as escadas. Chegando na sala, percebi que a mesma estava completamente vazia, então me adiantei até a cozinha, e lá estava ele de costas para mim, bebendo água próximo a pia. Já que usava apenas uma calça moletom, pude notar a recente tatuagem de índio na parte de trás do seu ombro direito, enquanto no esquerdo havia a seguinte citação do Salmo 119:105, que dizia: Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, luz no meu caminho.

Seus dois braços também estavam quase cheios agora, o esquerdo havia sido tomado de desenhos por completo, enquanto na parte de cima do direito ainda havia espaço. Quando será que ele havia feito tantas tatuagens assim? Ou melhor, por que fez? Cerrei os olhos, um tanto confusa ao vê-lo ligar a torneira da pia, mergulhando a sua destra embaixo d'água, a qual levou até a sua nuca, quase como se estivesse tentando se acalmar ou algo assim.

– Hum-hum! – pigarrei, chamando a sua atenção, em vista de que ele ainda não havia notado a minha presença ali.

Ao me olhar por cima do ombro, a expressão em seu rosto endureceu rapidamente, e Jason logo tratou de desligar a torneira.

– O que você quer, Lizzie? – perguntou ele, fingindo que apenas terminava de lavar o seu copo, o qual pôs emborcado no escorredor.

– Eu só vim beber água, como você. – passei por ele, alcançando o mesmo copo que usava instantes atrás – Está tudo bem?

– Por que não estaria? – Jason desviou o olhar, virando de costas para a pia, onde se escorou cruzando os braços.

– Não sei, parece bem chateado nos últimos dias. – falei vagamente, me adiantando até a geladeira para pegar a jarra com água.

– Impressão sua. – ele deu de ombros, como se não se importasse o bastante com isso.

– Então, por que você anda me evitando no colégio desde que voltou? – arqueei as sobrancelhas, enquanto terminava de servir a água em meu copo – Quer dizer, eu sei que quase te causei problemas com o lance do meu tio, mas essa não foi a minha intenção.

– Não tem nada a ver com isso. – ele se apressou a negar, e eu pousei cuidadosamente a jarra de vidro sobre a mesa.

– Certo... – assenti para mim mesma, tratando de dar um longo gole na minha água – E qual seria o outro motivo?

– Eu já disse que é só impressão sua. – repetiu ele, de muito mau humor por sinal.

– Tem certeza? Também não tem nada a ver com aquela cena que você viu lá na sala semana passada? – insisti, e o seu olhar recaiu sobre mim outra vez – Porque se foi isso... Bom, eu e o Jordan realmente não sabíamos que você estava em casa. Foi constrangedor pra todo mundo, principalmente pra mim, eu acho.

– Você não tem que me explicar nada. – o vi negar com a cabeça – Não me deve satisfações do que faz ou deixa de fazer com o merda do seu namoradinho, Lizzie.

– Sim, eu sei, mas ainda quero que saiba que eu não tive nenhuma intenção de que você presenciasse aquilo. Nenhum de nós dois teve. – tentei explicar – Fiquei mesmo muito envergonhada com toda aquela situação.

– Tanto faz. – Jason se desencostou da pia, caminhando em direção a saída da cozinha.

– Importa pra mim. – ao me ouvir dizer aquilo, ele interrompeu os próprios passos – A forma como me trata... Isso me afeta, Jason. Pensei que estivéssemos nos dando bem.

– Suponho que pensou errado. A propósito, eu não vou dormir em casa hoje, fique a vontade e chame o Jordan aqui pra baixo. – disse ele, em tom ríspido, sem ao menos olhar na minha direção – De repente, dessa vez, vocês trepam aí mesmo em cima da mesa da cozinha.

– Não fale assim comigo! – apertei o copo com força entre os dedos, sentindo o sangue ferver dentro das minhas veias à medida que a minha raiva crescia – Não tem o direito de me ofender desse jeito.

– Não, longe de mim te ofender, Lizzie. – Jason se virou novamente para me encarar – Eu só acho que o meu irmãozinho pervertido adoraria a ideia. Afinal, quanto mais burra e submissa for a vadia, mais tesão ele sente, não é?

– Acontece que eu não sou nenhuma vadia, Jason! – rangi os dentes, me segurando para não arremessar aquele copo bem no meio da sua cara.

– Então eu acho que é bem simples... – suas mãos se enfiaram para dentro dos bolsos da sua calça moletom – Apenas não permita mais que aquele babaca te trate como uma vadia.

– O Jordan nunca faltou com o respeito comigo. – cerrei os olhos – Eu já disse, nós dois não sabíamos que você estava em casa aquela noite.

– Claro... – ele riu num tom extremamente irônico, sacudindo a cabeça para os lados – Mas isso não é da minha conta.

– Quer saber? – senti o ardor das lágrimas subindo pela minha garganta, ao receber o seu olhar fulminante de ódio, mas não recuei – Você está certo, o que acontece entre o seu irmão e eu, não te diz respeito.

– Que bom que você entendeu. – ele assentiu, me lançando um olhar de puro desprezo.

– Por que está me tratando assim? – questionei, em tom embargado pelo choro preso na minha garganta – Será que não percebe o quanto isso me magoa, ou só não se importa mesmo? Eu não fiz nada com você, pelo menos não tive nenhuma intensão, então qual é a droga do seu problema comigo, Jason?

Ao notar meus lábios trêmulos, acabei batendo o copo em mãos com mais força do que o planejado sobre a mesa, o que fez aquele objeto se partir ao meio. E, como eu o apertava quase inconscientemente, alguns cacos de vidro cortaram a palma da minha mão, a qual logo começou a sangrar.

– Merda! – soltei aquilo apressada, me adiantando até a pia, onde rapidamente liguei a torneira para conter o sangramento com a água corrente.

– Você se machucou? – Jason se aproximou em passos largos, alcançando o meu braço quase em desespero – Deixa eu ver isso...

– Não, sai de perto de mim! – me soltei do seu toque num solavanco, apertando o meu pulso enquanto o encarava com raiva.

– Para de ser teimosa, você se cortou, garota. – seus olhos se arregalaram em espanto ao ver o sangue escorrer pelo meu antebraço.

– Eu não preciso de você. – tornei a mergulhar a palma da minha mão debaixo d'água – Posso me virar muito bem sozinha aqui.

– Bom, eu não duvido disso, mas...

– Amor, você está aí? – a voz pesada de sono do Jordan soou lá da sala, e vi o Jason fechar a cara novamente.

– Sim, eu... – tratei de limpar as lágrimas nos cantos dos meus olhos, pois não queria que ele me visse assim – Estou aqui na cozinha.

Não demorou nada até que ouvíssemos os seus passos se aproximarem e, assim que alcançou a cozinha, Jordan cerrou os olhos um tanto confuso. Passando a sua atenção do Jason para mim algumas vezes, como se tentasse entender o que acontecia ali.

– O que houve? – perguntou nervoso, tratando de se aproximar um pouco mais – Você se machucou, Liz?

– Está tudo bem, foi só um corte superficial... – tentei explicar.

– Como foi isso? – vi o seu cenho franzir.

– Eu vim tomar água e não segurei o copo direito, então...

– O que você fez com ela, seu desgraçado? – Jordan me interrompeu, encarando o seu irmão com certa fúria no olhar.

– Jordan, não! – me meti entre os dois, antes que começassem a brigar ali – O Jason não fez nada comigo. Eu já disse, não segurei o copo direito e me cortei, mas está tudo bem, só preciso limpar o ferimento. Não foi nada demais.

– Bom, vejo que já tem companhia pra te ajudar aqui. – disse Jason atrás de mim.

– É, a Liz está muito bem acompanhada, pode vazar daqui. – Jordan me agarrou pelos quadris, me puxando para mais perto de si.

– Não fala assim com o seu irmão! – o repreendi, não muito satisfeita com o seu tom de voz grosseiro.

– Não, tudo bem, Lizzie. – Jason passou por nós, sem dar muita importância para o ataque repentino do seu irmão – Eu não tenho planos de ainda estar em casa quando vocês dois começarem o segundo round.

– Você... ouviu a gente lá em cima? – senti as minhas bochechas esquentarem.

– O meu quarto fica bem ao lado... – ele me lançou um breve olhar por cima do ombro – Então, o que você acha?

– Ai, meu Deus, que vergonha! – abaixei o olhar, desejando que um buraco se abrisse no chão e me engolisse agora mesmo.

– Eu já mandei você vazar, seu idiota! – Jordan se virou furioso.

– Tá, relaxa, eu já disse que estou de saída, maninho. – ao terminar sua frase, Jason finalmente seguiu para fora da cozinha.

Aquela altura, eu já não sabia mais onde enfiar a minha cara de tanto constrangimento que sentia, então o Jordan se virou de frente para mim outra vez, me puxando para um abraço apertado, no qual eu mergulhei por completo...

[...]

💋. Esse casal pega fogooo kkkkk preparei esse semi-hot com muito carinho procês... espero que tenham gostado ❤

💋. Esse Jordan tá cada vez mais saidinho... filmar a Liz, aiaiai kkkkk

💋. E esse Jason todo frio com a Liz? Será que está só com raiva, ou vocês acham que tem um ciuminho rolando também?

💋. Sintam-se a vontade para deixarem seus comentários, e se gostaram do capítulo, não esqueçam de votar na ⭐. Até o próximooo 😘

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top