27. Redenção

"Você é tudo que eu preciso e mais, isso está escrito em todo o teu rosto. Querido, eu posso sentir a sua aura, rezo para que ela não desapareça. – Halo, Beyoncé."

Aquela proposta do Jordan lá na piscina me deixou bem envergonhada, mas a verdade é que eu estava louca para que ele me tocasse, só não conseguia pedir por conta da minha timidez idiota. Vim parte do caminho martelando o que ele me disse, e como me fez sentir, mas consegui relaxar quando o Dan puxou um assunto leve sobre o jogo de amanhã.

Estávamos bem empolgados, porque era a classificatória para as interestaduais e, se eles ganhassem, esse seria o terceiro ano consecutivo dos Tigers no campeonato. O tempo passou tão rápido que nem percebi quando chegamos a sua casa, mas o céu já estava bem escuro e meus cabelos completamente secos por conta do vento das janelas abertas.

– Você avisou aos seus pais que estava comigo, né? – ele perguntou baixinho, assim que subimos as escadas, e eu dei uma risadinha, assentindo.

– Mandei mensagem. – respondi, seguindo com ele pelo corredor.

E, num instante, o Jordan me puxou para sua frente. Me abraçando carinhosamente por trás, o que me fez sorrir largo. Lembrava exatamente daquele caminho. Pousei minhas mãos sobre as suas, e seus lábios tocaram o meu pescoço num suave beijo gostoso, um pouco antes de pararmos em frente a porta do seu quarto.

– Pode dormir aqui hoje. – ele sugeriu ao entrarmos, soltando minha cintura.

Dei alguns passos, admirando tudo como fiz da primeira vez, estava praticamente igual. Exceto pelas cobertas da cama, pois lembro que antes eram em um tom bege fraco, mas agora estavam em um azul marinho vivo. Acho que dava bem mais um toque à moda Jordan no quarto. Sorri de meus pensamentos, sentindo suas mãos em minha cintura novamente.

– O que acha? – ele tornou a perguntar, e respirei fundo, pensando a respeito.

– Não sei se é uma boa ideia. – me virei de frente para ele.

– Por quê? – suas mãos me puxaram para perto – Já passou da hora do jantar mesmo, só avisa aos seus pais que vai ficar aqui, linda.

– Eu não trouxe roupas, Dan. E preciso do meu uniforme amanhã. – tentei lembrá-lo de que teria jogo, e eu era uma líder de torcida, mas ele deu uma risadinha, me fazendo caminhar para trás.

– Podemos passar na sua casa amanhã de manhã. Dorme comigo, vai? – insistiu Jordan, com voz doce.

Desconfio que ele sabia o quanto isso me amolecia, mas neguei com a cabeça outra vez, deixando-o me guiar para a cama.

– Davis, sua mãe vai chegar também. – tentei convencê-lo de que era uma loucura.

– E o que tem, Liz? – perguntou ele, e senti minhas pernas tocarem a cama.

– Só conversei com ela uma vez e nem foi tanto assim. Se eu dormir aqui, ela pode ficar com uma impressão errada de mim. – justifiquei, mas rapidamente o vi negar com a cabeça, então me sentei na cama.

– Não tem nada a ver. A dona Susana te adorou. E ela não faz o tipo de sogra que implica, ainda mais com uma gracinha feito você. – ele se abaixou, tocando os dedos no colchão, enquanto inclinava o seu peso para frente, me dando um selinho – Fica?

– Dan...

– Por favor, amor? Quero dormir agarrado com você depois... – seu rosto passou ao lado do meu, e ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar – Depois de terminarmos aqui.

– Tá. – fechei os olhos, ao sentir seus lábios em meu pescoço – Mas a gente tem que acordar bem cedo para eu pegar as minhas coisas na minha casa.

Sem demoras, suas mãos se apressaram em se livrar da jaqueta que ele havia me emprestado ao pararmos no caminho para um lanche.

– Isso não é nenhum problema, linda. – sua voz saiu doce outra vez, e tornei a abrir os olhos, a tempo de vê-lo jogar a jaqueta para o lado.

Jordan afastou algumas mechas de cabelo para trás de minha orelha, e o friozinho na minha barriga começou a ficar mais forte, junto ao rubor que surgia em minhas bochechas. Sua destra pousou em minha cintura, me dando impulso para que eu subisse mais na cama. Ele veio junto, decaindo seu peso sobre o meu devagarinho.

Minhas costas tocaram as cobertas macias, e esfreguei minhas mãos pelo seu pescoço, puxando-o para mais perto. Seus olhos mergulharam nos meus, e um arrepio me percorreu inteirinha, então rapidamente afastei as pernas para que ele se encaixasse entre elas, à medida que seus lábios se aproximavam vagarosamente dos meus.

O toque de sua boca na minha era mais que desejado, eu precisava senti-lo, precisava saber o que ele queria fazer comigo, precisava dele. Sua mão esquerda tocou minha coxa direita em um apertão, quando nossas línguas se encontraram. Puxei suavemente os seus cabelos, e ele esfregou seu quadril contra o meu.

Nesse momento, desejei mais que tudo estar de saia para senti-lo melhor. O calor em meu ventre aumentava a cada toque. Arranhei sua nuca, e Jordan rompeu o beijo. Abri os olhos a tempo de vê-lo puxar sua camisa branca para cima, tive vontade de me inclinar para frente e beijar o seu peitoral desnudo, mas minhas bochechas queimavam só por pensar nisso.

Jordan jogou a camisa para o lado, voltando a se inclinar sobre mim, beijando o meu pescoço agora. Afundei meus dedos por entre os fios dourados e tão macios de seus cabelos novamente, e ele tornou a esfregar seu quadril entre as minhas pernas.

– Dan... – soltei um gemidinho baixo, sentindo seu hálito quente se chocar contra a minha pele em um sorriso sacana.

Sem falar nada, Jordan continuou distribuindo beijinhos, à medida que suas mãos desciam vagarosamente as alças do meu macacão. Engoli em seco, quando ele começou a puxá-lo para baixo, mas permiti. O clima estava mesmo ficando mais quente, então arqueei as costas para ajudá-lo a se livrar daquela peça de roupa. Precisava deixá-lo me tocar como queria, eu também queria muito isso.

O vi jogar minha roupa para o lado, quando finalmente a retirou. Seus olhos passearam pelo meu corpo, e suas mãos tocaram a barra da minha blusa, empurrando-a para cima, ao tempo em que ele se inclinava sobre mim outra vez. Arfei ao sentir seus lábios macios tocarem minha barriga em beijinhos suaves. Então, inclinei minhas costas para cima, terminando de arrancar a blusa, e Jordan subiu seu olhar aos meus seios.

– Você é tão linda, Lizzie. – sua voz rouca soou extremamente doce, e ele voltou a encarar meus olhos – Mal consigo acreditar que nunca ninguém te tocou, não como eu.

Senti minhas bochechas queimarem feito brasas, enquanto minha respiração acelerava, fazendo o meu colo se mover para cima e para baixo. O vi morder o lábio inferior de forma sexy, o que provocou um arrepio intenso por todo o meu corpo.

– Você está me deixando nervosa. – comentei, vendo-o franzir a testa, mas logo Jordan deu uma risadinha.

– Desculpa. – ele pediu, voltando a aproximar seus lábios dos meus – É que não consigo só olhar, eu preciso... preciso sentir o seu gostinho, linda.

– É? – não sabia bem o que falar, isso foi tudo o que saiu.

Jordan rapidamente fez que sim com a cabeça, dando uma suave mordidinha em meu queixo.

– Eu te amo, Liz. – o brilho em seus olhos era tão intenso, que rapidamente algumas lágrimas se acumularam nos meus.

Contudo, me segurei para não chorar. Não queria estragar aquele momento de forma alguma. Então, tornei a mergulhar meus dedos por entre os fios macios e dourados dos seus cabelos, acariciando-os delicadamente.

– Eu te amo, Dan. – falei de volta, e ele sorriu largo. O sorriso mais lindo do mundo.

Sem demoras, seus lábios se uniram aos meus outra vez, iniciando um beijo lento, porém, extremamente excitante. Sua língua conduzia a minha como se dançássemos uma música sensual, enquanto sua destra apalpava o meu seio esquerdo. Em seguida, o seu quadril passou a se mover de forma mais constante entre as minhas pernas, e arranhei sua nuca com as pontinhas das unhas.

Era excitante tê-lo em cima de mim, me beijando daquele jeito. Meu único pensamento era: eu quero mais! E, como se o Jordan lesse minha mente, seus dedos contornaram as minhas curvas bem devagar, acariciando de forma suave a minha barriga, até deslizarem por entre as minhas pernas. Senti todo o meu corpo estremecer ao seu toque por cima da minha calcinha, e quando seu polegar pressionou um ponto específico, eu arfei, rompendo o beijo, enquanto inclinava a cabeça para cima.

Pude sentir a risada quente do Jordan se chocando contra a minha pele, e todos os pelinhos do meu corpo eriçaram. Então, ele desceu seus beijos molhados pelo meu pescoço, enquanto habilmente ia esfregando seus dedos em minha intimidade ainda coberta, me fazendo molhar o fino tecido delicado da minha calcinha, à medida que o meu corpo ardia em chamas cada vez mais altas.

Seus dentes roçaram nas carnes dos meus seios e, num impulso, inclinei o meu quadril para cima. Ele distribuiu alguns beijinhos pela minha barriga, e meu corpo inteiro vibrou. Eu não sabia que podia me sentir assim, era tão... bom. No entanto, seus movimentos cessaram sem motivos ou avisos, e rapidamente o encarei não muito satisfeita, a tempo de vê-lo se erguer um pouco, enquanto delicadamente puxava minha calcinha para baixo.

Jordan analisou todo o meu corpo outra vez, prendendo o lábio inferior entre os dentes. Ele se livrou daquela peça de roupa, jogando-a pelo quarto e não me contive em analisar todo o seu físico, mesmo com a pouca luz presente no ambiente. Ele era tão forte, mas de alguma forma seus músculos definidos contrastavam perfeitamente com os traços delicados do seu rosto, o que era extremamente sexy.

Sem lhe dar muito tempo de deitar novamente por cima de mim, ergui meu peso num impulso quase involuntário, tocando o fecho de seu cinto, queria que tirasse toda a roupa também. Jordan me encarou surpreso a princípio, mas sorriu malicioso logo em seguida. Arranquei aquele cinto fora e seus lábios se pressionaram contra os meus enquanto meus dedos, um tanto trêmulos, desabotoavam a sua calça. Contudo, suas mãos tocaram as minhas, rompendo o nosso beijo.

– Não sei se consigo me controlar com você saidinha desse jeito, amor. – Jordan falou em tom risonho, e senti minhas bochechas queimarem violentamente.

– E-eu...

– Shh... Relaxa, eu gostei. Não precisa ficar nervosa. Confia em mim, não é? – perguntou ele, entrelaçando seus dedos nos meus.

– Sim. – respondi, vendo seu lindo sorriso surgir outra vez.

– Ótimo. Quer tirar minha calça? – ele suavemente acariciou meu rosto, e eu assenti – Então faça. Mas hoje, eu que vou lhe dar prazer.

– Tá. – falei, e ele se afastou um pouco, segurando as minhas mãos, enquanto se posicionava de pé ao lado da cama.

Fiquei de frente para ele, que levou as minhas mãos ao cós da sua calça e, logo depois, acariciou o meu rosto outra vez. Olhei para cima, encarando os seus olhos que estavam vidrados em mim, o que me fez dar um sorrisinho, puxando sua calça para baixo. Aproximei o meu rosto do seu abdome, só um pouco acima do cós da sua cueca, onde depositei alguns beijos molhados.

Logo em seguida, pude ouvir um leve suspiro seu, e uma das suas mãos rapidamente se emaranhou por entre meus cabelos, dando um suave puxão. Desci sua calça até onde consegui, e ele se livrou do resto com os pés. Pensei em seguir com os beijos até a sua cueca ao ver o enorme volume ali, mas ele foi mais rápido dessa vez, e se inclinou sobre mim, me empurrando na cama outra vez, voltando a ficar por cima.

– Hoje sou eu que vou te chupar, Liz! – sua voz rouca saiu quase em uma repreensão, o que me roubou uma risadinha – Vou meter a língua na sua bocetinha, até você gozar gostoso para mim.

– Dan... – soltei um gemidinho baixo ao sentir seus dedos pressionarem minha intimidade.

– Isso! Quero te ouvir gemer o meu nome bem alto. – ele pressionou o polegar em meu clitóris, e apertei os seus ombros com força – Porra! Você já tá tão molhadinha.

Jordan começou a fazer movimentos circulares com os dedos em meu clitóris, e prendi meu lábio inferior entre os dentes, esquecendo toda a vergonha. A partir dali eu só queria que ele me fizesse gozar, queria saber como era a sensação de gozar para ele. Meu corpo estremeceu aos seus toques e seus lábios se pressionaram contra a pele do meu pescoço, depositando um suave chupão ali.

Era como se ondas carregadas de eletricidade transpassassem meu corpo de um lado ao outro, mas novamente seus dedos cessaram os movimentos, seguindo para as laterais das minhas coxas. Jordan desceu, trilhando beijinhos por entre meus seios e barriga outra vez, até que seus lábios roçaram pela minha coxa direita, me fazendo estremecer completamente, ele percebeu e sorriu malicioso para mim.

– Você é docinha, Lizzie? Aposto que é... docinha feito mel. – sua voz estava carregada de malícia, e minhas bochechas coraram outra vez.

Seus braços agarraram as minhas coxas, fazendo-as se afastarem mais, então olhei para o teto quando senti seu hálito quente se chocar violentamente contra a minha intimidade, me causando um arrepio gostoso. Senti o queixo do Jordan se esfregar devagar ali, e apertei o forro da cama.

– Olha para mim, linda! – ele mandou, e eu obedeci – Quero que me olhe, tá bom?

– Tá. – respondi, mesmo sem saber se conseguiria manter o contato visual por muito tempo.

Minhas mãos mergulharam em seus cabelos, e Jordan afundou o rosto entre as minhas pernas, me fazendo soltar um gemidinho ao sentir sua língua quente e macia deslizar delicadamente pela minha boceta, em um vai e vem bem lento. Tive vontade de fechar os olhos, mas prendi minha atenção em observá-lo mover o rosto para cima e para baixo. Aquele contato era extremamente delicioso.

Puxei seus cabelos mais forte do que eu queria, mas ele não pareceu se incomodar nem um pouco com isso. Movi meu quadril quando a sua língua passou pelo meu clitóris, mas ele segurou firme em minhas coxas dando beijinhos e leves chupadas ali. Então, gemi seu nome, inclinando minha cabeça para cima. Jamais pensei que pudesse sentir tanto prazer como agora.

Em resposta, Jordan acelerou os movimentos, apertando as minhas coxas com força. Ergui o meu quadril, rebolando contra o seu rosto e ele me fez afundar na cama novamente, intensificando cada vez mais. Arranhei sua nuca, voltando a observá-lo, entre gemidinhos que não conseguia conter, não conseguiria nem se tentasse.

Ele soltou uma das minhas coxas, afastando o rosto por alguns segundos, me lançou um olhar safado, e eu estremeci inteira ao toque dos seus dedos, afastando os lábios úmidos da minha boceta. Em seguida, seu lindo rosto voltou a se meter entre as minhas pernas. Prendi o meu lábio inferior entre os dentes por alguns segundos, sentindo sua língua macia e molhada se meter para dentro de mim.

– Jordan... – puxei mais os seus cabelos, e meus quadris se moveram em reboladas, a fim de sentir mais daquilo – Ah!

Inclinei minha cabeça para trás, e seu polegar começou a fazer pressão em movimentos circulares no meu clitóris. Não consegui conter os gemidos que me escaparam a seguir, chamando o seu nome mais alto que antes, mas ele continuou por mais alguns minutos, até que afastou o seu rosto só um pouquinho para me encarar.

– Quero socar um dedo em você, posso? – sua voz soou mais rouca que o normal, e lhe encarei de volta.

Não tinha boas recordações do Luke tentando fazer isso a força, mas o Jordan não estava forçando. Eu confiava nele, mesmo com um certo receio que machucasse, sabia que doía, mas estava excitada demais para responder que não fizesse, queria que voltasse a me acariciar com a língua. Queria que voltasse já!

– Pode. – respondi por fim e ele sorriu, assentindo.

– Me avise se não gostar, tudo bem? – perguntou Jordan, calmamente, e eu fiz que sim com a cabeça, empurrando o seu rosto de volta para baixo.

Ouvi a sua risadinha, mas ele voltou a me chupar, agora com mais delicadeza, mais lentamente que antes, beijando os lábios da minha boceta. Sua boca voltou ao meu clitóris, e um de seus dedos se esfregou entre os lábios molhados da minha intimidade. Suspirei em um gemido, franzindo a testa ao sentir uma ardência quando ele começou a forçá-lo para dentro de mim. Seus olhos vieram de encontro aos meus e tentei não transparecer o incômodo que me causava. Seu dedo entrou devagarinho, e apertei os seus cabelos.

– Ai, Dan! – deixei escapar, e ele levantou um pouco o rosto.

– Quer que eu tire? – ele perguntou preocupado, mas eu neguei.

Não queria mesmo, não era tão agradável quanto a sua língua, mas eu precisava que continuasse. Acho que ele entendeu, então voltou a me chupar, lambendo o meu clitóris em movimentos circulares enquanto deixava o dedo parado dentro de mim. O ardor foi diminuindo à medida que o prazer foi aumentando com seus lábios estalando contra a minha boceta, e eu dava leves reboladinhas ao senti-los. Depois de um tempo assim, Jordan moveu o seu dedo, aquilo ainda me causava incômodo, mas seus movimentos eram lentos e ele trabalhava mais com a língua a princípio.

Soltei seus cabelos, apertando o forro da cama, gemendo o seu nome, ao mesmo tempo que ia me acostumando com o vai e vem dentro de mim. Devagarinho aquilo ia ficando mais gostoso, mais intenso. Sua boca não parava, não me soltava por um segundo. Jordan começou a acelerar, o que me fez sentir como se estivesse queimando por dentro. Ergui meu quadril outra vez, e novamente ele o fez afundar contra o colchão. Minhas pernas começaram a ficar bambas, senti elas tremerem, então voltei a puxar os seus cabelos, inclinando minha cabeça para trás.

– Jordan! – meu gemido saiu mais alto que os outros.

Fechei os olhos com força, sentindo o meu corpo inteiro vibrar, depois amolecer, então um líquido quente escorreu entre as minhas pernas. Tornei a abrir os olhos, e minha visão estava completamente turva. Então essa era a sensação de gozar pela primeira vez? Como posso descrever algo tão... gostoso? Seu dedo saiu de dentro de mim. Minha respiração estava completamente ofegante.

Jordan pareceu satisfeito, enquanto terminava de lamber cada gotinha que me fez derramar. Tentei puxar ar para os meus pulmões, soltando os seus cabelos, e tornando a encará-lo no momento em que ele interrompeu os movimentos com a língua. Mais um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, e logo o seu peso caiu ao meu lado na cama, me roubando um selinho e rapidamente me puxando para o seu peito.

– O que achou, Liz? – sua voz rouca soou em tom baixo, quando deitei o meu rosto em seu peitoral.

Depois, sua mão esquerda afastou as mechas de cabelo do meu rosto, então sorri sem olhá-lo.

– Eu adorei. – respondi, sentindo seu peito se elevar em uma curta risadinha – Foi a sensação mais gostosa que eu já tive na vida.

– Estava louco para te chupar assim faz tempo, linda. – ele falou, e eu umedeci os lábios com a língua, antes de encará-lo, apoiando meu queixo em seu peito.

– Eu te amo, Jordan. – ele sorriu ao me ouvir, acariciando o meu rosto.

– Eu te amo, Liz. – ele se esticou um pouquinho, selando os meus lábios carinhosamente.

Sorri largo, deitando minha cabeça em seu peitoral outra vez. Senti Jordan acariciar minha nuca por entre os fios dos meus cabelos, e fechei os olhos, desenhando espirais com as pontas dos dedos em sua pele. Ficamos assim, numa troca de caricias por alguns minutos, até nossos corpos finalmente relaxarem. Era tão bom estar com ele.

– O que acha de um banho, amor? – perguntou Jordan, depois de alguns minutos de silêncio, então tornei a abrir os olhos.

– Seria ótimo. – sorri ao encará-lo, e seus doces olhos cor de mel, mergulharam nos meus.

– Então vou preparar a banheira pra gente, tá? – ele acariciou meu rosto com delicadeza.

– Pra... gente? – franzi um pouco a testa.

– Posso te dar privacidade, se preferir assim, linda. – ele sorriu leve – Só quero que relaxe...

– Não, tudo bem. Podemos tomar banho juntos, Dan. – sorri, um tanto envergonhada – É que... não estou acostumada.

– E tem certeza que prefere assim? – sua voz rouca soava tão doce aos meus ouvidos.

– Claro... claro! – me apressei a respondê-lo, sentindo minhas bochechas esquentarem – Isso... Eu quero assim.

– Tudo bem, Liz. Então, me dá só uns minutinhos que vou preparar a banheira, tá? – ele depositou um beijinho carinhoso em minha testa.

Eu assenti, e logo o vi sair da cama, seguindo em direção ao banheiro. Sorri boba, abraçando um dos seus travesseiros, enquanto inalava o cheirinho delicioso de seu perfume suavemente amadeirado espalhado pela fronha. Fechei os olhos, permitindo que as lembranças de nosso dia incrível invadissem meus pensamentos. Jordan era tão... perfeito. Suspirei baixinho, e ouvi sua voz me chamar.

– Já... – abri os olhos, me sentando apressada na cama – Estou indo.

Levantei devagar, olhando em volta pelo quarto, até que avistei sua camisa branca jogada no carpete ao chão. Rapidamente a apanhei, tratando de me livrar do meu sutiã, para logo em seguida vesti-la. Estava um tanto nervosa com o fato de tomarmos banho juntos pela primeira vez, mas era um passo que eu realmente queria dar.

Me aproximei do banheiro lentamente, e cerrei os punhos ao parar na porta, avistando o Jordan sentado só de cueca na borda da banheira, enquanto terminava de misturar os sais de banho da água. Adentrei o espaço devagarinho, e logo seus olhos vieram em minha direção.

– Já está pronto. Vem? – ele sorriu ao se pôr de pé, e eu assenti, tentando fixar meu olhar em seu rosto, enquanto me aproximava.

Com cuidado, Jordan entrou na banheira, e logo me ajudou a entrar também. Ao sentarmos, notei o quanto era funda, a espuma cobria quase que por completo a camisa a qual eu usava. Sorri mais aliviada, ao repousar minhas costas contra o peitoral do Dan, e seus braços se entrelaçaram a minha volta.

– Pode tirar se quiser... – ele tocou a barra da camisa a qual eu vestia, então o olhei por cima do ombro.

Seus doces olhos aguardavam uma confirmação, então assenti, e suas mãos ágeis puxaram a camisa para cima. O tecido molhado se prendia a minha pele, me arrancando alguns arrepios. Contudo, assim que o Jordan conseguiu se livrar, o vi arremessar aquela peça de roupa encharcada sobre a pia. Num impulso bobo, cobri os meus seios com os braços, afundando um pouco mais na banheira.

– Você não precisa ter vergonha de mim, Liz... nunca. – suas mãos grandes tocaram meus ombros, deslizando pelos meus braços lentamente, então soltei meus seios, respirando fundo.

– Dan... – senti meus pelinhos eriçarem, quando ele afastou meus cabelos para o lado, depositando um beijinho em minha nuca.

– Obrigado por hoje, linda. – sua voz soou baixinho, rente ao meu ouvido – Foi um dia muito especial para mim.

– Pra mim também foi muito especial, Dan. – novamente o olhei por cima do ombro, a tempo de vê-lo sorrir.

Em seguida, seus lábios se uniram aos meus, em um selinho demorado. Nosso banho seguiu assim, entre carícias, beijinhos e risadas. Era a primeira vez que eu dividia um momento tão íntimo assim, mas o Jordan conseguia me deixar tão leve... Sem dúvida, eu o amava com todas as minhas forças. Acabamos perdendo a noção do tempo, e só saímos da banheira quando nossas peles começaram a enrugar.

Já estava tarde, então ele me emprestou uma de suas camisas e voltamos para a cama. Jordan tinha total razão quando me pediu para dormir com ele, pois a essa altura, eu realmente não gostaria que me levasse para casa. Só queria estar entre seus braços, e foi exatamente assim que adormeci...



Algumas horas mais tarde...

Abri os olhos com uma certa dificuldade pelo sono, notando estar abraçada a um travesseiro. Olhei pela cama, mas Jordan não estava ali, o que me fez franzir a testa, onde ele tinha ido? Lembrava de termos assistido alguns episódios de "Two and a half men", acho que adormeci entre as risadas dos personagens, e os carinhos que Jordan fazia em minha nuca.

Soltei um suspiro por não encontrá-lo, me sentando na cama, e coçando os olhos. Então comecei a buscar alguma coisa que indicasse aonde Jordan podia estar. Meus olhos percorreram o quarto inteiro, até que vi um bilhete preso ao abajur sobre a cômoda ao lado.

Me estiquei um pouco na cama, afastando as cobertas para baixo e logo alcancei o papel, descolando-o com cuidado dali. Puxei a cordinha para acender a luz e assim poder ler. Dei um sorrisinho ao ver a letra do Jordan, não era lá das melhores caligrafias, mas dava para entender, isso era o que importava.

"Amor, desculpe te deixar sozinha? Espero que não acorde até eu voltar, mas se isso acontecer, não fique nervosa. Fui buscar minha mãe no trabalho, o carro dela enguiçou no estacionamento e ela me ligou desesperada, porque a essa hora não passa mais ônibus. Não quis te incomodar, mas talvez demore um pouco a voltar, tente dormir. Te amo!"

Suspirei baixinho ao terminar de ler, pousando o bilhete sobre o meu colo. Notei que o relógio sobre a cômoda ao lado da cama, marcava 01:20am, era mesmo bem tarde. Porém, mesmo sentindo o meu corpo mole pelo sono, tinha quase certeza de que não conseguiria dormir sozinha. Cocei os meus olhos de novo, depois coloquei o bilhete sobre a cômoda.

Precisava de um copo d'água, mas tinha um leve receio de descer, porque se a Susana chegasse com o Jordan, eu não saberia como encará-la. Ainda não fazia ideia de como faria isso pela manhã, acho que seria bem constrangedor. Contudo, minha garganta estava seca, o que me fez suspirar outra vez, assentindo para mim mesma, precisava beber água.

Afastei mais as cobertas e passei minhas pernas para fora da cama, me levantando em seguida. "Você vai descer rápido, tomar água e voltar correndo!", repetia mentalmente para mim mesma algumas vezes enquanto seguia até a porta. Dei uma boa olhada pelo corredor, me apressando a descer as escadas.

A casa estava em completo silêncio, não havia nem sinal de carro lá fora, então caminhei em passos rápidos até a cozinha, acendendo uma lâmpada ao chegar. Corri meus olhos por ali, tentando me lembrar em qual armário ficavam os copos, mas não tinha prestado muita atenção nisso da última vez. Por sorte, havia um copo no escorredor da pia.

Coloquei um pouco d'água e meus rins agradeceram quando o líquido desceu pela minha garganta. Sorri satisfeita, e lavei o copo apressada, mas assim que o coloquei de volta no escorredor, pude ouvir o barulho da porta de entrada ao se abrir. Abaixei a cabeça, olhando para os meus pés, pousando as minhas mãos na borda da pia. "Idiota, devia ter ficado no quarto, Lizzie! E agora?", conversava comigo mesma.

Porém, antes que conseguisse pensar em algo, escutei um barulho de vidro quebrando. Isso me fez estremecer. Saí apressada da cozinha, atravessando a sala quase sem perceber. Minhas pernas travaram ao ver quem era, ele estava de costas para mim, contemplando o estrago que fez com o jarro no chão. Meus olhos se concentraram no curativo ensopado de sangue em seu antebraço e senti aquele aperto de antes no peito, outra vez.

– Jason? – chamei seu nome em um impulso, e ele me olhou rapidamente por cima do ombro, franzindo a testa...

[...]

❄. Jordan e Liz estão ficando danadinhos haha omg! 🌚🌝

❄. Jordan saiu, Jason chegou. E agora??Aiaiai! Quem aí já está ansiosa pelo próximo?? 👀

❄. Deixem seus comentários, e não esqueçam de votar na 🌟 caso tenham gostado do capítulo, ajuda muuuuito no crescimento da obra. Até o próximo capítuloooo 😘

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