24. Me ensina?
"Eu nasci pronto para você, para sua pele mais doce que canela e olhos mais profundos que o oceano. Me ame intensamente... Em seus braços, acariciando seu rosto, é o único lugar que eu quero estar. Na cama, onde nos deitamos, é o único lugar que eu quero estar... – E.T.A., Justin Bieber."
Noite passada...
Os beijos com o Jordan estavam ficando cada vez mais intensos e acalorados quando, de repente, ele se levantou comigo no colo, sem fazer nenhum tipo de esforço, simplesmente como se eu fosse feita de papel, como se meu peso não significasse nada para ele. Mal pude olhar para trás e já estava sentada sobre a escrivaninha. Suas mãos grandes apalpavam minhas coxas com força, marcando minha pele pálida de forma sutil, à medida que deslizavam para baixo da camisa a qual eu usava.
– Abre as pernas pra mim, vai? – sua voz soou completamente rouca em meu ouvido, o que me fez obedecer quase automaticamente – Boa garota!
Seus dentes mordiscaram o lóbulo da minha orelha, ao mesmo tempo em que as pontas dos seus dedos deslizavam pela renda delicada e completamente encharcado da minha calcinha. Arranhei sua nuca, sentindo o meu corpo inteiro vibrar, quando ele pressionou seu polegar em um pontinho específico da minha intimidade. Sua respiração ressoou quente contra o meu pescoço, e notei que estava sorrindo, enquanto assistia atentamente as minhas reações, dando início aos movimentos circulares.
Sem dúvidas, o Jordan sabia o que estava fazendo, me proporcionando sentir coisas que eu nunca senti antes. Eu arranhava sua nuca, enquanto seus lábios macios distribuíam beijos molhados pelo meu pescoço e os movimentos de seus dedos aceleravam entre as minhas pernas, me arrancando gemidinhos e arrepios consecutivos. Fechei meus olhos com força, prestes a mergulhar de uma vez naquela sensação deliciosa.
– Lizzie! Está em casa, querida? – a voz de meu pai soou junto aos seus passos no andar de baixo.
Jordan paralisou o que fazia, me encarando com as sobrancelhas erguidas, mas não consegui pensar em nada para dizer naquele momento. Olhei apressada em direção a porta do meu quarto, a qual inconvenientemente estava aberta. Assim que ouvi passos subindo pela escada, empurrei Jordan, praticamente saltando da escrivaninha e, por azar, acabei trazendo o abajur junto, que produziu um estardalhar ao cair no chão, espalhando os cacos da lâmpada para todo lado pelo carpete.
– Droga! – praguejei, e vi Jordan fazer menção de limpar a bagunça – O que tá fazendo? Se esconde no closet!
– Mas...
– Filha?! Está tudo bem aí, querida? – meu pai acelerou os passos, e eu praticamente empurrei Jordan para dentro do closet...
Agora...
Bom, essa é a vergonhosa história de como nós dois quase fomos flagrados no ato ontem, porque os sócios da empresa onde meus pais trabalhavam, simplesmente desmarcaram a reunião, o que fez a dona Elisa e o sr. Louis chegarem duas horas mais cedo que o previsto em casa. Mas, por sorte, consegui contornar a situação, e convenci um pai super preocupado, de que estava apenas fazendo meu trabalho de ciências sozinha, quando sem querer estraguei o abajur no chão. O telescópio instalado na janela ajudou a reforçar minha versão.
Depois desse constrangimento, Jordan saiu do closet, e tudo o que fizemos foi rir de toda aquela situação. Ele me disse que sentiu a vida por um fio quando meu pai começou a subir as escadas, o que era muito bobo, não sei nem por que eu fiquei tão nervosa, afinal, o sr. Louis era totalmente inofensivo. No máximo, teria nos dado uma bronca por estarmos nos pegando daquele jeito. E que jeito... meu Deus! Podia sentir o meu corpo inteiro vibrar, só de lembrar, mas não teve mais clima depois do quase flagra, nem tinha como, não é mesmo?
Limpei a água que escorria pelo meu rosto e abri o box, alcançando minha toalha no lado de fora. Eu acordei primeiro, e apesar da enorme vontade de ficar na cama, agarradinha com o Jordan, precisava me arrumar. Teria treino das Lioness hoje no primeiro horário, e depois pela tarde outra vez, já que segunda pela manhã seria o próximo jogo. Então realmente não dava para arriscar atrasar. Fiz minhas higienes, passei meus hidratantes e ao sair do banheiro, um sorrisinho se abriu de canto a canto em meus lábios.
– Bom dia, amor. – Jordan coçou os olhos com os nós dos dedos.
Ele estava só de cueca, uma boxer preta, sentado na minha cama com as pernas para fora do colchão. Não posso deixar de frisar que os seus lindos cabelos loiros bagunçados pela testa, estranhamente lhe atribuíam um tom ainda mais sexy que o comum. Sorri, me aproximando dele, que agarrou minhas pernas, dando um beijinho carinhoso na minha barriga, por cima da toalha.
– Bom dia, Dan. – afundei meus dedos em seus cabelos, me abaixando um pouco para selar os seus lábios.
– Podia ter me chamado para tomar banho com você. – ele apertou seus braços em volta das minhas pernas quando me endireitei de pé a sua frente.
Passei uma mecha de cabelo solta do coque, para trás da minha orelha, sentindo minhas bochechas esquentarem. Nunca tínhamos tomado banho juntos, na verdade eu nem sequer havia ficado nua na frente dele ainda. Pensar nisso me deixava completamente envergonhada. Aquele "efeito Davis" me fazia ficar tonta.
– Não quis te incomodar. – acariciei os seus cabelos suavemente – Mas a água está uma delícia.
– Está, é? – um sorriso malicioso se formou em seus lábios.
– Quando você ficou tão safado, hein? – apertei seus ombros, lhe dando um leve empurrãozinho, enquanto ríamos.
– Sempre fui, Liz. – Jordan ficou de pé, me agarrando pela cintura – Com você, então...
Seus olhos percorreram por todo o meu corpo e ele apertou o meu traseiro com força, me arrancando um suspiro pesado, que o fez rir anasalado.
– Você é tão gostosa, linda. – seus olhos se fixaram aos meus, e engoli em seco pousando minhas mãos em seu peitoral – Me deixa louco.
– Vai para o banho, Davis, que eu vou me vestir para descer e ver o que tem pra comer. – lhe roubei um selinho, antes de empurrá-lo outra vez, me soltando do seu toque.
– Está com fome, é? Olha, eu tenho uma coisa aqui pra você... – seu tom de voz soou extremamente malicioso enquanto eu seguia para o closet – Só preciso saber se gosta de leite no café da manhã...
– Jordan! – parei no meio do caminho, e senti minhas bochechas esquentarem ao olhar em sua direção por cima do ombro e vê-lo acariciar o seu pênis por cima da cueca.
Aquilo me fez se abaixar, apanhando a sua calça no chão, a qual arremessei com força nele. Depois disso, caímos na gargalhada.
– Vai logo tomar banho, seu bobo! – segurei firme na toalha que começava a folgar um pouco, vendo-o morder o lábio inferior, em um sorriso extremamente sacana – A água está bem quentinha.
– Hum, eu gosto assim, sabe? – Jordan se aproximou outra vez, me agarrando pela cintura, e não se demorou a depositar um beijo molhado em meu pescoço, o que fez os pelos da minha nuca eriçarem com força – Quanto mais quente, melhor...
– Dan, vamos atrasar assim... – soltei todo o ar pelo nariz, e ele sorriu quente contra a pele do meu pescoço.
– Não vamos não, amor. – sua voz rouca soou baixinho em meu ouvido, enquanto me empurrava delicadamente contra a parede – Eu só quero um beijo.
– Um beijo é, Sr. Davis? Sei... Como ontem? – senti o meu rosto se aquecer por completo, ao percebê-lo morder o cantinho do seu lábio inferior, apertando o meu traseiro com força logo em seguida.
– Prometo que não vamos chamar atenção dessa vez, só preciso de um beijo seu para iniciar bem o dia hoje, meu amorzinho. – seu tom de voz era doce, suspeito que ele sabia o quanto isso me deixava toda boba.
– Tá, mas... – antes que eu pudesse terminar minha fala, seus lábios se uniram aos meus.
Jordan pediu passagem com a língua e eu cedi rápido, deslizando minha destra por cima do seu ombro, até finalmente arranhar suas costas. No mesmo instante, suas mãos agarraram minhas coxas e, num só segundo, ele me deu impulso para cima. Entrelacei minhas pernas em sua cintura, e seu corpo se prensou contra o meu, me fazendo sentir todo o calor que exalava da sua pele.
Gemi baixo entre o beijo, quando seu quadril passou a se esfregar entre as minhas pernas, me deixando sentir seu pênis endurecendo dentro da sua cueca, o que fez minhas virilhas esquentarem rapidinho. Aquele calor delicioso logo subiu gradualmente para o meu ventre, que parecia transbordar em chamas. Suas mãos se espalmavam por minhas coxas, empurrando aquela toalha para cima.
Fora ela, sua cueca era a única peça de roupa que impedia o contato direto das nossas intimidades. Pensar nisso, me causou um arrepio intenso, que percorreu todo o meu corpo. Acredito que o Jordan também se sentia igual, pois ele passou a se esfregar cada vez mais forte contra a minha intimidade. Rompi o beijo em um gemido reprimido, quase me contorcendo de tesão, enquanto cerrava os olhos, numa tentativa de me controlar para não fazer barulho.
Jordan sorriu, parecendo apreciar minha reação às suas investidas. Então mordiscou o meu queixo de forma carinhosa, acompanhando atentamente o movimento da minha destra, que deslizava pelo seu peito, descendo pelo seu abdome, até se meter para dentro da sua cueca. Pude perceber o seu corpo estremecer ao meu toque. O seu pênis já estava bem rígido aquela altura, e era tão macio e quentinho.
"Você é tão travada...", a voz do Jason ecoou em minhas lembranças, o que me fez se repreender no mesmo instante. Não queria pensar naquele idiota em meio a um momento tão íntimo com o Jordan. Então, me concentrei em acariciá-lo, e senti seus lábios sugarem o meu pescoço com suavidade. Depois disso, ele se afastou um pouquinho, me dando espaço suficiente para trazer o seu membro para fora da cueca. Fixei meus olhos nos seus, enquanto lhe punhetava devagarinho.
– Aperta, Liz! – mandou Jordan, um tanto autoritário, e senti minhas bochechas inflamarem de vergonha.
– Dan... – sussurrei quase em um gemido manhoso, apertando o seu pênis entre os meus dedos, enquanto intensificava os movimentos com a destra ali – Assim está bom pra você?
– Sim! Assim mesmo, minha gostosa... – respondeu ele, completamente rouco, e mordeu o lóbulo da minha orelha – Mais rápido!
Seus dentes mordiscaram suavemente o meu pescoço, enquanto eu acelerava os movimentos de vai e vem em seu membro. Jordan me colocou de volta ao chão, segurando firme em minha cintura, e seu olhar faminto fez todo o meu corpo estremecer. "Nunca sentiu vontade de aprender a usar essa boca pra ajudar um cara a se aliviar?", a voz do Jason ecoou novamente na minha cabeça e, de repente, senti uma forte onda de energia percorrer por todo o meu corpo. Ele era um grande idiota, mas nesse caso, suspeito que tinha mesmo razão, pois eu queria aprender a ajudar o Jordan a se aliviar, e esse parecia ser o momento certo.
– Eu quero... Dan, eu quero que você me ensine a fazer um boquete. – sussurrei em seu ouvido, e o vi travar o maxilar, junto aos seus pelinhos que eriçaram – Me mostra como você gosta?
Era bom saber que despertava nele o mesmo efeito que ele tinha sobre mim. Mordi meu lábio em um sorrisinho, me afastando um pouco, para encarar os seus olhos. A essa altura meu rosto devia estar vermelho igual um tomate.
– Você quer aprender, é? – perguntou Jordan, surpreso, e eu assenti.
– Me ensina? – pedi toda tímida, e ele sorriu como se estivesse esperando por isso há um tempão. Bom, talvez estivesse mesmo – Eu quero... Quero muito te chupar, e quero que goze na minha boca.
– Desce, Lizzie. Fica de joelhos pra mim. – sua voz soou carregada de malícia, eu apenas concordei com um rápido aceno de cabeça.
Em resposta, Jordan empurrou meus quadris para baixo, tratando de descer um pouco mais a sua cueca, enquanto eu me ajoelhava a sua frente, segurando e acariciando o seu enorme pênis grosso, cheio de veias saltadas, que pulsavam forte entre os meus dedos. Olhei envergonhada em sua direção, quando a sua mão esquerda tocou o meu rosto, arrastando algumas mechas de cabelo para trás da minha orelha, somente para acariciar uma das minhas bochechas logo em seguida. Seus olhos me pareceram mais escuros que de comum, como se deslumbrassem de uma luxúria inimaginável.
– Beija a cabecinha, amor. É só passar a sua língua bem devagar em volta dela. – pediu Jordan, entonando uma voz mais calma. Eu assenti, aproximando minha boca do seu pênis – Faz isso sem parar de me olhar, tá? Deixa eu ver o quanto você está gostando, hum?
Ao ouvi-lo, tornei a olhar para cima, encarando os seus olhos enquanto os meus lábios tocavam delicadamente a cabecinha inchada e rosada do seu pênis. Era tão macia, que não resisti em lamber, sentindo um gostinho levemente salgado. Não era ruim. Suguei um pouquinho, à medida que deslizava minha língua por ali, sem parar de massageá-lo nem por um segundo. Estranhamente o calor entre as minhas pernas pareceu aumentar, e precisei juntar minhas coxas, apertando uma contra a outra para me concentrar melhor no que fazia.
– Isso! Agora desce lambendo toda a extensão, até as minhas bolas, linda. – disse Jordan, e notei certa dificuldade em seu tom de voz para explicar aquilo – Faz isso, e volta a chupar a cabecinha.
Obedeci suas ordens, sem contestar, e sorri ao perceber as veias pulsarem mais forte em seu membro, ao mesmo tempo que ouvia sua respiração soar pesada. Em vista de que ele havia gostado, eu repeti aquilo algumas vezes, sem romper o nosso contato visual nem mesmo por um segundo, era uma delícia apreciar as suas reações.
– Porra, engole logo esse caralho. Quero te ver mamando igual uma puta. Uma puta muito gostosa! – disse Jordan, entredentes, já sem se aguentar de tanto tesão – Começa devagarinho, tá? Não para de massagear e vai engolindo até onde conseguir.
Não pude deixar de notar todo os seus músculos enrijecerem, quando engoli um pouquinho mais daquele pênis enorme e delicioso. Seus dedos se enroscaram por entre os fios dos meus cabelos, e o vi morder o lábio inferior com uma certa força, como quem o faz para se conter. Isso quer dizer que estava gostando, certo? Tive a confirmação quando Jordan respirou fundo, então passei a aumentar o ritmo das investidas com a minha boca, lambendo toda a extensão do seu membro rígido enquanto engolia cada vez mais centímetros dele. O prazer estampado em seu rosto, conseguia me deixar ainda mais excitada.
Jordan soltou o coque que prendia meus cabelos, e rapidamente os segurou bem firme entre os seus dedos. Eu chupei o seu pênis de forma um pouco mais intensa e, sem nenhum aviso, ele moveu o quadril para frente, se socando ainda mais para dentro da minha boca, o que me pegou totalmente de surpresa e me fez engasgar. Lhe soltei quase no mesmo instante, tossindo algumas vezes a fim de puxar um pouco de ar aos meus pulmões. "Merda! Precisava dar essa mancada logo na sua primeira vez, Lizzie?", me repreendi mentalmente, morrendo de vergonha por não fazer aquilo certo.
– Desculpa. – pediu Jordan, um tanto nervoso – Podemos parar se...
"Me deixa foder essa sua boca gostosa? Aposto que você consegue me fazer gozar bem rápido...", senti um arrepio esquisito me percorrer inteira ao me lembrar das coisas indecentes que o Jason me disse quando estava bêbado. E, antes que eu percebesse, já apertava o pênis do Jordan entre os dedos. Sem perder tempo, voltei a envolvê-lo com os meus lábios, impedindo que ele terminasse de formular a sua frase.
Não queria parar ali, eu podia... Podia e queria fazer melhor, certo? Em resposta, o vi sorrir aliviado, gostei de saber que ele também não queria parar. Seus dedos apertaram firme os meus cabelos, dando leves puxões neles, num estímulo para que eu acelerasse os movimentos com a boca. Seus olhos fitavam o meu rosto com desejo e luxúria, enquanto a minha língua percorria em volta do seu pênis, lhe arrancando gemidos abafados.
– Porra, isso, linda! Você mama tão gostosinho... – sua voz rouca me fez arrepiar inteira.
À medida que acelerava os movimentos, seus gemidos pareciam ficar mais difíceis de controlar, o que me fazia prensar mais minhas coxas, sentindo minha boceta cada vez mais úmida. Devagar, ele retirou a minha mão da base do seu membro, e novamente moveu o seu quadril para frente, fazendo a cabecinha do seu pênis descer pela minha garganta.
– Caralho! Nem parece que essa é a sua primeira vez pagando boquete, Liz. – ele empurrou um pouco a minha cabeça contra o seu quadril, e apoiei minhas mãos em suas coxas – Olha só, já está engolindo tudo que nem uma putinha gulosa. Que delícia!
A essa altura, eu já engolia mais da metade do seu pênis, podia senti-lo descendo bem fundo na minha garganta enquanto eu me engasgava, babando tudo, lambuzando aquele pau inteiro. Jordan pareceu relaxar depois de alguns segundos de investidas contra a minha boca, retirando seu membro dali por completo, deixando apenas alguns fios de saliva interligando as duas extremidades. Seus olhos queimavam por todo o meu rosto, enquanto ele passava a massagear o seu pau bem rápido com a mão esquerda.
Sua destra puxou delicadamente os meus cabelos, me fazendo inclinar um pouco a cabeça para trás, ao mesmo tempo em que ele tornava a aproximar o seu quadril do meu rosto, mordendo o seu lábio inferior com força. Senti as minhas bochechas inflamarem feito brasas, sob o seu olhar banhado de desejo, e automaticamente arranhei as suas coxas com as pontas das unhas, sentindo os pelinhos da minha nuca eriçarem com força.
– Dan... – minha voz soou baixinho, e ele segurou em meu queixo, contornando meus lábios com o polegar.
– Faz carinho nas minhas bolas vai, sua puta safada! – sua mão rapidamente alcançou a minha nuca, me puxando naquela direção – Anda, eu quero muito sentir essa sua boca gostosa aqui também. Estou quase lá...
Sem pensar duas vezes, o obedeci, ignorando o jeito vulgar com o qual se referia a mim, pois era perceptível o quanto estávamos excitados ali, e acho... Bom, eu acho que era normal falar algumas sacanagens, isso tornava as coisas mais quentes. Passei a lamber suas bolas bem devagar, e vi o Jordan inclinar a sua cabeça para cima, acelerando os movimentos de vai e vem com a mão em seu pênis, batendo uma punheta apressada pra mim.
Aquilo me fez sorrir extremamente maliciosa antes de abocanhar uma das suas bolas, a qual suguei com vontade, acariciando a mesma com a minha língua em movimentos circulares. Depois fiz o mesmo com a outra, notando o seu olhar tomado de tesão recair sobre mim de novo. Ao terminar ali, me ergui um pouco, esfregando meus lábios molhados pelos seus dedos que se moviam tão apressados, e gemi baixinho ao tomar um forte puxão de cabelo.
– Abre essa boca, vai! – ordenou Jordan, e eu logo abri, vendo um sorriso carregado de malícia se acender em seus lábios. Então, ele bateu o seu pênis algumas vezes contra o meu rosto, antes de socá-lo para dentro da minha boca outra vez – Tão obediente... Porra! Que delícia, Liz. Toma aqui a sua recompensa de café da manhã, toma!
Senti o meu corpo inteiro vibrar de tesão, enquanto ele jorrava jatos de porra quentinha bem no fundo da minha boca. Fechei os olhos com força, arranhando suavemente as suas coxas com as pontinhas das unhas, engolindo cada gota da sua goza. Confesso que não tinha um gosto muito agradável, mas também não era de tudo ruim. Estava satisfeita em tê-lo feito gozar para mim de novo, logo na primeira vez que fiz sexo oral nele.
Jordan moveu o seu quadril para frente quando terminou de gozar, e eu logo entendi o que ele queria que eu fizesse. Então tornei a abrir os olhos, lhe chupando outra vez, e delicadamente ele afastou algumas mechas de cabelo espalhadas pelo meu rosto, respirando fundo, enquanto recuperava o fôlego. Pude notar seus músculos relaxarem bem devagar, e finalizei as últimas chupadinhas, lambendo toda a extensão do seu pênis. Sorri um tanto envergonhada ao me afastar, e ele rapidamente me ajudou a levantar.
– Você... gostou? – mordi o cantinho do lábio, olhando para o lado, um tanto receosa.
– Se eu gostei? – Jordan arqueou as sobrancelhas, me puxando mais pra perto.
Apoiei minha destra em seu peitoral, e ele acariciou o meu rosto, me fazendo encará-lo. Então beijou meus lábios outra vez, mas agora lentamente, como se quisesse me mostrar o quanto havia adorado meus carinhos. Sua língua pediu passagem, e eu rapidamente cedi, deslizando minha destra à sua nuca, enquanto com a outra mão segurava firme a toalha em volta do meu corpo, para que não caísse.
Jordan apertou minha cintura, acabando com qualquer espaço entre nós dois, chupando minha língua com uma certa delicadeza. Eu correspondia na mesma medida, acariciando os seus cabelos, o que lhe causava alguns arrepios. Rompemos o beijo com dois selinhos, e ele encostou sua testa na minha, encarando meus olhos bem de pertinho agora.
– Você ainda tem dúvidas, linda? – sorri, e ele me roubou outro selinho.
– Tá... mas agora eu realmente preciso que se apresse, ou a Christine vai arrancar minha cabeça se eu atrasar para o ensaio. – lhe dei um leve empurrãozinho e ele sorriu, assentindo, enquanto subia a cueca.
– Tudo bem, vou tomar um banho rápido e depois a gente vai direto para o colégio. Relaxa, nunca te deixaria atrasar, linda. – ele deu um beijinho em minha testa, e se afastou um pouco, seguindo em direção a sua mochila sobre a poltrona.
– É melhor que não deixe mesmo. – sorri, adentrando o closet.
Fechei a porta atrás de mim, e respirei fundo, balançando minha cabeça para os lados, na tentativa de me concentrar no que vestir. Escolhi um vestido vermelho com estampa floral, acompanhado de uma jaqueta jeans. Ao retornar para o quarto, ouvi o barulho do chuveiro ligado, o que indicava que Jordan estava no banho. Estendi minha toalha, e rapidamente organizei minha mochila, com o uniforme para o treino e meus materiais. Com tudo pronto, avisei que o Jordan deveria sair pela janela e me encontrar lá embaixo, como já era de costume.
Depois disso, saí do quarto, seguindo pelo corredor sem fazer barulho. Não queria acordar os meus pais, nem o meu tio. Ele ainda estava na minha casa, na verdade, tinha ido visitar um amigo, mas acho que voltou hoje pela madrugada, pois ouvi quando a porta do seu quarto bateu. Desci as escadas, em direção a cozinha, onde comecei a preparar um café da manhã improvisado. Algumas torradas, suco de laranja, e a salada de frutas que tinha na geladeira.
– E parece que alguém acordou faminta hoje. – tive um susto ao ouvir minha mãe.
– Mãe, pelo amor de Deus, a senhora quer me matar do coração? – apoiei minha destra no meu peito, e ela deu uma risadinha, se aproximando.
– O Jordan dormiu aqui ontem, não foi? – ela perguntou baixinho, e senti minhas bochechas arderem – Lizzie, vocês estão usando preservativo, querida?
– Mãe! – falei nervosa, colocando as torradas em um estojo – Jordan e eu não... Eu ainda sou virgem, tá legal?
– Ah, me desculpe querida. Eu achei que aquele tal de Luke...
– Não! Ele era um idiota. – a interrompi, e ela deu uma risadinha.
– O seu pai achava o mesmo. – dona Elisa me fez rir fraco, lembrando que o meu pai odiava o Luke – Fico feliz de saber que a sua primeira vez não foi com um cara como ele.
– É. – falei meio sem jeito, não gostava de me lembrar dele – Mas como você sabe, mãe? Que o Jordan estava aqui?
– Bem, primeiro eu vi o carro dele do outro lado da rua ontem, daí teve aquela barulheira toda no seu quarto com o abajur. Estudando? Quem quebra um abajur estudando? – ela deu uma risadinha e senti minhas bochechas esquentarem.
– Mãe! – passei uma mecha de cabelo para trás da orelha.
– Certo, certo. Mas quando fui te chamar hoje mais cedo, a porta do seu quarto estava trancada. E agora... todo esse banquete aí? – ela apontou para os estojos onde eu preparava a comida.
Ok, fui pega no ato, e não tinha nem como negar.
– O papai...
– Não, querida! Você ainda é a garotinha dele, então o seu pai não percebeu nada, mas eu sou boa com essas coisas. – ela me interrompeu, e rimos juntas.
Olhei para trás e vi o meu tio adentrar pela cozinha, ainda de pijama. Era engraçado vê-lo assim pela manhã, geralmente sua postura era bem séria e rígida, e vestia roupas formais o tempo todo, como esperado de um agente federal do governo americano.
– Bom dia para as duas mulheres mais lindas do mundo. – ele deu um beijinho na testa da minha mãe, depois na minha.
– Bom dia! – respondemos em coro e ele sorriu largo, parecia animado.
– A visita foi boa, Henry? – perguntou minha mãe, quando comecei a embalar os estojos, já estava quase na hora de ir embora.
– Sim. Bastante agradável. – respondeu ele, colocando um pouco de café numa xícara – Não precisa ter pressa, Liz. Sente e tome café conosco, posso te levar ao colégio hoje, vou precisar resolver uns assuntos no centro da cidade mesmo...
– A-ah... não precisa se preocupar, tio Henry, o Jordan vem me buscar hoje. – falei, e ele arqueou uma sobrancelha – Já deve estar chegando.
– Esse garoto... acho que me agradei mais do irmão. – precisei segurar o riso ao ouvi-lo. Se ele soubesse quem era o Jason...
– Os dois são ótimos garotos, Henry. E também quem tem que se agradar é a Liz. – minha mãe falou risonha, e ele assentiu.
– É, eu sei... eu sei... – ele alcançou a geleia sobre a mesa, e uma das torradas que deixei pronta, então ouvi a buzina do carro do Jordan soar.
– Eu tenho que ir. Beijo e até a noite! – me despedi, e eles acenaram de volta, então saí logo da cozinha...
Algumas horas mais tarde...
O Jordan precisou dirigir um pouco mais rápido que de costume, mas chegamos ao colégio no horário certo. Tomamos o café no caminho, o que foi bem engraçado, pois tive de dar comida na sua boca, como se ele fosse um bebezinho. Nos despedimos um tanto apressados e eu vim direto para o ginásio, onde as Lioness já estavam se alongando. Me troquei apressada para segui-las, e a essa altura já havíamos passado a coreografia três vezes.
Os passos eram difíceis, mas conseguimos pegar. Contudo, a Christine parecia um pouco estressada essa manhã, e estava pegando no pé de umas garotas, como de costume. Demos uma pausa para o descanso, e eu aproveitei para encher minha garrafa no bebedouro que ficava no corredor logo em frente ao ginásio. Minha água havia acabado e eu estava morrendo de sede.
– Olha, eu preciso dizer, você tem um belo rabo, Lizzie. – ouvi aquela voz rouca carregada de malícia, soar pelo corredor, então rolei os olhos, enquanto fechava a minha garrafa.
Era impressionante como o Jason mudava de humor. Num dia, fingia que nem me conhecia, e no outro... não perdia a chance de me irritar com seus comentários indecentes, os quais eu acho que só fazia para se divertir com a minha cara.
– Jason, quando você vai parar com essas piadinhas, hein? – perguntei, me virando, mas tive um susto por ele estar tão perto de mim.
– Meu irmãozinho já fez o favor de te dizer o quanto você fica gostosa nesse uniforme? – ele me ignorou completamente, apoiando sua destra na parede atrás de mim, enquanto aproximava o seu corpo do meu – Eu espero que sim, porque essa não é uma coisa que passa despercebida.
Senti minhas bochechas esquentarem, quando notei que os seus olhos analisavam o meu corpo inteiro. Ele fazia isso às vezes, e me deixava muito sem graça, talvez eu devesse contar para o Jordan, mas realmente não queria que eles brigassem, e bom... De um jeito muito peculiar, o Jason era legal comigo, pelo menos um pouco mais do que com as outras pessoas. Quando ele não me deixava desconfortável, claro.
A gente até que se dava bem às vezes. Eu acho que já estava me acostumando com aquele jeito idiota dele, o que não quer dizer que gostasse do seu comportamento promíscuo e depravado. Na real, agora eu preferia estar usando algo mais confortável do que aquele uniforme dos ensaios, com um short tão curto e uma camiseta praticamente colada ao corpo, era como se ele pudesse me enxergar inteira.
– Jason! – o repreendi, franzindo a testa, e ele voltou a encarar os meus olhos.
Notei que os seus estavam bem escurecidos, assim como os de Jordan essa manhã, enquanto eu lhe fazia um... boquete. Jason estava excitado? Aquilo me fez engolir em seco.
– Então, quer dizer que o frouxo do Jordan finalmente fodeu a sua boca? – ele soltou do nada, e senti minhas bochechas queimarem de vergonha – Só espero que ele tenha feito direito. Seria uma pena se a sua primeira experiência com sexo oral não fosse no mínimo agradável.
– Espera aí, como é que você sabe? Eu não disse...
– Eu só estava jogando uma verde, Lizzie. – ele me interrompeu, e riu fraco sacudindo a cabeça para os lados – Acontece que esbarrei com aquele imbecil, que estava de muito bom humor, saca? E sei que ele dormiu lá na sua casa ontem, porque me pediu pra buscar a Susana. Daí eu pensei em checar com você. Bom, agora sei o motivo de tanta satisfação.
– Por que você é tão irritante? – cerrei os olhos, um tanto chateada.
– Não tenho culpa se você sempre acaba se entregando pra mim. – o vi dar de ombros – Agora uma dúvida, foi só a boca, ou você também resolveu abrir as pernas para o idiota do Jordan?
Seu olhar se prendeu ao meu, e Jason passou a me encarar fixamente, como se esperasse ansioso pela minha próxima reação. Ele era um cretino que se divertia em me deixar nervosa, e fazia aquelas perguntas de propósito só para que eu ficasse sem graça.
– Isso não é da sua conta, garoto! – ralhei impaciente.
– Pelo visto foi só a boca... – vi um sorriso sarcástico se formar em seus lábios, e senti um friozinho na barriga, como ele sabia? Eu nem estava respondendo nada – Espero que aquele otário tenha feito um bom trabalho.
Senti minha respiração pesar, sob o olhar intenso do Jason que não desviava nem por um segundo, como se estivesse lendo as minhas reações, como se pudesse escutar o que eu pensava. E me incomodava o fato dele estar tão perto de mim, parecia adorar me ver completamente constrangida. Abri a minha boca para mandá-lo se afastar, e estremeci quando ele passou o seu rosto ao lado do meu.
– O que foi, Lizzie? Você fica nervosinha quando eu tô perto assim, é? – sua voz rouca sussurrou em meu ouvido, e eu estremeci, qual é? Ele podia mesmo escutar o que eu estava pensando? – Fica toda bravinha... E isso me dá um tesão fodido.
– Ja-Jason... – senti sua respiração quente se chocando contra a pele do meu pescoço, o que fez meus pelinhos eriçarem ao me lembrar do dia em que ele fingiu ser o Dan, então me apressei a empurrá-lo – Eu já disse para não me tocar, seu estúpido!
– Mas eu nem fiz nada... – seu tom de voz estava carregado de sarcasmo, e o vi erguer as mãos, numa tentativa de me lembrar que não havia mesmo triscado em mim – Só vou fazer isso de novo, quando você implorar, Lizzie.
– Você é muito idiota se pensa que isso vai acontecer! – falei irritada, me pondo a seguir pelo corredor.
– Mas vai sim! Talvez antes do que você imagina... – ouvi ele dizer, em alto e bom som, então me virei para encará-lo.
– Nem em sonho! Eu nunca trairia a confiança do Dan assim. Então é melhor me respeitar, ou vou contar pra ele, e aí não vamos ter uma boa relação, Jason! Entendeu? – ameacei, apertando a garrafa em minha mão, mas ele apenas riu fraco pelo nariz.
– E quando foi que eu disse que queria ter uma boa relação com você? – o vi enfiar as mãos para dentro dos bolsos da calça.
– Bom, é que você às vezes até que é legal comigo. – falei um tanto receosa, e ele rapidamente negou com a cabeça.
– Não. Eu não sou legal com ninguém. Não pense que é importante só porque eu te acho gostosa. – o vi dar um passo a frente, e me forcei a não recuar – Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
– Ah, não? – arqueei as sobrancelhas – Bom, pelo que me lembro, não fui eu que te desenhei e depois coloquei no seu armário.
– Aquilo? Eu só estava entediado numa das aulas da velha Lemoon, e como já disse... Te acho gostosa, Lizzie. – explicou ele – Esse seu olhar desafiador e ao mesmo tempo ingênuo, me deixa excitado, mas não é o suficiente para que eu goste de você.
– Eu... não entendi. – franzi um pouco a testa, e ele olhou para os lados, antes de se aproximar um pouco mais.
– Nunca te disseram com o que eu... trabalho? – suas sobrancelhas se ergueram, e me lembrei de como todo mundo se referia ao Jason como marginal, então assenti – E mesmo assim, não tem medo de me ofender?
– Que engraçado, vindo de você... o cara que não se importa em ser um completo babaca, e ofender metade da escola. – cerrei os olhos, e ele sorriu.
– Viu só? Você é excitante, Lizzie, muito na verdade, mas não entenda que eu gosto de você. – ele retirou a destra do bolso, e eu me esquivei automaticamente do seu toque – Me diverte te observar quando não tenho mais nada interessante pra fazer, apenas.
Jason passou delicadamente uma mecha de cabelo solta do rabo de cavalo, para trás da minha orelha, fixando seus olhos aos meus, enquanto segurava meu queixo entre o polegar e o indicador. Mas logo empurrei seu braço, me livrando do seu toque.
– Ótimo. Também não gosto de um idiota presunçoso feito você! – falei arisca, antes de me virar.
– Mentir é feio, mocinha! – sua voz soou risonha, e pausei o movimento de abrir a porta do ginásio – Suas narinas... Elas abrem um pouco mais que o comum quando está mentindo, certo? Já disse, me diverte te analisar.
Cerrei os punhos com força, me impedindo de responder qualquer coisa que fosse, pois não queria lhe dar o gostinho de prosseguir naquela conversa. Empurrei a porta, adentrando o ginásio outra vez. Quem ele pensava que era para jogar na minha cara que eu o divertia? Idiota! Mil vezes idiota! Rangi os dentes, tentando controlar a raiva que aquele garoto me despertava, e o som de palmas ecoaram pelo ambiente, então olhei para frente, dando de cara com uma Christine super animada, outra que mudava de humor em segundos.
– Meninas! – ela chamou, enquanto eu me aproximava – Juntem, juntem.
Olhei para Emily e Rose sem entender muito bem, e as duas também me pareceram alheias ao assunto da vez. Contudo, todas nós seguimos até ela que sorria largo, super entusiasmada.
– O que foi, Christine? – uma das meninas perguntou, e eu cruzei os braços, sorrindo confusa.
– É, Christine, conta? – pediu Ashley, com voz doce, o que me fez olhá-la com pouco gosto, me soava tão falsa.
– Todas sabemos que terá jogo na segunda, certo? – perguntou Christine, e nós assentimos – Então, decidi que eu vou dar uma festa do pijama para acalmar os nervos das minhas Lioness amanhã...
[...]
🌺. MEU DEEEEUS! Esse Jordan todo safadinho, quem diria, hein?? haha!
🌺. Jason adora dar essas provocadas na Liz, né? E ela fica toda bravinha kkkkkk aiaiai
🌺. Festa do pijama no próximo capítulo, o que será que vai rolar? Quem tá curiosa comentaaa haha
🌺. "Com amor, Lizzie!" está com uma novidade, ganhamos uma playlist no Spotify, beberessss haha para seguir e escutar a seleção de músicas que está M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A, basta procurar "Com amor, Lizzie" na lupinha ou solicitar o link para mim ❤
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