"Ya Pihi Ikarema"
[O amor força a pessoa a seguir em frente, sempre. Mesmo quando há sofrimento, o amor é um movimento que faz a pessoa se movimentar. Nem sempre será por um bom caminho, mas sempre será aonde ela colherá e terá a oportunidade de amadurecer.]
Charles mordeu o seio dela.
Não de um jeito totalmente carinhoso, principalmente quando os dentes se enterraram fundo ao redor da aréola escura e deixaram marcas visíveis. Estava sentado na cama velha que rangia sem parar, o colchão velho afundava de cada vez que Adla – que estava sentada por cima dele, com as pernas enroladas ao redor do torso másculo – subia e descia num ritmo alucinante, quase sem pausas e gemia cada vez mais alto ao sentir as mãos grandes e ásperas que apertavam seus seios enquanto a boca ávida sugava seus mamilos com força. Os olhos dela reviraram quando sentiu a língua que passava de um lado para o outro, causando ardência onde as mordidas se encontravam e transmitindo correntes elétricas que corriam todo seu corpo. Principalmente, porque seu interior era preenchido com firmeza, uma ode a sua natureza exigente que não parecia se cansar nunca, querendo cada vez mais daquela sensação explosiva que a corrompia todos os dias.
E o impedia de voltar para casa.
Os corpos transpiravam e suas essências íntimas se misturavam, proibindo de delimitar onde começava um e terminava outro. E ele não saberia dizer o que era mais excitante, se a cara de anjo dela que o dominava como um verdadeiro demónio, ou se a descoberta de uma nova luminosidade que se infiltrara na sua alma há muito perdida. Tirou as mãos dos seios, deixando que balançassem livres e as desceu para a bunda, encaixando-as por baixo apenas para ditar um ritmo quase sem espaço, como se a distância que ela fazia para subir e descer lhe trouxesse saudades demoradas em apenas milésimos de segundos. Se pudesse, viveria dentro dela toda vida, a sentir o calor que queimava seu membro e ameaçava derreter sua sanidade.
Lhe deu uma palmada forte, tanto que seus dedos arderam, mas Adla parou para o encarar, os olhos escuros mergulhando nos seus, sendo iluminados apenas pelos matizes do céu mesclado ainda em azul, laranja e amarelo. Era verão lá fora e lá dentro o inferno.
— Mais... — Ela pediu, seus olhos semicerrados mostravam as longas pestanas curvilíneas que quase tocavam nas pálpebras, e seu pedido era uma ordem. Charles primeiro elevou o rosto com barba por fazer para encostar aqueles lábios perfeitos, saboreando o sabor do mais puro néctar que o tinha viciado até ao limite. Não mais respirava aquele sentimento, quase se sufocava só de imaginar em ficar distante. Doía só pela ideia, não suportaria na prática sem mergulhar em loucura. Para ele, Adla era princípio e o meio, mas nunca o fim.
Ela gemeu quando outra palmada desceu feroz contra sua bunda, marcas de dedos eram suas novas tatuagens, era dolorosamente bom e a fazia contrair por dentro. Apertando-o, causando a tortura mais doce que poderia derrota-lo naquele mesmo instante, tal como um zangão que se entregava mesmo sabendo que seria assassinado por sua amada rainha. Adla se contorceu, vibrando por cima do corpo masculino enquanto cravava – sem piedade – as unhas na pele alva que nunca ficava bronzeada, isso, sem deixar de o beijar com lascívia, mergulhando a língua ávida que buscava se enroscar na dele.
— Txarles... acabou? — Ela perguntou ainda ofegante, encostou a testa junto a dele, e deixou o corpo mole – de quem tinha passado toda tarde naquela cama – aos poucos arrefecer e começar a reclamar do forte ardor de todo aquele ato cometido sem nenhuma delicadeza.
— Não... — respondeu com os lábios vermelhos e quase reclamou quando Adla se retirou, deixando-o ainda firme a apontar para o alto. Em menos de um segundo experienciou uma ressaca pela curta distância imposta, mas fechou os olhos quando a boca carnuda desceu até abaixo e o engoliu. Já não precisava ditar ou ensinar os movimentos, ela tinha aprendido tudo muito bem, sem contar com o instinto natural que possuía para tudo o que tinha a ver com aquilo.
Charles gemeu ao ser sugado, seu corpo todo se arrepiou e a barriga firme se encolheu. A mão subiu para puxar os cabelos crespos e abriu os olhos para apreciar a cabeça que descia até ao fundo, como se fosse se engasgar, mas Adla tinha uma estranha resistência a falta de ar, e se demorava um pouco mais. Era profunda, sem lutar para conter ânsias que seriam costumeiras, pelo contrário, parecia gostar de quando os olhos queimavam por senti-lo até ao limite de sua garganta.
— Porra! — Ele exclamou enquanto se libertava, mordeu o lábio inferior com tanta força que o sabor metálico surgiu em seu palato, mas nada se comparava ao corpo que parecia ter sido sugado até um único ponto onde tudo explodiu, arrancando um grito potente da boca dele que se deixou cair contra o colchão ainda a lutar com os pulmões que não conseguiam encontrar todo oxigénio necessário para que pudesse respirar devidamente.
Ela caiu ao seu lado, limpando os lábios com a língua e deixou um sorriso satisfeito. A mão de Charles procurou a feminina para se entrelaçar, os orbes azuis fixavam o teto da cabana decadente e tudo aquilo lhe pareceu tão perfeito. Se não acreditava em almas gémeas, então como podia explicar que tinha esperado por Adla toda sua vida?
— Ya Pihi Irakema... — Ele sussurrou, se lembrando da única história que sua mãe alguma vez lhe contou quando ainda era criança e ainda lhe sorria com os dentes completos, mesmo que fosse muito pouco. Contava baixinho, em surdina, para que o pai não corresse risco de escutar, pois era sobre índios Yanomamis.
— O quê? — Pareceu confusa quando se voltou para apoiar o lado esquerdo do corpo suado, por cima do dele, e franziu o sobrolho com curiosidade.
— Um dia explico. — Quis acariciar o rosto dela, mas esta se esquivou.
— Txarles explica agora. — Era autoritária demais, talvez porque tivesse sido acostumada a ter todos os seus desejos feitos por ele. De quem seria a culpa se Charles não sabia dizer que não?
— Na altura certa. — Desta vez parecia firme em se negar e estreitou os olhos ao vê-la bufar, indignada. A puxou pelos braços, observando o corpo com marcas que qualquer um pensaria que fosse de brigas e não de algum tipo de forma de fazer amor. Ia beijá-la, mas seus alertas foram chamados à atenção quando Veludo ladrou alto e saltou em direção à porta. — Shhh...
Charles saltou da cama e procurou as calças, puxando-as com rapidez antes de correr até a espingarda que ficava por cima da mesa. Apontou com os olhos para trás da cadeira velha, e a sua amada correu para lá ainda a enrolar o lençol velho com alguns remendos feitos por ela mesma. Desativou a trava de segurança da arma de fogo, mas a manteve para baixo com a mão direita a segurar a coronha e os pés separados a nível dos ombros largos.
Permaneceu calado, apenas a ouvir o ciciar das árvores frondosas e o assobiar do vento ameno que balançava algumas tábuas soltas. O coração dele estava calmo, frio e calculista, já podia imaginar várias fórmulas para alguma necessidade de fuga definitiva. Trincou os dentes.
— Charles? — Uma voz feminina, madura e preocupada o chamou. — Você está aí?
— Mãe! — O espanto no timbre dele foi mais do que notável e não tardou a afastar a porta de madeira que rangeu. Piscou para garantir que não era uma partida da sua mente, pois Jessy nunca deixava sua casa por medo de represálias de Mardok. O que a teria feito ir até ali? Ainda mais sem recear exibir o rosto encovado com uma mancha escura ao redor dos olhos azuis e os cabelos loiros com falhas aqui e ali a demonstrar que tinham sido arrancados em alguma altura. Era uma senhora decadente em todos os aspetos, nem o vestido de flores coloridas – que embora mais velho que o próprio filho, até era bonito – salvava seu corpo que mancava ao andar.
— Faz quanto tempo que não volta para casa? — Ela estava enrolada junto a um xale preto, não que estivesse frio de todo, mas jamais podia arriscar que o marido a encontrasse sem estar devidamente coberta, não bastasse ter tido a ousadia de caminhar para tão longe.
Quanto tempo faria? Dias, semanas? Ele se dispôs a pensar para descobrir que não contava o tempo quando estava com Adla, tudo podia acontecer rápido demais quando se enroscavam por horas entre os lençóis, ou devagar quando a via cerrar os olhos para dormir e precisava esperar outro dia para ouvir sua voz.
— Precisava de um tempo.
— Um tempo? Sabe o perigo que isso é? — Jessy normalmente não falava muito, mas estava pálida e um pouco afoita. E pelo que dava para notar, não era pela distância percorrida. — Tenho feito tudo sozinha, não que me importe, mas seu pai...
— Ele que vá a merda! — Charles exclamou, voltando a travar a espingarda e andou até pousar por cima da mesa. Apenas costumava usá-la para caçar e trazer animais para que pudessem se alimentar.
— Não é bem assim, filho... — Ela estremeceu e girou os grandes olhos azuis pelo interior da cabana. Lhe entregou uma sacola. — Com o que vocês têm sobrevivido?
— Nós?
— Posso ser calada, mas não há nada sobre você que me passe despercebido... suas luvas muito bem remendadas, sua preocupação com temperos para comida, meus absorventes desaparecendo, as roupas que me pediu. — Jessy enumerou e andou até a janela para espreitar se não tinha sido perseguida. — Diga para ela sair, o que eu trouxe dá para que se aguente uns dias.
— Uns dias?
— Precisa voltar e urgente. — A mãe andou seguida por Veludo que balançava a cauda e não demorou a encontrar a jovem escondida por trás da poltrona velha de molas soltas. Olhou o rosto assustado e soltou um suspiro. — Está tudo bem, venha. — Lhe estendeu a mão, mas Adla hesitou. — Vamos.
— Venha, Adla. — Charles tinha o coração na boca, sabia que alguma coisa muito grave tinha acontecido para que a mãe se dignasse a ir até ali. Não era só pelos dias que estivera ausente, até porque não seria uma primeira vez. Da última, o pai lhe bateu forte com um cinto de couro pesado, fazendo com que ficasse quarenta dias longe de casa. A única diferença era que agora não tinha nenhum motivo aparente que justificasse.
— Preparei comida, água, fruta e mudas de roupa interior. Foi tudo o que consegui. Vamos ter que guardar mais para quando você voltar. — Jessy parecia estar fora de si, mas não tirava os olhos da jovem negra que a encarava com curiosidade. — Explique para ela que terá que esperar por você com paciência.
— Ela compreende... — O filho andou até se aproximar das duas mulheres da sua vida. Percebendo pela primeira vez uma força que não sabia existir em sua mãe. — Mas primeiro terá de me explicar.
Jessy engoliu em seco.
— Eu tenho uma joia guardada, não vale grande coisa, mas vocês podem fugir para uma cidade e recomeçar.
— Mãe a senhora está bem?
— Konstantine! Posso não ter sido a melhor mãe do mundo e ter assistido tanta coisa calada. — A mão que levantou para impedir o filho de prosseguir, estremeceu. — Mas se encontrou alguém que o faz arriscar a própria vida, tudo o que eu puder fazer e que esteja ao meu alcance, não medirei esforços. Adla... — A pronuncia do nome saiu destoado. — Confio o meu filho a você. A vida dele em suas mãos, assim como ele confiou a sua. Entendeu?
— Entendeu — confirmou e acenou em positivo. — Eu cuidar de Txarles.
— Mas a que se deve tudo isso? Meu pai descobriu alguma coisa? — Deu um passo em frente, mas o olhar entristecido que a mãe lhe dirigiu o fez parar. Teve uma má sensação.
— Precisa ir comigo para casa para não levantar nenhuma suspeita, se sumir agora, então irão atrás de você. — Jessy expeliu ar pelos lábios enrugados. — Credence foi encontrado... e está vivo.
— [...] Um dia antes do nosso casamento um homem me contatou. — Lara estava ainda parada, lutando para manter um certo equilíbrio na sua voz. Os olhos escuros não deixavam de notar como as cortinas balançavam ao redor do corpo de Konstantine como se todas as almas das pessoas que já tinha tirado a vida, dançassem ao seu lado. Um arrepio cobriu a espinha dela ao imaginar o quanto aquelas mãos estariam manchadas de sangue. — Primeiro me fez escutar o choro de crianças e depois me disse para olhar no tapete que ficava na porta da frente do nosso pequeno e querido apartamento. Eu vi fotos, não uma e nem duas, mas várias crianças entulhadas em péssimas condições e algumas desnutridas. E tudo o que esse homem disse é que eu deveria dar um tiro e matar você, então libertaria o contentor.
A risada maléfica que o Diabo deu foi assustadora, vinha do fundo do seu interior agora vazio e, quando se virou de frente, os olhos azuis cintilantes faziam jus ao nome que agora preferia ser outorgado, pois eram tão diabólicos quanto.
— Hmmm... — Passou a língua pelos lábios sensualmente. — Ora vejamos, esse... homem tinha o nosso endereço.
— Sim. Dentro do envelope estava uma arma de fogo com apenas uma bala, indicando que não podia falhar ou então nunca mais veria todas aquelas mais de sessenta crianças. Pelo telefone, ele foi específico, disse que deveria ser exatamente quando você estivesse me esperando no altar — contou, mas a expressão trocista estampada na cara dele, mostrava que não acreditava em nada do que dizia. — Ainda tenho o envelope, a arma e as fotografias. Como prova.
— Sabe, Paixão... você sempre foi muito meticulosa. Em nenhum momento enquanto caminhava na minha direção para o altar, demonstrou medo, remorso ou angústia. Estava maravilhosa, me hipnotizando com seus olhos lascivos, e eu ali, feito um tolo pensando que você era a cura de tudo o que suportei durante anos, mas não, você me quebrou ainda mais. — Levou a taça de vinho aos lábios e sorveu com elegância. — Não foi sua culpa, na verdade foi minha, por ser estúpido o suficiente para acreditar no dito verdadeiro amor. E vejo agora que, não está arrependida pelo que fez, e sim porque estou vivo para exigir remorsos que você não tem.
— Eu estava sorrindo naquele dia porque precisava disfarçar as lágrimas que me alagavam por dentro! — Lara elevou a voz e apertou os olhos. — Fique zangado, é seu direito fodido, mas vai ter que superar isso de uma vez por todas se realmente quiser a verdade!
— E qual é a verdade? — Konstantine deu um passo assustador na direção dela, deixando-a com certo receio e um alarme interior começou a apitar. — Quando olhou na cara de minha mãe e prometeu que iria cuidar de minha vida? Ela. Morreu. Por. Nós! Olha o agradecimento.
— Então deveríamos ter morrido. Talvez tivéssemos poupado tudo isso.
— Não... você deveria ter morrido naquela maldita praia! — Vociferou, entre dentes, não deixando a voz se elevar demais. Os olhos estavam crispados e os lábios apertados.
— Talvez — concordou. — Mas você ter salvo minha vida me faz pensar que, umas vidas se perderam, mas várias outras puderam ter um destino diferente.
O Diabo ficou em silêncio, analisando-a de cima a baixo como se os orbes frios possuíssem uma máquina de raio-X que o permitia ver até aos ossos compridos. Voltou a beber, degustando do sabor do líquido em sua boca com gostos seletivos. O único mau gosto que tem é ainda desfrutar dos lábios de Lara, pensou.
— Então salvou as crianças?
— Eu joguei muito alto, foi um risco porque não tinha nenhuma garantia. — Soltou outro suspiro exasperado. — E sim, consegui salvá-las. Todas.
— Excepto a que esperava — murmurou de propósito para magoá-la. — A vida e as suas ironias, não acha? — Acompanhou quando Lara desviou os olhos e levantou uma sobrancelha. — E o homem que ligou para você?
— Não sei e nunca soube quem era até hoje, por isso vivi fugindo de cidade em cidade por anos. Até finalmente acreditar que tinha passado muito tempo e me estabilizei por aqui... Até você aparecer dos meus mais nítidos sonhos e se transformar na realidade que sempre pedi e acreditei nunca mais poder ter.
— Você é engraçada, Paixão. — A garrafa escorregou da mão dele e se estilhaçou contra o chão, fazendo Veludo despertar e ladrar. — E uma vadia mentirosa!
Lara não teve nem tempo de piscar e já o Diabo estava na sua frente, agarrando-a com força pelos braços e com o rosto muito próximo do seu. Sua expressão era de quem queria matar e amar ao mesmo tempo.
— Não estou mentindo.
— Como se salva mais de sessenta crianças e depois se foge de cidade em cidade, me explique, Paixão? Acha que sou estúpido? — Rosnou e os olhos estreitos demonstravam mais uma vez a traição que sentia. — Não me diga que levou todas elas debaixo da sua cara de sonsa?
— Pare... — Lara tentou se soltar.
— Você ligou para a polícia e está certamente na proteção de vítimas e testemunhas. Por isso tanta reserva por aparecer em revistas e jornais, não é? — Era astuto e a descosia em cada fixar nas linhas de seu rosto. — Aquelas crianças foram reencaminhadas, posso acreditar, mas continua colaborando com a polícia. Posso pressupor agora que é por isso que sua cabeça foi encomendada. O que mais está me escondendo, Paixão?
— O envelope... — Ela balbuciou. — Está tudo naquele envelope.
— Mas essa sua boca gostosa e mentirosa está bem aqui na minha frente, por que razão não abre e usa essa língua para falar bem do jeito que fazia quando... — O Diabo fez uma pausa e girou os olhos ao redor da casa, mas não demorou a voltar a encará-la com uma outra precisão. Um sorriso irritado encontrou os lábios estreitos. — Há uma parte da história que não está me contando.
— Ya Pihi Irakema... — Ela respondeu, olhando fixamente dentro dos olhos dele e sem pestanejar.
O Diabo finalmente se afastou, o rosto virado de lado fazia com que a olhasse de esguelha. O peito subia e descia e a mão apertou a taça de vinho com força antes de se livrar dela junto a uma mesa de apoio ao lado do sofá.
— "Fui contaminado pelo seu ser..." — sussurrou de um jeito arrepiante, sabendo que enquanto seu corpo era uma chama ardente que queimava todos os dias apenas para renascer das cinzas, o dela era como o gelo que não mais derretia, a não ser quando ele estava por perto.
— Quanto mais rápido for, melhor será! — Lara baixou os olhos e esfregou os braços num frio interno. Não parecia estar realmente disposta a desenterrar o que estava muito bem guardado, mas não tinha muitas opções de escolha.
— É claro, mas você não fica aqui. — Charles procurou o celular e discou alguma coisa para Júlia, antes de se retirar até ao quarto onde a mala caríssima da DeSertika o aguardava por cima da cama. Abriu-a com cuidado, tirando de lá seus ternos custosos – que transbordavam luxo nos acabamentos minuciosos – e começou a vestir com pressa, mas sem deixar de lado a elegância que acompanhava o seu olhar vingativo, além de muito desconfiado.
Se havia algo que tinha ensinado sobre aquele termo é que era usado pelos índios Yanomamis para dizer que estão amando, mas, muito mais do que isso, amar alguém era permitir que algo do outro entre dentro de si e lá se aloje e cresça!
Boa noite/madrugada minhas diabinhas. Podem me dar um tiro no peito que eu não volto com vingança não. Mil perdões pela maldita demora, eu estou aqui acertando os pontos desta história super mara.
EU SEI QUE AS COISAS PODEM PARACER CONFUSAS OU COMPLICADAS, mas tudo, tudo vai se descortinar muito em breve. Prometo que não vou enrolar não. Mas me falem... Credence voltou e está vivo? MAS COMO AMI? Heheheeh cenas dos próximos capítulos. E O QUE O CHARLES ENTENDEU AQUI NESTE FINALZINHO?
Meninas bora ver tudo aí com atenção e confabular!
Ah! Muito obrigada pelas lindas mensagens e comentários com elogios, força, entendimento e tudo mais. Vocês são o máximo. Amo mais que ovo! (E eu amo muito ovo).
Quem tem Instagram, ajudem a votar na Rosa Alexandrina para ganhar um Livro.
- Só pesquisar por camilaf21 (Camila Ferreira)
- Clicar na foto dela do Perfil do Instagram. Ver o "stories" Status.
- E clicar onde vem o nome ROSA.
Por favor, não custa nada e não demora. Ajudem a amiguinha a ganhar um livro, quem não queria?
Beijos Infernais!
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