"Proposal"
Nunca trinta segundos pareceram tão demorados.
O pêndulo do relógio antigo que repousava sobre uma mesa baixa e moderna identificava um passado muito importante para os dois, pois a peça clássica e elegante não só tinha valor estético como um histórico muito íntimo. A única questão é que naquele momento apesar de bonito e valioso, o famoso "tic tac" incomodava maldosamente por lembrar que o tempo estava correndo bem diante dos olhos de Lara, ainda mais quando escutava os sons que se tornavam cada vez mais próximos.
A base da cama cedeu num estranho barulho de algo a quebrar, talvez pela forma como o intruso teria adentrado seu quarto e, por sua vez, a fechadura da porta de entrada pulou do lugar como um palhaço num trampolim, a única diferença era que nada daquilo tinha alguma piada. Principalmente os olhos serenos e azuis que a encaravam com uma falsa paciência mesclada com um sorriso trocista que dizia que iria ter que ver ela morrer muito em breve.
— Pro-posta de casamento? — Lara gaguejou sem evitar pensar que por sorte do destino Martino não estava ali ou estariam os dois mortos. Ainda não podia explicar como Konstantine estava mesmo na sua frente, vivo e bastante sadio quando todos o deram como morto.
Inclusive ela.
— Dez segundos, Paixão. — A forma gélida como carregava no sobrenome dela aumentava não só o tom irónico, mas também um desprezo que se espalhava na voz sussurrante. Com o dedo indicador girava a arma de fogo, os ombros relaxados enaltecendo toda a falta de preocupação natural em sua pose altiva. — Oito... Sete...
— Eu caso. Caso sim. — Uma gota de suor escorreu pela testa dela, os olhos se apertaram guardando todo o medo como se aquele gesto a pudesse proteger da maldade do mundo. Não era a primeira vez que beijava a morte, no entanto acreditava estar há bastante tempo longe daquele radar obscuro que a tinha cercado no passado.
— Saiba que vou foder com a sua vida. Isso serve tanto para uma metáfora como literalmente. — Acima de qualquer coisa não havia satisfação alguma nas palavras sombrias que escapavam dos lábios delicados demais para o pertencerem. — Se abaixe.
Lara ainda demorou a processar toda aquela informação, seus olhos se abriram automaticamente no mesmo instante em que o viu empunhar a arma de fogo prateada na sua direção, só por isso os seus instintos a levaram para baixo, quase ao mesmo tempo em que uma bala escapava com precisão, acertando o primeiro homem que surgiu pelo quarto.
Sempre no peito.
Acertava de um jeito tão clássico para impedir que o suposto detentor do amor continuasse batendo no interior alheio. Por ele, poderiam ser silenciados todos os corações que tornavam os humanos tão estúpidos e dependentes, e sua assinatura era conhecida entre os demais assassinos por nunca falhar uma bala bem cravada naquele lado esquerdo. A bala que usava tinha um design diferenciado, a sua ponta era oca e se desfazia em pequenos pedaços e explodia lá dentro, se desintegrando, causando uma morte instantânea por atingir vários órgãos vitais. As famosas RIP, e ele achava que o nome combinava muito bem, pois significavam Radically Invasive Projectile* e também era um maravilhoso trocadilho com a sigla de Rest In Peace. *
Konstantine primeiro deu duas passadas para trás, a mão direita apertava o braço esquerdo que apontava a arma com muita firmeza. Depois, andou de novo para frente, três passos silenciosos fazendo parecer que calçava sapatos com sola de algodão, e duas balas atingiram para onde tinha recuado antes.
Era um assassino inteligente. Pensou. Mas ele era melhor e tinha a vantagem de ter agregado o elemento surpresa por ter aparecido sem que ninguém esperasse. Passou a língua pelos lábios, antevendo a próxima jogada porque sabia que o oponente jamais iria desistir. Passou por Lara, deitando um olhar de desdém para a posição curvada que se encontrava igual uma criança perdida no meio de um parque assombrado, e atravessou para o pequeno corredor.
Estava vazio.
O Diabo pisou as rosas queimadas e um sorriso estranho subiu pelo rosto, agora sabia por que era impossível que outro tivesse desistido, pois uma mão espreitava pela fresta e apertou o gatilho, erroneamente às cegas, fazendo a bala voar e rasgar o seu casaco caro do seu terno Fendi, que era o símbolo de uma sofisticação exuberante. Isso o deixou ainda mais irado, e então disparou contra a porta no mesmo instante.
— Merda! — Praguejou andando até a entrada, a ausência de medo se desenhava nas feições cépticas de um rosto que imitava uma escultura sem emoções. Guardou a arma no cós das calças justas de cintura estreita, e abriu num gesto rápido, encontrando o homem caído. O puxou pela perna, ignorando o quanto era mais pesado morto e o rastro carmim e gosmento que formou uma pintura abstrata e desagradável pelo chão de madeira envernizado.
— Você o matou por trás dessa porta? — A voz dela ressoou num tom mais do que admirado, pois tinha tomado medidas muito sérias para a sua segurança.
Konstantine largou o corpo ali no corredor e voltou o rosto por cima do ombro, quase teve vontade de explicar que suas armas eram da elite militar e com poder de fogo descomunal capaz de atravessar blindagens, mas torceu os lábios, puxando um telemóvel de dentro da calça e discando um número rápido.
— Vá lá para baixo, beba um café e me espere — ordenou, as mãos enluvadas estavam cerradas e os olhos ainda corriam o espaço. — Despache quem se aproximar.
— Não estou aqui para receber suas ordens.
— Infelizmente, Paixão, você está sim — afirmou sem pressa alguma, se movendo entre os corpos e se agachando para os revistar. Não conhecia nenhum dos rostos, mas alguma coisa iria identificar a qual Organização é que eles pertenciam. A única questão é que às vezes era preciso procurar fundo demais. E o Diabo fez uma careta só pela ideia.
— Quem são essas pessoas? O que querem de mim? — Lara tentava ganhar tempo com aquelas perguntas, um tempo que não possuía desde o momento que se cruzara com o passado parado na sua sala. Rever Konstantine era como revisitar um episódio da sua vida que tinha sido um dos mais bonitos e o mais trágico. Ou assim julgara, até agora que aquele homem estava ali em carne e osso.
— Se quiser ficar aqui é por sua conta e risco. Eu iria apostar que não quer ver o que farei com os corpos. — Calma, calma, calma. Era todo o espetáculo que o rosto másculo produzia. Os grandes olhos azuis eram penetrantes de um jeito que ela teve a certeza que não tinha para onde fugir.
— Eles mataram você. Não tinha como você ter sobrevivido.
— Não. — O Diabo trincou os dentes e puxou uma faca de dentro do sapato. — Você me matou.
— Eu não sabia... Não tive escolha e...
— Lara! — Um vislumbre rápido de impaciência atravessou o rosto dele que se levantou de rompante. Seu braço sangrava, mas não experienciava nenhuma dor notável. — Já conheço todas as suas histórias para enganar idiotas, não me venha com essa de novo. Treze anos se passaram desde a última vez que o Charles que você um dia conheceu, morreu. Entendeu?
Ela negou com a cabeça. Ainda esperava acordar e ver que tudo não passava de um pesadelo, o mesmo que tinha lutado tanto para esquecer e sobreviver sem dor. E tudo parecia triplicar não só por descobrir que chorara a morte de alguém que estava vivo como por ver tanto ódio vindo dele.
— Vá para a loja. Lhe trarei o contrato de casamento.
— Estava falando... sério? — Perguntou e empalideceu para as pequenas fagulhas elétricas que saltaram da vista dele. A conhecia bem, era verdade. Ela sempre tinha a mania de tentar persuadir quem fosse, colocando obstáculos aparentemente inocentes.
— Não quer continuar de onde paramos? — Konstantine deu um passo até ela, deixando os mortos como testemunha do quanto precisava disparar uma bala contra o próprio peito. E a matar dentro de si. — No dia do nosso casamento... Você fingiu que estava feliz caminhando para o altar, nunca dissemos o sim, então por que não prosseguir com aquele dia?
— Entenda... Eu não tive escolha.
— Todos temos escolhas. — Inclinou o rosto para muito perto do dela, mas a expressão saiu bastante desprezível. — Agora pode ir.
A Designer girou os olhos, engrenagens funcionavam em sua mente fértil e acedeu a ordem com a mesma fórmula que era usada contra si. A calmaria. Aquele era um assunto sério, dois homens tinham sido assassinados na sua casa pelo homem que de um jeito muito impossível tinha regressado do próprio inferno. E queria vingança com toda certeza, não faria por menos, sempre tinha sido um homem muito rancoroso. Ela também o conhecia. Ou parte do que ele fora no passado, então não precisava entrar em pânico, não ainda.
— Paixão? — O sussurro lhe chamou, estava de braços cruzados e a analisava enquanto caminhava para a porta sem fechadura. Ela se virou em toda beleza natural de tez alta e pescoço longo, sempre tinha sido muito magra, mas aqueles seios grandes se faziam notar.
— Diabo?
— Estou ansioso por matar as saudades daquele jeito que nós dois sabemos. Sempre fomos esse casal... peculiar. Por que seria diferente agora? — Ironia misturada a enigmas se espalhava para fora daqueles lábios atrevidos. No que ele havia se tornado só Deus sabia, mas se era conhecido pelo apelido tão sinistro, então soube que seria idiota se não o temesse.
— Se eu o mandei diretamente para uma possível morte, por que seria diferente agora? — Ali estava a Lara que se escondia por trás de um disfarce perfeito. Analista demais. Sempre o fora.
— Agora eu levarei você junto.
Um arrepio congelou sua coluna e o lábio inferior se escondeu dentro da própria boca. Talvez estivesse errada, treze anos os separavam daquilo que eram antes, sequer o rosto que conhecia estava igual. Não só as cicatrizes que se alojavam ora na bochecha ou por baixo do olho, mas também os fios prateados que iniciavam junto de suas têmporas. Costumava ser um homem compenetrado, principalmente pelos traumas de infância, mas nunca, nunca lhe parecera tão sinistro como naquele momento.
Lara desceu as escadas que estavam sem iluminação alguma, as câmaras de segurança tinham sido desligadas e o silêncio era devastador. Não conseguia parar de pensar que aquela teria sido sua última noite e que mais assassinos ainda iriam atrás de si. Mas por que razão? Pensou quando entrou na Bordados & Paixão, circulando de um lado para o outro até achar um conjunto de velas aromáticas para acender e iluminar um pouco o lugar.
Nenhum barulho vinha do seu apartamento e aquele bairro residencial era muito reservado. Um e outro carro passavam pela rua, a sobressaltando diante da recepção de madeira oriental. Precisava telefonar para Andreza que com certeza absoluta iria chamar as Forças Armadas para se materializarem ali, e isso era bastante perigoso na presença de Konstantine que possuía agora um coração de pedra. Por sua causa.
Puxou o telefone em cima do balcão, percebendo que tremia ao de leve quando discou o botão da conexão rápida.
— Meu Deus! Lara, o que aconteceu? Eu ouvi seu grito e...
— Está tudo bem. — Inventou uma risada que julgou que seria digna de melhor interpretação para um Óscar. — A energia foi abaixo e eu encontrei o Veludo brincando com um rato. Imagina.
— Mentirosa... Você está mentindo.
Talvez a actuação não tivesse sido tão boa quanto pensava.
— Tudo bem. Tudo bem. — Lara soltou um suspiro. — Dois assassinos entraram na minha casa para me matar. Um outro homem salvou a minha vida tal igual nos filmes de ação e está lá em cima se desfazendo dos corpos.
Um silêncio irrompeu a ligação que por alguns segundos apenas se fez ouvir as respirações, depois, Andreza desatou a rir em alto e bom-tom.
— Me pegou! E eu estava morrendo de preocupação, quase accionei Os Vingadores para...
— Que referência triste para uma noite sem luz.
— É mesmo. A Liga da Justiça?
— Melhorou.
— Estou indo aí. Não quero que fique sozinha e...
— Não precisa. Estou indo dormir, estou exausta. Acredita que vamos refazer o vestido de Justice Fuertes?
— Você e sua santa paciência, Paixão. Eu não aguentaria isso não, mas tudo bem. Prometo não fazer careta e agora preciso desviar aqui porque já vi que quer ficar sozinha e está tudo bem. Também vou começar a pensar no nosso evento, pois ganhamos a abertura do desfile e uma tenda exclusiva.
— Não posso crer. — Por uns instantes, Lara até esqueceu no que estava metida e que talvez não vivesse para ver sua loja crescer tanto. — Você é a melhor, parabéns.
— Você é a melhor, Paixão. E sabe muito bem disso. — Havia uma clara admiração entre as primas, mas quando Lara terminou o telefonema não deixou de pensar em como ninguém sabia o que tinha acontecido na sua vida e tudo o que tinha feito. Para muitos era a imigrante que conseguiu se destacar por um talento nato e ideias maravilhosas, não sabiam o quanto precisou sacrificar para estar ali.
Konstantine entrou de rompante, sem camisa e a exibir os músculos firmes que definiam todo o torso de braços fortes e ombros largos. Com uma mão apertava o ferimento no braço com uma pequena toalha e a outra segurava uma mala.
— Preciso de agulha e linha.
— E os corpos? — Ela contornou o balcão e achou o que lhe era pedido com muita facilidade dentro das gavetas. Os olhos castanhos tentavam se vender como normalizados ante a tudo o que acontecia, e até estavam em parte, pois o que os inquietavam era estar novamente na mira da morte e a mercê do homem a sua frente que pretendia se vingar.
Ele tirou o pano, o dobrando com cuidado sem o perder muito de vista e empurrou a maleta para Lara. Puxou a linha, passando-a entre os dentes e depois pela grande agulha.
— Leia A Proposta do nosso casamento. Preste atenção a cada alínea, pois uma vez assinado, será irrevogável. Até que a morte nos separe, entendeu, Paixão?
— De alguma forma irei morrer, pois não?
— Não pelas mãos de nenhum assassino contratado para isso.
— E como sei que não está inventando tudo isso só para... — Calou-se ao vê-lo coser o ferimento de forma crua e brusca, engoliu em seco.
— Continue... — O Diabo lhe disse, a voz profunda era monocórdica e impessoal.
— Por que quer me proteger?
— Porque se for morrer, será de tanto desgosto que me causou.
Lara não abriu a mala, apenas caminhou para o banheiro, lavando as mãos com a água fria e sabendo que podia fugir mais uma vez sem olhar para trás, largar tudo e recomeçar do zero num outro lugar, contudo, se permitiu enfrentar o destino surreal que entrou em sua casa.
— Eu faço — disse, afinal era boa em bordados e ver o desajuste dele em coser a própria pele, a angustiava de alguma forma difícil de explanar. Os dedos encostaram a pele pálida, era fria, quase marmórea, não fossem outras cicatrizes que se espalhavam em pequenos e longos traços espalhados como se ele tivesse participado de alguma luta animalesca.
— Seja rápida. — Os olhos azuis se estreitaram, aguçados pela proximidade e pelos toques subtis. Lara cheirava a rosas e, uma vez, ele lhe deu um roseiral.
— Se me odeia tanto por que quer ficar comigo? — Perguntou, impedindo as memórias que ameaçavam voltar.
Konstantine pareceu um pouco irritado, mas seus braços relaxaram para o lado do corpo.
— Espere para ver. — Lhe deixou um sorriso assustador e Lara recuou, deixando a agulha enterrada na carne pálida. Todo o ambiente escuro com luz de velas e o cheiro de sangue duplicava a sinistralidade do momento.
— Ainda não teve nenhum sonho?
— Eu sonhava quando estava com você.
— Sabe do que falo.
— Você também.
Ela expeliu ar pelos lábios.
— Vai continuar sendo assim tão frívolo?
— Até estou sendo simpático. — Ele puxou a agulha e deu um nó bruto na linha. — Angel quer a sua cabeça e eu quero a sua e a dele.
— Angel?
O Diabo guardou a agulha dentro da pequena toalha, mostrando que não pretendia deixar vestígios de nada. Jogou tudo dentro do balde de metal e adicionou uma das velas, queimando.
— É um potencial rival, Paixão. E ele não brinca em serviço, virá assim que perceber que nenhum dos enviados vai conseguir, ficará curioso para saber quem a está protegendo. — Os olhos dele refletiam as chamas bruxuleantes e esticou a mão que puxou a mala, abrindo para lhe entregar os papéis. — Leia e assine.
A Designer recebeu as folhas muito bem redigidas, observando as datas e letras que rabiscavam o canto das mesmas. Um CK se destacava com precisão, mostrando que estava tudo preparado para que a proposta fosse assinada, mas Lara jogou tudo no balde coberto por fogo.
Konstantine acompanhou todo o movimento devagar, os lábios se apertaram numa linha única e a cabeça balançou em negativo. Se endireitou a ver tudo derreter pelas línguas do fogo e serem consumidos até não restar mais nada. Só então a encarou.
— Acaba de assinar sua própria sentença de morte — declarou num dos sussurros habituais, deu meia volta e seguiu para a porta.
— Foi você que disse que não morreria por mãos alheias, senão pelas suas.
— É verdade... Sempre perspicaz... — O Diabo pensou em voz alta e então puxou sua arma na direção dela que pestanejou.
— Espere. — Ela levantou as mãos para o alto. — Tenho uma contra proposta.
— Devia ter dito antes de queimar a minha.
— Antes de qualquer coisa, precisamos conversar sobre o passado. Você precisa saber o que realmente aconteceu e o quanto...
— Histórias, histórias... — A cortou com brusquidão e pela forma como flexionou a voz, parecia muito desagradado. — É tudo o que sempre teve para oferecer.
— Eu me caso com você, faço o que quiser, mas antes me escute. — Havia desespero em sua voz.
— Não.
— Kon...
— Lara Paixão, como a senhorita é previsível, na mala que está em cima do balcão irá encontrar outras folhas com A Proposta. Não me decepcione desta vez, amanhã cedo estarei aqui — advertiu e abriu a porta, sentindo o ar frio morar naturalmente em sua pele.
— Ainda vejo todo aquele mar, a água rodeando minha pele e queimando meus olhos, minha garganta. Ainda vejo todos os corpos flutuando, os dias que passamos no porão do barco e como muitos sobreviventes foram assassinados por...
— Olhe a ironia. — O Diabo não a olhou. — Eu salvei você para não me tornar igual a eles e agora... Sou ainda pior. É quando os cosmos se alinham para um destino que não nos compete fugir!
— Então nunca mais sonhou? Nem antes ou depois, apenas quando...
— Shhh, quieta — murmurou, frio, e saiu prontamente semse despedir.
Boa noite diabinhas!
Desculpa pela demora do novo capítulo. Estava um pouco desanimada estes dias, sabem como é? Bora votar e comentar para me animar?
Gente se lembrem que a história está começando e muita coisa ainda não foi dita. Vamos ler com calma e aguardar tudo o que está por vir. Teremos um sistema de FlashBacks para voltarmos ao passado desses dois. 13 anos é muito tempo, então ainda estamos construindo esse mundo, sim?
Não, ele não é o diabo dos infernos de verdade, gente. Pelo amooorrrr. É só uma alcunha porque é muito ruim mesmo, okay? Vejam só essa cara aqui:
Eu avisei, esse é um Mistery Romance "Dark". Não adianta ficar assustadas depois. Ainda vai pesar.
E as imagens maravilhosas dos capítulos quem faz é a malavilosa Júlia Granado.
Beijos de amor.
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