"Attack"

Lara prendia o lábio inferior entre os dentes e apertava a alça da bolsa em sua mão, nervosa demais, e parou diante do balcão onde a prima parecia ter desaprendido a trabalhar, fitando-a apenas em toda a sua inquietação.

— Deza, guarde isto. — Lhe entregou um envelope selado. Os olhos escuros estavam resignados, mas o queixo levemente erguido para frente, contrariava toda a possibilidade de alguma fragilidade. — Se algo me acontecer, abra. Prometa.

— Paixão... — Ela recebeu o envelope branco, sem nome ou alguma assinatura.

— Prometa.

— Eu prometo. — O pescoço ondulou ao engolir a saliva com força. — Mas... Estou cansada de perguntar o que está acontecendo.

— Tenho algumas coisas a resolver agora e são de máxima urgência, mas de noite falaremos. Também prometo — afirmou. As linhas de seu bonito rosto estavam rígidas e seus lábios sequer exibiram um sorriso de conforto. — Cuide de tudo para mim.

— Estou muito preocupada.

— Acredite, também estou.

Se Andreza procurava algum conforto, não chegou em momento algum, até porque as palavras cortantes de sua prima apenas serviram para deixá-la ainda mais impaciente. O palpitar do coração se sentia por baixo da língua, assim como todo ambiente se tornou denso, e nem foi salvo pelas risadas dos trabalhadores que faziam a Bordados & Paixão funcionar com excelência. Lara assentiu e tamborilou com a ponta dos dedos por cima do balcão, antes de dar dois passos para o lado e depois caminhar até a porta de vidro, primeiro analisando a rua e só depois espalmou as duas mãos para empurrar.

O ar fresco beliscou seu rosto assim que colocou os dois pés lá fora e começou a andar pé por pé, sem pressa nenhuma para não chamar muita atenção. Só por isso deixou seu carro e desceu pela rua repleta de moradias e prédios curtos, a maioria pintados de cores quentes sem se atrever a destoar dos demais para não saírem fora dos padrões. Também tinham um e outro café, assim como supermercados, mas nada exuberante ou que fizesse o comércio do bairro se destacar, pois era tudo muito reservado.

Lara só atravessou a estrada quando o sinal verde abriu, mesmo que estivesse vazia, e não demorou muito para se sentir incomodada. Girou o pescoço por cima do ombro com discrição, acreditando que estava sendo seguida pelo Diabo, mas breve sua boca ficou seca ao ver um homem alto e encapuzado. Não olhou duas vezes, apenas apertou os passos e acelerou, fingindo uma naturalidade para os poucos rostos com quem se cruzou. Passou por duas lojas de conveniência e uma farmácia que ficava logo na esquina, e parou de rompante, fingindo procurar algo na bolsa. Espreitou pelo canto do olho, o homem também tinha parado.

E se for o Angel? Cogitou, mas tal ideia foi logo descartada porque sabia bem que um tiro pelas costas já resolveria o problema dele. Se a seguia, era mais do que isso. Lara tirou um spray de pimenta de dentro da bolsa, escondendo dentro da mão fechada e, num segundo, saiu disparada rua abaixo. Os cabelos presos por um elástico baloiçavam de um lado para o outro enquanto ela decidia que correr de botas não era o mais adequado para o chão de concreto. Virou-se para ver o indivíduo que também tinha começado a correr, e soube logo que era mais veloz e não demoraria a encontrá-la. Talvez sair da Bordados & Paixão não tivesse sido uma boa ideia, porém era tarde demais para reclamar.

Parou logo na primeira curva, se escorando contra a parede de um edifício de quatro andares e pintado de laranja torrado. Levou a tampa do spray para a boca e usou os dentes para abri-lo, cuspindo o objeto de plástico para o chão. Só teve tempo de agitar freneticamente entre o polegar e indicador, e logo que o homem fez a curva, foi surpreendido pelo jacto ardente.

Ele gritou.

— Pa-Pare!

— Martino? — Ela arregalou os olhos e levou a mão a boca quando a mão grande dele puxou o capuz para trás, revelando o rosto bonito. Soltou um suspiro de alívio e preocupação ao mesmo tempo.

— Arghh... — Ele reclamou, limpando com o braço o rosto que ficou todo avermelhado. — Merda!

— Não sabia que era você! — Exclamou. — Por que está me seguindo? Você me assustou.

— Fiquei esperando pa-para ver se você sa-saia! — Bufou, ainda de olhos fechados. — Tinha que ter a cer-certeza que estava so-sozinha.

— Meu Deus, venha! — O puxou pelo braço até um dos vários bebedouros públicos que normalmente ficavam perto dos extintores de incêndio de rua. Levou o dedo a pequena alavanca e ajudou Martino a lavar o rosto. O sócio gemeu ao experimentar a água fria demais, e os dois sabiam o quanto ele adorava banhos extremamente quentes.

Arfou e puxou a blusa de algodão por baixo do agasalho para enxugar a cara. Piscou várias vezes antes de conseguir abri-los e olhar para Lara que não escondia sua inquietação. Respirou fundo.

— Lara! Eu estava fu-furioso quando sai da nossa loja, mas pa-parei para pensar e percebi que você não faria algo assim. Quem é a-aquele homem?

— Martino. — Ela olhou para os lados. — Não me faça perguntas.

Ele arqueou o sobrolho para o tom assertivo e tentou controlar a respiração que fazia o peito subir e descer. Por um momento, os olhos dele que estavam avermelhados, se estreitaram.

— Vou ligar pa-para a polícia. Você es-está sendo chantageada. — Gaguejou, demonstrando toda astúcia que lhe competia.

— Eu amo Konstantine, sempre amei. Estou muito feliz de poder me casar com ele depois de tanto tempo. Sei que parece uma loucura, mas...

— Está me-mentindo.

— Não estou — garantiu. — O melhor que tem a fazer, é vender a sua parte na Bordados & Paixão e desaparecer da minha vida.

Os olhos dele ficaram molhados e se abriram e fecharam rapidamente para segurar algum desconforto que sombreou seu rosto. Martino olhou para os lados, escutando a buzina que ressoou alto e vozes de alguns transeuntes que por ali circulavam.

— Não.

— Martino, por favor. — Ela implorou e não deixou de se compadecer. Tinha um alvo em suas costas e nunca mais queria que pessoas morressem para que precisasse sobreviver. Já tinha muito peso em seus ombros para uma vida toda, não precisava de ver seus amigos seguirem o mesmo caminho. Seria devastador.

— Se-Seja lá o que for. Irei descobrir — persistiu, mostrando que não desistiria com facilidade. E Lara negou com a cabeça, bufando.

— Eu preciso ir... — decidiu, olhando para o relógio de pulso e lhe deu as costas, recomeçando a andar, mas não levou sequer um minuto para sentir as duas mãos de Martino que lhe seguraram com força pelos braços, empurrando-a ao chão.

Lara gritou ao sentir o embate abrasador e, teria se debatido não fosse o sócio a cobrir por inteiro, protegendo seu rosto enquanto sons de tiros se espalharam pelo ar. O coração dela acelerou com tanta força que julgou ter passado daquela para melhor, mas levantou o rosto à revelia para ver o carro preto que descia pela estrada com uma mão enluvada que apertava uma arma de fogo. Não foi isso que mais espantou nenhum dos dois, e sim ver Konstantine que pareceu ter se materializado naquela rua, correndo cheio de elegância pelo asfalto e a segurar duas armas prateadas cujas balas desfizeram o vidro de trás do veículo.

O casaco do terno cinzento Ermenegildo Zegna – confeccionado em lã Fria Pura com um toque de seda, possuía um fechamento frontal por botões, bolso no busto, passantes no cós e mangas longas com punhos bem abotoados – se levantou na parte de trás a medida em que Konstantine corria, aumentando todo o charme que possuía e fazendo com que parecesse estar num verdadeiro filme de ação. A única diferença era que Lara não estava sentada no sofá confortável de sua sala, assistindo.

Paixão! — Ele chamou assim que perdeu o carro de vista, ignorando os burburinhos das pessoas que ao invés de fugir, se aglomeravam para assistir. — Você está bem?

Martino se levantou, pálido, e ajudou-a a fazer o mesmo observando que estava com o queixo ferido. Respirou fundo.

— Afinal das co-contas quem realmente é vo-você? — O sócio da Bordados & Paixão exigiu saber, estava furioso.

— Lara... — O Diabo o ignorou prontamente, fingindo que nem existia e se aproximou dela. — Foda-se! — Praguejou.

— Eu estou bem. — Ela sibilou, a pele se arrepiando por inteiro só de sentir o cheiro a inverno que o corpo muito quente de Konstantine lhe transmitiu. — Martino?

— O que fo-foi? — Indagou ao ver os dois que o encaravam com atenção, então baixou os próprios olhos para o peito que desabrochava uma flor de sangue, e então caiu ao chão.

Charles respirou fundo antes de abrir a porta de madeira de sua casa. Era muito comprida e pintada de verde, mas rangeu alto, como sempre, deixando o aviso para qualquer um que alguém estava entrando. A madeira do chão da pequena sala era escura, muitas cabeças de Alces estavam penduradas na parede quase sem tinta e junto de espingardas de variados tipos. Sofás velhos de cor verde se apertavam num espaço perto de uma lareira e uma grande mesa de madeira estava encostada ao lado da única parede com janelas que nunca se fechavam direito. O cheiro que vinha da cozinha de pedra, indicava que a mãe já tinha começado a preparar o almoço.

— Onde estava? — Mardok surgiu de um dos dois quartos que tinham na casa. Estava sempre sério, de olhos estreitos e lábios cerrados. O grande casaco o fazia parecer maior do que era e o ar soturno completava o aspeto sombrio. — Demorou muito para voltar.

— Fiquei andando mais. Queria encontrar alguém como o senhor mandou.

— E não acharam nada? — Perguntou na voz potente.

— Eu não.

— E Credence?

O jovem apertou a mochila com a mão e levantou os ombros para cima e para baixo num gesto que declarava toda sua falta de interesse. O pai o fitou, examinando-o com toda uma atenção desconfortável.

— Me responda quando falo com você — berrou, levantando a mão para o alto, mas esta nunca chegou a descer porque Charles apenas o encarou, sem fugir ou se assustar.

— Não sei.

— Como não sabe?

— Nos separamos durante a noite. E não o vi mais.

— Eu disse para permanecerem juntos — rosnou e olhou para Veludo com desprezo. — Tire a merda desse animal da minha frente!

— Sim senhor. — A forma monocórdica quando respondia, deixava Mardok ainda mais furioso. Fazia tempo que o filho deixara de se rebelar e tentar lutar, agora apenas concordava sem demonstrar medo ou entusiasmo e, aquela neutralidade sabia ser mais irritante que tudo.

Mardok abriu a boca, pronto para vociferar, mas bateram ferozmente na porta antes que pudesse prosseguir. Deitou um olhar demorado para o jovem parado a sua frente e caminhou até lá. Abriu com força.

— Senhor Brayner! Encontramos um pé das botas de Credence junto ao mar, mas sobre o seu filho ainda nenhuma novidade... — Era a voz de Jack. Sempre fácil de reconhecer não só pelo sotaque carregado, mas também por parecer jogar saliva sempre que falava.

— Konstantine está aqui... — Mardok voltou o pescoço para o fitar com um amargor penetrante. — Vasculhem todos lugares. Não deixem nenhum de lado.

Charles engoliu em seco.

— [...] Para onde estamos indo? — Lara sequer conseguia respirar. Sentada no banco de trás de um Lamborghini de luxo, apertava a mão contra o peito de Martino que se esvaía em sangue. — Fale alguma coisa.

— Fique calada. — O Diabo dirigia com apenas uma mão no volante, a outra segurava uma arma que estava na coxa grossa. Os olhos frios se concentravam na estrada a frente, mas era engraçado como se dava ao cuidado de respeitar todos os sinais.

— Ele vai morrer!

— Tudo porque você não consegue ficar quieta. Quem deu ordens para sair da loja? Eu disse que era para ficar cuidando do vestido.

— Eu ia atrás do bolo.

— Mentirosa. Sei bem o que ia fazer — retorquiu, olhando pelo retrovisor só para encontrar o rosto lívido dela. — Para que saiba, mandei evacuar aquele lugar de merda.

— Fez o quê?

— Não precisa daquilo, Paixão. É decadente.

— Decadente é você que veio revirar minha vida do avesso!

— É assim que me agradece? Deveria ter deixado que lhe enfiassem uma bala bem acima dessa bunda. Aposto que estaria grata agora alimentando os germes.

— Das duas formas parece que estou rodeada deles. — Aquela Lara de língua ferina era a verdadeira. Sempre encoberta no disfarce que só tinha descaído agora que estava muito preocupada com Martino. Gostava assim tanto dele? Konstantine se perguntou, apertando os dedos enquanto pisava no acelerador.

— Não vamos discutir aqui. Não quero que ele oiça.

Ele salvou a minha vida.

— Então esse idiota te salvando é mais importante que eu fazendo o mesmo? Interessante, Paixão. Muito interessante.

— Sabe que não foi isso que quis dizer.

— Não me importa.

O carro parou diante de um grande armazém afastado da agitação da cidade. Estava cercado por arame farpado e o capim estava alto demais. Os olhos dela não pararam quietos, ainda mais quando um grupo de quatro pessoas apareceram a correr e a empurrar uma cama de rodas. Estavam todos cobertos com máscaras, toucas, luvas e películas de plástico. Abriram a porta de trás e puxaram Martino.

— O que estão fazendo? Para onde o levam? — Entrou em pânico e se mexeu para segui-lo, mas Konstantine destrancou a arma.

— Fique quieta, Paixão.

— Como? — Mal conseguia respirar, o ar estava travado em sua garganta. — Martino!

Martino! — Ele repetiu, irritado, e logo que fecharam a porta voltou a pressionar o pé contra o pedal, acelerando o carro para longe dali. Lara olhou para as próprias mãos e roupa sujas de sangue.

— Me diz que ele vai ficar bem.

— Tudo depende de você. É só você ficar quieta, mas nunca consegue, não é? Sempre fodendo com tudo porque suas pernas possuem umas malditas rodinhas que te obrigam a se mexer. Sempre foi assim.

A Designer se recostou, cerrando os olhos e a tentar colocar a cabeça no lugar. Respirava fundo, procurando se lembrar quando é que sua vida voltara a se transformar num completo caos. Não podia imaginar o que faria se algo acontecesse a Andreza. Enlouqueceria.

— O quarteirão da loja e da sua casa está muito bem vigiado, Paixão. Apenas peça que o bolo e tudo o que necessitar, vá até você. Se sair mais do que isso, não poderei evitar esses ataques.

— Então estou presa, é isso?

— Presa a mim.

O carro parou numa belíssima casa que ficava numa colina, afastada da cidade. Era toda pintada de branco com grandes janelas e tinha uma piscina maravilhosa rodeada por relva muito bem aparada. O Diabo saiu do carro a tempo de abrir a porta para ela que resmungou, mas o seguiu em seguida sem dizer uma palavra.

— Comprei essa casa a um magnata qualquer e tive que pagar o dobro do preço absurdo só para afastar os outros interessados. — Tocou a campainha. — Linda não é?

Lara soltou um muxoxo qualquer, angustiada demais para engolir toda a leveza que aquele homem transmitia. A porta foi aberta por um senhor de idade, igualmente muito bem trajado por um terno caríssimo, com bolsos laterais e gravata borboleta.

— Sejam bem-vindos. Senhor Diabo e senhorita...? — Falava com uma perfeição de causar inveja, afastando mais a porta de vidro para que entrassem.

— Paixão. — Ela respondeu sem querer ser mal-educada, mas o olhar que o mordomo dispensou para o dono da casa, não lhe passou despercebido.

— Sirva o almoço, Thierry. — Konstantine ordenou e puxou o celular do bolso, caminhando para dentro do espaço muito bem mobilado por sofás pretos e uma bela mesa antiga que ficava perto das janelas gigantes.

— O almoço? — Lara gargalhou só para não chorar.

— Estou morrendo de fome. — Ele pousou as armas por cima da consola. — O que achou da decoração? Eu queria comprá-la com a original, mas parece que o ricaço queimou a placa e partiu tudo. Mesmo assim penso que fizemos um bom trabalho.

Ela sentiu a bile atravessar sua garganta e cerrou os punhos, ignorando os vários quadros raros que deveriam estar pendurados no Museu Nacional, mas se encontravam naquela sala perfeita.

— Onde posso me lavar? — Perguntou para o mordomo. Tinha o rosto fino e um queixo proeminente, assim como dedos longos e uma postura muito erecta. O sobrolho espesso salpicado de cinzento era o maior destaque.

— Por aqui, por favor. — Thierry lhe indicou um corredor que levava ao banheiro comum.

— Obrigada. — Lara entrou, chutando a porta com o pé e engoliu as lágrimas que entravam em erupção vindas de seu peito apertado. Encostou as mãos nas torneiras prateadas com sensor e que logo jorraram água que se mesclou de carmim do sangue de Martino. Também lavou o rosto e se desfez do casaco sujo.

Se demorou lá dentro, andando de um lado para o outro, pensando variadas coisas de tudo o que tinha acontecido em tão pouco tempo. Se olhou ao espelho, a ruga que surgiu no meio da testa marcava sua expressão e o ferimento em seu queixo estava fresco. Voltou a expelir um sopro pelos lábios e finalmente saiu do banheiro, escutando a voz de Konstantine.

— [...] Granado, pare de fazer perguntas. Preciso que confisque qualquer vestígio das câmaras da rua bellfonte e que ligue para o seu contato na polícia. Eu sei que não devo me expor, mas... — Se calou muito antes ver Lara, só sentiu seu cheiro. — Até mais. — Desligou. — Pode entrar Paixão.

Ela revirou os olhos e entrou na sala, meneando a cabeça ao vê-lo de garfo e faca diante de um côte de boeuf bem mal passado. O estômago dela revirou, mesmo reconhecendo o pedaço de carne cujo preço era exorbitante pelo tempo que ficava de maturação.

— Sente-se. Está uma delícia, Thierry é um deus da cozinha.

— Não tenho apetite. Aliás, como consegue comer depois do que aconteceu? — Lara apoiou as duas mãos por cima da mesa e o fitou.

— Saco vazio não para em pé — respondeu, e fechou os olhos ao mastigar. — Acho que vou precisar de forças para o que pretendo fazer com você?

Pretende fazer comigo? — Fechou o semblante.

— Claro. Afinal quando saiu da loja estava indo para aquele lugar pervertido. Está querendo extravasar, não é? — Largou os talheres com toda classe e levou o guardanapo aos lábios. — Farei com que se sinta melhor.

O corpo dela estremeceu de forma involuntária e a respiração desacelerou. Mais do que tentar perceber como é que Konstantine sabia sobre aquilo, era a forma como ficava só pela ideia de o fazer. Tudo toldava sua mente de um jeito indescritível.

— Ficou excitada? — O Diabo lhe piscou o olho. — Posso ver que sim.

E aeeee diabinhas, como estão? Atualizações frequentes? É aqui sim!

Valendo uma bolacha: Para onde Lara estava indo, hum? Kkkkkkkkkkkk. E o pobre do Martino, como será que ficou?

Será que as buscas do pai de Charles vão dar em alguma coisa? Bora votar e comentar que iremos descobrir em breve!! (Fim de semana normalmente não atualizo, mas se tiver tempo, voltarei).

Ah! E minhas flores. Este livro é um Mistery Dark Romance, não foi feito para ser lindinho e cheio de flores. Aqui vamos mergulhar bem fundo nas loucuras de seres humanos. Não há mocinhos!

Beijos Infernais!

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