Vamos continuar com o passado? Ou vamos para o presente?. 😁
Mais um capítulo do passado gente, espero que gostem. E não esqueçam de votarem 🌟😍.

2287 palavras 😍❤

🌻🌻

GUS On

Hoje acordei inspirado, pensei no jeito certo para provocar a Letícia.
Não vou atentar ela na sala, ela vai pensar que esta livre de mim, mas vai ter a surpresinha de me ver em seu quarto. Não vou fazer nada, apenas ver se ela sente atração por mim, só chegar um pouco perto dela.

Quando saio da sala, vejo a oportunidade perfeita, ela foi para o refeitório com a amiga dela, e vou onde uma menina da nossa turma coletar informações.

— Oi gata, você poderia me ajudar? – pergunto chegando perto dela, que fica um pouco nervosa por minha proximidade.

— Po...posso sim – ela gagueja.

— A Letícia mandou eu ir agora no quarto dela deixar esse lápis, mas não sei onde fica, você sabe? – pego o lápis na bolsa para mostrar pra ela.

— Sei sim, quando chegar nos dormitórios, fica na segunda porta a direta, mas... – ela lembra de alguma coisa.

— Você tem certeza que ela mandou você ir lá? – faço que sim.

— Muito estranho, ela detesta meninos no seu quarto – ela fala meio que pra ela mesmo.

— Ela me disse isso ai também, falou que era só pra eu ir deixar o lápis e sair rápido – falo pra ela não pensar muito e ir lá perguntar pra Letícia se era verdade isso.

— Aaassim, isso é mais a cara dela – suspiro aliviado.

Foi por pouco!

Dou um tchauzinho para a menina, e vou saindo a procura do quarto. Quando encontro, entro rápido.
Metade está organizado e a outra nem tanto.

Vou olhando algumas coisas do lado esquerdo do quarto, o desorganizado, que acho que seja o lado da Letícia. Mas escuto um barulho vindo lá de fora , e me escondo atrás da porta.

Ela entra no quarto devagar, mas quando fecha a porta me vê e grita.
Ela grita alto e fala várias coisas, mas fico ali parado sem falar nada, até que ela se vira para colocar a bolsa em cima da cama, e a puxo para perto de mim, deixando seu corpo colado no meu.
E falo baixinho em seu ouvido.

— Gatinha, se acalma ta – mesmo não vendo seu rosto, pois ela ainda está de costas, vejo sua pele se arrepiar. Dou sorriso mesmo sabendo que ela não vai ver.

— Por que ta fazendo esse joguinho comigo? Você sabe né, que só ta me deixando mais interessado – ela se debate tentando se soltar, mas a seguro com mais força. Mas fiquei curioso para saber o que ela pode falar e tiro minha mão da sua boca.

— Quem você pensa que é pra invadir o meu quarto dessa forma em? E ainda vim com esse papo que estou fazendo algum joguinho com você? – ela grita um pouco mais baixo dessa vez, mas a giro em meus braços pra ficarmos um de frente para o outro.

— Se você gritar mais uma vez juro que te beijo – ela olha em meus olhos, mas acha que não estou falando sério.

— SOCORRO!! – Ela grita mais alto que todas as vezes e não aguento e a beijo.

Não era pra ter acontecido esse beijo agora, era pra ela ter se rendido a mim, e me beijar quando não tivesse mais conseguindo resistir. Mas com tanta proximidade e ela não fechando a boca um instante, foi eu que não consegui me segurar.
E agora que estou lhe beijando, não quero parar. Ela quase me mordeu assim que beijei, mas coloquei uma mão em seu pescoço e a outra segurei sua cintura para não se soltar, e ela acabou deixando o beijo rolar.

Ela beija muito bem!

Mas de repente ela percebe o que está acontecendo e me morde.

— Aii sua louca – resmungo de dor, e ela tenta se soltar outra vez, mas não deixo isso acontecer.

— Que bom que doeu, quem mandou você me beijar? E me solta logo garootoo – olho para sua boca com um olhar malicioso.

— Você pediu pra mim te beijar – ela olha pra mim incrédula.

— Quê? Isso nunca aconteceu, vai sonhando ta – diz se debatendo.

— Eu falei, se você gritasse eu ia te beijar, e você fez o que em? – ela fica meio nervosa por que volto a olhar para sua boca.

— Não iria ficar... – antes que ela termine de falar, escutamos passos de alguém se aproximando e solto ela.

— Vou sair, mas eu volto ta – jogo beijo pra ela e saio. Vejo sua amiga e ela me olha sem entender.

— Sua amiga vai te explicar – digo a ela.

Que beijo foi aquele!

🌼

LETH On

— Amiga por que o Gustavo estava saindo do nosso quarto? – Bia já entra no quarto perguntando.

O que eu vou dizer!

— Tava...hum... – gaguejo, e ela me encara.

— Conta logo Lê, aconteceu alguma coisa, você não fica sem palavras assim por nada – ela desconfia.

— Não aconteceu nada Bia, não viaja ta, ele veio aqui fazer o que ele faz de melhor, me irritar – digo com cara de brava, pra ver se ela acredita.

— Então, mas o que ele fez dessa vez? – ela pergunta ainda desconfiada.

— Veio... – penso um pouco — dizer que não vai me deixar em paz enquanto eu não falar com ele direito e começar a lhe tratar bem – improviso querendo que ela acredite.

— Humm... isso ainda ta estranho, mas se você ta dizendo – ela dar de ombros e vai troca de roupa. Suspiro aliviada e deito em minha cama pensativa.

O que acabou de acontecer com aquele garoto? por que ele me beijou? E por que eu não consegui lhe parar a tempo? Acabei deixando o beijo acontecer e quando fui perceber já era tarde demais... Mas pelo menos já passou, consegui lhe morder para ele parar de me beijar.

Toco em meus lábios e penso no beijo.

Ele beija bem pelo menos!

Peraa ai... quê? Ele não beija bem, beija super mau isso sim!

Me levanto da cama e vou me trocar de roupa, não quero mais pensar nesse beijo.

Nada disso aconteceu!

Depois que me visto, deito um pouco e minha amiga deita ao meu lado. Olho pra ela, e a vejo muito pensativa.

— Você tá bem mana? – pergunto um pouco preocupada.

— Sim, só que hoje acabei vendo o Caio com a Carol e fiquei chateada sabe? – ela me olha.

— Ele te viu? – pergunto.

— Sim – ela responde baixo.

— E não falou nada? – ela confirma.

— Mas o que você está sentido agora? Ódio? Nojo? O quê? – pergunto pra tentar fazê-la desabafar.

—Estou decepcionada, quando olhei para ele e ele me olhou, soube logo que ele nunca me amou, sempre esteve mentindo sobre seus sentimentos por mim, ele não teve se quer a consideração de vim conversar comigo sobre tudo o que aconteceu – ela diz e eu fico sem palavras para conforta-lá. Mas a abraço forte.

—Depois daquele dia ele não falou mais comigo, simplesmente me ignorou, e isso doeu amiga – ela continua falando.

—

Te entendo meu bem, e sei que essa não é a hora pra dizer isso, mas nunca gostei dele, e sempre disse pra você né – ela assente.

— Mas nada que uma voltinha na cidade não resolva – levanto animada e ela continua deitada.

— Nãoo amiga não tou com ânimo pra isso – ela murmura.

— E é exatamente por isso que vamos sair hoje, pra você se animar mais – puxo ela.

— Não Lê, não quero sair – diz ainda baixo.

— Você vai sim – digo e começo a fazer cosquinhas nela, e ela sorri sem parar.

— Taabomm...eu vouuu – diz rindo.

— Vamos então –ajudo ela a levanta e começamos a nos arrumar.

Hoje a noite promete!

🍁

GUS On

Depois que sai do quarto da Letícia fui direto para meu apartamento e fiquei pensando em tudo o que aconteceu. No beijo, no corpo dela arrepiado quando falei no seu ouvido, no olhar de nervosismo quando eu olhava para seus lábios.

Ela queria mais!

Ela não consegue resistir a muita proximidade, isso eu percebi agora depois desse beijo.
E agora que sei o seu ponto fraco, vou atacar com estratégias melhores.

Tenho certeza que ela não vai resistir!

E como tou sem nada pra fazer, e não conheço nenhum lugar aqui nessa cidade, resolvo ligar para alguns contatos. Algumas das meninas devem estar carentes, e já que a estressadinha vai dar um pouquinho de trabalho, vou ficar com a opção mais fácil hoje.

Olho a lista de contatos, e resolvo ligar para uma tal de Carol, que desde o dia que cheguei foi a que mais falou comigo.

Ligação on

— Alô – ela atende no segundo toque.

— Oi, é a Carol que está falando? – pergunto.

— Sim, sou eu mesmo, quem é? – ela pergunta.

— Aqui quem ta falando é o Gustavo, o aluno novo que falou com você ontem – ela demora um instante.

— Aaah sim sei quem é sim, o gatinho que faz dança né? – sorriu.

— Sim, esse gato mesmo – digo, lhe fazendo rir também.

— Te liguei pra perguntar se não quer dar uma volta comigo?, não conheço nenhum lugar aqui e te garanto que a companhia é boa – ela ri de novo.

— Claro, vou só me arrumar, depois passo ai, me manda seu endereço por mensagem ta – faço o que ela pediu e vou me arrumar também.
Não demoro nada pra mim vestir, só coloco uma camisa cinza simples e uma calça preta e um tênis preto também, e pego minha carteira.

Espero mais um tempo a menina chegar e quando alguém bate na porta, sei que é ela. Abro e vejo que estava certo.
Ela está em um vestido colado bem revelador nos seios e bem curto também.

— Oi gato – ela cumprimenta me dando um beijo no rosto.

—Oi, está linda – digo.

— Obrigada, você também está um pedaço do mau caminho – ela me olha de baixo até em cima.

— Obrigado – falo e pergunto se ela quer entrar, ela nega e diz que vamos para uma balada ali perto.

E quando chegamos lá, pegamos algumas bebidas e começamos a conversar sobre tudo para nos conhecer um pouco. Mas percebo que já esqueci até o nome dela.

Acho que alguma coisa com C! Será se é Carla?

Deixo isso quieto, sempre consigo improvisar quando esqueço nomes.
E começo a olhar para todas as pessoas que tem aqui, tem algumas meninas da escola e alguns meninos também. Pra falar a verdade a maioria é da faculdade. E quando olho em outra direção vejo Letícia e Bia dançando e rindo muito.

Tenho que dar um jeito de ir lá onde elas!

— ...E eu sempre gostei de homens de olhos verdes, acho tão lindo – a menina que eu esqueci o nome, continua falando sem parar. Consegui ouvir só esse final.

—Ah que bom que gosta – digo voltando a olhar para ela, já que estava encarando as meninas se divertindo.

— Você não vai me elogiar também? – ela pergunta.

— Claro que vou, só estava escolhendo uma das suas qualidades que são muitas – minto. E ela ri.

— Gosto de loiras assim como você – falo qualquer coisa, e ela se inclina para me beijar, mas vejo que Letícia e Bia estão olhando e digo que vou ao banheiro.

Por que eu fiz isso?

🌼

LETH On

Chegamos na balada mais próxima da faculdade, não podemos ir para longe já que estamos a pé.
Eu vesti um vestido colado, meio comprido, verde e Bia vestiu um vestido soltinho florado que é mais o estilo dela.

— Vamos beber logo algo amiga? – chamo ela.

— Vamos sim – ela diz.

Depois de alguns minutos já estamos feito doidas dançando sem parar. Mas não estamos bêbadas, até por que sempre bebemos bem pouco, nunca exageramos.

— Você acha que devo ir nessas férias para minha casa ou você quer que eu fique com você? – ela grita por causa da música alta e sorriu.

— Bia agora que começou as aulas, e você já está falando em férias, é sério? – riu mais ainda e ela rir também.

— Eu penso logo antes, pra não ficar na dúvida quando chegar o dia – ela diz.

— Mas ainda está longe demais amiga, quando estiver mais perto um pouco a gente conversa sobre isso ta? – falo e ela assente. E então grito:

— VAMOS NOS DIVERTIR!! – ela rir alto e quase não paramos de rir das pessoas nos olhando achando que estamos bêbadas, mas na verdade só somos doidas mesmo.

— Você é louca – ela diz.

— Agora que você veio perceber – respondo ainda rindo.

E depois de um bom tempo dançando ela para, olho na mesma direção e vejo por que ela parou.
Gustavo e Carol estão juntos sentados no bar, e parece que ela está tentando beijá-lo, mas ele nos ver e sai de perto dela e vai ao banheiro.
Olho para Bia, que agora está rindo não sei do que.

— Do que você está rindo sua doida? – pergunto curiosa.

— O Caio me traiu com aquela vadi4 alí e ela ta traindo ele com o primeiro que aparece – ela rir mais.

— Depois você fala que eu que sou louca né? – sorriu junto com ela.

Mas será que o Gustavo não beijou a Carol por que me viu?

Tiro isso da minha cabeça, nada haver pensar nisso. Ele fica com qualquer ser vivo de saia.

— Lê vou ao banheiro ta? – ela grita.

— Vou com você, não quero ficar aqui sozinha, vou te esperar lá – ela assente e vamos.

Quando chegamos ela entra.

— Vou ficar aqui fora ta amiga? – digo para ela e ela só assente mais uma vez. E penso:

O negócio tá feio, nem ta conseguindo falar!

Fico sorrindo sozinha.

E alguém vem atrás de mim, me abraça e diz no meu ouvido:

— Só pode está pensando em mim pra está com esse sorrisinho – na mesma hora reconheço a voz.