Capítulo 21 - ag·​a·​tho·​kak·​o·​log·​i·​cal

Claramente eu chegando e falando com vocês nesse capítulo como se não tivesse demorado 84 anos pra postar. Primeiro capítulo do ano ♥ vou me fazer de doida (como sempre), mas já agradeço a todos que estão aqui!


~Adam~


Meu estômago estava revirando um pouco mais a cada passo que dávamos a um rumo que não conhecíamos.

A missão de resgate até o momento estava indo bem. Os dois dominadores estavam sem ferimentos graves e pareciam alertas. Não tínhamos perdido ninguém no caminho, e as "casualidades" foram mínimas.

Não consigo me acostumar a ver as lágrimas de sangue da Megan, me dói um pouco, mas sei que eu também o utilizaria muitas vezes, caso o tivesse. Situações extremas requerem ações ainda mais extremas.

Estamos caminho em direção a fonte de poder. A mulher aprisionada disse que nos guiaria, mas isso é desnecessário, já que dá pra sentir no corpo para onde temos que ir.

Só que chegamos aparentemente num beco sem saída. Megan solta uma risada e depois de apoiar a cela na parede oposta ao beco, solta seus domínios sem piedade sobre o obstáculo.

Pedras começam a rolar para fora, mas a parede continua a parecer intacta.

— Tobias e suas barreiras... — Megan solta num suspiro e começa a se aproximar lentamente, com a mão esticada, e então seus dedos batem num obstáculo invisível.

— Você não vai conseguir derrubar essa barreira Megan — a mulher aprisionada fala.

— E por qual motivo você diz isso? Você não tem como saber sobre os meus conhecimentos... — Megan diz não com falsa arrogância, mas apenas senti que ela verdadeiramente acredita que vai conseguir passar pela barreira.

— Sei que você, ou parte de você, esteve junto dele por um bom tempo, e sei que você é inteligente e esforçada ao ponto de aprender muito sobre os conhecimentos que o Tobias vem acumulando a anos. Mas do mesmo jeito que eu sei isso, também sei que você não vai ser capaz de entrar aí.

— E posso saber o por que? — Megan pergunta.

— Porque fui eu quem projetou essa barreira. Ninguém além de mim e do Tobias sabe passar por elas. Tobias compartilhou com você apenas o que ele queria. Acredite querida, ele sabe muito bem como manipular as pessoas.

— E como eu sei que isso não é uma manipulação dele?

— Não tem como saber de verdade... Eu só tenho a minha palavra. E eu não estou mais do lado dele. Não depois do que ele fez... — a mulher fecha o semblante, e não explica os seus motivos. Nós também não perguntamos.

— Que tal me dizer como chegar do outro lado então? — Megan diz calma e a mulher solta um suspiro.

— Se eu disser, você me tira daqui?

— Veremos... E você sabe o que tem do outro lado?

— Sei. Considere essa informação um voto de confiança Megan. Dentro dessa barreira e de algumas outras espalhadas pela província tem cristais especialmente projetados para absorver toda a magia que é liberada quando ocorre a queda de uma barreira. São necessários muitos cristais para absorver toda a energia e estabilizá-la. Mas depois de estabilizada, a magia fica facilmente manipulada e pode ser armazenada com mais facilidade...

— Até entendo os motivos de você saber dessas informações. Mas o que você fez para estar enjaulada assim? — Megan pergunta curiosa.

— Tobias conseguiu o que queria de mim e quando percebeu tudo que tudo o que eu sabia era perigoso demais para ficar livre, resolveu apagar a minha mente e me trancafiar. Ele disse que eu fui muito útil a ele para morrer, então ele retirou apenas a minha liberdade.

— E a sua memória?

— Se ele é desconfiado e inteligente, eu sou mais, e mantenho minhas memórias importantes longe de qualquer lugar que ele possa alcançar. Ele manipulou sim as minhas memórias, mas ele nem sequer desconfia que não quebrou toda a minha inteligência. O problema é que a minha inteligência e desconfiança não foram suficientes para me deixar livres.

— Você quer a sua vingança? — Megan pergunta sombria.

— Sim, mas mais do que ter a petulância e arrogância do Tobias numa prisão onde ele possa sofrer tudo o que merece, eu realmente sinto falta é da minha liberdade.

— Entendo. Agradeço as suas palavras...

— Emma, eu me chamo Emma.

— Obrigada Emma. Mas mesmo com essa informação, não sei ao certo o que farei com você... — as duas trocam um olhar fervoroso e parecem ter uma briga de mil palavras no completo silêncio.

Emma cede a pressão e apenas dá um suspiro e sacode levemente os ombros.

— Você é osso duro de roer garota. Gostei. Se os rapazes não se importarem, preciso ter uma conversa a sós com ela, não quero espalhar os meus segredos para todos.

Fico imediatamente em alerta e antes que eu possa falar alguma coisa, Emma volta a falar.

— E o que possivelmente eu posso fazer de dentro dessa cela garotão? — a mulher olhando pra mim. — Você realmente acha que se eu pudesse fazer alguma coisa com as pessoas de dentro dessa cela eu já não teria fugido há tempos?

— Fica tranquilo Adam. Ficarei bem. Estou atenta. Me dê uns cinco minutos, se eu não voltar, pode virar esse lugar do avesso — Megan diz com um sorriso tranquilizador e coloca a mão em meu antebraço.

Sua mão não treme e percebo que ela não está nervosa. Pelo contrário, ela está em pleno controle do seu corpo e domínios. Então apenas sussurrando um "se cuida" eu e os dois homens nos afastando para dar privacidade a elas.

— Posso estar enganado no final das contas, mas algo no tom da Emma me faz confiar nela. Acho que está falando a verdade... — Dante diz decidido, limpando uma sujeira debaixo da unha.

— Falando a verdade eu também acho que ela está, mas não sei até que ponto essa verdade dela pode vir a nos ajudar... — Cassius complementa. — Mas o que eu estou preocupado mesmo é ter a confirmação dos planos do Tobias. Sem mesmo que a menina nos falasse, já sabíamos dos planos do Tobias de acumular esse tipo de energia, por isso que fomos capturados.

— Nem era isso que estávamos atrás, mas quando percebemos os perigos que os planos deles vão trazer pra Nihal, tivemos que investigar mais a fundo... — Dante diz num sussurro triste. — O que nos trouxe até aqui, ficamos tão abismados com tudo, que acabamos por perder a calma e fomos descuidados.

— Então vocês acreditam nela? — pergunto incrédulo.

— Do mesmo modo como a Laura resolveu acreditar em vocês e lhes entregar aquela pedra. Não é uma coisa que dê pra explicar muito bem, apenas se sente isso...

Megan volta a se aproximar de nós. Ela tem um sorriso nervoso no rosto.

— Adam, eu preciso da sua ajuda... — ela me pede e eu concordo. Então ela se vira para os dois homens que nos acompanhavam. — E vocês dois podem ficar de olho na Emma? Se tudo der certo, na volta ela terá a sua tão esperada liberdade...

Os dois acenam com a cabeça e Megan pede para que eu a acompanhe.

— Para quebrar a barreira, eu preciso segurar a sua mão, e talvez você sinta algumas coisas esquisitas, tudo bem? — ela pergunta com a palma da mão direita estendida para cima.

— O que precisar... — digo e coloco a minha mão sobre a dela, e logo ela aperta seus dedos, segurando firme. — Precisa de mais alguma coisa? — os olhos dela brilham levemente diante a minha pergunta, mas ela apenas nega com a cabeça e limpa a garganta.

— Só preciso falar algumas coisas com a mente, mas não se preocupe. E não se esqueça, coisas esquisitas podem acontecer.

Estava esperando o pior, talvez até mesmo um pouco de dor, mas apenas senti a magia se agitar dentro do meu corpo. Começou a acelerar e fluir para todos os lados, indo em direção as nossas mãos entrelaçadas, saindo de mim e entrando nela.

Assim como eu consegui sentir a magia dela, tão quente e tão obscura, vindo aos poucos pela nossa ligação, mas não demorando muito para me preencher. Uma ligação tão forte, que achei que nem seria possível de existir se faz e meu coração começa a bater no mesmo ritmo que o dela, tão acelerado e descompassado.

Aquilo não é esquisito. É incrível.

"Não solta minha mão"

Escutei a voz dela ecoar por toda minha forma. E apenas sorri. Esse pedido é muito fácil de atender. Aperto um pouco mais meus dedos ao redor de sua delicada mão e então ela começa a caminhar, e sem eu ao menos perceber, começo a me mover também.

Não sei ao certo quando ultrapassamos a barreira, já que ela era invisível e o meu olhar não saiu do rosto de concentração da Megan, mas assim que entramos, meu corpo quase encolheu, tamanha era a pressão do poder que emanava.

— Brutal... — ela sussurra por mim. — Ninguém deveria ter acesso a tanto poder assim... — ela diz triste.

— O que faremos?

— Há uma válvula de escape nos cristais, algo que teve que ser feito para conseguir estabilizar a magia, se abrirmos essa válvula, a magia vai escapar, e retornar para onde ela pertence... Se todas as barreiras forem derrubadas, supostamente a magia deixaria de existir, mas se elas estiverem armazenadas, Nihal continua a existir.

— Pelo menos ele não está querendo a extinção de Nihal — digo.

— Ele não seria louco de desperdiçar uma fonte de poder assim Adam. Mas nós precisamos fazer alguma coisa. Não tem como simplesmente destruir os cristais, já que a magia seria destruída junto dela. O jeito é tentar a sorte com a abertura da válvula...

— Mesmo não sabendo para onde a magia irá depois disso... Melhor do que destruí-la. Mas e se roubarmos o cristal? Será que Tobias conseguiria rastrear.

— Não é difícil rastrear uma fonte de energia assim. Não me confiaria a levar esse cristal para um local seguro do nosso esconderijo, mas quem sabe um lugar com a localização já conhecida, mas que pudéssemos manter a guarda e proteger o cristal... — a voz da Megan já está bem animada no final. — Obrigada Adam!

— Disponha — sorrio por ter sido útil.

Megan sorri e começa a pensar nos métodos para colocar o plano em prática. Dante e Cassius querem colocar o cristal no vilarejo da Laura. Lá, com a ajuda dos meus soldados, vai ser fácil manter a guarda sempre alerta e proteger o cristal. Acabo por concordar, se tem um lugar que sempre queremos proteger com unhas e dentes é o nosso lar.

Já estamos quase com todos os por menores do plano, quando escutamos um pigarro.

— Esquecendo de um ponto pessoal? — Emma diz cheia de calma.

— Ia mesmo... — Megan diz sincera, e com um movimento de mão, a cela começa a desfazer e poucos momentos depois, Emma está livre. — Pronto.

— Obrigada — a mulher diz sincera. — Posso perguntar uma coisa pra vocês?

— O que é? — Dante pergunta, mesmo com a postura aparentemente relaxada, ele ainda poderia usar os seus domínios e força bruta a qualquer instante.

— Será que vocês em algum momento vão confiar em mim o suficiente para me deixarem trabalhar com vocês?

A pergunta dela nos pega de surpresa.

— Olha, sinceramente Emma. Você me deu uma informação verdadeira, mas não sei se posso te manter por perto para ver se confio em você ou não.

— Faremos isso... — Cassius se põe a disposição. — Você parece que vai ser uma peça importante em tudo isso.

— Obrigada — a mulher solta um suspiro de alívio.

Olho para a hora e sei que temos que começar a nos mover. Todos concordam, e com a ajuda do Dante, chegamos até a mansão da Laura sem enfrentar nenhum problema e antes da noite cair.


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Sem conseguir engatar no sono, resolvo caminhar um pouco.

Olhando pelas janelas, encarando a noite pouco iluminado, vejo que uma das janelas é tão brilhante, que se destaca. Do lado de fora, um pequeno jardim, cheio de pequenas flores amareladas e vermelhas. Uma grande mesa de madeira está no meio, estilo piquenique, muito bem iluminada por postes de ferro, com lâmpadas brancas potentes.

Um pequeno parquinho montado em madeira próximo a mesa.

O lugar parecia perfeito para reunir pessoas que gosta e compartilhar um bom tempo. A grama estava bem aparada e tinha um cheiro agradável de natureza.

Abro a janela, e sem pensar demais, entro no jardim, sentando no chão, encostado na parede da casa, apenas aproveitando os poucos graus a menos do lado de fora, junto com a brisa agradável da noite.

— Você parece estar triste... — uma voz infantil paira sobre a minha cabeça.

Olho para cima e vejo o Leo encostado no batente da janela e seus olhos grandes e curiosos estão sob mim. Crianças ainda não tem certos filtros na língua, então acabam falando mais do que o esperado, com a sua percepção da realidade, e aquilo me desarmou no momento.

Abro um sorriso pra ele.

— Não tanto quanto você pensa... — digo sincero. — Só não consegui dormir...

— Eu também não estou conseguindo dormir. Você se importa se eu ficar aqui com você? Gosto muito dessa parte do jardim da mamãe.

— Claro! — eu me afasto um pouco, liberando um espaço pra ele descer logo abaixo da janela. Leo ergue o seu corpo pra fora, e vem sentar do meu lado.

— Contei boa parte do que aconteceu pra minha mãe — Leo diz depois de ficarmos alguns minutos em silêncio. — Não contei tudo, porque eu vi que ela ficou bem triste. E o que eu não contei, não faria ela ficar mais feliz.

— Mas você ficou melhor depois que contou pra ela?

— Sim. Nem estou me sentindo mal por ainda ter umas coisas que não vou falar pra ela. Isso não é mentir né?

— Isso se chama omissão. Às vezes uma omissão pode ser pior do que uma mentira... Mas muitas vezes ela alivia duras verdades.

— Contar pra ela não vai mudar. O que aconteceu, já foi, e não há nada que possa ser feito pra mudar isso. Só não quero que ela fique pensando nessas coisas. Por mim, ela já poderia esquecer.

— Você vai conseguir esquecer? — pergunto e me impressiono por ter esse nível de conversa com uma criança.

— Não sei. Mas se eu não conseguir aguentar o peso de todas essas memórias sozinho, eu vou dividir com a minha mãe. Não estou precisando fazer isso agora.

— Sua mãe tem muito orgulho de você, e se ela te escutasse falando sobre isso, tenho certeza que o orgulho dela transbordaria! Você tem um pensamento muito maduro para uma criança da sua idade.

— Sei disso. E também sei que a mamãe se preocupa comigo, que eu não aproveite as coisas que devo aproveitar. Mas sou feliz assim. Não mudaria nada.

— Acho que só vamos aprender e entender completamente essas preocupações quando formos nós nos papéis deles.

— É...

Ficamos agora em silêncio e apenas sinto a noite. Então sinto uma magia se aproximar lentamente. É uma magia fraca, e quando eu vejo as pequenas asas flutuando para perto de mim, sorrio um pouco.

Estava com saudades deles.

A pequena borboleta de asas negras pousa no dedo que lhe ofereço, e quando eu sinto as palavras dos meus pais ecoando dentro do meu coração, meu sorriso se torna completo.

— Essa borboleta não é normal, não é? — Leo pergunta, e nem sabia que ele estava prestando atenção.

— Um bom olho que você tem aí... Você tem razão, essa daqui é uma mensagem de casa. Meus pais mandaram uma mensagem pra mim.

— Sério? — os olhos dele se arregalam com curiosidade.

— Sim. E o melhor de tudo é que ninguém além de mim pode receber essa mensagem...

— Mas como isso é possível?

— As pessoas só podem realizar essa magia se tiverem uma ligação muito forte, de sangue ou de coração...

— Então eu posso mandar uma borboleta pra minha mãe caso aconteça de ficar em perigo novamente? — os olhos arregalados dele começam a brilhar cheios de emoção.

— Sim... É uma possibilidade.

— Adam... Essa magia precisa de domínios? Porque eu já consigo usar feitiços e outras coisas e eu...

— Eu te ensino como se faz — sorrio para o garoto, e ele até ficou de pé, tamanha foi a sua alegria.

Leo demora um pouco para memorizar o passo a passo da magia e tenho que fazer algumas vezes na sua frente para que o menino consiga entender como fazê-la. Acabo que nessas demonstrações, eu mando de volta uma mensagem para os meus pais, afirmando que eu estava bem e que eles não precisam se preocupar.

O menino fica muito animado, quando ao finalmente soltar a borboleta enegrecida em sua mão, ela entra na casa.

— Ela vai pra minha mãe! — ele diz todo orgulhoso e percebo que finalmente o sono parece querer alcançá-lo.

— Sim, vai. Você vai ter que explicar pra sua mãe. Você aprendeu direitinho pra passar o que a sua mãe precisa saber?

— Sim! Obrigado Adam! — sou surpreendido com mais um abraço apertado do menino. Faço um carinho em sua cabeça, e ele acaba soltando um bocejo.

— Parece que o sono chegou pra você não é mesmo? — digo tranquilo, sem parar de acariciar o cabelo da criança.

— Posso te fazer companhia até o sono chegar pra você também Adam! — ele diz decidido.

— Não precisa se preocupar com isso, eu já estava pensando mesmo em voltar pro quarto... Não está tão evidente quanto o seu, mas também estou com sono.

— Certo! — e assim nos levantamos da grama e entramos novamente pela janela. Depois de fechar tudo, caminho pelo corredor ao lado do Leo.

O menino abre a porta do seu quarto e desejo boa noite a ele. Ele reponde, mas antes que eu me afaste, ele fala mais uma coisa.

— Você sabe que ela só está se fazendo de forte não sabe?

— Quem? — pergunto u pouco confuso, pego pela intensidade da sua pergunta.

— A Megan. Ela é forte, mas você sabe que ela está querendo passar uma imagem ainda mais forte. Ela parece a mamãe. Tem suas partes malvadas, mas também tem bondade dentro dela.

— Ela tem mesmo bondade dentro dela. E eu sei que ela está dando o seu melhor pro que ela acha ser certo. E isso pra mim é suficiente.

— Você gosta muito dela...

— Sim.

— Vocês dois têm sorte, pois dá pra ver que ela também gosta muito de você — o menino boceja mais uma vez.

— Vá dormir Leo. Já conversamos assuntos adultos demais para uma noite. Durma bem!

Ele acena e então fecha a porta do quarto. 

Já eu, sei bem que não vou conseguir dormir pelo resto da noite, mas, mesmo assim, volto pro quarto, deito-me na cama e deixo os meus pensamentos no tudo. E no nada.


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Olá dominadores queridos e amados dessa Nihal, tudo bom com vocês? Espero que sim! Como passaram o final do ano? Tudo tranquilo? O meu foi bom, mas bem mais movimentado do que eu esperava...

Fiquei muito movida pelos comentários que recebi no livro e na minha caixa de entrada com os pedidos de vocês para continuar a história... Poxa, vocês se envolveram mesmo e eu fico num misto de alegria (por vocês estarem gostando) e de chateação (por não estar conseguindo atualizar a história) a cada cobrança carinhosa :D

Mas enfim vamos falar sobre o livro, que é pra isso que vocês estão aqui. Então, logo o primeiro capítulo e eu já coloco esse título todo diferentão no livro né?

Então, vou dar uma pequena explicação para esse título pras pessoas que ficaram com a curiosidade aguçada. Bem, essa palavra eu vi tem um bom tempo. Eu ainda estava terminando de escrever O Nono Domínio, mas combinou tanto com a Megan e a ideia que eu tinha pra ela, que mesmo sem uma tradução literal para o português, o significado por trás dela bate muito com o que eu queria pra Meg.

A palavra "agathokakological" é um adjetivo que e o seu significado mais ou menos assim: composto de bem e do mal.

Quando vi, achei a palavra interessante, o significado ainda mais e decidi que usaria de algum modo. Mas e vocês, o que acharam do adjetivo, já conheciam?

Até o próximo capítulo dominadores maravilhosos!

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