²|ᵇʳᵃⁿᶜᵒ
1.
"A palavra branco deriva do germânico “blank”, pelo espanhol “blanco”, com o mesmo sentido.
2.
A cor branca significa paz, pureza e limpeza. É também chamada de "cor da luz" porque reflete todas as cores do espectro. A cor branca reflete todos os raios luminosos proporcionando uma clareza total. O branco é símbolo da paz, da espiritualidade, da inocência e da virgindade."
ATLAS
Estou ouvindo minha mãe dizer sobre como espera para ver Brittany e eu casados e lhe dando netos, quando sinto uma necessidade estranha de olhar para outra direção. Para ela, percebo, quando nossos olhares se encontram e me vejo encarando a garota de hoje mais cedo.
Ainda não tinha lhe visto na luz e apesar de seu rosto ser um pouco familiar, um pensamento ecoa no fundo da minha mente: Linda. Não linda como Brittany, que parece levar luz para onde pisa. Não, a beleza dessa garota é... Sombria, eu diria. Com um vestido preto na altura dos joelhos e sem alças, ela parece... ousada. Os lábios cheios pintados de preto e aqueles olhos... Algo naqueles olhos me fazem ficar imóvel por um segundo. Talvez dois. Eu não sei explicar e me sinto idiota por isso. Com certeza já devo tê-la visto, mas agora é diferente. De alguma forma, é.
— Já volto, mamãe. — não espero minha mãe responder, o que é uma falta de educação, mas caminho na direção daqueles olhos instigantes.
Não deixo de notar também que ela está saindo do escritório de meu pai e digo a mim mesmo que estou indo até lá apenas por causa disso.
— O que você está fazendo? — pergunto a ela quando finalmente lhe alcanço. Antes que ela abra a boca, abro a porta e faço-a entrar comigo, fechando a porta em seguida. — Sabe que estaria metida em muito problema se pegarem você aqui, não é?
— Presumo que você não vai me entregar, então? — voltamos as sombras de novo, mas sei que ela está arqueando a sobrancelha.
— Por que eu faria isso? — ponho as mãos nos bolsos da calça, enquanto lhe encaro.
— Você só sabe fazer perguntas? — ela põe a bolsa no sofá e vai até o carrinho de bebidas. — E ainda não responde nenhuma das minhas.
— Não achei que fossem perguntas que necessitassem de respostas. — eu a observo encher o copo com whisky e depois virar para mim, como se não estivesse bebendo bebida álcool no escritório do prefeito.
— Ah, meu Deus, olha pra você! Falando tudo certinho como se fosse um robô. — ela ri, jogando a cabeça para trás ao se encostar na mesa.
— Isso é um problema? — o que ela disse deveria ser um insulto, mas considero um elogio a minha boa educação.
A garota emite um estalo com a língua, parando de rir e voltando a me encarar.
— Estou cansada de responder suas perguntas. — ela vira o resto do whisky na boca e depois volta a encher o copo.
Meu Deus, ela está tentando ficar bêbada?
— Faça-me uma pergunta, então. — peço, ao invés de advertí-la sobre o álcool.
Quando ela vira de novo para mim, tento não ficar nervoso quando a mesma começa a me circundar, como se eu fosse um presa e ela estivesse muito faminta.
— Hum... O que será que eu quero saber sobre o garoto mais desejado da cidade? — ela está atrás de mim.
— Parece que sabe muito sobre mim.
Sinto seu hálito quente em minha orelha antes mesmo que ela fale.
— Apenas o suficiente — um arrepio corre por minha coluna e viro-me para encará-la, mas a garota já está caminhando para longe, para a mesa do meu pai. — Qual seu livro preferido? — pergunta ao sentar na cadeira de couro. Não preciso dizer que é muita ousadia, ainda mais quando ela põe os pés em cima da mesa.
— Harry Potter — e antes que ela comente sobre isso, faço uma pergunta: — Qual o seu nome?
Seus olhos me encaram por um tempo, como se ela estivesse decidindo se vale apena me revelar tal coisa.
Por fim, ela suspira e diz antes de beber mais:
— Fallon.
Fallon. O nome ecoa por mim como se fosse a resposta de vários enigmas que criei em minha cabeça desde o momento que encontrei com ela, na varanda. Além disso, esse nome também é familiar...
Lhe encaro com mais atenção. É claro que o rosto dela é familiar. Estudamos na mesma escola desde... Minha nossa, desde sempre. Como eu pude não reconhecê-la? Você nunca prestou muita atenção nas outras garotas. É verdade. Mas mesmo assim, Fallon também é conhecida por estar sempre metida em problemas. Algo nela emana problema.
— Eu poderia perguntar o que significa esse olhar — Fallon está dizendo. — mas perderia minha chance de fazer uma pergunta realmente interessante, então... Com quantos anos você perdeu a virgindade?
Minhas sobrancelhas se erguem. É claro que com essa... personalidade, ela estaria interessada nisso. Mas vou decepcioná-la.
— Ainda sou virgem. — alguns garotos se envergonham de chegar aos dezoito anos e ainda não ter transado. Já eu não vejo problema algum em admitir isso.
Fallon parece surpresa e me pergunto se ela acha que sou "pegador".
— Você não namora a Bárbara?
— É Brittany, mas sim. Namoramos desde criança.
— E vocês não transam?
— Estamos esperando o momento certo. — não é mentira. Brittany diz ainda não estar pronta e eu respeito o tempo dela.
Fallon ri um pouco, parecendo não acreditar.
— O que é engraçado? — me preparo quando ela levanta, percebendo que me aproximei mais da mesa sem perceber. Ela dá a volta e senta na mesa, bem na minha frente.
— É só que garotos como você são raros — Fallon dá de ombros. — Você já tocou nela?
— O quê?
— Você já tocou nela. Sabe...
— Eu sei o que está dizendo. E como diabos isso é da sua conta? — talvez esteja sendo um pouco grosseiro, mas não vejo como minha relação com a minha namorada é da conta de Fallon.
— Achei que estávamos sendo sinceros um com o outro. — Fallon faz um biquinho irritante e algo em seus olhos me faz responder sua pergunta.
— Não. Eu a respeito muito.
— Vocês sequer se beijam? — agora ela parece incrédula, o que é meio engraçado.
— Sim. Claro que sim.
— Hum... — ela morde o lábio e odeio o pensamento que me ocorre, de que eu queria estar fazendo isso.
Você tem uma namorada, idiota. Eu sei, eu sei.
As mãos de Fallon seguram meu blazer e ela me puxa para perto. Eu cambaleio, surpreso com isso e minhas mãos vão parar na mesa, em cada lado das pernas de Fallon.
— Ops! — ela ri e o som parece uma canção doce e suave, mas belo que qualquer música que eu possa tocar no piano.
Deixo que que ela pegue minha mão e sua pele está fria — tão dolorosamente fria — contra a minha, mas não me encolho.
— Deixe eu ser a primeira. — sua voz bela e sedutora faz com que meu coração acelere. Engulo em seco.
— Primeira o quê? — não reconheço minha própria voz.
— Garota em quem você toca.
Ergo os olhos para lhe encarar, o que é um erro, pois seus olhos são como kriptonita e pode parecer ridículo que eu me compare com o Superman, mas seus olhos me deixam igualmente fraco como a kriptonita faz com o super herói dos quadrinhos.
Não digo nada quando sua mão delicada guia a minha até o seu seio. Consigo sentir seu coração batendo rápido através do tecido, ao mesmo tempo que sua respiração aumenta o ritmo também.
Também não digo nada quando ela abaixa o vestido e sua pele nua entra em contato com a minha, quando sinto seu mamilo rígido. Se encaixa perfeitamente em minha mão.
Calor como nunca senti se espalha em minhas veias, meu corpo, até... Você está excitado. É, eu estou e se Brittany...
Excluo a outra garota dos meus pensamentos, me concentrando apenas nessa. Em Fallon.
— Consigo sentir seu coração. — murmuro para ela, mesmo quando diversos pensamentos impuros parecem gritar em minha mente.
— É? — Fallon parece saber disso também, apesar de sorrir.
Sua mão me guia mais uma vez, mas para baixo e para baixo... Volto meus olhos para os seus quando ela põe minha mão entre suas pernas. Não só entre suas pernas, mas dentro de sua calcinha.
Engulo em seco quando sinto a umidade.
— Você não é o único excitado. — ela diz simplesmente, mas sua voz parece vulnerável. Você está com as mãos entre as pernas dela.
Devo estar corando, pois não sei o que fazer...
— Assim... — Fallon me poupar de perguntar o que quer que eu faço e sua mão que ainda cobre a minha, começa a se movimentar, fazendo com que eu acompanhe seus movimentos.
Observo como seus olhos parecem pesados e como ela arqueia o corpo, gemendo baixinho. O som com certeza vai ficar gravado em minha mente, assim como a forma como seus lábios estão entreabertos.
— Atlas. — meu nome nunca soou tão sexy como agora quando ela diz.
Sua mão deixa a minha quando eu pego o jeito e deixo que ela também guie meu rosto até seu seios. Até que minha boca está cobrindo seu mamilo e estou sugando sua pele.
O som que ela faz é coisa mais linda que já ouvi. Não penso muito no que estou fazendo quando meu dedo escorrega para dentro dela e começo a fazer o movimento de vaivém, até que ela está empurrando o quadril, pedindo mais e fico feliz em dar isso a ela. Observo como joga a cabeça para trás, mordendo o lábios para conter o gemido, como sua mão segura meu cabelo, nenhum pouco carinhosa.
Eu gosto disso. Até demais.
Até... Até uma luz iluminar o escritório e eu perceber que a porta foi aberta.
•~•
Eita, bbs. Segundo capítulo e já tá assim👀🔥
Gostaram do Capítulo??
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