Capítulo 66
1845 PALAVRAS
— Uma fita? Outra... Gritou Willian Thatcher; aquela já era quatro fitas e essas tinham imagem dele com Jú em momentos íntimos no escritório e trechos da conversa dele com Hargraves, sobre a fuga de Charles.
"Sejam quem quer que fosse estava se enriquecendo as custas dele, mas quando ele descobrisse quem era, iria acabar com sua vida. Ninguém ousava desafiar Willian Thatcher, e ninguém seria tão burro para chantageá-lo. "
Willian, ligou para o banco e mais uma vez mandou transferir a soma de dinheiro que haviam pedido, sempre contas diferentes e na suíça e somente por esses detalhes ainda não havia descoberto seu chantageador.
Jú, ouvia tudo atrás da porta, seu sorriso crescia ao lembrar de suas contas, cada uma mais gorda do que a outra. Um simples favorzinho Íntimo ao dono do banco e pronto... Ali estava toda a ajuda que ela precisava. Jú sabia que ela tinha um grande trunfo nas mãos, ou melhor, entre suas pernas, com aquilo que ela tinha de mais gostoso e fogoso, ela conseguia segurar qualquer homem. E por enquanto aquele gerente de banco lhe seria bem útil.
Enquanto isso, Hargraves, conversava com Charles Kinsegton III, deveriam esperar alguns dias, pois os mountie não poderiam ficar por lá muito tempo em Hope Valle. Logo cada um iria para sua missão, inclusive iriam tirar Jack Thorton de lá para que eles pudessem pegar Elizabeth e Charlote. Enquanto isso, Charles deveria manter a calma e se preparar, porque depois que pegassem as mulheres, cada um iria para o seu lado.
Os dois homens riam, fazendo seus planos para quando pegassem as suas mulheres, cada um tinha um tipo de divertimento em sua mente.
Enquanto isso, em Hope Valle, nesta linda manhã agradável, Jack havia acabado de deixar Elizabeth na escola, alguns minutos mais cedo do que o normal, mas ele teria de ir à fazenda do senhor Watson Peendr, em senhor muito idoso, que vivia sozinho bem ao norte de Hope Valle, e Jack ao menos uma vez a cada quinze dias, tirava um tempo para visitá-lo e cuidar de umas coisas básicas, como concerto de cercas e de telhado, coisas que um senhor de oitenta e um anos, não poderia mais fazer.
Mas Jack gostava de acompanhar sua esposa todos os dias até a escola, cada minuto ao seu lado fazia as engrenagens de seu coração rodar produzindo batidas mais forte. Ela era seu mundo, o ar que ele respirava. E por isso eles haviam chegado mais cedo. Jack até ficou surpreso, quando sugeriu levá-la a cavalo para a escola, mas que para isso, ela teria que se levantar mais cedo, e Jack sabia que Elizabeth odiava acordar cedo. Não era uma pessoa matinal. Mas para sua surpresa, viu sua esposa nua em seus braços, após fazerem amor gostoso, levantar seu queixo, sorrindo e com aqueles olhinhos melosos, dizer que nunca iria perder uma oportunidade de ficar grudadinha em seu marido; para ele aquilo foi muito sedutor, sua esposa tinha um jeito de fazê-lo se sentir um homem especial.
E agora, estava ele ali, em cima de sargent, rumo a fazenda do senhor Watson Peendr, e não conseguia parar de sorrir, após fazerem amor duas vezes, naquela noite maravilhosa, ela agora se despediu dele, de uma forma que fez seu sangue ferver, só em lembrar...
— "Jack... meu J-a-c-k... disse ela pausadamente."
Um arrepio passou na coluna de Jack, aquela mulher não tinha noção do que fazia com ele ao falar seu nome pausadamente.
E Elizabeth chegando mais próximo falou:
— "Amor... O que é isso aqui em seu pescoço?"
" Jack não sabia o que havia ali, mais cedo se limpou e barbeou, será que havia ficado algo?"
—" Onde amor? Perguntou Jack."
—" Jack... olhe para cima! Deixa-me ver seu pescoço. E assim que ele obedeceu, ela ficou nas pontas dos pés., e seus dedos desceram em seu pescoço analisando a área, e o coração dele quase parou, quando sentiu os lábios delas e com sua língua passando em seu ponto de adão, aquela pequena saliência óssea no meio do seu pescoço, suas pernas perderam as forças e ele teve de se agarrar aos ombros de Elizabeth, que sorria e lhe desejava um bom trabalho."
"Quem ela pensa que é, para me atiçar assim e me fazer estremecer em seus braços e me mandar embora dessa forma?" Pensou Jack.
"E assim, ele sem consegui resistir aos encantos de sua esposa, a puxou para seus braços e a beijou com uma paixão intensa, onde suas línguas dançavam uma música sensual e irresistível. Jack, agora em seu caminho pelo vale, não podia deixar de sorrir, Elizabeth sabia como lhe fazer o homem mais feliz da face da terá. "
"Mas toda a felicidade, pode acabar ou abalar um dia...."
Bile Hamyll, estava todo aquele tempo na escola escondido, ele viu aquele beijo apaixonado de Elizabeth e seu marido. Agora mais do que nunca, ele sabia que sua volta para a capital Hamilton seria sensacional. Aquela mulher era totalmente diferente de sua irmã Julia. Enquanto Julia era desinibida e fogosa, ele percebia agora que Elizabeth era linda, graciosa e era apaixonada. Ter uma mulher em seus braços naquela paixão toda, seria uma novidade para ele. E aquela jovem tinha um corpo de tirar o folego de qualquer ser vivo, era cheio em alguns lugares, com uma cintura fina, que caberia em suas mãos. Ela iria chamar seu nome entre seus gemidos, em sua cama, com a mesma paixão que fez com seu marido mountie.
Bile, estava satisfeito, ninguém ainda havia chegado na escola, e o marido mountie havia saído a um bom tempo para uma fazenda longe, onde passaria o dia trabalhando e enquanto isso, sua querida esposa estaria em suas mãos. Hoje essa jovem iria conhecer um verdadeiro homem. Bile, sorriu e falou baixinho:
— Eu também terei um dia bem ocupado, com muito trabalho igual a você senhor mountie... Vou trabalhar muito naquele corpinho sedutor hoje e nos próximos dias. E ria.
"Minhas mãos estão até coçando! "pensou Bile.
Elizabeth arrumou tudo em sua mesa, logo Tom estaria ali, enquanto isso resolveu pegar as coisas menores no fundo da igreja, com aquela mão ainda na tala não conseguiria carregar as caixas. Mas ao menos os papeis para as crianças desenharem ela poderia arrumar. Não era nenhuma inválida e não queria aproveitar da situação de Tom; com os braços de papéis, ela voltava para sua mesa, quando sentiu um puxão em seu corpo. Foram papéis voando para todos os lados, e um saco de pano foi colocado em sua cabeça. Elizabeth se debatia e gritava igual louca.
Tom estava chegando à escola, quando ouviu os gritos de Elizabeth, correndo ele abriu a porta, causando o maior estrondo. Ele se assustou ao ver aquela bagunça, era muitos papéis no chão, mas ele não via Elizabeth.
Foi quando ele ouviu seus gritos, vinha da área de trás da escola, pegando sua arma, colocou as balas, e correu para os fundos; não sabia o que estava acontecendo, mas não deixaria nada acontecer com ela.
E foi quando ele viu um homem, tentando colocá-la no carro, ela estava lutando com tudo que podia.
— Solta ela agora! Tom gritou.
Mas Bile Hamilton, era um bandido treinado, ele não era como as boas pessoas e logo se virou fingindo se entregar, mas começou a atirar na direção de Tom que estava em um local sem nenhuma proteção; Elizabeth gritava mandando Tom se proteger, mesmo com a cabeça num saco ela estava preocupada com ele. Mas não sabia ela que ele havia sido ferido de raspão na cabeça e estava caído.
Bile deu um soco na barriga de Elizabeth, provocando tanta dor que ela desmaiou na hora. Ela foi carregada e colocada no carro. Bile não querendo machucá-la muito, pois precisava entregá-la inteira para sua família, resolveu amarrar seu pulso e depois amarrou na ponta da barra da janela, assim ela não poderia sair daquele branco. E ligando o carro ele partiu, iria se divertir com ela primeiro e depois durante a viagem de trem, aquela jovem teria de ficar em silêncio sobre o que fizeram na cama, pois as consequências para ela e para sua família seriam enormes, e pelo que sabia sobre Elizabeth é que era muito boa pessoa, para prejudicar a reputação de sua família.
Mas ele não sabia, que naquele momento com muita dor e mesmo jorrando sangue, Tom estava andando devagar rumo a cidade, precisava achar alguém, precisava salvar Elizabeth. Cambaleando Tom entrou na praça, passando à frente do café, onde ele já estava pálido devido ao sangramento, sua mente estava confusa. Ele se sentia estranho, seus pés. Pareciam flutuar, ele nem conseguia mais ver o chão, tudo estava começando a escurecer, mas ele precisava ser firme, tinha de salvar Elizabeth, foi quando sentiu uma mão em seus ombros lhe amparando.
— O que houve Tom? Vamos para enfermaria. Era Frankison...
Tom olhou para ele, piscou, piscou de novo precisava colocar tudo para fora antes de desmaiar.
— Corre Frankison. Alguém sequestrou Elizabeth, ele colocou um saco em sua cabeça e saíram de carro pelo fundo da igreja, eles pegaram a estrada para a cidade de Regina. Ele me atingiu, eu não consegui salvá-la.
Lee e Ned apareceram neste momento, quando Frankison mandou avisar Jack e seu pai, ele iria atrás de Elizabeth, e mandou levar Tom para a enfermaria. Frankison, correu ao café buscou sua jaqueta, pegou seu cavalo e cavalgou o mais rápido possível, até a escola. Ele era um dos melhores rastreadores do mountie, iria achar sua Beth. Não deixaria ninguém lhe fazer mal.
"Não poderia perdê-la e Jack também não conseguiria viver sem ela. "
Ele achou o rastro e seguiu em frente, realmente esse carro estava indo para Regina, eles estavam na sua frente mais de trinta minutos precisava correr, e alcançar antes que eles entrassem no trem, pois assim seria muito difícil achar sua irmã;
"Minha irmã... seja ela irmã ou prima, ela era muito importante para mim e para minha família."
Charlote, tinha saído cedo da enfermaria acompanhando Bill, que estava de alta e voltava para casa. Os dois eram sorrisos puros. Ela havia acabado de acomodá-lo em sua cama, quando uma batida na porta a surpreendeu...
— Charlote, preciso que você vá agora até a enfermaria, seu filho Tom foi baleado e Elizabeth sequestrada. Pastor Frank foi falando.
Charlote ficou pálida, suas pernas perderam as forças, mas Frank a segurou e a abraçou antes de cair. Suas lagrimas silenciosas caiam no ombro do pastor. Ele como pregador sabia a dor de uma mãe ao sentir que poderia perder seus filhos.
— Olhe Charlote! Me escute bem. Tom levou um tiro de raspão na cabeça, ele está bem e está sendo medicado por Carson. Ele só perdeu muito sangue ao andar da escola até a praça a procura de ajuda. Frankison está à procura de Elizabeth, nós vamos encontrá-la. Robert aluno da escola, está cavalgando até a fazenda onde Jack está trabalhando, ele sabia como chegar lá pegando um atalho. Wynn estava sendo avisado por Ned e eles vão sair nas buscas.
Ela olhou para a escada e Frank entendeu.
— Não se preocupe, eu ficarei com ele e não o deixarei sair daqui, nem que precisasse amarrá-lo na cama.
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