1374 palavras

O sol começava a se pôr na pequena cidade, pintando o céu de tons quentes enquanto Jack apertava os punhos, sentindo a urgência da missão que o aguardava. O telegrama urgente havia chegado, convocando-o para se unir aos mounties na busca pelos criminosos que assolavam a cidade vizinha. O telegrama urgente havia chegado a poucos minutos, convocando para se unir aos mountie na busca pelos criminosos, que assolavam a cidade próximo dali.

Ele correu para casa e ao entrar em sua modesta casa geminada, ele sentiu o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Sua esposa, estava descansando no sofá, mas ao ouvir seus passos, ergueu os olhos, revelando a preocupação que carregava consigo. Ela o conhecia muito em um simples olhar e poderia ler tudo o que se passava com ele.

— Jack, o que está acontecendo? Indagou Elizabeth, levantando-se rapidamente.

Com um suspiro, Jack segurou suas mãos, olhando profundamente nos olhos dela.

— Recebi uma convocação urgente. Eles precisam de mim na cidade a cinco horas daqui. Preciso sair agora para chegar lá a tempo. Estão lidando com uma gangue perigosa, e eu vou me juntar aos mounties para acabar com isso.

As lágrimas começaram a brotar nos olhos dela, e ela abraçou Jack com força, como se temesse perdê-lo para sempre.

— Por favor, Jack, seja cuidadoso. Prometa que vai voltar para mim.

Jack acariciou o rosto dela com ternura.

— Eu prometo, Bella! Vou voltar logo. Preciso fazer isso por nós, pela nossa cidade. Se eles avançarem com suas maldades, logo estariam aqui e você e todas as mulheres e crianças estariam em perigo. Eles são cruéis.

O beijo que compartilharam foi carregado de emoções intensas, um misto de amor e apreensão. Jack partiu daquele abraço prolongado com o coração pesado, deixando para trás a segurança de seu lar para enfrentar o desconhecido...

Seus olhares se encontraram, e um sorriso aliviado se formou nos lábios de Elizabeth. O abraço era tão apertado, mas agora, era preenchido por uma mistura de saudade;

— Por favor, volte para mim... sussurrou Beth, os olhos brilhando com lágrimas.

Jack acariciou gentilmente o rosto dela antes de beijá-la com paixão. O beijo, inicialmente cheio de saudade, transformou-se em uma expressão ardente de amor.

Eles se separaram, mas a chama do desejo ainda queimava nos olhos de Jack.

— Bella! Murmurou ele com voz rouca... não quero perder mais um segundo longe de você.

Tomando a mão dela, Jack guiou Elizabeth para dentro do quarto, onde a atmosfera estava impregnada de uma energia palpável. Ele a levou delicadamente segurando suas mãos, e enquanto as cortinas dançavam suavemente com a brisa, a luz do entardecer lançava uma tonalidade dourada sobre o ambiente.

Com mãos que tremiam de desejo contido, Jack começou a despir sua esposa devagar, como se cada peça de roupa fosse uma promessa de amor renovada. Cada toque era cheio de carinho, e a paixão que ardia entre eles crescia a cada instante.

A cama, um refúgio íntimo, testemunhou o encontro dessas almas apaixonadas. Jack explorou cada centímetro do corpo de Elizabeth com reverência, como se descobrisse pela primeira vez a maravilha que era tê-la em seus braços. O quarto ecoava com suspiros de prazer, gemidos abafados e palavras sussurradas que expressavam a intensidade de seu amor.

No ápice da paixão, eles se entregaram um ao outro, unindo-se de maneira profunda e significativa. Cada movimento era guiado pelo amor que transcende as palavras, uma dança de corpos que expressava a conexão mais íntima entre dois seres apaixonados.

No silêncio aconchegante do quarto, envolvidos nos lençóis amados, eles se entregaram ao sono, satisfeitos e repletos de amor renovado.

Enquanto as sombras da noite se aproximavam, Jack partiu, mas sua promessa pairava no ar, criando um suspense angustiante sobre o destino que o aguardava na cidade distante. E assim Jack se despediu de sua amada e partiu para mais uma batalha.

Naquela mesma noite...

Wynn e Frankison, veteranos respeitados, receberam o chamado por meio do telegrama, suas últimas missões antes de seguir caminhos distintos. A tensão pairava no ar quando eles se prepararam para partir, sabendo que o tempo era escasso.

Elizabeth Delayne, esposa de Wynn e mãe de Frankison, os observava com olhos marejados. A sala estava impregnada com a gravidade da situação. Wynn olhou para Elizabeth com carinho, segurando suas mãos com firmeza.

— Amor, esta será minha última missão. Quando eu voltar, estaremos livres para desfrutar da vida que sempre sonhamos juntos, disse Wynn, tentando transmitir conforto.

As lágrimas de Elizabeth traíam suas emoções.

— Prometa que vai voltar são e salvo, Wynn. Não suportaria perdê-lo agora, quando finalmente chegamos a esse momento de tranquilidade e que achamos nossa filha.

Wynn a abraçou com ternura.

— Eu prometo, meu amor. Voltarei para você e para nossa família.

Enquanto isso, Frankison se aproximava, sua expressão séria refletindo a gravidade da missão iminente. Sua mãe olhou para ele com uma mistura de orgulho e preocupação maternal.

— Frankison, mesmo que sua transferência tenha sido cancelada, eu sei que você é forte e capaz. Cuide-se lá fora. Aqui é e sempre será sua casa. Ela falou enquanto segurava o rosto do filho.

Frankison assentiu com determinação.

— Eu prometo, mãe. Cuide de Beth por mim, eu não saberia viver se algo acontecesse a ela. Eu voltarei para ajudar a cuidar da família.

A despedida foi dolorosa, o trio compartilhando abraços apertados e palavras que carregavam o peso do amor e da incerteza. O TIC-TAC do relógio ecoava no ambiente, recordando-lhes o tempo implacável que ditava a urgência de suas jornadas.

Wynn e Frankison dirigiram-se à casa de Bella, a atmosfera carregada com a iminência da despedida. Elizabeth, ao abrir a porta, encontrou o olhar de Wynn, compreendendo o peso das palavras que ele ainda não havia dito. A despedida estava próxima.

Sem a necessidade de palavras, o silêncio entre pai e filha falava volumes. Beth, ao ver seu pai, leu a história nos olhos dele. Correndo para seus braços, ela se entregou ao abraço que transcendia as barreiras da linguagem. Não eram necessárias palavras quando o coração falava por si só.

Wynn segurou Beth com ternura, sussurrando palavras de conforto enquanto acariciava seus cabelos. O silêncio da sala era quebrado apenas pelo som abafado de soluços contidos.

Frankison, ao lado, compartilhou um olhar profundo com sua irmã gêmea. Não era necessário explicar, pois entre eles existia uma conexão que ultrapassava as fronteiras do entendimento comum. Um abraço apertado foi o elo silencioso entre eles, uma troca de força e compreensão mútuas.

Com a despedida iminente, pai e filho montaram em seus cavalos, deixando para trás a filha e a irmã amada. O silêncio persistia, mas agora era preenchido pelo som dos cascos dos cavalos ecoando pelas ruas vazias da cidade.

Enquanto cavalgavam para fora da cidade, a paisagem se estendia diante deles, e o silêncio do momento refletia a grandiosidade das emoções que ficaram para trás.

Enquanto Jack Thorton, Wynn Delayne e Frankison Delayne cavalgavam em direção ao desconhecido...

Mas o mal é cruel...

Longe dali, nas sombras da estrada, Hargraves sorria satisfeito. Ele, o mestre manipulador nos bastidores, havia tecido sua trama obscura, influenciando os mounties corruptos a agirem de acordo com seus interesses.

No silêncio da noite, Hargraves contemplava a cidade ao longe, ele e Charles haviam parado para acampar, mais um dia e chegariam ao seu destino, e enquanto isso suas ordens corrompidas começavam a ser postas em prática. Os mounties, cegos pela traição, avançavam como peões em um jogo sinistro.

Em rumo as suas missões aparentemente honradas, Jack, Wynn e Frankison não tinham ideia do enigma sombrio que se desenrolava nos bastidores. O destino deles estava sendo selado por forças ocultas, e Hargraves se deleitava com a antecipação do caos que estava por vir.

No escuro da estrada, Hargraves ria, uma risada carregada de malícia e triunfo. Logo logo, ele estaria com sua Charlote e o caso de Elizabeth Thorton também estaria resolvido, quando aquele babaca que dormia na outra barraca, a levasse embora como sua mulher, além disso, aqueles três mountie, perderiam seus cargos, e melhor ainda talvez perdessem suas vidas. Seus planos estavam em movimento, e o trio de mounties estava prestes a se encontrar com um destino que ele habilmente preparara.

Enquanto as estrelas observavam silenciosas, a trama obscura se desenrolava, e o futuro dos protagonistas estava prestes a ser entrelaçado em uma dança perigosa de escolhas e consequências. O jogo estava apenas começando, e Hargraves assistia, oculto nas sombras, seu riso ecoando na noite.