cap 5

Depois de um minuto de silêncio, que parecia eterno, ele resolveu falar algo.

Nico: Acho que deve ser por esse motivo que ele nunca me levou para casa dele.

Susan: está dizendo que é por minha causa??

Nico: acho que sim, não é por mal.. - ele rir sem graça - É que existe muitas garotas apaixonadas por mim.

Susan: realmente você é um tipo que se acha muito - riu.

Nico: estou falando sério. Eu não me acho, apenas digo o que realmente acontece.

Susan: bem, acreditarei quando eu me apaixonar por você.

Nico: Se isso acontecer será tarde demais.

Susan: pra?

Nico: dizer que eu não avisei. - eu não ouso o que ele diz, pois ouso barulho de porta, deve ser a Bruna.

Susan: Bruna?? - chamo ela.

Bruna: cheguei! - ela rir.

Depois de arrumarmos tudo da festa, eu me perdi em meio aos meus pensamentos novamente, parecia que quando eu ficava sozinha, essa era a pior hora, não conseguia controlar minha própria mente.

Flashback on.

Hoje é o dia que iremos fazer uma viagem, viajaremos de RJ a SP, casa de um amigo dos meus pais. Viajaremos a noite pois a viagem é menos cansativa. Meu pai disse que vai dirigir a noite toda, ou seja ele é o único que ficará cansado.

Susan: está na hora? - Pergunto ao meu pai que está abrindo o porta malas do carro.

Jorge: sim. Pode chamar seu irmão, acho que ele está dormindo.

Susan: Ok - falo subindo as escadas e indo para o quarto do meu irmão, mas quando eu abro a porta, ele está mexendo na mala dele.

Louis: já está na hora?

Susan: Sim!

Ele pega a mala dele e desce com a mala as escadas. Eu pego a minha no meu quarto e desço também.

Jorge: coloquem as malas dentro do porta malas -  Ele diz olhando para mim. Coloco a mala no carro e Louis coloca a dele. - Vamos?

Susan: vamos!

Eu preciso conversar com meu pai, sobre a proposta de uma banda que recebi em Londres, o problema é que a maioria das bandas iniciantes, tem que investir bastante em si própria, pra só depois conseguir ganhar dinheiro com isso.
Eu canto a muito tempo em uma banda da escola, o problema é que eu penso alto, não posso ficar só naquilo pra sempre..
Olho para o lado, e vejo Louis dormindo.

Susan: pai, queria falar contigo sobre minha banda da escola..

Jorge: o que foi dessa vez??

Susan: eu preciso de um pouco de dinheiro para ir a Londres, ganhei uma proposta incrível de uma banda iniciante de lá.

Jorge: O QUE? - ele se altera - você sabe que eu não aceito você cantando Susanny. Sua mãe morreu por causa dessa mente de ser uma cantora, não aceito!

Susan: mas pai, é meu sonho.

Jorge: Você pode fazer isso quando quiser. Mas não sobe meu teto, você sabe que eu não aceito isso.

Meu coração parou naquele momento e eu só conseguia sentir lágrimas descendo sobe meu rosto.
Até agora a maior dor que sentir, foi a do meu pai não me aceitando.

Olho as luzes do céu pela janela do carro, e a única coisa que consigo pensar é em como eu sou idiota.

Minha mãe morreu no palco em uma turnê que estava fazendo na China, meu coração disparou quando lembrei dela.
Meu pai nunca me disse o motivo de sua morte, apenas disse que ela morreu, e até hoje eu nunca vi uma única foto dela.
Eu tinha exatamente 5 anos quando isso tudo aconteceu, pra falar a verdade nem o rosto dela eu consigo me lembrar direito, é isso me machuca muito.

Susan: pelo menos ela seguiu seu sonho - digo me deitando perto do Louis para dormir.

[........]

Acordo com o carro sem controle, ouso Louis gritando em desespero e quando olho pelo retrovisor, vejo o rosto do meu pai coberto em lágrimas..

Louis: pai vamos bate!

Eu não conseguia fazer nada naquele momento, foi muito rápido, mas para mim estava tudo rodando em câmera lenta.

Vejo uma luz de um caminhão em nossa direção, o carro bate e ele capota. Nessa virada a única coisa que conseguia pensar, era como eu era completamente inútil.

Quando o carro para no chão, consigo sentir que sou a única que ainda está acordada. Meu coração gela e eu só consigo chorar.

desconhecido: vocês estão bem? - Ele pergunta chegando perto e olhando para mim.

Susan: ajuda meu pai! - digo em lágrimas.

Desconhecido: deixa eu te tira primeiro! - Ele me ajuda a sair do carro que estava no meio da rua de cabeça pra baixo e tira meu irmão, e depois meu pai, meu pai está sem batimentos. - Já chamei a ambulância.

Eu estou deitada no chão esperando a ambulância chegar, e meu pai e meu irmão não acordaram ainda.

" por favor meu Deus não deixam eles morrer.."

A ambulância chega e eu consigo me levantar com ajuda.
Vejo meu pai na maca sendo levado junto com meu irmão, entro no carro e fico segurando a mão dos dois.
Meu pai abre os olhos e eu consigo o encarar por um bom tempo.

Jorge: desculpa. - ele fecha os olhos e infermeiro começa a pedir que o motorista anda mais rápido. Ele coloca algo no peito do meu pai e isso faz com que ele salte... Ele continua fazendo, fazendo até que ele para e me encara.

Foi nessa hora que meu mundo caiu.

Flasbcack off.

Bruna: agora só falta a kety chegar. - ela me olha contente - Espero que não se incomode, mas... - ela dá uma risadinha - chamei umas pessoas da escola...

Quando ela fala isso, alguém bate na porta, e eu vou atender..  quando olho, vejo um bando de adolescentes.

"Já estou vendo que não vou me sentir bem aqui"

Sorriu e dou caminho para eles entrarem. Logo em seguida, apagamos as luzes e vemos kety chegar, ela bate na porta e Bruna atende..

Bruna: Oi, muito obrigada por vim..

Kety: cadê a Susan? Nós não iríamos para boate hoje?

Bruna: ela está lá em cima, espere.

Quando ela disse isso, kety entra n casa e acendemos as luzes falando surpresa.

O pior era que, a maioria daquelas pessoas não conhece ela.

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