47| Vamos aproveitar essa noite
No carro, o Rodrigo cantarolava uma música desconhecida para mim que tocava na rádio, ele cantava baixinho, enquanto batia seus dedos no volante. Ele parou e olhou para mim, sorrindo. Fiquei sem graça.
— O que foi? — perguntei, virando o rosto para olhar pela janela fumê, onde eu só via as luzes.
— Você tá muito calado. Tá tudo bem? Tá se sentindo desconfortável? — ele fazia perguntas demais. Isso me irritava.
— Eu tô bem, Rodrigo. Só estou um pouco... Confuso. É a primeira vez que saio com alguém depois do meu término. — eu disse.
— Na verdade, é a segunda vez. Mas a primeira não conta. — sorri, balançando a cabeça.
— Não conta mesmo. — falei, rindo.
— Eu sei que não gosta de falar disso, mas por que terminou com seu ex? — ele perguntou, me pegando de surpresas. Achei que uma das regras dos encontros era não falar de ex.
— É uma longa história.
Obviamente eu não ia contar que meu ex era um bandido para um policial e que fui vendido para ele pelo meu próprio pai.
— Ele me traiu. Com o ex dele. — menti.
— Bem vindo ao clube. — ele disse, fingindo comemorar algo. — A minha ex me traiu com meu próprio irmão.
— Que barra deve ter sido. — disse. — Cornos unidos jamais serão vencidos. — falei, estendendo meu punho para que ele tocasse com o dele.
— Cornos unidos jamais serão vencidos. — ele disse, tocando meu punho.
Me senti mal por ter mentido, mas era a única forma de fazer as coisas darem certo. Mesmo que eu estivesse odiando o Erick, eu não queria que ele simplesmente fosse preso por cara que aparentemente tá afim de mim.
Minutos depois, estávamos chegando ao nosso destino. Abri a janela e vi a enorme fileira de carros. Rodrigo procurou alguma vaga, o que parecia estar bem distante, e então estacionou. As pessoas entravam e saíam daquele restaurante chique, o qual eu sinceramente amava. Lembrei das vezes que fui em restaurantes assim com meu pai e o Hugo, a gente se divertia muito.
O lado bom do Mário Navarro: sabia escolher bons restaurantes.
— Tá tudo bem? Ficou pensativo do nada.
— Se você não parar de perguntar se eu tô bem eu vou cortar seus chifres. — falei. Ele fez uma cara de chateado. — Meu deus, me perdoa. Eu...
Seu semblante mudou e ele começou a gargalhar. A risada dele era extremamente gostosa de se ouvir.
— Essa foi boa. — ele disse, abrindo a porta do carro e saindo. Fiz o mesmo.
Nos redirecionamos ao restaurante, onde várias pessoas aparentemente ricas, entravam e saíam. À nossa frente tinha um segurança muito forte, que sorriu ao ver Rodrigo.
— E aí, viado! — Rodrio disse, sorrindo.
As pessoas que estavam indo para o restaurante olhou para nós, não liguei muito e fiquei olhando para os dois.
— Rodrigo! Que bom te ver! — eles se abraçaram, pareciam ser bons amigos. — Quem é esse?
— Esse aqui é meu amigo, Jason Navarro. Jason, esse é o Arnaldo.
— Filho do advogado?
— Sim, filho do advogado. Muito prazer. — estendi minha mão à sua frente, ele apertou e então me puxou para um abraço apertado, literalmente. Quase sumi naquele amontoado de músculos.
— A gente se ver depois, tenho trabalho a fazer. Quem sabe não saímos nós três um dia. — ele disse, sorrindo e indo fazer seu devido trabalho.
Olhei para Rodrigo e finalmente entramos no restaurante. Logo ao adentrar no estabelecimento, as luzes douradas tomava conta do lugar, que se encontrava cheio de pessoas, todas conversando em uma altura agradavelmente baixa. Era diferente dos restaurantes que eu ia com o Erick, e que sinceramente, era bem melhor que isso.
Rodrigo pegou na minha mão e caminhamos por entre as mesas, e enfim chegando a nossa.
— Gostou do lugar? — ele perguntou, me olhando, esperando algum tipo de aprovação. Não precisava daquilo.
— Eu amei, relaxa. — ele parece que se sentiu aliviado.
Enfim, nos sentamos, e logo a garçonete veio nos atender, ela muito bonita.
— O que vão querer?
O Rodrigo fez nossos pedidos, deixei que ele me surpreendesse. Depois que a mulher saiu, ele voltou a me olhar, sorrindo.
— Obrigado por ter aceitado vir comigo. — ele disse, pondo sua mão por cima da minha e me deixam nitidamente nervoso. Vendo isso, ele apenas tirou sua mão e continuou sorrindo.
— Ei, não precisa disso. Eu não sou tão demais assim pra você precisar agradecer minha presença. Eu sou até menos. — falei, ele balançou o dedo indicador negativamente.
— Para mim. Você é demais. Acredite. — ele disse, sorrindo.
Depois de alguns minutos, os pedidos chegaram — comida realmente maravilhosa — e assim que acabamos de comer, ficamos conversando por algumas horas, até que finalmente decidimos ir embora.
— O jantar, o encontro, ou qualquer coisa que tenha sido; foi incrível. — eu disse.
— Opa, mocinho... Quem disse que acabou? — ele disse, com um sorriso presunçoso.
— Onde vai me levar? — perguntei. — Não vai me matar, né?
Ele gargalhou. — Não, não vou te matar.
Depois de alguns minutos, chegamos finalmente ao nosso destino, um pequeno campo, aparentemente sem ninguém, onde só víamos a luz das estrelas sob o chão molhado. À nossa frente, tinha um lençol espalhado no chão, e em cima dele tinha um vinho e duas taças.
— Você fez isso? — perguntei.
— Não, um amigo. — ele disse. — Mas, a ideia foi minha, para você saber. — ele disse.
— Você é incrível, Rodrigo. — falei, ele parou de fazer o que estava fazendo e ficou me olhando.
— Você também é muito incrível. — ele disse, pegando na minha mão e me puxando para sentar.
Sentei com as pernas cruzadas e ele me entregou uma taça. Colocando o vinho nas duas taças, brindamos:
— Um brinde à essa noite maravilhosa. — ele disse, me olhando e sorrindo.
— Um brinde. — falei, olhando para ele e sorrindo.
Tocamos a taças e tomamos um gole daquele vinho perfeito.
Ficamos calados por um momento, apenas olhando para as estrelas. Eu simplesmente só conseguia pensar no que estava fazendo, me enganando, enganando o Rodrigo. Eu não o amava, não mesmo. Mas ele era tão incrível, legal e me tratava bem. Eu não queria usá-lo, ele não merecia aquilo.
Pensei no Erick, de novo. No sonho que tive com ele. Droga.
Peguei a garrafa de vinho e bebi um gole bem generoso.
— Ei, vai com calma, Jason. — disse Rodrigo, pegando a garrafa da minha mão e colocando ao seu lado. — Vamos aproveitar essa noite.
Ele me olhou nos olhos, sorrindo. Eu iria me arrepender do que iria fazer naquele momento, mas apenas fiz. O puxei para um beijo. Ele pegou na minha cintura, e eu peguei em sua nuca, pondo meus dedos entres seus cabelos pretos.
— Rodrigo, preciso te contar uma coisa. — falei, me afastando dele. Eu precisava contar o que eu sentia, mesmo que aquilo frustrasse seus planos. — Eu não esse direito...eu não devia ter te beijado.
— Do que está falando? Claro que devia.
— Não, não posso.
— Como assim, Jason?
— Eu tô querendo dizer que não posso ficar com você. — eu disse, vi seu semblante mudar de repente e aquilo partiu meu coração. Mas não mais do que o dele devia estar. — Me desculpa. Eu nunca devia ter aceitado sair com você.
— Eu não ligo que me use essa noite, que me use do jeito que quiser. — ele pegou na minha mão. — Eu quero transar com você Jason, quero que me sinta dentro de você.
— Rodrigo, não sei se devo.
— Deve. Eu mereço isso, você merece. — ele disse. — sei que quer isso o tanto quanto eu quero.
Tomei coragem e finalmente deixei meus pensamentos de lado, me aproximei dele e o beijei. Ele pegou na minha cintura, me fazendo deitar sobre o lençou. Rodrigo beijou meu pescoço.
Deixei que minha mão descesse do seu pescoço e que fosse para onde ela queria ir, para seu pau visivelmente duro. O apertei, o que fez ele gemer.
Ele tirou minha camisa, e em seguida a sua, e voltou a me beijar ferozmente. O virei e então comecei a tirar sua calça, o deixando apenas na cueca box branca, apalpei seu pau e enfim o tirei para fora.
O toquei lentamente, sentindo ele quente em minhas mãos nervosas. Me abaixei lentamente e o coloquei na boca, sentindo o gostinho dele. Comecei a chupá-lo e assim ouvindo seus gemidos.
Tirei toda a minha roupa e fiquei por cima dele.
— A camisinha, na minha calça. — ele disse, ofegante.
Peguei a camisinha e abri com a boca, tentei colocar, mas falhei miseravelmente.
— Quer uma ajuda?
— Acho que sim.
Finalmente colocamos a camisinha no seu pau e então o pressionei contra meu cu, descendo lentamente, sentindo uma dor insuportável invadir meu corpo.
— Vai com calma... — Rodrigo disse.
Seu pau finalmente estava todo dentro de mim. Tentei relaxar. Comecei a cavalgar nele e a dor ainda era presente.
Ele me virou, ficando por cima de mim. O mesmo começou a fazer movimentos de vai e vem, enquanto me beijava.
Nossos gemidos estavam em sintonia e estávamos suados, ele metia lentamente em mim e eu desejava por mais. Meu corpo pedia por mais.
Ele começou a me estocar mais rápido, me fazendo gemer mais ainda.
— Ahhh — ele gemeu, gozando dentro da camisinha. Estávamos ofegante.
Fui pego de surpresa quando ele pegou no meu pau e o colocou na sua boca, o chupando com força, me fazendo gemer. Anunciei que ia gozar, mas ele não ligou, e então gozei na boca dele.
— Ahh, porra.
Ele engoliu minha porra e então me beijou, era surreal sentir meu gosto na boca dele.
Ficamos deitados por algumas horas, apenas acariciando um ao outro, olhando para o céu iluminado, que nem percebemos que já era de manhã.
— Meu Deus, acorda Rodrigo. Já é de manhã. — falei, vestindo minhas roupas. — RODRIGO!
Ele se assustou, finalmente acordando. Assim que viu o sol saindo, xingou:
— Merda. — ele disse, pegando suas roupas.
Meu celular tocou, olhei e era o meu pai.
— O que ele quer a essa hora? — perguntei em voz alta.
— Ele quem?
— Meu pai. — falei. — o que você quer? — falei, assim que atendi. — Espera, o que? Eu tô indo.
— O que aconteceu? — ele perguntou, preocupado.
— Minha mãe.
N.A
Voltei, amadoooos! Feliz ano novo pra todos vocês, espero que esse ano eu consiga concluir o livro ( rs )
Como prometido, eu postei capítulo. Espero que tenham gostado do hot e do capítulo em si.
Essa semana vou começar a escrever o próximo capítulo, então, vem coisa por aí.
Bjs amo vocês ❤️
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