Cap:6 O Ataque
Tomura On
Havíamos chegado perto da Barreira De Coral, havia um grande, enorme escudo de água que ia desde o mar até quase o céu, vai ser difícil passar, mas vou conseguir de qualquer maneira, eu apenas quero ver cada uma dessas sereias mortas, primeiro as sereias, depois as harpias, esses seres de magia vão pagar...
Eles vão pagar, vão pagar, vão pagar, todos eles vão pagar, cada um deles vai pagar, todos vão pagar, vão pagar muito caro.
- Cadê o Dabi? Quero ele incinerando aquele monte de merda. - Digo puxando meu binóculos, Toga se aproxima de mim correndo animada e se joga em cima do corrimão de proteção de madeira escura.
- O Dabi saiu! Ele saiu por treco do contrato, foi ver a família dele. - Ela diz pegando seu binóculos olhando o lugar. - Uau! Estou doida pra arrancar as causas daquelas sereias! Vai dar pra fazer um monte de bijuteria! - Ela diz animada, reviro os olhos e bufo irritado, então começo a coçar meu pescoço.
- Sem o Dabi não teremos poder de fogo o suficiente... Vamos precisar achar outra forma... Sim... Sim... Precisamos verificar se eles eletrocutaram a água... - Digo pensativo, então olho para Toga. - Vire uma sereia e vai lá olhar, me diga o quão potente tá a elefricação e se há alguma. - Ordeno, ela acena animada, tira a roupa e pula na água.
Suspiro e paro de coçar o meu pescoço, ando até minha cabine onde havia minha mesa bagunçada, minha poltrona de couro preto e meu armário, pego uma pedra de amolar que estava em cima de minha mesa e fico amolando minha espada enquanto espero Toga chegar.
Depois de algumas poucas horas, Toga volta toda molhada e balança os braços animada.
- Eletrocutaram! Foi tão forte que meu corpo explodiu! Desculpa a demora, tive que esperar ele se reconstruir! - Ela diz e eu viro a cara.
- Põem uma roupa. - Digo seco e parece que só agora ela percebeu que tá pelada, então fica corada e sai correndo.
Eu saio da cabine e vou para baixo, praticamente todos os meus marujos deixaram de parecer humanos, seus corpos se tornaram quase transparentes ou meio híbridos com conchas do mar e animais marinhos, mas eu não ligo de qualquer forma, suas almas me pertencem, mesmo que elas se quebrem e deixem de existir ou enlouqueçam aqui.
- Quero... Que carreguem os canhões com balas explosivas! Vamos fazer aquela merda explodir na cara daquelas aberrações! - Digo alto e eles começam a trabalhar rapidamente.
Subo para o convés novamente enquanto observo aquela esfera, vou levar cada uma daquelas sereias para o meu mestre, ah se vou.
Dabi On
Eu não matei meu pai, ainda, eu apenas dei um susto nele e disse pra ele nunca mais tocar nos meus irmãos, caminho pelos corredores do palácio, parece que nenhum deles está aqui, bem... É a vida.
Me aproximo de uma janela e coloco fogo na cortina, faço isso uma por uma vendo tudo queimar, vou incendiar todo o palácio antes de ir embora, há se vou. Fiquei algum tempo colocando fogo em tudo que era de pano e de madeira, o castelo já estava queimando a um tempo, suspiro e decido ir para outro lugar, subo para as torres, olho uma por uma, eu sei que o tempo está acabando... Mas tudo bem, subir e descer nessas merdas é cansativo para o caralho.
Subo na última torre, chuto a porta com força e um enorme frio me invade, vejo minha mãe de cabeça baixa e o quarto congelado, fico pasmo por alguns segundos e fica um silêncio assustador.
E agora? Chego lá e falo "oi eu sou seu filho que virou churrasco"?... Não, é melhor não e... COMO DIABOS O QUARTO TÁ CONGELADO???
Suspiro e me aproximo dela, coloco as mãos nas grades e as derreto, então me aproximo dela, com certo cuidado, me abaixo, ela começa a tremer de medo, viro a cara, não queria que ela olhasse meus olhos, não queria que lembrasse do meu pai.
- Ei... O lugar tá pegando fogo... Devia fugir. - Digo sem saber muito bem o que dizer.
Ela não responde, bufo frustrado, coloco minhas mãos nos braços dela, tenho que ser mais frio, não quero que nada de ruim aconteça a minha família e eu tenho muitos inimigos, ninguém pode saber quem eu sou e com quem me importo, eles não podem se tornar alvos.
- Levanta logo vadia! - Grito com ela a puxando comigo.
Ela fica apavorada e eu a arrasto comigo, sempre que tentava resistir eu gritava com ela e a ameaçava, mas acredite, isso me machuca mais do que ela.
O castelo estava queimando, mas era muito resistente, então não queimava rápido, a levo para os fundos e a jogo pra fora, já que não quero ser visto, assim que a jogo pra fora e me viro por alguns segundos de propósito para dar a ela a oportunidade e ela foge correndo o mais rápido que consegue, suspiro aliviado e entro lá dentro, não me incomodando com as chamas, vou até a sala do trono e me sento no mesmo, assistindo tudo queimar.
Fiquei algum tempo assistindo tudo queimar, enquanto eu me imaginava jogando todas as memórias que queria esquecer nas chamas, não estava desesperado, estava mais entediado, até começar a ouvir gritos autos de desespero, fico curioso e vou até o local, parecia uma das salas secretas do meu pai, era fácil pra mim saber como abrir.
Eu procuro uma das trancas que ele usa normalmente até achar a certa, então entro no aposento, havia vários livros e coisas de pesquisa, me pergunto o que esse diabo decidiu fazer agora, afinal não pode ser bom do jeito que eu conheço ele, mas logo olho para o lado e vejo uma sereia, me parecia do mesmo tipo que o de Shinsou, mas femea, eu acho, não conheço nada de sereias, bem, não muito, volto minha atenção para os papéis, ela devia ter gritado por que o lugar está ficando muito quente, teria virado um peixe assado.
Estavamos em silencio, eu olhando os papeis e ela me estudando, começo a compreender o que meu maldito pai estava fazendo ele estava estudando sombre o mundo magico e as sereias, eu nunca na minha vida pensei que ele tentaria conhecer o mundo da magia, mas se ele tão preconceituoso estão fazendo isso, não deve ser coisa boa.
- Você... Vai me matar?... - Penso um pouco, mas bem, mais cedo salvei Shinsou, Tomura vai sentir falta de um informante e se não tiver ninguém disponível vão caçar o cara.
- Talvez... - Digo sem muito interesse enquanto volto a analisar os papéis, Tomura iria amar ler essas porcarias.
Melhor eu esconder e estudar comigo e ir queimando aos poucos, são minha garantia, mas talvez ele já saiba de algumas coisas que estão aqui, melhor não dar um passo maior que a perna, olho para ela de canto, então me aproximo dela.
- Vamos fazer um acordo, eu te liberto e salvo sua vida e você me ajuda a não entrar em uma fria, preciso que trabalhe para o meu chefe. Temos um acordo? - Pergunto, ela pensa um pouco e logo acena. - Ótimo.
Digo enquanto coloco minha mão no vidro, me concentro e aqueço ele tão rápido que não deu tempo para a água aquecer e quando o vidro esquenta muito, ele quebra, o que fez um buraco, a água escorreu para fora e peguei a garota em meu colo, ela se agarra em mim com toda a força que tinha, parecia até um coala desesperado, eu fico meio sem jeito, já esqueci de como se faz para confortar uma pessoa.
- E-ele... Ele... - Ela diz tremendo, eu a seguro mais firmemente, era difícil segurar ela e a cauda de uma forma que não pudesse cair e que ficasse confortável.
- Eu sei, eu sei muito bem, mas está segura agora. - Digo enquanto começo a queimar com ela para me teletransportar de volta, mas as chamas não machucam.
Fecho meus olhos e logo estamos no porão do navio, onde ficam as celas, eu vou até a que era do Shinsou que estava com mais água, chuto a porta que estava aberta e a coloco no chão, ela fica com um olhar meio vazio.
- Me trouxe de uma cela para outra?... - Ela pergunta enquanto eu podia ouvir um estardalhaço no andar de cima.
- Não, mas aí é o lugar que tem água para você não secar, tem um buraco estreito aí no chão, pode ir pro mar, mas volte para dormir ou se quiser ficar ai, vou... Vou ver o que tá acontecendo lá em cima, fique aqui, pode não ser seguro lá fora. - Digo enquanto corro para subir na parte de cima do lugar, então vou para a parte do meio do navio onde ficam os canhões, estavam todos acionados e com gente correndo de um lado para o outro carregando, atirando, gritando, uma bagunça.
Então subo de novo, para a parte do convés,vejo uma coisa doida que parecia uma bola de água mágica gigante, mas que estava sendo desfeita, me aproximo de Tomura que olhava analitico o lugar.
- Se divertindo? - Pergunto, ele nem se assusta, cara chato, mas então ele se vira com um olhar irritado, por um segundo achei que ele ia me bater.
- Você demorou idiota! Incinera aquilo! - Ele grita comigo, suspiro, não era assim que eu esperava conhecer a famosa barreira de corais.
Suspiro derrotado, não é como se eu tivesse muita escolha, olho para aquilo, que pena, sinceramente, uma pena, me concentro e miro no lugar, adeus, Barreira De Corais.
Toga On
Eu estava vendo como os canhões estavam funcionado, gritava com os marujos deformados e fundidos a coisas e animais, eles já perderam suas mentes e suas almas, minha sorte é não estar aqui a tanto tempo que eu esqueça quem eu sou, não que eu queira lembrar...
Continuo caminhando e vou para o fundo do navio, onde estavam as celas improvisadas, caminho por eles e vejo uma garota onde deveria estar o Shinsou. Oh Deus! Ela é tão fofinha! Me aproximo logo dela e sorrio animada.
- Olá garota nova! Eu sou a Toga! Como você se chama? - Pergunto me abaixando para ficar da altura dela, ela desvia o olhar, me ignorando, faço beiço. - Poxa! Você pode falar comigo! Eu sou muito legal! - Digo manhosa, mas logo tenho uma grande ideia. - Eu já sei! Vamos ser MELHORES amigas agora! Afinal, somos as unicas garotas aqui, podemos falar sobre tantas coisas legais! Vamos começar pelo seu nome, que tal? - Pergunto alegre, ela estava com um olhar baixo, triste.
- Sou... Sou a Jirou... - Sorrio muito feliz.
- Muito prazer! - Falo sorridente. - Vem! Vou te mostrar a sua nova casa, você vai morar aqui, certo? Deixa que eu te mostro tudo! - Falo determinada.
- Não tenho pernas... - Ela dá uma desculpa.
- Eu te carrego! - Falo abrindo a cela.
- Não tenho roupas! - Ela diz se arrastando para longe, eu começo a tirar as minhas.
- Eu te empresto! - Digo seminua entregando minha camisa.
- Não conheço ninguém! - Ela fala enquanto eu ponho minha cimiseta nela.
- Sem problemas! Eu te apresento! - Digo alegre até ouvir passos descendo e vejo Tomura.
Tomura On
Eu estava procurando por Toga, finalmente tínhamos conseguido destruir a barreira que protegia o lugar e as sereias estavam tentando resistir ao nosso ataque, mas não podiam fazer muita coisa contra nossas bombas e armas, além de Dabi estar mandando ver em destruir aquele lugar e aquecer a água, mas eu sabia que Toga ia gostar de fazer isso também, então estava indo chamá-la, mas logo que a acho vejo uma sereia nova, não era preciso ser um gênio para saber quem era.
- Jirou? Você é a irmã de Shinsou não é? - Pergunto me aproximando, logo olho para Toga. - Estão se divertindo sem você lá em cima, vai logo. - Digo rígido e ela vai correndo, me aproximo da sereia que parecia desamparada, criatura nojenta. - O Shinsou te abandonou não? - Pergunto começando a ver como eu posso manipulá-la, ela acena com a cabeça, parecia muito triste, achei seu ponto fraco. - Ele te abandonou, porque qualquer um era mais importante que você... - Sussurro em seu ouvido. - Ele te traiu... - Vejo suas escamas e barbatanas se eriçarem. - Mas eu... Eu jamais trairia alguém da minha tripulação, somos família, eu posso cuidar de você... Te proteger, posso lhe dar tudo o que você quiser. - Ela me olha com um olhar que tinha um certo brilho, um brilho de esperança, estendo minha mão para ela. - Posso lhe dar tudo... Eu apenas quero que em troca você prometa que sempre que eu precisar de sua ajuda, você virá para mim. - Sugiro estendendo minha mão. - Temos um acordo? - Pergunto, ela olha para minha mão com desejo e logo a aparta.
- Sim... Nós temos... - Ela fala suspirando, eu sorrio, agora, a alma dela é minha.
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Ok gente, eu sei que esse cap tá uma vergonha, eu sei que não era isso que vcs esperavam e eu sei que eu demorei e sim, eu sei que eu sou uma vergonha da humanidade, mas a minha vida está muito corrida e eu tive um enorme bloqueio nesse cap
Não, eu não sei quando vem o próximo cap dessa fanfic, me desculpe, mas vendo pelo lado bom, eu ainda vou continuar a fic, só não sei quando.
A média agora dos caps é de 1.000 á 5.000 palavras e essa teve mais ou menos 2.200 palavras, então pelo meu padrão foi curto
Bjs, é isso, obg pela compreensão.
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