O bruxo
–Então... Eu devo seguir nessa floresta...- Falando isso Leony apontou para a floresta tenebrosa a sua frente. Arvores sem folhas, galhos contorcidos e com coloração enegrecida, neblina espessa e o som esganiçado dos corvos faziam o ambiente ser bem convidativo –Sozinho?
–Infelizmente, sim, Leozinho! –Falou Silvanna que estava se contendo para não abraçar novamente o garoto, mas ela não tinha culpa, ver Leony com medo mas querendo se portar como um adulto forte, escondendo seus temores a fazia querer ampara-lo e protege-lo.
–Um aspirante a caçador deve seguir a sua jornada rumo a busca por seu parceiro, sozinho! –Informou Leorion com um sorriso divertido no rosto, enfatizando bem a palavra "sozinho" –Já queres desistir?
–Não! –Respondeu rapidamente o mais novo.
–Pois muito bem... Sigas a trilha se tens coragem!
–Pois eu irei fazer isso mesmo! –Falou teimosamente o ruivinho, estava odiando o modo como o seu irmão estava se portando, o caçador realmente estava acreditando que o seu irmão mais novo iria desistir.
"Eu irei mostrar para ele o quão errado ele está!" Pensou decidido enquanto começa a se dirigir para a trilha. Corvos voaram de uma árvore próxima fazendo o menor se sobressaltar e emitir um gritinho nada masculino o que gerou uma gargalhada sendo emitida por Leorion.
–Ainda dá tempo de desistir! –Gritou.
–Eu disse que iria buscar o meu parceiro e eu vou! –Gritou de volta e estirou a língua mesmo sabendo que o irmão não poderia vê-lo com exatidão devido a neblina.
Um som de um tapa foi ouvido e depois um resmungo.
–Não sejas chato! –A bruxa falou –Devemos apoia-lo! Vai Leozinho! Vai! Lembre-se de balançar a bundinha! Ninguém irá resistir se você balançar a...
–Não fale essas coisas para ele! –Interrompeu Leorions.
–Mas é a verdade...No seu caso, meu querido caçador, eu só precisei balançar os meus pei...
–Ok! Já chega! –Gritou o caçador –Nada mais deve ser declarado! Leony nós estaremos esperando por você na entrada da floresta!
–Certo!-Respondeu o ruivinho suprimindo uma risada, já podia imaginar que o seu irmão deveria estar embaraçado...Mas não conseguia entender porque Silvanna tinha lhe sugerido balançar a bunda para conquistar seus parceiros, será que era alguma forma de magia? Um movimento de luta?
–Acho que ela e meu irmão são meio doidos...-Concluiu por fim voltando a se concentrar na trilha e alcançar o seu destino que seria... A casebre no meio do bosque, propriedade de Arthur Moonwish, o bruxo.
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–Isso é um casebre? –Leony não sabia ao certo como definir a construção coberta por líquen, musgo e cogumelos, alguns deles até eram gigantes. A casa fora construída entre duas árvores mortas, na verdade se não fosse pelo o mapa que Silvanna tinha lhe dando com as indicações necessárias para chegar no local, teria pensado que estava diante de alguma casa abandonada...
–Alguém mora aqui? –Perguntou a si mesmo quando se aproximou, tudo parecia tão...Bem...Podre, talvez essa fosse a palavra correta.
–Bem...Trata-se de um bruxo...Segundo Silvanna, a raça dela pode ser bastante excêntrica e gosta de se ligar a natureza...- Leony dá uma leve batida na porta, uma lacraia saiu de um dos buracos da madeira o que fez o ruivinho se sobressaltar e cair para trás.
–N-não! Eu não estou com medo de alguns insetos! Eu serei um caçador! –Disse se levantando, tomando a coragem o suficiente para bater de novo na porta, sendo que antes que seu punho tocasse a madeira, esta se abriu revelando o interior do recinto. Ao contrário do que estava esperando, o interior do casebre era grande... Na verdade podia até ver uma escada para um segundo andar... Mas como? Por fora a casa só parecia ter um único compartimento.
–Isso dever ser magia...-Sorriu animado adentrando no local e olhando em volta, estava diante do que parecia ser uma grande cozinha...Pelo menos parecia. Tinha tubos transparentes de diversos tamanhos e formatos, estes estavam preenchidos de líquidos coloridos, borbulhantes e que emitiam uma fumaça branca. O cheiro não era muito agradável... E havia bastante poeira nas bancadas, livros estavam empilhados nos cantos, alguns deles jogados no chão. De certa forma, toda aquela desordem... Caos... Fazia Leony desejar...
–..Limpar!! –Exclamou o ruivinho rapidamente começando a pegar os livros soltos, buscando uma bancada vazia para empilha-los de forma organizada. Não! Ele não era maníaco por limpeza! Definitivamente esse não era o problema! Mas como alguém poderia ficar parado diante daquela zorra?! Se aquilo fosse mesmo uma cozinha... Como alguém poderia preparar alguma comida em ambiente insalubre como aquele?
–Miau...-Um gato preto surgiu por debaixo de uma cadeira, o que fez Leony dar um gritinho e deixar os livros que segurava caírem no chão. Logo emitiu um suspiro de alivio ao ver o felino.
–Oi...-Sorriu se abaixando –Me desculpe, acho que te assustei mais do que você me assustou...-Riu embaraçado, tentou acariciar o gato mas esse se afastou, encarando um garoto com seus olhos de íris verdes intensas.
–Ah...Não fique chateado! Eu não fiz por maldade...Eu só...Bem...Acho que estou meio assustado. Espera! Eu tenho algo que você pode gostar! –Buscou nos bolsos do casaco de sua calça –Aqui! –Era uma bala e ofereceu para o animal que ainda continuou a fitar calculista o humano–Eu não sei se gatos comem isso...AH! Talvez você se engasgue! –Ficou triste –Talvez eu devesse fazer algo para você comer, afinal, estamos em uma cozinha! –Se levantou e indicou a espaço em sua volta.
–Veremos... Talvez esses livros sejam de receita! –Disse enquanto folheava um dos livros – O seu dono não pode deixar um pobre gatinho sem se alimentar! Isso é muita maldade! –Comentou enquanto folheava os livros –Sem falar que...-Começou a tossir quando a poeira se levantou enquanto passava de uma página a outra –Ele tem que aprender a limpar! Que coisa! Como alguém vive em uma casa assim? Ele já ouviu falar de decoração? Feng shui? Sem falar que toda essa poeira não deve fazer bem ao pulmão!
–Miau! – O gato saltou sobre a bancada e colocou as patas sobre o livro em que Loeny foleava.
–Oh...Desculpe, não estou dizendo que seu dono é ruim...Só meio desorganizado! –Sorriu, novamente tentou acariciar o felino que desviou –Não seja mal-humorado! –Riu –Aposto que deve ser mesmo fome...Eu sempre fico irritadiço quando não como! E...Eu peço perdão... Essas receitas são meio difíceis de entender... –Confessou, realmente não entendera nada que o livro dizia, pareciam ser escritos em outra língua e tinham desenhos bem macabros de sapos, pentagramas e até mesmo caveiras, não devia ser comidas saudáveis –Deve ter alguma comida escondida aqui... –Havia diversos armários na "cozinha", então resolveu abrir algumas para buscar a comida.
O gato continuava a observa-lo, mantinha uma distância segura. Leony se abaixou, empinando a bunda para abrir as portas de baixo. O felino lambeu os seus lábios.
–Por que tem tantos fracos sem nome neles? Isso realmente pode ser perigoso! Já imaginou você trocar o sal pelo açúcar? Seu dono realmente precisa ter aulas de organização! –Reclamou ainda abaixando nem notando que o gato tinha se aproximado e agora se esfregava em suas pernas.
–...Miau...-Miou e ronronou.
–Calma gatinho...Eu já vou lhe dar de comer! –Riu.
O gato saltou para dentro da estante e apontou a pata para um frasco com um liquido rosa que emanava um estranho brilho, quase hipnotizante.
–Oh...Lindo...-Leony pegou o frasco, abriu a tampa e cheirou, tinha uma fragrância doce, tal como framboesas –Será que é um tipo de molho? Eu adoro framboesa...
–Miau! – o gatinho estava muito feliz.
–Vou provar um pouco... Seu dono nem vai notar! –Piscou e levantou o frasco, bebendo um pouco do liquido.
–Hum... Doce...E...-Leony lambeu os lábios, era um gosto diferente de todos os outros que já havia provado, contudo... Havia algo estranho.
–Ah... Está meio quente aqui...Não é? –Falou baixinho, sentia o seu corpo esquentar, era tão estranho...
–Quente...-Arfou começando a desabotoar a camisa, suas mãos tremiam, por que estava agindo assim? Seu corpo fervia e...
–Ahhh...- Choramingou, o toque da sua roupa parecia causar descargas elétricas em sua pele, tal como todo seu corpo estivesse sensível... Mas por que?
–Interessante... –Uma voz estranha falou ao lado de Leony o que fez o menor emitir um gemido assustado, ao seu lado antes estava o gato negro e agora estava um rapaz, cabelos negros curtos e bagunçados, olhos de íris verdes penetrantes, pele morena... E para somar a tudo aquilo...
–Pelos deuses você está nu! –Gritou Leony tentando cobrir os olhos, mas o leve movimento de seu corpo o fazia gemer...
–Lógico que estou nu, para me transformar em gato, não podia ficar vestido! Obvio! –Respondeu simplesmente se aproximando mais de Leony, como estivesse o estudando –O que você está fazendo aqui?
–Ah...Ah...Quem é você? –Choramingou tentando se afastar.
–Eu fiz a pergunta primeiro... –O estranho pegou o queixo do ruivinho o que fez que esse gemesse alto –Interessante... O afrodisíaco parece corresponder bem ao seu corpo... –Sorriu, caninos idênticos a de um felino, ficaram amostra.
–Afro...Afrodisíaco? –Perguntou ofegante o menor, o rapaz acariciou a face de Leony com a outra mão livre adorando observar os calafrios e gemidos que provocava no outro.
–Você não sabe o que isso? Bem... Eu já devia imaginar, já que também não conseguiu identificar meu local de trabalho e confundiu com uma cozinha comum... Você é meio bobo...Inocente...
–Ah...Ah...N-não...Eu...-Não sabia o que dizer, sua mente estava derretendo, não conseguia formular palavras coesas para responder ao outro.
–Me diga... Qual é o seu nome?
Leony não sabia da onde conseguiu forças para empurrar o outro de si e o encara-lo furioso. Sentia como se estivesse servindo como um brinquedo para aquele homem... Tal como um gato brincando com sua presa.
–E-eu não digo o meu nome...Antes que você diga o seu... –Disse, para sua surpresa a sua voz estava trêmula e fraca.
–Hum...Ainda tem força de luta, mesmo sentindo tanto prazer com os meus toques? –Riu baixo –Impressionante...
–M-me responda! –Tentou parecer controlado e firme, mas sua voz mais parecia um gemido manhoso.
–Certo! Certo... Meu nome é Arthur Moonwish, bruxo e dono desta casa...E você, meu querido... Está invadido o meu território.
–AH? N-não acredito que...Ah...És o bruxo que eu procuro...-Choramingou.
–Ah? Como assim? –Tombou a cabeça para o lado confuso com o que o menor tinha dito.
–Eu...Sou um aspirante a caçador...E...Ah...-Tentava controlar os gemidos que eram emitidos de sua boca, com bastante dificuldade – Queria que você pudesse ser meu parceiro...Ah...
–Você? Um aspirante a caçador? –Arthur riu alto com aquilo.
–N-não ria! –Rosnou, tentou se levantar e atacar o outro, iria demonstrar que não estava brincando... Estava cansado dos outros o menosprezarem! Contudo, o seu corpo não correspondia os seus comandos e acabou por tropeçar. Fechou os olhos, temendo que o chão lhe atingisse, mas isso nunca ocorreu... Abriu os olhos com relutância, estava sentindo uma superfície firme, macia... Quente...
–Eu nunca ri tanto assim... –Falou o bruxo que agora segurava o ruivinho em seus braços, aparando, ambos estavam deitados no chão, sendo Leony por cima –Na verdade, já a muito tempo desde que me divertir tanto...-Disse isso enquanto acariciava as costas do humano, este tremia e gemia com os toques –Sabe? Eu sou um bruxo recluso... Busquei mergulhar nas minhas pesquisas, esquecendo do mundo a minha volta... Era somente eu e minhas poções... E quando você chegou, por instinto me transformei em gato e te observei... Pensei que fosse algum ladrão ou mesmo um curioso perdido, estava planejando algum feitiço para te assustar ou mesmo te machucar, dependendo de suas intenções... O tempo que fiquei na forma felina foi deveras interessante... –Nisso suas mãos agora desciam lentamente pelo o corpo do menor, alcançando a bunda do mesmo e a apertando –Sem falar que fazia muito tempo que eu não tinha contato com alguém tão atraente... A solidão me fez esquecer de muitas coisas preciosas...
–Ah...Ah...N-não...Não toca...-Pediu em meio choros e gemidos. Para completar o seu embaraço, sentia que algo acontecia em meio as suas pernas –Pelos deuses... Ah...Eu...Eu preciso ir ao banheiro...-Escondeu o rosto no peitoral nu do bruxo, envergonhado.
Arthur riu baixo.
–Banheiro? Ora... Você também não sabe sobre isso? – Massageou as nadegas empinadas e arredondadas de Leony –Como és inocente...
–Não...AH! –O bruxo colocou sua perna entre as pernas do ruivinho, colidindo com a ereção bastante evidente nas calças do aspirante a caçador –Pelos deuses...
–Não é uma sensação ruim, não é mesmo? –Sussurrou ao ouvido do outro.
–E-eu...N-não sei...-Choramingou.
–E se eu fizer isso? –O bruxo segurou com força o quadril do menor, o fazendo atritar sobre a perna de Arthur, aumentando ainda mais o contato.
–AHH! –Um gemido alto e agudo foi emitido por Leony, seu corpo tremia em êxtase –Arthur...N-não...Pare...Eu...Xixi...Eu vou fazer...
–Não... Você não manda em mim, humano...-Rosnou o bruxo, que sussurra de encontro ao pescoço exposto do ruivo, lambendo o local. Leony tentou conter um novo gemido de prazer a se formar em seus lábios, a língua áspera de Arthur lhe causava sensações indescritíveis... Na verdade, toda aquela situação era muito além das experiências que tinha experimentado até o momento. Uma das mãos do bruxo tinha adentrado por debaixo das calças do ruivinho e massageavam diretamente a bunda do garoto.
–Arthur...Por favor...-Sussurrou, mas inconscientemente seu corpo o traia, a sua bunda empinava e rebolava de encontro a mão do bruxo, além disso seu quadril se movimentando sob a perna de Arthur. Os sentimentos que passavam em sua cabeça eram conflitantes, ora queria que tudo aquilo cessasse, ora queria sentir ainda mais, curioso por saber o desfecho daquelas ações –Ai...Deuses...Eu ...Eu acho mesmo que vou fazer xixi...
–Você não irá fazer... –Sorriu o bruxo, sua mão agora massageava o espaço entre as nádegas, buscando algo...
–Irei s-sim...Não consigo...Mais...Segurar...-Chorou, lágrimas rolavam de sua face. Seria muito humilhação se realmente urinasse ali mesmo, diante daquele que deveria ser o seu parceiro –AH! –Gritou ao sentir um dedo pressionar a sua entrada, ameaçando penetra-lo –N-não...Não toque aí...
–Tão inocente...Puro... –Ronronou o bruxo –Irei adorar brincar ainda mais com você...-Nisso o seu dedo finalmente penetrou aquela abertura virgem, arrancando mais um grito misto de prazer e surpresa do ruivinho.
–NÃO! –Gritou, Leony chegara ao seu limite. Suas calças ficaram molhadas...Todavia não de urina.
–O que...? –Perguntou confuso e ofegante ao sentir o liquido denso que escorria por entre suas pernas, rapidamente empurrou o bruxo de si. Seu corpo não mais estava quente, talvez o efeito do que tinha bebido, tinha, por fim, se dissipado. Puxou as calças que usava, para ver o que de fato tinha acontecido... Ficou assustado ao ver o liquido branco –Pelos deuses...Eu vou morrer!
Arthur gargalhou, caindo para trás segurando o estomago. Leony o encarou irritado. Como ele poderia rir de algo tão sério assim? Era obvio que a poção tinha tido consequências...Aquilo deveria ser algum efeito colateral!
–Não se preocupe...-Disse por fim o bruxo, limpando as lágrimas do próprio rosto, realmente tinha rido demais - Isso é algo natural, para nós homens... Pelo que vejo, nunca antes ejaculaste?
–Ejacu...Oh...-Corou, sim, tinha ouvido falar sobre isso, até lido algumas coisas a respeitos nos livros para maiores de idade... Mas na época não entendera muito bem o que de fato eles descreviam, pelo menos até agora.
–Você realmente é interessante... Irei me divertir muito "brincando" com você! –Disse risonho, lambendo os dedos de forma lenta e sensual o que fez Leony corar ainda mais e desviar o olhar.
–Eu não sou um brinquedo! Eu sou um aspirante a caçador! –Disse convicto, não tinha vindo ali para servir de entretenimento a aquele bruxo.
–Ainda falando essas besteiras? –Bocejou Arthur –Devias desistir dessa loucura...
–Ser caçador não é uma loucura! Tão pouco os meus sonhos são besteiras! –Falou furioso, se levantando. O rapaz ex-gato o observou curioso – Eu vim aqui esperando encontrar um parceiro...Alguém em que eu poderia confiar e que me ajudaria a alcançar minhas ambições e sonhos...Ao invés disso encontrei um bruxo metido, mentiroso e... E... IDIOTA! –Naquele ponto já exibia bochechas avermelhadas devido a raiva que sentia –Quer saber? Eu não desejo mais que sejas o meu parceiro! Posso muito bem encontrar alguém que leve a minha busca mais a sério!
–Achas mesmo que irá encontrar outro ser sobrenatural tão forte quanto eu? –Sorriu de forma arrogante Arthur –Realmente parece que não entendes quem eu sou de fato...Nem sabes da minha fama...
–Eu não quero saber! Mesmo que você fosse o mais forte bruxo que existe, de nada vale se tens essa atitude! E do que vale todo esse poder se vives aqui sozinho...Sem amigos... Não pode compartilhar os seus grandes feitos com ninguém! Somente consigo mesmo! Eu não quero um companheiro que é incapaz de pensar nos outros... Eu quero alguém que seja a minha dupla, alguém em que posso confiar a minha vida! E esse "alguém"...Não é você! – O ruivinho limpou as lágrimas com a costa de suas mãos e rapidamente se dirigiu a entrada da casa – E você realmente tem que arrumar essa zona que chamas de "lar"! –Falou por fim antes de sair, fechando a porta fortemente atrás de si.
Arthur ainda estava atônico com tudo aquilo tinha ocorrido naqueles poucos segundos... Aquele humano realmente não sabia quem ele era? Sabia o seu nome, mas desconhecia de sua fama? Não sabia ele que estava diante de um dos maiores bruxos da nova geração? Um sorriso se fez nos lábios do bruxo...Realmente aquele humano não parecia saber de nada, era um total ingênuo e ainda desejava ser um caçador? Tudo aquilo parecia uma grande piada...
O silêncio do local fez com que Arthur levantasse o olhar e fitasse a sua volta... Tudo tinha voltado o que era antes...Ou seja, a mesma solidão...Contudo, tudo parecia mais escuro e morto...Aquele humano tinha dando um raio de luz momentâneo a sua vida pacata e monótona.
–Ser um parceiro de um caçador... –Sussurrou –Talvez essa ideia não seja tão ruim assim... –Pensou alto, não que alguém iria responde-lo ou questiona-lo...Estava sozinho.
–Tsc...E eu nem perguntei qual era o nome dele... –Rosnou –Isso não importa...Posso muito bem encontra-lo de novo... –Sorriu expondo os caninos. Tinha encontrado um novo objetivo... Um novo projeto em que podia trabalhar...
–Ele deseja ser um caçador...Mas será eu que irei caça-lo...
~~Notas da autora~~
O primeiro candidato!
Gostaram?
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