‹⟨ Episódio 14 ⟩›
—onde ele está? Perdemos ele, rapazes! O desgraçado embaralhou o sinal das câmeras!—o comissário fala pelo rádio para os policiais que estão na perseguição.
Ele acompanha do alto, em um dirigível da polícia. A noite já caiu com o céu avermelhado e os dirigíveis rondando pelo céu, com suas luzes amarelas.
—estamos atrás dele, senhor! Mas ele é muito rápido!
—façam mais! Acelerem esses carros! Ele não pode escapar!—exige.
Os carros da polícia continuam na perseguição pela estrada. Cinco viaturas estão no encalço do carro que fugiu da cena do crime. O veículo perseguido é superior e mais rápido.
—montem um bloqueio!
—pode deixar, comissário! Ouviram o homem!—o policial fala pelo rádio.
Um novo grupo de viaturas se mobiliza da delegacia a caminho da cena de perseguição.
O grupo de 7 viaturas surge logo atrás do veículo, o veículo que é dirigido pelo Batman.
—o senhor está fazendo um grande show, patrão Bruce—é escutada a voz de Alfred pelo comunicador do veículo. Batman se mantém concentrado em pilotar seu carro. Um veículo com armamentos mais potentes que um tanque.
—apenas observe, Alfred—com o dedo, ele aperta um botão no painel de seu veículo.
De baixo de seu carro, é disparado duas cordas que se prendem em baixo de duas viaturas. As cordas presas nos veículos, se amarram em postes firmes, a carcaça que liga as rodas das viaturas são arrancadas com a força, isso faz os carros derrapar na estrada. Os policiais batem em seus guidões com raiva.
—belo show, senhor.
—está na hora de voltar para casa.
Ele aperta mais um botão e esferas com metais altamente afiados em volta são lançadas. Elas rolam pelo asfalto, furando os pneus das viaturas.
—como irá passar pelo bloqueio, senhor?—ele adentra um grande túnel, e no final desse túnel, está um grande bloqueio formado por policiais.
—ssshhiii... Observe, Alfred, observe...
—ele não tem como escapar, hah!—diz o comissário pelo rádio—ele está desacelerando?!
—na verdade não, senhor...—o policial responde apreensivo.
—como?!
O veículo pilotado pelo Batman acelera, com seu propulsor sendo forçado mais ainda com um chama sendo disparada. O carro se acelera em alta velocidade, o carro mais rápido que esses homens viram. Com um impulso, o veículo salta por cima do bloqueio, passando como se estivesse em câmera lenta por cima dos policiais. O veículo cai novamente em chão firme. Ele segue em frente, sem dar tempo de reação, ele desaparece em meio a estrada.
—senhor...
—o que foi?! Ele foi pego?!
—na verdade ele saltou para longe, senhor... Ele fugiu...—diz pelo rádio.
—merda! Porra! Filha da puta! Aaahhhh!!! Gordon, me diz que pelo menos que ele não bagunçou a cena de crime!
POV GORDON
—oh, está bagunçada sim, comissário... Acredite em mim—digo pelo rádio enquanto mantenho minha cabeça levanta, olhando o corpo da vítima—mas não há nenhum sinal de adulteração por parte do Batman. Parece que ele veio aqui somente para dar uma olhada.
—então você também de uma olhada, Gordon. E ache algo que nos de um sinal para podermos rastrear a porra daquele morcego!
—farei disso minha prioridade, senhor.
—Gordon, eu...—antes dele continuar, desligo.
Me encontro em uma estufa laboratório. As plantas estão todas secas e mortas. Cercamos a área para ninguém entrar, mas o Batman conseguiu. Que bom que ele conseguiu. Ainda observo impressionado o corpo do morto. Seus ossos se retorceram tomando seu corpo, ficando amostras e crescendo como galhos de árvore. Seu corpo sendo destruído por eles, com eles crescendo sem parar até a morte da vítima. Eu e policial ao meu lado voltamos a examinar o corpo da vítima, a base do corpo dele.
—já quebrou algum osso, Harvey?—pergunto recolhendo amostras dos ossos expostos.
—claro—responde iluminado com uma pequena lanterna.
—quebrei o meu primeiro com 14 anos. Foi quando eu pulei uma cerca em Chicago tentando fugir de uns valentões. Foi o meu fêmur. Nunca esqueci a dor. Dá pra imaginar? Cada osso do seu corpo se quebrando... Crescendo e se retorcendo até morrer assim—ponho minhas mãos na cintura, enquanto o meu atual parceiro fica agachado.
—aposto que não acha que ele fez isso, né, capitão? O morcego?
—realmente não acho. Que tipo de assassino mata seu alvo e depois volta à cena do crime pra chegar as pistas.
—putz, sei lá. Ele é louco o suficiente para se vestir de morcego. Só tô dizendo...—ele se levanta com a lanterna na boca—... Depois que ele apareceu, essa cidade ficou deveras mais louca. O malucos como o Charada e o Capuz Vermelho surgem. E agora, esqueletos cadáveres começam a pipocar pela cidade. Sacou? Se os jornais estivessem funcionando, é o que eles diriam.
—e agora você me deixa agradecido pelo apagão, policial Bullock—sorrio para ele.
—olha, talvez ele estivesse aqui para se organizar. Há um ou dois dias atrás, aquele Dr. Kelver... Morreu do mesmo jeito que nosso amigo aqui. Injetado com suco de osso, logo antes de seu laboratório ser incendiado... E o Batman tava lá também... Até não estar mais.
—sei...
—olha, tudo que estou tentando dizer é que se ele anda como um morcego, fala como um morcego, então...
—morcegos não andam ou falam, detetive—digo o olhando de canto—mas a voz dele é assustadora sim. Deve usar alguma coisa pra disfarçar, parece a voz de um demônio, eu diria. Mas me escute... Um terrorista que gosta de enigmas deixou a cidade aleijada. E agora, pelo que ouvi no noticiário, tem uma grande tempestade se formando na área Rene. Falaram que a velha Rene poderia ser até mesmo chamada de Super-tempestade. Enquanto isso, o comissário tem tiras procurando por um vigilante em vez de garantir a paz. O que significa que a cidade agora é o parquinho do demônio neste momento. Escura, em pânico, selvagem... E tem alguém tentando ajudar... Pode ser um lunático ou não, mas está fazendo alguma coisa... Alguém está mostrando uma pequena luz no fim da escuridão. O que me preocupa, são pessoas se machucando. Como um maluco injetando suco de ossos nas pessoas, fazendo seus ossos cresceram como um pé de feijão—continuamos a observar o corpo da vítima—o que nos leva ao pobre Dr. Paji. "Botânico Especulativo", seja lá o que significa isso, das empresas Wayne. Alguma testemunha?—pergunto.
—só uma.
—NÃÃÃOOO!!!—nos viramos na direção de onde veio o grito. É uma mulher com jaleco e óculos retangulares, cabelos tão vermelhos quanto uma rosa—não pode estar acontecendo!
—doutora Isley! Por favor, não pode estar aqui!—os policiais a seguram, impedindo-a de entrar na cena do crime. Ela está obviamente abalada, com os olhos cheios de lágrimas por uma perda.
—Pamela Isley, assistente de pesquisa. Parece mais abalada por ter perdido as plantas—ouço Bullock.
—tocante—a mulher é levada pelos policiais—e ela viu o assassino? O que ela disse?
—nada mesmo... Ela disse que viu uma pessoa que não reconheceu sair com o passe. Foi uma hora antes do corpo ser encontrado.
—acho que muitas pessoas desconhecidas entram e saem com um passe num lugar como esse. O que essa pessoa fez para se tornar tão especial pela senhorita Pamela?
—bom, estava escuro, obviamente, e ela não deu uma boa olhada... Mas disse que essa pessoa estava mascarada... Sem revelar nada do rosto.
—hmm, criando uma fantasia. Uma coisa é certa, policial Bullock... Essa cidade fica mais estanha no escuro...
POV BRUCE
O grupo de morcego voa pela caverna se movimentando para outro canto, passando muito perto de Alfred que segura minha capa. Ele desvia erguendo o braço para se proteger.
—ainda não acredito que o senhor não quis tira-los daqui—comenta observando os animais indo para um canto da caverna, dormir.
—deixe eles, Alfred. Fomos nós que entramos no habitat natural deles, não o contrário—puxo minha calça a colocando e puxando seu zíper.
—hum, é justo—seu rosto se vira para a minha mesa—esse é o bloqueador de sinal, eu presumo—comenta ao observar o aparelho.
—isso. Quando o Charada causou o blecaute, ele enviou um surto através de um ponto central para a rede embaixo do centro. O surto danificou toda a rede em si. Felizmente o departamento de energia de Gotham já está perto de repara-lo. Isso deve levar alguns dias. Graças a Deus, antes da tempestade chegar—fico em frente ao computador, que transmite o noticiário, onde roda uma matéria sobre Nygma—a coisa é que eu conheço Nygma. Eu conheci homens como ele. Este blecaute foi uma charada posta para a cidade. Ele vai esperar a energia ser ligada novamente, para poder atacar de um novo jeito. Um cabo de guerra—encaro a foto dele na TV. "Quem é o Charada? Edward Nygma, o homem indecifrável" é a manchete—seja lá o que for que ele está planejando, acho que envolve outro ataque elétrico de algum tipo. Esse aparelho bloqueador deve ser suficiente para bloquear qualquer coisa que ele planeje. Ele é poderoso e preciso, irá identificar o surto e bloquear. Preciso acaba-lo e esconde-lo no ponto central. Alfred, pode me passar a camisa?—peço.
—é claro, Sr.—após guardar meu traje, ele me alcança a camisa preta de maga curta. Após vestir a peça de rouba, volto a sentar na minha cadeira, colocando as mãos sobre o teclado—como anda a investigação sobre os assassinatos, patrão?—abro os arquivos.
—as amostras de sangue de ambas as vítimas estão aqui. E o que dizem não faz sentido. Eu isolei a fórmula que deve ter sido injetada neles. Dr. Del Paji e Dr. Bill Kelver. Ambos pesquisadores das empresas Wayne.
—parece que a confusão gosta de chegar até seu nome, senhor.
—é o que parece... A bioquímica é mais avançada do qualquer uma que encontrei antes. Não sei como funciona, mas ela força os ossos a crescerem radicalmente até o indivíduo ser rasgado por dentro. Mas isso não é o interessante, eu pesquisei a fórmula em vários bancos de dados, em busca de quem poderia ter desenvolvido. E fomos nós, as empresas Wayne. Mantiam a patente da fórmula, que foi desenvolvida pelo Dr. Karl Helfern—mostro uma foto do homem na tela.
—um dos homens do Philip?
—não posso dizer. Todos os registros foram apagados. Mas pode começar a ver um motivo para se olhar mais atentamente. Um ex-cientista da Wayne matando atuais cientistas da Wayne... Este Dr. Pode ser o responsável por trás de tudo isso. Busquei algum registro em Gotham relacionados a ossos—levanto da cadeira me encaminhando para o elevador—tudo que encontrei foi uma trilha de horrores. Um fio condutor que leva a laboratórios ilegais onde cobaias eram regadas por seus próprios esqueletos deformidados—ao entrar no transporte, aperto o botão no painel para levar-nos para o andar acima—ninguém jamais foi preso, mas quem quer que esteja por trás disso, recebeu o nome de Dr. Morte.
—Dr. Morte, que nome adorável. Estão seguindo a nova moda. Se o Helfern é este Dr. Morte, como irá encontrá-lo, senhor?—o elevador começa a se movimentar nos levando para o andar.
—a patente foi roubada recentemente do armazenamento das empresas Wayne. Houve uma invasão que foi mantida em segredo para não causar repercussão ruim sobre a segurança da empresa.
—fizeram um bom trabalho, pois não teve nada nos noticiários.
—mas eu sempre estou atento. Verificando as câmeras das ruas próximo ao prédio, pude ver a sombra de uma figura com uma corda, uma figura parecendo muito com um gato andando pelos prédios—o elevador finalmente chega ao nosso destino.
—oh, a Lady que encanta o senhor.
—vou falar nada—ouço uma curta rizada vindo dele. Saímos do elevador com a lareira voltando ao normal.
—não seria bom passar essas informações para a polícia?
—não. A polícia é corrupta. Cheia de farsantes. Somente um deles eu tenho certeza que é descente... E...—antes de eu poder terminar minha fala, a campainha da mansão é tocada.
—eu irei atender—Alfred sai da sala.
Me encaminho para a sala de estar, me sentando no sofá e logo sirvo um whisky para encenar.
—patrão Wayne, temos um convidado.
—e quem seria?—levanto me virando para a entrada da sala.
—o senhor Gordon—ele da espaço para o capitão entrar no recinto.
—olá, Sr. Wayne—coloca um sorriso em seu rosto abaixo do bigode.
[...]
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