Capítulo 5
Eventos.
Giselle parecia realmente surpresa pelo convite que bateu no batente da porta.
Bela trouxe em uma bandeja de prata, fazendo-a olhar os envelopes com curiosidade, enquanto Evander parecia mais concentrado em ler as coisas no jornal. Tinham se resolvido a explorar essa área de ficarem mais íntimos e isso a fazia sorrir pelos beijos roubados. Sentia-se uma jovem em seu primeiro encontro com o cavaleiro em questão quando a mãe sai da sala e os deixa mais à vontade.
- Não vai abrir? – A voz sem emoção veio por detrás das folhas de jornal.
- Não são suas coisas? – Terminou de comer sua torrada, o fazendo suspirar de leve. – Que foi? – Já sabia que tinha feito algo de errado só pela cara de poucos amigos.
- Está na prataria, - Falando o óbvio. – A bandeja simples e cheia de adornos é correspondente feminina. – Sua mãe nunca teve uma bandeja só para ela, tudo passava pela mão de seu pai. Além do mais, isso ela nunca aprendeu, pensando realmente se sua etiqueta não está antiquada. – Nunca aprendeu isso? – Outro sinal, a voz mais alta quer dizer que ele está perdendo a paciência porque não sabe o que está acontecendo.
- Tudo sempre passava pela mão do meu pai. – Usando um tom de voz calmo e devagar. Evander normalmente acalmava depois de um tempo.
- Bom, aqui levamos em consideração o livreto do bem correto, bom lar. – Murmuro enquanto revirava os olhos. – Falarei para Bela te dar o livreto destinado às moças, acredito que não preciso passar por isso de novo, agora lei a maldita carta. – Voltando ao jornal.
Com aceno bem rápido.
Pegou os envelopes de cores azuis bem pasteis.
Abrindo um de cada vez, nem mesmo notando, Evander a espionando pela parte de cima das folhas cheias de letras e números tristes e chatos vindo da opinião de Giselle.
- Bom, e o que temos? – Continuou atrás de sua pequena proteção.
- Temos um convite para um teatro. – Murmuro pensativa. – Será a sinfonia das jovens damas. – Acabou rindo só de imaginar as coisas. – Será que vai ser divertido? – Inclinando a cabeça para Evander.
- Depende, vamos ficar na onda? – Ele abaixou o jornal, esticando a mão para pegar o convite.
- Acho que no camarote. – Murmuro, olhando os outros convites. – Os outros são sarais na vizinhança. – Voltando aos convites espalhados à mesa. – Quer ir em algum desses? – murmuro pensativa.
- Acho que o teatro está bom, menos pessoas em volta. – Evander não gostava de gente e Giselle acho valido respeitar isso, ela nunca realmente foi boa em eventos, gostava mais de ir comprar comida e curtir o jardim e o café.
- Está bom. – Sorriu e ele ficou mais relaxado na mesa. – Hm, como vamos ir vestidos? – Bateu em seu queixo, o vendo rir baixo.
- Com roupas. – Aquilo a fez bater de leve em seu braço.
- há,há,há. – Mostrando a língua. – Estou falando sobre se devemos ir combinando. – Evander a olho como se fosse crescer uma outra cabeça. – Pera, estou falando sobre combinar o tom da roupa com seus palitos. – Falou devagar, vendo-o entender a risada de Bela, que veio ao longe, fazendo-o esconder o sorriso quando o viu ficar vermelho. – Como ira?
- Não sei, nunca pensei nas cores, acho que só tenho só pretos. – Murmuro, olhando para Giselle de alguma forma pensativa.
- Tem um azul no fundo de seu guarda-roupa. – Bela surgiu animada em quanto Giselle ficou imaginando Evander com azul.
- Hm, sim, tem mesmo. – Giselle continuou quieta quando o viu ficar sério, talvez ele não goste de usar.
- Bom, use o preto, - Evander viro aquele pescoço tão rápido que Bela ficou surpresa da cabeça não ter saído do lugar enquanto Giselle tudo que fez foi sorrir. – Acho que vou ver o que tenho. – Com um aceno, volto a comer sem se importar com o que passava na cabeça do marido.
Evander olhou o palito azul e ficou pensando sobre quem ele já usou esse palito.
Foi em seu casamento com Clara, o vestido da mesma tinha bordados em azul e Evander sentiu uma felicidade tão grande que usava com orgulho, mas isso sumiu quando ela morreu e a roupa foi deixada para o fundo do móvel.
- Sabe que acho? – Bela apareceu bem devagar.
- O que acha? – Olhando o tecido.
- Que não quer usar preto hoje. – Isso é verdade, já tinha visto como ela iria. – Ela ficou tão linda com aquele azul bebê com flores que ela mesmo bordou, acho que ia ficar lindo vocês combinando. – Sorriu de leve. – Estou certa?
- Esta sim, mas não quero ofender alguém. – Seus olhos foram para o camafeu que fazia tempo que ficou ali em cima da cômoda enquanto volto à peça.
- Acho que ela nunca ia ficar ofendida se você achasse a felicidade. - Bela fez um carinho em Evander. – Meu menino, todos aqui queremos que tu aches a felicidade e Clara deve querer isso mais que qualquer um. – Evander sentiu um alívio. – Pense com carinho. – E com um sorriso ela o deixou.
Bom, Evander, no final das contas, foi para o teatro de azul e foi maravilhoso estar ao lado de Giselle com a roupa que lhe deu felicidade e que com certeza daria de novo.
Ficar no camarote foi bom, mas o som que veio foi horrível. Enquanto tudo que pôde fazer foi apreciar o divertimento que veio de Giselle, seus olhos brilhavam com o título de baronesa, mas parecia estar bem alegre, parecia algo de se sentir especial. Então, Evander, tudo que fez foi aproveitar a companhia.Agora, quando veio o som, tudo que Giselle fez foi abrir a pequena bolsa e tirar bem? O que era aquilo no meio do escuro?
- Que isso? – Sussurro longe dos olhos dos outros acompanhantes do camarote.
- Algodão. – Evander a viu colocar nos ouvidos. – Quer um? – Sussurro de volta.
- Não veio ouvir? – Ele, mesmo rateando, colocou de um lado uma camada bem grossa.
- Vim ver as pessoas, o movimento e é legal curtir sua companhia, mas meus ouvidos doem. – Sussurro baixo, fugindo dos olhos curiosos enquanto seu leque cobria os dois. – Coloque do outro lado menos algodão, porque se não vai falar muito alto. – Falava por experiência própria.
- Sim, madame. – Solto seu sotaque francês, vendo-a rir baixo.
Provoco ainda mais olhares curiosos.
...
Giselle não queria que ele viajasse.
- Você vai ficar bem? – Evander parecia mais nervoso do que o normal, enquanto Giselle não queria ficar sozinha. Realmente ficou triste com isso, mas seria de tão pequeno tempo que ambos decidiram que eles não iriam juntos.
- Vou. – Ela tinha um tom triste. Evander a beijou de leve em sua bochecha, tentando dar um conforto. A mão dela permaneceu segurando seu palito, mantendo-a ali dentro de casa, presa na sala de estar, enquanto Evander tudo que queria era não ir.
- Vai ser três dias, logo volto. – E por fim saiu sem nem mesmo olhar para trás , deixando-a emburrada, enquanto bela ria ao seu lado.
- Três dias passam rápido, minha jovem. – Bela buscou os olhos de Giselle, mas a viu olhando para a porta como um cachorro longe de seu dono.
- Vai ser uma eternidade. – Resmungo, caindo numa das poltronas. - O que vou fazer enquanto ele estiver fora? – Voltando para Bela.
- Podemos comprar comida como fazíamos, podemos bordar e podemos conversar sobre como Evander era quando pequeno. – Aquilo fez Giselle gostar, fazendo-a pular para cima de novo enquanto bela ria.
- Amo saber da vida dele, o misterioso barão. – Imitando as sombras com a mão, fazendo Bela rir ainda mais. – O vampiro da noite, o grande barão do café. – Tentou ficar gigante enquanto Bela tudo que fez foi rir segurando o coração.
- Queria também sobre sua infância para ter uma comparação quando vierem os pequenos. – Giselle tentou não registrar a parte dos filhos, mas queria realmente esquecer sua infância. Bela pegou o olhar distante. – Irá me contar algum dia?
- Sim, sim, - Giselle viro para as escadas. – Tudo que farei é pegar o chapéu e as luvas e iremos. – Nada de vitiligo para os outros. Correndo para o corredor principal, indo para seu quarto.
- Que estranho. – Bela murmuro, olhando para o gato café que miou. – Ela não era feliz lá? – O miado foi fino, mas Bela entendeu como um sim, a fazendo pensar quem realmente é mais misterioso, o seu querido amo ou a jovem que está conquistando seu coração? Bom, tudo que ela tinha que fazer era dar tempo ao tempo, voltando para suas coisas.
Caminhar até a cidade foi divertido, gostava das caminhadas com Dona Bela.
- Bom, vamos conversar pelo começo. – Bela, ajeito seu pequeno chalé. – Sr. Marcelo tinha conhecido Danette por um baile e os dois tiveram uma única dança e nunca mais se largaram. – Que romântico. – E assim veio Evander e só ele. – Bela ficou pensativa enquanto olhava os caminhos de pedra. – Minha querida Sra. Danette ficou doente depois que Evander nasceu e bem, ela não cuida dele, Sr. Marcelo o deu para criar enquanto vivia com a doença de minha senhora. – Bela parecia muito distante e Giselle tudo que fez foi imaginar a cena. – Se o meu querido amo viu aquela mulher três vezes, foi muito, - Bela ajeitou as luvas. – Tinha momentos que minha raiva crescia quando ela o via algumas vezes e depois o jogava em meus braços. – Giselle tudo que fez foi ficar em silêncio. - Parecia brincar com ele como um boneco, e foi assim até que a mulher se foi e o Sr. Marcelo simplesmente transformou o jogo num regime para garotos de alta classe.
- Ele não teve o luto? - Perder uma mãe deve ser horrível. Sentia pena de Evander.
- Não querida, ninguém respeita seus sentimentos, aquela escola o fez ficar frio e sem empatia. – Bela, lembro do seu jeito cruel com Jade, fazendo a mesma passar fome quando ele a viu com sobrepeso. – Quando ficou doente uma vez, nem mesmo o pai foi vê-lo, tive que viajar dois dias para ver o menino sobre uma cama e nem mandaram um copo de água. – Giselle ficou chocada. – Tudo ficou pior quando o avô dele morreu e Evander confrontou o Sr. Marcelo, ambos queriam coisas diferentes para crescer, coisas que nem eu entendo. – Bela tinha visto Evander se sobressair em várias coisas que Marcelo não conseguia, conseguiu contratos e aliados políticos com títulos similares, as vendas fora do Brasil são enormes e o antigo senhor é amargo com isso.
- E onde entra a Clara? – Bela, nunca imagino alguém parecer alegre para conhecer a ex-esposa do marido.
- Bom, eles são primos de terceiro grau. – A menina foi destinada para ser sua esposa. – O acordo é que eles fossem felizes juntos. – Quando solto as palavras, ficou meio assim de olhar e ver tristeza, mas viu Giselle pensativa. – Desculpe, madame.
- Não peça, - fez não com a mão para enfatizar seu ponto. – Evander realmente seria mais feliz com Clara. – Aquilo doeu em Bela de um jeito que nunca penso que doeria. – Digo sobre como ele olha para as pinturas e bem sobre o camafeu que existe dela, acredito que se ela não tivesse ido tão cedo eles iam ser felizes juntos com filhos à volta. – Giselle realmente pensava isso.
- Não se incomoda com isso? – Bela ficou olhando para ela com pena. – Tipo, você está aqui agora, sente algo sobre meu amo, não?
- Sim, sinto algo por ele e é por isso que num mundo perfeito ele ia querer isso. - Giselle a encarou, ela não é burra, sabia realmente que mesmo amando Evander quem reina naquele coração nunca será ela, sempre será a quarta opção e bem tudo que podia fazer é viver com a realidade. – Todos que conversamos sempre falaram sobre como Clara ia ficar melhor ao lado dele do que eu. – Bela quase tropeça, mas Giselle a pegou antes de cair. – Cuidado, vai se machucar.
- Meu amor, sabe disso? – Bela estava horrorizada.
- Não, as conversas ficam entre nós, mulheres, acredito que não devo aborrecê-lo com besteiras. – Bela realmente a olho estranha, a vida fez Evander perder os sentimentos e a vida fez uma jovem se considerar tão baixo numa relação de casal? O que mais tinha em Giselle que está perdendo? Deveria conversar com Evander sobre os comentários maldosos, não que queria que eles briguem, mas Giselle tinha que se impor.
- Se você diz. – Simplesmente continuou quieta.
- Você falaria? – Giselle realmente não esperava a cara sem expressão que Bela tinha em seu rosto.
- Sim, comentários assim nunca acabam e só pioram. – Falou com firmeza. – Fazem-nos a comparar com Clara. – Isso destruiria qualquer pessoa.
- Bom, sei que nunca ia conseguir chegar no nível dela de qualquer forma. – Bela quase tropeça de novo, fazendo Giselle parar. – Acho que realmente devemos ter esperado o sol abaixar, está quase caindo, vamos entrar em alguma loja buscando abrigo do sol. – Bela simplesmente deixou ser carregada, quando as conversas dela fico tão depressiva?
Bom, Bela ficou um tempo parada num banquinho, tomando um sorvete enquanto sua jovem tinha simplesmente sumido. Tudo parecia muito silencioso sem as falácias de Giselle, até que ouviu um barulho de gritos a fazendo levantar e bem viu sua jovem dama passando pela porta ofegante e bem com algo em suas mãos.
- O que é isso? – Aponto para a caixa de papel.
- Nosso novo integrante da família. – Seu sorriso é amarelo e bem a caixa se mexeu, a fazendo levantar uma sobrancelha. – Ele ia morrer, e eu fiquei com dó, será que Evander vai deixar eu ficar com ele? – Bela tinha uma certeza que Giselle não tinha, que mesmo ela não sendo Clara, chegava a ser melhor que a menina dos olhos azuis, já que mesmo tentando agradar o marido a vida inteira, nunca o fez ter uma vida tão movimentada.
Foi com esse pensamento que uma cabeça surgiu no meio da caixa e bem é um pato preto com olhos vermelhos como um demônio e um bico vermelho.
- O que vou fazer com isso? – Bela também ficou confusa, enquanto o sorriso amarelo continuou firme.
- É um cisne. – Bela volto a sentar, por fim tomando seu sorvete e bem Giselle acomodo com o animal que volto para dentro da caixa.
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