Capítulo 16


Evander, volto com esse assunto na casa deles.

Giselle, pelas palavras de Jesus, só perdeu a pressão e Evander realmente queria que Bela ficasse com ela o tempo todo. Enquanto isso, os três conversaram não muito longe do quarto. Evander parecia preocupado e perdido. Primeiro, ele nem desconfiava que a prostituta com quem ele dormiu pela primeira vez ficou presa numa falácia de ser a baronesa. Ele realmente gosta da Ana Laura e lembra de dizer que tinha falado que, se não achasse ninguém, ela seria a baronesa.

Depois foi descobrir que perdeu todas por uma mulher que não aceitava seu lugar, ele nem mesmo notou que tinha um assassino no meio deles, que Clara foi morta por uma mulher suja, e o pior de tudo é que seu pai parecia o mais culpado disso tudo. Como isso passou num cartório sem ninguém desconfiar?

Evander tinha muitas dúvidas para serem preenchidas, mas o melhor disso tudo foi Giselle aparecer como um anjo e o salvar de um fim triste. Lutando para limpar o nome dele, saber que ela chegou tão longe o fez sorrir no meio do seu desespero.

- O que iremos fazer a partir daqui? – Jesus ponderou enquanto olhava aos demais.

- Temos a confirmação de que os diários pertencem às falecidas, temos o veneno e temos as confissões da mesma dos diários, mas precisamos de mais, precisamos que Evander encontre Danette em seu disfarce e depois como Ana Laura e precisamos achar provas de concentração do veneno, precisamos procurar nessa casa qualquer coisa que podemos culpar a mulher. – Quélvim volto aos dois.

- E que provas seriam essas? – Evander ficou confuso.

- Preciso que a mulher escreva em algum lugar sobre o veneno e que a casa de prostituição tenha algum documento dela com sua assinatura e, pa pum, prendemos a meliante. – Quélvim murmuro alegremente.

- Podemos pensar nisso melhor amanhã, vamos descansar um pouco e voltamos aqui? – Jesus volto aos dois que concordaram.

Evander caminhou até o quarto, vendo-a chorar e, quando viu, tinha sido puxado para o meio de suas lágrimas.

- Por que está chorando? – Ele limpou as bochechas para ver o quanto seus olhos pareciam sofridos. – Você não fez nada de errado, - Giselle o encarou ainda engolindo seus soluços. – Bom, tirando a mentira sobre você me esconder, já que tínhamos conversado que não íamos esconder nada um do outro. – Evander realmente se sentiu mal com esse detalhe.

- Eu não queria que você se culpasse, como ia saber que ela ia matar as outras esposas? – Giselle enterrou no pescoço de Evander, buscando carinho e proteção. Sinceramente, ela não confiava mais em ficar sozinha na casa, ou melhor, tinha um bebê em seu ventre que poderia correr perigo se o sogro conseguisse acesso. – Sem contar que, se ela nascer menina, ele pode fazer algo com ela. – Giselle parecia desesperada e tudo que Evander pôde fazer foi segurar em seus braços com força, dando aquela proteção.

- Ele não vai encontrar em nem um fio de cabelos dele. – Evander passo a mão no ventre. – Mesmo que tenha que me mudar com você para longe. – Ele protegeria sua família com unhas e dentes. – Gostei do que fez, mas realmente aprecio que nunca mais esconde coisas de mim, principalmente quando envolve assassinos que podem fazer algo contra você ou contra nosso bebê. – Giselle concordo e Evander deu um beijo em seus lábios molhados. – Agora vamos dormir, precisa descansar, meu amor.

- Eu te amo. – Giselle murmuro manhosa.

- Também te amo. – Evander permaneceu acordado.

Ele não conseguiu dormir, como dormi sabendo que ela podia estar na casa e fazer mal à Giselle. Nos poucos segundos em que fechou os olhos, foi naqueles lampejos que ele acordou com um trovão, vendo Ana Laura do lado de Giselle com o corpo coberto de sangue, o fazendo olhar para sua amada com um buraco em seu ventre enquanto a maníaca bem ela mostra seu filho com falta de desenvolvimento.

- Olha como é lindo nosso filho, não acha? – Realmente, depois disso, ele simplesmente ficou com os olhos abertos a noite toda, ouvindo aquele ronquinho gostoso de Giselle enquanto, a cada estralada, Evander sentia sair de sua pele e apertava sua mulher contra ele.

...

- Você não dormiu nada, não é? – Evander encarou Quélvim, que parecia pior que ele.

- Não é você, muito menos. – Rosno baixo, querendo tirar o foco dele.

- Bom, realmente eu e Jesus estávamos pensando como pegar a mulher e tive pensamentos de que poderia ir atrás dela e convencê-la a escrever o nome dela, enquanto Jesus vai conversar com a madame e eu vou ajudar a Giselle a procurar as coisas aqui. – Quélvim volto a Evander, que parecia desconfortável. – Que foi?

- Por que ele vai ficar com Giselle? – Jesus acabou rindo baixo enquanto bebia o café.

-Porque ele é medroso, mas é mais fácil a Giselle dar um jeito no bandido que esse aí. – Jesus conhecia Quélvim, o mesmo sempre foi o primeiro a correr em qualquer situação, depois era ele e claro quem ficava para trás era Giselle, que enfrentava os problemas de frente.

Evander acabou rindo enquanto Quélvim fechava a cara.

- Eu não sou medroso. – Cruzando os braços.

- É sim! – Jesus volto ao Evander. – Quando tínhamos 14 anos, saímos para andar e encontramos um cachorro enorme no meio da rua, sabe o que ele fez? – Evander balanço a cabeça em descrença. – Saiu correndo gritando "pernas para quem te quero!". – Jesus imito o mesmo fazendo Evander gargalhar. – Aí eu saio correndo e sabe quem lido com o cachorro? – Evander limpo as lágrimas.

- Giselle Mello de Silva pegou um pedregulho do tamanho dos seus músculos e foi para cima do cachorro. – Quélvim resmungo. – Tivemos que voltar porque ela fica para trás com aquela conversa "se você me atacar, vou jogar uma pedra em você." – Evander olhou a esposa de canto de olho que comia as rosquinhas alegremente.

- É verdade? – Evander murmuro sorrindo.

- Sim, tomei uma mordida na bunda, - Giselle acabou rindo da cara de beça. – Foi no tempo de eu virar e correr, o cachorro me mordeu, dei um chute nele e saí correndo. – Giselle acabou rindo junto com os primos. – Aqueles foram meus anos de ouro. – Giselle volta para comer, deixando os meninos em paz.

- Agora voltando ao assunto sério. – Jesus bateu as mãos buscando a atenção dos dois. – Vamos então nesse plano?

- Ok. – Evander parecia meio assim, enquanto Giselle tudo que fez foi apertar sua mão.

- Ótimo, vamos pegar aquela vagabunda! – Quélvim acabou rindo do ânimo do Jesus.

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