Capítulo 10

Bom, Giselle, quando chegou na vinheta, não acreditava na beleza do lugar. Tinha conhecido a fazenda do café, mas nada comparava aquele se casaram antigo com as janelas longas e as portas enormes, pensando se as pessoas de antigamente eram tão grandes.Soltar Pedro perto do lago a fez ver como ele sentia falta de um lugar maior que uma banheira, agora o que pegou de forma chocante foi ver outro cisne preto indo na direção de Pedro e bem, foi lindo, aquilo só podia ser a surpresa que Evander tinha comentado sobre a fazendo sorrir.No meio disso, Evander mostra toda a propriedade para o Sr. Mello, cada uva e cada pedra, enquanto a Sra. Mello também apreciava cada detalhe.

— Seu pai tinha falado de dividir os lucros conosco, isso continuará? — Sr. Mello não brincava em serviço.

- Seus negócios com meu pai nada me atingem. – Evander realmente conversaria com seu pai quando puder, esse negócio de ficar sustentando safado não é para ele.— E quando a taxa pelas crianças? — Sr. Mello parecia um pouco incomodado.

— Como assim taxa? — Evander, nunca penso que estaria conversando sobre isso.

— Temos a criança por duas vezes ao ano, por duas semanas a partir dos 4 anos de idade, é um contrato original e legalizado pelo cartório. — Sra. Mello afirma, puxando o documento da bolsa como se fosse algo valido.— Mas é claro, se for menino, porque as meninas serão colocadas para se casar com algum primo distante, que nem você fez com sua querida Clara. — O sorriso pomposo fez Evander sentir enjoo.

— Pensarei quando a criança nascer. — Continuou andando para ver sua fazenda.

— Bom, voltaremos quando ela começar a parir. — Sr. Mello murmuro. — Precisamos ter certeza de que aquela incompetente faça um trabalho bem-feito, não sabe o quanto investimos nela para ela fracassar em tudo.

— Se falar mais alguma coisa de Giselle, mandarei vocês do buraco do inferno de onde vocês saíram, estão me ouvindo? — O rosnado foi cruel e os dois ficaram quietos.— Ótimo, agora lembro de ontem mesmo falar que vocês só vão vê-lo quando for batizado. Sinceramente, ela não precisa de duas pessoas mortas nas costas dela. — Rosno, em descrença....Giselle ficou para ficar com a casa.

Pedro apareceu entre as janelas com sua companheira, a fazendo rir. Claro que não fico só olhando, vi os cômodos, tinha quadros de Clara por todos os cantos, fazendo Giselle se perguntar se a mulher ficava por aqui. Seria uma mentirosa se todas aquelas imagens não a fizessem mal, enquanto via uma biblioteca cheia de livros e com capas bem belas, fazendo anotar mentalmente que ia ficar os dias por aqui longe dos olhos atentos de sua mãe.

Seus pais não gostavam de ler. Então, nada melhor do que se esconder por aqui, não? Bom, enquanto entrava no cômodo, viu em ladrilhos o nome da dona do lugar, Roselaine Bittencourt, é a MÃE de Evander. Aquilo a fez sorrir e, em simultâneo, sentir um nervoso. Teria que tomar cuidado, muito cuidado, vai que a mulher volta para puxar seu pé? Não, ela não precisa que alguém venha puxar seu pé, nem mesmo as ex-esposas vieram, por que ela ia gostar da sogra? A fazendo marcha ré para fora da sala, por que né, mexer com quem está quieto? Olhando para o resto daquele casarão, buscando um lugar que poderia ser chamado de seu, mesmo que claro, tudo que pode encontrar conforto foi na cozinha. Bom, naquele momento foi maravilhoso, porque conseguiu fazer uma massa de torta, conseguiu mexer nas avelãs e decidiu fazer a torta de avelã, a preferida de Evander, a fazendo sorrir.

Enquanto parecia feliz mostrando a torta, os outros funcionários riram de suas músicas, deixando sua querida patroa trabalhar. Além da torta, fez pescado e alguns caldos para os curiosos, fazendo os empregados amarem essa nova baronesa. Claro que sua alegria não duraria muito, não é? Porque nas sombras surgiu um demônio chamado sua mãe? A mulher veio andando na direção de Giselle com uma determinação de acabar com sua alegria, porque, se ela não teria taxas sobre esse casamento, Giselle tinha que se sentir péssima com sua vida. Além do mais, se ela não está feliz, ninguém mais vai estar.

Por que não era para ela sobreviver, não era para isso dar certo? Além do mais, todas as famílias danificadas pelos barões recebiam um cheque bem gordo para indenizações, então como ela acabou grávida? Como aquele doido acabou gostando da filha dela, aquela solteirona que dispensou marqueses, comerciantes e até mesmo primos? A Maria Antonieta não entendia a mulher, então, quando veio algo sobre Stefania ser oferecida, ela já decidiu que sua família finalmente ia ser agraciada com esse projeto de mulher sendo apagado de sua história.

— Então você está aqui, escondida como um rato. — Giselle deu um pulo, fazendo encarar sua mãe bem ali ao seu lado. — Enquanto ele foi super grosso conosco, enquanto é claro você estava longe e nem mesmo nos defendeu.

— Vocês foram muito mal-educados, aparecendo em casa sem convite. — Giselle tinha que ponderar esse lado à mãe, mesmo que ela o ignore sempre.— Você é minha filha e posso fazer o que quiser. — Maria Antonieta ficou realmente irritada.

— NÃO sou mais só sua filha, eu sou agora esposa de meu marido, então deve ter educação com ele. — Giselle nem ao menos sabia que Evander via tudo de longe com um sorriso de orgulhoso bem grande na face. 

Maria Antonieta já notou que colocar para baixo com suas emoções não iam funcionar, então volto para as paredes de onde trabalhavam e vejo um quadro de Evander criança ao lado de sua primeira esposa. Clara. O silêncio reinava enquanto ela fazia os pratos, biscoitos de gengibre para fazer uma casa onde queria ver o sorriso dos pais, eles sempre ficavam felizes com as casas de gengibre que ela fazia com a irmã.

Só de pensar em Stefani, fiquei curiosa em perguntar como anda sua querida irmã, mas sua mãe não parecia em seu juízo perfeito. Melhor pergunta depois, foi quando o demônio chamado sua mãe teve uma ideia de mexer com as inseguranças de Giselle por causa de Clara, porque todo mundo deve ter medo das comparações. 

Evander caminhava na direção da esposa.— Ele era tão fofo quando criança, não? — Giselle acompanhou para o quadro bem na frente dela. — Crianças bonitas ficam adultos feitos, tenho um exemplo bem aqui do meu lado. — Giselle fecho a cara e volto para o que fazia. — Mas isso não se aplica à Clara, não é? — Giselle não ouço levantar os olhos. — Quero dizer, ela é linda desde criança, — e com um suspiro o demônio chegou mais perto de seus ouvidos. — Eu sinto pena de você!

— Por quê? — Giselle pondera, ainda focada na massa de biscoitos.

— Porque nunca será que nem ela. — Giselle volto para a mãe pensativa.— Bom, isso seria impossível, — Giselle tento sorrir. — Quero dizer, não quero ser quem ela é, eu sou eu e Clara é Clara. — Evander realmente não entendeu o que aquele demônio queria fazer, mas adianto a chegar perto e rápido.

— Bom, a realidade de algumas é diferente das outras, — Giselle tento voltar para o que fazia. — Só que se eu tivesse em seu lugar, me sentiria sufocada, além do mais, a comparação deixa as pessoas horríveis, não acha? Evander se casou com uma princesa no primeiro casamento, linda, com traços europeus, olhos azuis, nariz normal, lábios recheados e cabelos loiros para combinar com o dele.  E você? Uma menina que olho tem cor de avelã, cabelos castanhos, um busto pequeno e quadril grande e um nariz pontudo de bruxa.  — Giselle começou a sentir lágrimas brotarem.

— Não é de uma bruxa, é da personagem narizinho. — Sua voz não saiu tremula por pouco, por começar a tremer de angústia e sua mãe notou, fazendo um sorriso diabólico surgir.

— Cada um acredita no que quiser, — Giselle tentou olhar para outro lado buscando um pouco de ar. — Acho que ele tem pena de você, sabe? — Giselle nunca vira aquele pescoço tão rápido. — Além do mais, não era nem para você vir, era para vir sua irmã que é muito mais do que um dia você foi e, olhando em volta, fico me perguntando se foi uma decisão boa em escolher você, porque realmente eu sinto pena por você. — Giselle recuou um pouco enquanto a mulher do cão avançava. — Toda manchada, com seus pecados para todos verem, ele gosta disso aí? Dessas marcas do passado em sua pele? Duvido, você deve ser só uma boneca mal-usada, sabe? — Evander parecia realmente chocado com tudo que conseguia ouvir. — Ele com certeza nem olha para você, nem mesmo vendo você na frente dele, com certeza quando acontecem beijos ou até mesmo troca de carícias ele deve imaginar ela.

Tudo que Giselle fez foi ficar congelada e boquiaberta, mas o que a quebrou foi Evander encarando-a sério. Sempre a defendeu de tudo que sua mãe dizia, mas naquele momento ela simplesmente ouviu o silêncio dele e tudo que fez foi recuar como um veado e correr para seu quarto, se trancando lá dentro. Por que isso está acontecendo? Seria tudo verdade? 

Lagrimas caíam e Giselle passou a mão pelo seu rosto na frente de um espelho decorado com pequenos galhos de metal. Seus olhos estavam vermelhos e se sentiu desespero, segurando seus braços e arranhando as unhas por toda extensão. Seus cabelos foram o próximo a deixar bagunçado, parecia uma bagunça de um choro sofrido, um choro que foi velado pela estátua de vossa Maria, mãe de Jesus Cristo.

No meio de seus lamentos, vieram batidas na porta desesperadas. Veio Evander com uma brutalidade que fez Giselle acordar de seu episódio, fazendo-a voltar para aquela porta, caminhando pensando em abrir, mas sua mão abaixou antes de chegar na maçaneta, a fazendo cair ao chão e bancar a melancólica.

— GISELLE, ABRE ESSA PORTA! — Evander quase arrombou aquela porta e foi num dos murros que fez uma caixa cair no chão, uma caixa que continha alguns diários. Enquanto Giselle pedia uma orientação divina, ela veio com força, fazendo cadernos caírem sobre os pés dela.

A fazendo olhar para aquilo com mais aceitação, já que bem podia ser mesmo um sinal divino. Pegando os cadernos para começar a ler e antes olhando para a estátua de Maria e pedindo um perdão para Clara, por ler seu diário, mas Giselle queria entender algo que nem ela mesmo sabia, aquelas ações que fazem sem explicação....Evander ficou desesperado.

Giselle estava chorando num lugar onde ele não podia entrar e a consolar, ficou parado naquele momento por puro choque, ele não teve a mãe ao seu lado, teve bela que foi ótima em seu lugar, mas sempre penso que a sogra nunca ia machucar aquele ser que trouxe tanta alegria. O fazendo repensar se a falta da mãe foi boa. 

Bela sempre foi uma ótima mãe, vindo o ver na escola mesmo doente e o cuidando quando o pai não tinha tempo. Então, Bela é um ótimo exemplo e torcia para que Giselle seria bem mais carinhosa com seus filhos, já que a menina tem amor para dar demais. 

Só que agora tudo que tinha era raiva em seu coração, então simplesmente marcho para onde os dois estavam, comendo o biscoito de gengibre. O mordomo, por outro lado, sentiu que seu jovem amo ia arrancar a cabeça de um, já estando presente ali entre os nobres. 

Bem, os olhos de carvão que vinham de Evander pareciam ter as brasas do inferno pegando fogo. Evander vira-se para o mordomo, que segura o ar para não o irritar mais. — Por favor, acompanhe os Mello para fora da minha propriedade. — Aquilo tirou a paz daqueles dois demônios, fazendo-os olhar para Evander. — Peça para Bela separar as coisas deles e quero eles foram da minha casa. Se eles não saírem, chame a polícia. — Evander simplesmente viro as coisas e, antes mesmo de sair, volto ao mordomo que suava frio. — E comente para Bela, vir para cá, preciso de ajuda. — Com isso, simplesmente saiu.

Evander volta para a frente de seu quarto, puxando uma cadeira e vigiando aquela porta branca. O que ele podia fazer para tirar essa angústia de Giselle? Bom, quando ele ficou com medo dela ter um amante e o deixar, Giselle o confortou, então agora seria a vez dele. Isso o fez pensar em muitas coisas, mas o que mais pensou foi em fazer algo, mas ele iria fazer algo muito bom.

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