41° Capítulo
Cath narrando...
Rafael/pai: Já arrumou suas malas Cath? - pergunta entrando no meu quarto.
Cath: Já tô acabando, calma - falo tentando fechar a mala, mas não obtendo resultado positivo - Acho que irei precisar de mais uma mala.
Rafael/pai: Mais uma? - pergunta com a sobrancelha levantada - achei que essa mala grande daria para todas as suas coisas.
Cath: É, eu também achei, mas não tá fechando - falo.
Rafael/pai: Se afasta, deixa eu tentar fechar isso - fala vindo na minha direção e tentando fechar a mala, porém não obteve nenhum resultado - Caraca, o que tem tanto nessa mala? - pergunta.
Cath: As roupas que você comprou pra mim - falo e dou de ombros - não tenho culpa se você comprou roupas de mais pra mim - falo o encarando.
Rafael/pai: Mas foi você que disse que precisava das coisas e também eu queria que você se sentisse em casa - falou.
Laura: Papai! Papai! Papai! - entra corrente no meu quarto toda alegre com uma bolsinha nas costas.
Rafael/pai: Oi meu amorzinho - fala pegando ela no colo.
Laura: Eu já arrumei as minhas coisas - fala e sorrir orgulhosa de si mesma.
Cath: Mas já?, Colocou tudo que você quer dentro da mala? - perguntei.
Laura: Sim, e eu fiz tudo sozinha. Ja sou uma mocinha - fala deixando transparecer todo o orgulho de si mesma.
Cath: Mas que orgulho que eu estou da minha irmãzinha - falo pegando ela do colo do meu pai e a trazendo para os meus braços e enchendo-a de beijos.
Xxx: Senhor, o carro já está pronto para o seu uso - fala o motorista na porta do meu quarto.
Ah, pronto! Agora só falta o papa aparecer aqui dentro.
Rafael/pai: Ok, logo estaremos lá para irmos para casa - fala.
Espera gente, deixa eu explicar para quem não se tocou ainda no que tá acontecendo. Hoje eu estou indo pra casa. Olha que maravilha, não?. Calma que não irei só eu pra casa, convenci meu pai de que eu queria que ele morasse perto de mim, pois não queria se separar da minha irmã e nem dele, já me apeguei a eles, ainda mais a minha pequena, quero levar ela e apresenta-la para todos, ainda mais para o Rick, vai que dá namoro né.
Pois bem, meu pai conseguiu fechar a minha mala, não sei como, mas ele conseguiu. No começo quando eu dei a ideia de ele voltar junto comigo pra casa, ele ficou um pouco receoso por causa de como minha mãe vai reagir a tudo isso. Mas pera, agora que eu pensei, será que meu pai (Lucas) sabe que eu não sou sua filha?, Será se quando ele souber ele vai me rejeitar e vai se divorciar da minha mãe?.
EITCHA, VAI TER BARRACO? ASDORON.
fica quietinha aí fica.
Não sei, mas quando eu chegar vou querer que eles me expliquem essa história sem pé nem cabeça, SE NÃO EU NÃO ME CARLA.
...
8horas depois...
A viagem foi mais longa do que eu esperava, achei que no máximo ficaríamos na estrada umas 5 horas, porém foram 8 horas. Acabamos de chegar em casa, na verdade eu pedi para que meu pai me deixasse na casa dos meus pais por que eu estava com saudades e que eu queria vê-los depois de tanto tempo, eles devem estar morrendo de preocupação comigo, afinal. Ele concordou e me entregou o endereço da nova casa deles caso eu queria passar lá ainda Hoje, agradeci por tudo e parei em frente à porta enorme da minha casa e fiquei a encarando antes de decidir entrar
Sub: Vai ficar aí encarando a porta ou vai entrar?
Não sei. Eu tô com... Medo.
Sub: de que?.
Do que eles vão me falar quando eu pedir uma explicação...
Sub: fica tranquila, nada irá mudar, tudo será como sempre foi. Só que agora você terá uma irmãzinha e um outro pai além do Lucas.
É... Você tem razão.
Suspiro e então resolvo entrar, primeiro confiro se a tranca da porta está destrancada e a mesma se abre quando eu a giro para o lado, entro em casa e não vejo ninguém, então eu avisto duas pessoas em um sofá deitada enroladas, abro um sorriso imenso e então tomo coragem para chamar a atenção dos dois.
Cath: FAMILIAAAA, CHEGUEEEIIIII - grito e deixo as malas no chão, os meus pais na mesma hora olham para trás e me vê ali de braços abertos para ele.
Minha mãe me olha e no mesmo instante lágrimas começam a surgir instantaneamente em seus olhos, ela é a primeira a ter uma reação, ela se levanta de uma vez, vem ao meu encontro e me dá um abraço bem apertado, como se não estivesse acreditando que eu estou aqui na sua frente.
Paula/mãe: Filha... - ela fala ainda chorando - Eu não acredito que é você aqui mesmo - fala sem conter um sorriso no rosto - Deixe-me olhar pra você - pede e começa a me olhar de cima a baixo como se estivesse procurando algo - eu senti tanta a sua falta, eu achei... - não deixo ela terminar de falar e a abraço novamente.
Cath: Ei, ei, calma - tento acalma-la em meus braços - está tudo bem, eu estou aqui não estou? Vai ficar tudo bem - falo e a solto indo em direção ao meu pai - Oi, pai - digo e ele me olha com lagrimas nos olhos e com um brilho no olhar, então ele me aperta em um abraço apertado fazendo com que eu saia do chão.
Lucas/pai: Minha pequena - fala com a voz meio trêmula - minha filhinha voltou - fala e bota no chão novamente - Você não sabe como eu senti sua falta. Eu achei que nunca mais a veríamos, por favor nunca mais faça um coisa dessas com o seu velho aqui, eu sou cardíaco - fala me arrancando um sorriso.
Cath: Você não sabe como eu senti saudades desse seu jeito - falo o encarando - E então meu povo, todos ficaram preocupados? - pergunto me sentando no sofá.
Paula/mãe: Você não sabe o quanto, a Sky nem tava querendo comer de tão preocupada que ela estava - fala com um olhar triste - e também nem tava querendo sair de casa mais, ela só ia pro colégio pra não perder matéria - fala.
Cath: Eu espero que ela tenha pegado todas as matérias, por que eu vou ter que pegar dela depois - falo e minha mãe me olha atentamente.
Paula/mãe: Depois pensamos nisso - fala e começa a me olhar seriamente - agora nós conte, quem te sequestrou e como conseguiu fugir de lá? - pergunta.
Lucas/pai: Isso, quem foi o salafrário que te sequestrou para podermos dar queixa na cadeia - fala um olhar irritado.
Cath: Não vou prestar queixa de ninguém - falo calmamente e ambos me olham pasmos.
Lucas/pai: Mas porque não minha filha? Eles te ameaçaram é isso? Por que se for isso nós podemos... - não o deixei terminar a frase e comecei a falar.
Cath: Não é isso... - digo e então eles me olham se entender.
Paula/mãe: Então o que é? - pergunta.
Cath: Vocês querem mesmo saber? - pergunto meio receosa.
Lucas/pai: Mas é claro minha filha - fala e então eu dou um longo suspiro antes de contar a bomba.
Cath: pois bem - começo - quem me sequestrou foi o meu pai biológico.
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Até logo
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