39° Capítulo
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Cath narrando...
Já se passaram exatamente 10 dias desde o meu suposto "sequestro", poucas coisas mudaram, dentre esses 10 dias o Rafael - se é que esse é o seu nome mesmo - ele meio que me trata como sua empregada, agora eu estou na sua casa, descobri que eu tenho uma irmãzinha, ela é muito fofa, tem os olhinhos castanhos, cabelos castanhos e é branca, ela tem 5 anos, mas já fala praticamente tudo, sem falar que ela é bem enérgica, bem tagarela também, o pior é que ela não se parece nada com o Pai dela, na verdade nenhuma de nós duas parece com ele, quem vê nem pensa que somos filhas dele. Não vou falar que ele é rude comigo, ele até que é legal - quando quer - ele é um excelente pai pra Laura, sim esse é o nome dela, foi em homenagem a mãe dela. Eu descobri que a mãe dela se chamava Laura e que ela morreu quando deu a luz a Pequena Laura e desde então o Rafael se fechou pra tudo e só se dedicava a sua filha, se eu acredito nessa história?, Sim, por mais louca que seja, eu estou aprendendo a gostar dele. Ele não deixa nada de ruim acontecer comigo ou com a pequena Laura, as vezes ele vem com um papo de "Se alguma coisa me acontecer, me prometa que irá cuidar da Laura, que irá fazer de tudo para protege-la" confesso que fico triste quando ele me diz isso, mas eu apenas falo um "Eu prometo".
* TOC TOC *
Ouço alguém bater na porta de meu quarto, porém eu não digo nada, então a pessoa torna a bater e eu novamente a ignoro, mas a pessoa bate novamente e eu não resisto a gritar.
Cath: ÔH SEU FILHO DE UMA MÃE DA PRA PARAR DE BATER NA MINHA PORTA E IR CAÇAR ALGO PRA FAZER? - grito já me levantando da cama assim que olho pra porta a vejo entreaberta e nela a uma cabeleira castanhas com olhos castanhos me encarando com os olhinhos cheios de lágrimas.
Laura: Você não gosta de mim? - ela pergunta meio triste quase chorando.
Cath: Ooh meu amor, vem aqui vem - falo a chamando com os braços abertos e então ela vem e eu a pego no colo - não era com você que eu estava falando, eu achava que era com algum desses guardas idiotas - falo revirando os olhos.
Laura: Papai disse que eles são para nossa proteção - fala me encarando.
Cath: Se seu pai diz, quem sou eu pra contrariar, não é mesmo? - falo sorrindo pra ela que também da um pequeno sorriso.
Laura: Porque você não chama ele de Papai também? - pergunta - como sempre curiosa.
Cath: Porque eu já lhe falei antes, eu já tenho o meu pai, agora só falta o seu pai me libertar para eu poder ir de volta para a minha casa e ver minha mamãe e meu papai - falo me levantando pra pegar alguma roupa.
Laura: Você vai nos deixar? - pergunta com a voz embargada como a de quem vai começar a chorar a qualquer momento.
Uma coisa que eu percebi nesses dez dias que eu passei aqui é que a Laura é uma garota super amável porém ela também é super sensível, você tem que pensar muito bem antes de falar.
Cath: Não... Quer dizer, Sim... É... Você pode vir me visitar, assim como eu posso vir te visitar aqui na sua casa - falo me abaixando para ficar do seu tamanho e olhar em seus olhos cor de mel.
Laura: Mas eu gosto de você, eu não quero que você vá embora - fala fazendo bico.
Cath: E se você pudesse morar comigo, vice ia? - pergunto pra ver sua resposta.
Laura: O papai também poderia vir com a gente? - pergunta com um sorriso estonteante no rosto.
Cath: É... Claro, mas ele iria ter que morar em uma casa diferente da minha - falo e ela murcha um pouco o sorriso.
Laura: Ah... - fala.
Cath: não fica assim meu amorzinho, eu sempre iria te visitar - falo e ela me olha sorrindo.
Laura: Sério? - pergunta.
Cath: Mas é claro, meu bem - falo a apertando em um abraço - Agora deixa eu ir tomar meu banho que eu já estou fedendo - falo e ela solta uma gargalhada Gostosa.
Laura: Blé, está mesmo - fala tapando o nariz.
Cath: Ae? - falo - pois vem aqui pra mim te mostrar quem é a fedorenta - falo e então começa a fazer cossegas nela que não para de rir - ta bom, agora deixa eu ir tomar banho se não eu não vou poder tomar café da manhã mais você - falo já me levantando.
Laura: Eu já tomei café da manhã mais o papai - fala pulando na minha cama.
Cath: Mas não tomou comigo, então vai ter que comer de novo - falo entrando no banheiro.
...
Sky narrando...
Hoje fazem 10 dias que a Cath despareceu e não temos nenhuma notícia dela. EXATAMENTE NADA, o que nós deixa preocupados, as vezes no final do dia eu me pego pensando e me pergunto se ela ainda está viva, porque faz tempo que ela desapareceu e não temos notícias, mas eu espanto esses pensamentos para longe e tento pensar positivo, Gus ta arrasado, só vai para a escola para dar presença, pois não presta atenção em nada que os professores falam. Tia Paula? Nem se fala, ela mal tá comendo, só come uma coisinha aqui outra ali. Tio Lucas é do mesmo jeito, mas come na frente dela para a incentivar a comer e não passar mal, ele está tentando ser forte por eles dois, mas percebo que ele está tão triste quanto Tia Paula. Seus olhos não refletem mais aquele brilho de alegria, agora eles estão vazios, não só deles como de nós todas.
Amanda: gente - Amanda nos chama a fazendo olhar para ela - vocês já pensaram da hipótese que a Cath pode estar.... - não a deixo terminar a frase pois me levanto logo.
Sky: Você nem ouse terminar essa frase - falo apontando o dedo na cara dela - está me ouvindo? - falo um pouco alto fazendo com que a Ketlyn se levante e venha de encontro a mim.
Ketlyn: Calma Sky, ninguém está dizendo que ela esta... - ela não termina a frase - a Amanda só está supondo - fala e então eu a abraço e começo a chorar em seu colo.
Sky: Eu não consigo, Ketlyn - falo com a voz trêmula - eu simplesmente não consigo. Não posso pensar que ela esteja nesse estado, pois eu não sei o que faria - falo entre soluços.
Tali: Calma Sky, nós vamos a encontrar, eu juro - ela fala tentando me acalmar.
Sky: Vocês prometem que ela vai voltar? - pergunto já limpando as lágrimas que insistem em cair.
Todas: Nós prometemos - falam todas juntas.
Amanda: Desculpa Sky. É só que está sendo difícil para todas nós - fala meio triste e com a cabeça baixa.
Sky: É.. eu sei bem como é - falo e então se despeço de cada uma e ela vão para suas respectivas casas.
Durante esses 10 dias que se passaram sem a Cath, eu só sabia chorar. Toda noite de madrugada quando tinha certeza que todos estavam dormindo eu me desabava em choro, deixava toda tristeza sair nas lágrimas e no outro dia eu simplesmente passava base no rosto e ia para a escola como todas nós. Cath está fazendo bastante falta, eu sinto tanta saudade dela, das maluquices dela.
Mick: oi...- fala meio triste, só pelo seu rosto vejo que ele andou chorando. Ele e Cath Não eram tão próximo como eu, mas ele a considerava como uma irmã de outra mãe, tinha coisas que ela sabia e eu não.
Sky: oi...- falo e então um silêncio prevalece em todo o quarto - vai ficar aí mesmo ou vai vir aqui pro meu colo chorar - falo dando um sorriso fraco. Na mesma hora ele vem e se deita mais eu na cama e coloca sua cabeça nas minhas pernas e então eu fico mexendo no seu cabelo.
Mick: Eu sinto falta dela... - ele fala e então um nó se faz em minha garganta.
Sky: É... Eu também - falo tentando conter as lágrimas que teimam em sair - Eu também...
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