Bladders and Dolls

Agradeço a nywphadora por betar esse capítulo

Boa leitura!
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A casa do especialista em Design da Hambleighs, Wendell Witherspoon, não fica longe de Ottery St Catchpole. Um caso meu me levou para comer souvlakia por aqui uma noite antes de reivindicar minha bunda como sobremesa. Pensar em sua língua é tudo o que está me mantendo com os pés no chão no momento. Eu realmente preciso parar de sorrir. Isso não fica bem em uma cena de crime onde estou tecnicamente envolvido.

— Então, o que você acha de Witherspoon aqui?

— Ele está morto?

Eu encolho os ombros. Potter acena para Granger. 

— Haha, Malfoy, muito engraçado. Você sabe o que quero dizer.

Honestamente, não sei o que Potter quer que eu diga. A causa da morte ainda não foi determinada. Visualmente, as bochechas de Witherspoon estão inchadas e seus olhos estão esbugalhados. Ele se parece com uma criança mimada que enfiou na boca um punhado do Melhor Chiclete. Talvez ele tenha morrido de êxtase de explodir bolhas? Como vou saber?

— Da próxima vez, seja mais específico.

Com um movimento hábil de seu pulso, Granger extrai o que Witherspoon estava guardando em sua boca. Bexigas. Parece que falta uma do conjunto.

Potter dirige um olhar severo para mim. 

— E agora?

Dou um passo à frente para olhar mais de perto. 

— Bexigas especialmente projetadas. Elas não podem ser engolidas ou enfiadas em qualquer orifício. Elas tem um Feitiço de Regurgitação incluído.

Potter faz uma careta com a menção de orifícios.

— Encantador.

— As crianças adoram enfiar objetos em qualquer lugar que possam, o que posso dizer? Sem reclamações e sem processos judiciais. Genial se você me perguntar.

— Isso é forçar.

— Ele tem razão, Harry.

Granger diz. Potter arqueia uma sobrancelha que diz claramente "não o encoraje". 

— E, no entanto, aqui está Witherspoon, as bochechas estufadas como uma criança com chiclete demais na boca.

Se Potter tivesse uma ótima mente, eu poderia realmente fazer essa comparação clichê. 

— E, no entanto, aqui está Witherspoon, não sufocado por um jogo de bexigas.

Potter dá um passo à frente. 

— Tudo bem, como ele morreu então?

— Um minuto atrás você estava questionando minha genialidade, agora está pedindo meus conselhos?

Ele me encontra cara a cara. 

— Não sabe, não é?

Granger se coloca entre nós. 

— Rapazes!

— Homens.

Nós dois dizemos ao mesmo tempo. Eu recuo ofendido. Estou distraído em meus pensamentos e sou atingido por um braço disparado no ar. Eu arqueio uma sobrancelha. 

— Diga.

— Acho que sei como Witherspoon foi morto — diz Granger. Potter me lança um olhar de "vamos terminar essa discussão mais tarde", seguido por um chute na minha bunda. 

— Vá em frente, Hermione.

— Bem, eu não sou a maior especialista do mundo em bexigas, mas sei que quando um jogador perde um ponto, ela cospe um líquido nele.

Eu bato palmas. 

— Bravo, Granger, você e todos os outros nerds estão cientes disso.

Isso me custa um segundo chute na bunda. Potter começa a fazer perguntas animado. 

— O que você está dizendo Hermione? Que o líquido foi adulterado?

Granger continua enquanto eu me ajeito com um pouco de desconforto. Eu me machuco facilmente, espero que ambos saibam.

— Tenho certeza de que foi substituído por algo tóxico.

— Espere! Você pode ter certeza? — eu pergunto em pânico.

— Eu posso fazer uma preliminar.

Granger toca a ponta de sua varinha em uma das bexigas. Uma caveira com ossos cruzados aparecem. 

— Vou mandar testar essas aqui pra saber o tipo de líquido e o nível de toxicidade.

Potter dá um tapinha no ombro de Hermione em agradecimento. A natureza do relacionamento deles sempre me deixou perplexo. Muitas vezes me perguntei o porquê eles nunca ficaram juntos. Ela lança um sorriso para Potter e sai.

— Nós sabemos a causa da morte agora.

Ele acena para alguns de seus homens para que possam levar o corpo embora. Em dez minutos, a cena estará tão normal que será como se o assassinato nunca tivesse acontecido. Eu suspiro. Potter me olha de volta, preocupado.

— Eu sei que você vai descobrir quem é o responsável por tudo isso, Potter. É que é muito desconcertante ter alguém zombando do seu trabalho árduo no processo de arruinar a sua vida.

Espero que Potter me diga que sou um idiota egoísta. Que vidas sendo tiradas são mais importantes do que qualquer trabalho que eu faça. Ele não diz nada, no entanto. Em vez disso, ele abre sua barreira mental e me deixa ler um único pensamento "eu entendo". Então, ele dá o mais duro de seus três chutes na minha bunda.

Estou testando o tabuleiro de xadrez de Alvo Severus quando Potter entra em minha oficina. A figura de Potter coloca sua coroa em um Charlie Weasley que avançava antes de fugir de seu trono. Obviamente, ainda existem alguns problemas que precisam ser resolvidos. Potter me olha sem acreditar. 

— Eu só...

— Fugiu como uma garota? Sim. Eu preciso mexer nos feitiços de rendição.

— Ah! Porque não é normal eu cair sem lutar, sabe.

Eu rio disso. 

— Sem lutar nada. Você já jogou xadrez de bruxo centenas de vezes. A peça capturada sempre cede.

— Eu ainda não correria assim, andaria calmamente e de cabeça erguida — diz Potter, cutucando o lábio inferior em desafio. Potter e Severus são assustadoramente parecidos quando confrontados com o tópico da covardia. 

— Ninguém está dizendo o que você faria. É um colapso na comunicação do feitiço. Vou resolver isso. O que está bagunçando sua cabeça esta manhã?

Potter se senta no banquinho ao lado do meu, passando a mão pelo cabelo comprido. 

— Nada... ou melhor, tudo. Este caso, trabalho em geral, os meus filhos no Egito até o Natal.

— Você não conseguiu folga, não é?

Potter suspira. 

— Eu administrei a véspera de Natal e parte do dia de Natal às custas da minha alma.

Eu tenho de perguntar. 

— Vendeu para o demônio?

Potter aperta a ponte do nariz. 

— A verdade raramente é pura e nunca simples, Malfoy.

Evidentemente, essa é a maneira de Potter me dizer para mudar de assunto.

— O que você descobriu?

— O líquido que normalmente consiste em partes iguais de pus de bubotúbera e erva-fedorenta, foi substituído por um extrato de Weeping Willoughby. Em doses baixas, esse extrato tem propriedades analgésicas. Em concentrações mais altas, as doses podem ser letais. 

Eu aceno para as descobertas de Potter. Estou bastante familiarizado com a planta Weeping Willoughby. Estou ciente de que as folhas não podem ser simplesmente arrancadas. Na verdade, é preciso persuadir a planta a abrir mão de suas folhas fazendo-a chorar por meio de insultos e intimidação.

— O  Calpurnia deve saber, já que é o primo em segundo grau de Severus.

— Sutcliffe e Wentworth também sabem. Ambos sofrem de enxaqueca e usam o extrato. Sendo o chefe deles, posso ser ou não o responsável pela dor. Você deveria questionar os três e me dar um pouco de paz, Potter.

Potter se levanta. Ele se inclina para frente e espalma as mãos na minha mesa. 

— Eu posso fazer isso.

— Sutcliffe é bom para cortar o cabelo também.

Eu aponto para o ninho do pardal no topo da cabeça de Potter. 

— Você poderia cortar essa bagunça.

Potter vai até a porta, alisando um tufo parecido com uma pena perto de sua têmpora. 

— Eu não sabia que você estava olhando tão de perto, mas obrigado.

— A qualquer hora — eu digo, um sorriso surge em meus lábios — Oh! Houve mais desenvolvimentos no pedaço de pergaminho encontrado na segunda cena do crime?

— Nada mais — diz Potter.

Ele se vira como se quisesse se esconder de mim. Minha observação astuta de seu cabelo rebelde plantou as sementes da paranóia. Ele checou sua respiração e sua braguilha também, e não tão discretamente quanto ele pode ter pensado.

— Por que você não vem jantar na véspera de Natal, Potter? Eu tenho uma reunião informal com Blaise e Pansy todos os anos. Você é mais que bem-vindo para se juntar a nós.

— Obrigado, vou trazer vinho.

A porta se abre com um rangido.

— Nada que tenha ficado acima de doze graus Celsius.

Eu o lembro. Potter sai indignado. Eu convoco um aparelho discreto e modificado para assistir às entrevistas de Potter com meus funcionários. Claro, não antes de eu fechar minha porta, e ter punheta satisfatória. Eu culpo minha imaginação hiperativa e o tufo de cabelo que lembra uma cabeleira louca depois do sexo. Sou incorrigível e nunca afirmei ser menos do que isso.

Eu tenho poucos avanços depois que Potter sai. Na verdade, não consigo fazer mais nada com os presentes que preciso apresentar em alguns dias. Seria bom recuperar meu foco o quanto antes. Como posso, no entanto, se Potter oferece entretenimento que eu não poderia obter mesmo se pagasse por ele? Honestamente, esta é a maior diversão que eu poderia possivelmente ter em toda minha vida. Não consigo tirar meus olhos da tela. Sutcliffe é tão rápido com sua tesoura quanto Potter é com duas varinhas. Em dez minutos, Potter quase parece humano de novo.

— Nada da moda, por favor.

— Claro que não, Sr. Potter.

O topete sexy desapareceu com um corte e eu suspiro. Eu tive visões de correr meus dedos por ele. Potter se afasta e por pouco evita ter seu olho espetado. 

— Tudo bem, então, isso é o suficiente.

— É irregular.

Sutcliffe empurra Potter de volta em sua cadeira antes que ele possa protestar mais. O outro lado é cortado de forma que o corte seja simétrico. Potter parece bem. Mas ele fica irritado e endireita sua capa, agora coberta por minúsculos pelos. Sutcliffe brandiu um espelho e Potter deu uma boa olhada em si mesmo. Posso dizer que ele ainda está constrangido com a cicatriz, mesmo que esteja quase desbotada. E como qualquer outro trabalhador bem-intencionado, Potter tenta pagar Sutcliffe.

— Ah! Não. Eu não poderia aceitar o pagamento...

Potter congela um momento antes de colocar as moedas de volta no bolso. Eu te digo, Potter vai se arrepender dessa decisão. Sutcliffe diminui a distância entre eles. 

— Em moedas.

Ele desce sobre Potter como um apanhador de um pomo. Eu dou risada até ter soluços. Devo dar crédito a Potter, no entanto. Nada mesmo remotamente crítico é registrado em seu rosto. Em vez disso, ele apela para o estado de euforia de Sutcliffe, deixando-o aberto a sugestões. Se eu não soubesse, diria que Potter orquestrou aquele beijo. Por que se preocupar com Veritaserum quando Potter precisa apenas separar os lábios?

— Ouça... estou com enxaqueca. Disseram que você tem extrato de Weeping Willoughby. Acha que poderia me ajudar?

Sutcliffe parece estar completamente fora de si de tristeza enquanto balança a cabeça. 

— Posso... foi uma semana um pouco difícil.

Potter parece ridículo fazendo beicinho. Eu absolutamente não noto como seus lábios ficam inchados e brilhantes quando ele faz isso. Meu corpo se rebela à negação com um soluço alto o suficiente para acordar os mortos.

— Wentworth tem pelo menos um dracma em seu escritório. Você poderia experimentá-lo. Ele não gosta muito de compartilhar.

— Eu vou aproveitar minhas chances.

Potter pisca para Sutcliffe para causar efeito. 

— Destrua todos esses fios de cabelo, sim? Não quero que caiam nas mãos erradas.

A piscadela é retornada. 

— Claro.

Sou destruído por outro soluço de quebrar os ossos. Eles parecem coincidir com linhas de besteira. Nesse ritmo, eles podem nunca ir embora. Já que estou sozinho, aposto um galeão que Wentworth não será imune ao fascínio de Potter. E que pelo menos um fio de cabelo foi desviado por Sutcliffe. Wentworth está em uma ligação pessoal de Flu quando Potter entra no escritório dele.

— Vou falar com você pelo Flu — diz ele, tirando os pés da mesa.

Ele se senta ereto e encara Potter no rosto por sua interrupção. Eu mudo o Galeão em minha mão da esquerda para a direita e vice-versa. Só acaba quando Potter diz que acabou.

— Posso ajudá-lo em algo, auror Potter?

Potter se senta na ponta da mesa de Wentworth, pegando um porta-retratos. Ele ainda exibe a fotografia do estoque.

— Nenhum significativo? — Potter pergunta. E Wentworth dá um sorriso afetado. 

— Eu tenho problemas para me comprometer.

Potter fixa Wentworth com um de seus olhares duros. 

— Estou com dor de cabeça. Ouvi dizer que você pode ajudar com isso?

— Se por ajuda você quer dizer massagear suas têmporas, você pode considerar o Sr. Prince.

Ele pega a moldura das mãos de Potter e a coloca de volta em sua mesa. Acho que me diverte um pouco o fato de que estou ganhando e perdendo minha aposta. Eu reconsidero o que está em jogo e coloco outro galeão em minhas mãos.

— Eu estava pensando mais em termos do extrato de Weeping Willoughby. Disseram que você tem.

— Então você foi mal informado, auror Potter. Eu guardo todas as substâncias ilícitas para depois do expediente.

Eu bufo. E me pergunto se eu caio nessa categoria de substâncias ilícitas. O olhar de Potter vai para um rolo de pergaminho. Mesmo da minha visão distorcida, parece caro. Ele usa um Accio não verbal. 

— Você cuida de todas as correspondências de Malfoy, não é?

— É para isso que sou pago.

— Você só deve ser justo no seu trabalho, porque Malfoy não está fazendo muitos negócios agora.

Acho que sei para onde vai dar, mas ainda não faço suposições. Prefiro ver como isso se desenrola.

— Ele está envolvido em uma investigação pública de assassinato, auror Potter. Não há muito que eu possa fazer.

O silêncio que se segue é perturbado pelo som de pergaminho sendo desenrolando. 

— Uma crença bastante provável, mas estou convencido de que você está tentando o seu melhor.

Ele entrega o pergaminho a Wentworth.

— E você quer que eu faça o quê com isso?

Potter desce da mesa de Wentworth. 

— Finja que sou uma de suas substâncias e... me provoque, pelo pergaminho, se eu não fui claro o suficiente.

— Você quer que eu rascunhe uma carta e te convença do meu valor?

Potter joga com a maior fraqueza de um playboy, o seu ego. 

— Então vou presumir que você é péssimo no seu trabalho e recomendar que Malfoy o substitua.

Wentworth pega uma pena do tinteiro. 

— Você é tão burro quanto dizem.

Potter não confirma nem nega esta afirmação. Em vez disso, ele espera pacientemente pela carta persuasiva. Em menos de dois minutos, Wentworth cumpriu sua obrigação. Ele tenta entregá-lo a Potter. Mas ele recusa.

— Leia em voz alta.

As bochechas de Wentworth se iluminaram um pouco. Ele limpa a garganta e começa. 

— Eu fico audaciosamente em sua sala de estar, vestido com arcos e luzes de fada, brilhando minha estrela para você. Não é o que conta, mas o que está em cima. Venha me decorar mais. Eu anseio por você. Sua árvore de Natal.

Potter estende a mão e Wentworth lhe entrega a carta. Ele segue em direção à porta. Ela se fecha com um leve estalo. Eu desisto de minha aposta com um galeão em cada mão. Eu odeio Potter e Wentworth igualmente. Como eu suspeitava, Calpurnia é o único que está realmente trabalhando. Ele está apresentando um novo lote de figuras de ação femininas na sua linha de heroínas. Potter comete o grave erro de tocar em um sem a permissão dele.

A figura de ação é arrancada das mãos de Potter com um rosnado. 

— O que é, Potter? Estou extraordinariamente ocupado.

Sim, ele é basicamente Snape com cabelo mais limpo. Potter oferece sua mão em saudação. 

— Finalmente nos conhecemos, Sr. Prince. Senti sua falta no café da manhã não muito tempo atrás.

Calpurnia aperta a mão de Potter, fechando-a com um pequeno aperto. Eu cruzo minhas pernas desconfortavelmente. Acredite em mim, você não quer seu aperto mortal em outro lugar.

— Você me conheceu. Já pode ir.

Potter não se intimida com a rejeição. 

— Espera aí. Você pode ceder dez minutos para um velho amigo da família?

— Severus desprezava você, Potter.

— No final, nós nos saímos bem. Chamei meu segundo filho com o nome dele.

Calpurnia abaixa sua varinha com um suspiro. 

— Posso ver que não farei nada até satisfazê-lo. Vamos tornar nossa conversinha rápida e indolor, sim?

Não é muito conversador, nosso Calpurnia. Mas o que falta em conversa fiada, ele compensa em outras áreas. Potter leva o pedido dele a sério. 

— O que você sabe sobre bexigas?

— Então, logo de cara, você presume que eu sei alguma coisa sobre bexigas porque minha tia-avó Eileen jogava em Hogwarts?

Um homem inferior provavelmente iria recuar por medo, mas Potter segue em frente. 

— Eu estava errado em pensar o contrário?

— Só para deixarmos claro, Potter, somos todos muito diferentes uns dos outros. A única coisa que sei sobre bexigas é que as bolas de gude se encaixam bem e se soltam com a mesma facilidade.

Quase engasgo com minha saliva. Se eu pudesse chegar ao local, me bateria nas costas. A expressão facial de Potter está distorcida. Ele não sabe se ri, zomba ou fica mortificado. Eu só quero que a porra do momento passe. Quando Potter finalmente se recompõe, ele faz a próxima pergunta óbvia.

— Certo, então você não sabe nada sobre como fazer poções?

— Não é minha fantasia, Potter. Porém, eu sei que você tem perguntado sobre o extrato de Weeping Willoughby. Eu posso te dizer que é um analgésico classe três, e que em altas doses e apenas três mililitros podem distinguir as diferenças entre alívio e a morte. Mais alguma coisa, Potter?

— Não, acho que terminamos.

Calpurnia pega sua varinha novamente e dispensa Potter. 

— Excelente. 

Potter se vira para sair. Feito? Já? Mas só fui ridicularizado uma vez. E me chame de egoísta, mas Potter não lidou com ele com tanta habilidade quanto com Wentworth. Fiquei muito desapontado. Pelo amor dos quatro fundadores, alguém me ouve.

— Oh, Potter? Eu quase esqueci.

Ele vai até ele, e assim que Potter chega, eu recuo. O ataque não é difícil, mas é igualmente alarmante. Seus óculos estão tortos. 

— Seja um querido e passe essa mensagem para o Draco, certo?

Potter endireita os óculos com a ponta do dedo indicador. 

— Você sabe que eu poderia prendê-lo por bater em um Auror, mas não irei. Em vez disso, farei com que você envie uma mensagem de volta.

Ele sussurra algo no ouvido de Calpurnia e assim, eu fico de fora da situação. Eu não tenho noção da reação dele até Potter ir embora. Estou sentado no mesmo lugar há muito tempo, então me levanto e me alongo. Uma bebida parece amplamente terapêutica, então eu me sirvo de um Firewhisky duplo. Para resumir meu dia, fui ridicularizado, desonrado, enganado e tive minha vida sexual escondida. Ao todo, um dia glorioso.

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