o jantar
Direito de escolha!
As facadas nas costas vêm daqueles que jamais imaginaríamos. Convenço que chorei durante um tempo, fiquei realmente mal depois do que aconteceu em Hogwarts. Quem poderia imaginar que Harry Potter, o menino que sobreviveu seria capaz de ser abusivo? Nada justifica o tapa que ele me deu, não importa se ele estava com raiva ou frustrado com alguma coisa, ele me agrediu, agrediu uma mulher e isso é inaceitável.
Nenhum ato defende essa atitude asquerosa.
Fiquei magoada demais. Chorei tanto que acabei causando uma reviravolta no meu estômago e tive refluxo, o que me deu várias repetições de vômito. Foi uma coisa horrorosa. Tom não saiu de perto de mim, foi tão atencioso, carinhoso e amoroso. Eu nunca fui tratada dessa forma — Ele me fez coisas que ninguém jamais fez por mim. Eu nunca fui tratada com tanto amor assim, claro, com exceção dos meus pais.
Chegou um momento em que diversos Berradores de Harry chegaram. Naquele instante, parecia que Tom iria anunciar guerra contra Harry. Os berradores possuía apenas xingamentos trazendo uma irá grande no coração de Tom. Que estava mais do que decidido em invadir Hogwarts e por um fim na vida dele, eu implorei para que ele não sujasse suas mãos com o sangue de Harry.
Às vezes a morte não é a solução. A vida pode dar a verdadeira e eficaz lição.
Com o decorrer dos minutos uma pilha de berradores estava na lareira. Apenas ignorei. De qualquer forma, não teria como eu ficar focada apenas nessa lembrança ruim. Tom me levou até um quarto ou deveria dizer suíte-master?
O quarto é uma graça. A cor das paredes é azul claro, o teto era branco com vários desenhos de flores. Uma cama de Casal, lençóis de algodão branco, travesseiros de penas falsas com fronhas vermelhas, dois sofás de tecido liso com dois lugares, um grande espelho próximo de uma escrivaninha e dois móveis rústicos repletos de livros; ao lado de toda aquela graça tinha mais duas portas, uma levava para o banheiro e outro para o closet e eu ainda não encontrei palavras para descrever ambos… eu nunca vi nada parecido em toda a minha vida.
Eu estava fazendo uma maquiagem na frente do grande espelho, mesmo sabendo que poderia usar a penteadeira do Closet, preferi usar este espelho mesmo. Eu estava bem tranquila e escolhendo mentalmente o que fazer, quando vejo uma cobra entrando no quarto e indo até a cama onde se deita e me olha fixamente. Fui até ela admirada e lhe fiz um carinho, ela parece uma cobra calma e em nenhum momento demonstrou que eu seria seu próximo alimento. Fico surpresa em ver que ela tem uma coleira com uma placa dourada: Nagini.
E a cobra de Tom.
Devo dizer que estou impressionada. Nagini era um grande cobra verde, talvez com 3,65 cm de comprimento e tão grossa ou ainda mais do que uma grande e pesada melancia.
Deixei ela na cama e sigo até o closet onde vejo infinitas opções, verde, amarelo e azul. Eu gosto dele é bem simples e com muita elegância. Nagini não deve ter gostado muito, ela atravessou na minha frente e tive a impressão que ela queria que eu a seguisse e assim eu fiz. Ela me levou até uma caixa dourada, abrindo a caixa dei de cara com um lindo vestido vermelho e tomei a decisão de usá-lo.
♧♧♧
Em toda a minha vida eu nunca fiquei tão nervoso como estou agora. Estou prestes a fazer uma loucura que jamais fiz, nem mesmo na minha adolescência. Respiro fundo e resolvi chamar algumas pessoas que talvez ela goste. Nesta pequena reunião eu vou lhe pedir em namoro oficialmente. Nesse exato momento, estou indo buscá-la em seu quarto, entro e a procuro pelo cômodo. Encontro a mesma em frente ao espelho se olhando. Ela é incrivelmente maravilhosa.
— Estou atrapalhando? – pergunto, assustado as duas. Nagini estava com minha pequena leoa o que significa que ela gostou da Leoa.
— Que susto! – colocou a mão direita no coração. — Você quer me matar com um ataque cardíaco, Tom? – exclamou brava e Nagini me olhava de modo assassino.
— Vamos descer, minha pequena Leoa? – perguntei carinhosamente.
— Claro, meu amor.
Aquela pequena palavra fez meu coração pular no meu peito de forma desesperada.
— Meu amor? – perguntei oferecendo meu braço a ela.
— Falei alguma coisa errada? – seus olhos arregalaram.
— Não, minha leoa.
Muito pelo contrário,minha leoa. Você em poucas horas já me faz o homem mais feliz que poderia ser. Felicidade essa que jamais senti e faz meu ser desejar cada vez mais.
Ela aceitou meu braço e juntos fomos até o grande salão de jantar. Havia todos aqueles que foram convidados. Muitos dos meus Comensais Da Morte me olhavam em estado de choque como o próprio Snape. Outros sorriram com a alma, já a maioria da Ordem Da Fênix que estava ali — olhando-me com Raiva.
Os únicos que tinha expressões felizes era: Remo Lupin Ninfadora Tonks, Sirius Black, Fred e Jorge Weasley, Ginevra Weasley e Luna Lovegood, filha de Xenofílio Lovegood; os outros membros pareciam em modo de atacar, esperando apenas um vacilo.
— Agradeço a todos pela presença. – fiz Hermione soltar meu braço e o passei em sua cintura onde eu segurava firme como minha corda de segurança. — Como já deve ser do conhecimento de todos, não haverá mais guerra. Eu fiz um acordo com Dumbledore.
— Que acordo, meu senhor? – perguntou, Lucius Malfoy, me interrompendo.
Odeio ser interrompido.
— Eu queria uma esposa Sangue-Puro, se ele conseguisse arrumar candidatas para exercer a função, eu como um Lord desistiria da guerra. E como sou um homem de palavra...
— Mas a Granger não é Sangue-Puro. – indignou-se novamente.
— Realmente, Lucius. – ainda me pergunto como deixei esse ser insuportável ser meu servo. — Ela é muito melhor do que isso.
Olhei para Hermione que me olhava com os olhinhos brilhando e disse:
— Você aceita ser minha para toda a eternidade? Prometo fazer direito -- primeiro namorados, depois noivos e por fim casados… meu coração é inteiramente seu, mulher.
— Sim. Mil vezes sim, Tom. Eu aceito qualquer coisa desde que seja ao seu lado. – beijei sua cabeça.
— Nem acredito que aceitou. – nossos olhos encontraram-se e sorriram.
— COMO ASSIM? VOCÊ VAI SE CASAR COM ESSE ASSASSINO, HERMIONE? VOCÊ DEVERIA SER MINHA ESPOSA. – A cabeça de salsicha não podia ficar calado pelo jeito.
— NÃO VÃO CASAR NEM POR CIMA DO MEU CADÁVER. EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊS FICAREM JUNTOS. – Potter seguiu o exemplo da salsicha ambulante.
Senti Hermione fugindo dos meus braços. Meu coração se apertou, estava pronto para mandar todos irem embora. Acabei percebendo que nem Lovegood, Weasley, Tonks, Narcisa Malfoy – Black e Bellatrix Lestrange – Black também não estavam lá.
— Estou profundamente decepcionado com vocês dois. – Lupin repreendia Potter e Weasley.
— Seu pai teria vergonha de você agora, Harry. – disse Sirius Black e se virou para o Weasley. — Tenho certeza que seus pais estão profundamente decepcionados com você, essa com certeza não foi a educação que eles lhe deram em poucos anos de vida.
Eles precisam ir embora. Eu ia fazer isso mas ouço duas vozes:
— Vai…
— Atrás…
— Dela…
— Riddle.
E foi o que eu fiz. Subi aquelas escadas como nunca fiz antes.
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