A rosa e o tempo- parte 2
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*𝐿𝑦𝑎 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜*
Cheguei na caverna Man e percebi Ray suando gelado, ele estava até tremendo um pouco. Charllote estava lá, mas Schwoz e Jasper não. Ambos me olhavam estranhamente..
— O que tá havendo?– sai do elevador e fui até eles.
— Olha, não surta, tá bom?– Charllote tentou me acalmar, e eu frangi a testa para ela.— Ray.. conta pra ela!
— Tá... Tá...– Ray parecia respira fundo.— Antes me prometa que você não vai sair correndo igual maluca! Nem fazer nenhuma merda.
— Conta logo porra.– Falei já impaciente.
— Aí que merda, cara...– Ray foi até os monitores e colocou na imagem de uma linda rosa, meus olhos brilharam ao vê-la.
—É linda...– Falei indo até os monitores vendo a linda rosa.— O que tem de errado com ela..?
— Lya..– Charllote colocou a mão no meu ombro.— Essa é a rosa que o Schwoz disse que precisaria para termina aquela máquina que ele fez para seus poderes serem controlados perfeitamente.
— A rosa Chowin? De origem chinesa e rarrisima?– Perguntei desta vez ainda mais admirada.— o líquido que sai de dentro dela é algo incrível e capaz de fazer milagres..
— É essa!– Ray falou mas ainda parecia tenso.
— Pode me dizer agora qual o real problema?– Perguntei e olhei para Ray e depois para Charllote.
— O Schwoz ele foi pegá-la assim que a Charllote conseguiu a localização dela.. mas..– Ray respirou fundo mais uma vez.— Mas o vilão do tempo..
— O que esse maluco fez com meu tio?– Interrompi Ray sentindo toda minha energia percorrer no meu corpo.— se esse lunático tiver machucado meu tio...
— CALMA! CALMA– gritou Charllote.— ELE PRENDEU O SCHWOZ EM UM TEMPO ALTERNATIVO, POR CONTA DO SCHWOZ NÃO QUERER DA A ELE A FLOR, E TUDO OCORREU COM A NOVA MAQUINA DELE. SE VOCÊ CONSEGUIR PEGAR A TAL ROSA, VOCÊ PODE CONSEGUIR USAR SEUS PODERES ENTRAR DENTRO DA MÁQUINA E SAI COM O SCHWOZ.
— Como que eu vou usar essa porra?– Gritei irritada.
— Você precisa de uma pétala dela, só uma, se você come-la. Você conseguirá ficar intocável e mais forte, por 25 minutos. Seu poder, vai ficar mais forte porém incontrolável, enquanto você entra na máquina cada relâmpago, raio, que seja que sai do seu corpo vai quebrando a máquina por dentro de pouco em pouco. Mas vai dá tempo de pegar o Schwoz e sair com ele, antes que a máquina quebre por completo.– Respondeu Ray.— você tem que ser rápida.
— Porque Henry não pode saber sobre isso?– Falei tentando manter a calma.
— Porque sabíamos que quando você soubesse disso você ficaria irritada e provavelmente iria sair correndo sem nem esperar a gente falar o que houve.– Falou Charllote e colocou a mão na cabeça.— E sempre que isso ocorre, Henry vai atrás de você e sempre se machuca por vocês dois agirem pelo emocional e não pelo racional. A gente preferiu deixar ele fora dessa missão, mesmo ele sendo super rápido, o melhor... É só ir você e o Ray.
Charllote estava certa, quando eu e Henry estamos juntos em alguma missão sempre ele se machuca pelo simples fato de querer me proteger de tudo.
— Mas... É melhor que ele saiba de alguma modo.– Murmurei.— Henry pode ajudar.
— Acho que nessa situação ele só vai atrapalha.– Respondeu Charllote.— Ele vai achar que você precisa de proteção e vai querer entrar naquele paradoxo do tempo contigo.
O pior é que Henry sempre me atrapalhava quando estávamos em missão, o senso de proteção dele comigo é muito avuso..
— Certo.– Respondi e respirei fundo em seguida olhei para Ray.— Qual o plano?
•°
Após resolvemos o que iríamos fazer, eu e capitão man pegamos o helicóptero e começamos a sobrevoar Swellview. Ray iria entrar por baixo e distrair o violão do tempo. E eu iria por cima e tentar achar o esconderijo da flor, e depois procurar a tal máquina. Parecia locura estamos em uma missão sem o Henry.. eu encarava atentamente as ruas até sobrevoamos a casa de Henry, senti um leve aperto no meu coração e suspirei.
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*𝐻𝑒𝑛𝑟𝑦 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜*
Estava sentado na árvore perto da minha janela, as vezes de noite eu ia ali admirar o pouco a noite. O cheiro de grama e plantas era bons. Hoje foi um dia ruim, digo, a Lya me rejeitou novamente. Será que eu nunca vou ter ela? Olhei para cima e percebi um helicóptero voando lá no alto, apertei os olhos pra tentar enxergar melhor, o helicóptero do capitão?! Eles estão em uma missão. Eu sabia
— Que merda, cara!– Resmunguei alto, enquanto entrava dentro de casa pela janela.
Corri pelas escadas e desci ate a porta, eles não podem ir nem fodendo sem mim! Comecei a ir em direção a bugigangas.
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*𝐿𝑦𝑎 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜*
Ray posou nosso helicóptero em um tipo de terreno bem estranho, ele me ajudou a subir pelo muro, e apontou com a mão a direção ela seguida mandou eu ficar em silêncio com a mão e eu afirmei com a cabeça. Ray entrou em uma porta preta e em seguida ouvi gritos, tiros e barulho de porrada. O lugar parecia está cheio de seguranças ou algo do tipo, fui andando pelo grande muro, era estranho o lugar... Nenhuma câmera, nenhuma arma de defesa, isso tá tão estranho. Achei uma pequena janela de vidro no telhado ao lado do muro, pulei para ele e olhei através do vidro, parecia uma sala vazia.. eu abri devagar e me joguei por dentro, fui andando na ponta do pé para esquerda foi quando vi um grande vidro dessa vez e dentro dele uma mesa com uma bela rosa em um vaso.
— Uau..– Falei maravilhada vendo a rosa que brilhava.– Ela é realmente lin...
Antes que eu terminasse de dizer fui interropida por pequenos raios lasers se formando ao redor do vidro. Era uma proteção. E agora...? Eu olhei ao redor procurando uma pequena fonto que desse para mim queimar e desativar os raios. Porém não conseguia ver nada, mas que merda! Bati o pé com certa força no chão irritada.
— Cuidado... Pode quebrar o piso desse jeito.– Uma voz calma ecuoo detrás de mim, eu congelei no mesmo instante, escutei passos em seguida ele estava andando até mim..
Sua mão posou em meus ombros, e ele me virou. Era um garoto mais ou menos da minha idade, seus cabelos eram pretos, seus olhos verdes, sua pele parda e lisa, sua boca carnuda e um nariz pontudo, ele usava uma roupa estranha, difícil de descreveram, parecia um pouco com a roupa do vilão do tempo. Ele sorrio para mim, e ficou ali me encarando.
— Sabia que é errado tentar roubar as coisas assim..?– Ele perguntou e lambeu os lábios
— Sabia que é errado prender uma pessoa em um paradoxo do tempo?– retruquei, empurrando ele para ele se afastar de mim.
Ele soltou uma risada alta e depois voltou a me encarar, apesar de saber que ele era um inimigo não podia evitar de acha-lo lindo..
— Você é a tal garota raio, não é?– Ele Perguntou novamente se aproximando, e no mesmo tempo eu catalizei minhas energias em minhas mãos e apontei para ele, para ele não se aproximar mais.— Ah, é você mesmo.
— E quem é você?– Falei fragindo a testa.
— Um grande admirador seu, eu diria.– Ele lambeu os lábios mais uma vez, e eu engoli o seco.— Me chamo tempo.
— Hãn?– Falei meio confusa mais ainda apontando minhas mãos com energias para ele.— Tempo?...
— Sim, minha querida rosa.– Ele sorrio e encarou os larses.— Sou o filho do vilão do tempo.
— O que..– Um pequeno grito confusa saiu de minha boca.
— Porque quer a rosa?– Ele olhou para mim por cima do ombro.
— Eu preciso dela para ficar mais forte.. e conseguir destruir a máquina do seu pai, ele prendeu meu tio dentro dela.– Falei abaixando os braços por alguma razão eu não sentia medo desse garoto.
— Aquele cara baixinho?– ele riu e se virou.— Provavelmente ele já deve está morto.
— Que?!– Gritei sentindo tanta raiva que fui para cima do moreno, me jogando pra cima dele, e o empurrando para a parede, o segurei pela garganta e o encarei, senti meus olhos queimarem.— Que merda você está falando?
— Você é bem nervosinha, né?– Ele sorrio mesmo eu o segurando com firmeza pela garganta e sabendo que a energia catalizada na minha mão estava o queimando, eu apertei mais forte.— Tá chega... Chega... Para do. Isso. E me... Escuta!
Eu soltei e o encarei, senti minha respiração ofegante e a queimação em meus olhos parando. Encarei o pescoço dele que estava meio queimado, e percebi ele colocar a duas mãos ao redor dele, e pouco a pouco a queimadura foi sumindo, como se seu pescoço voltasse a ser como estava antes de eu enforca-lo.
— Como fez isso?– Toquei desse vez em seu pescoço tentando entender o que havia acontecido.
— Acho que você não entendeu...– Ele segurou minha mão me impedindo de toca-lo novamente.— Eu sou o tempo, eu posso voltar no passado ir pro futuro, mudar as coisas. Tudo que eu fiz foi, focar em meu pescoço e fazê-lo voltar a ser como ele era a uns minutos atrás.
Ele voltava no tempo... Ele... Caralho, se o Schwoz estiver morto mesmo ele pode me ajudar, não é?
— Se meu tio estiver mesmo morto, você pode me ajudar? Pode voltar e me ajudar a tirar ele de lá.–– Perguntei esperançosa e o garoto apenas suspirou.
— Poque eu deveria ajudar alguém que quase me matou?– Ele perguntou.
— Porque seria uma chance de ser diferente do seu pai, ao invés de ser um vilão.– Murmurei o encarando.
Os olhos dele brilharam por instantes, e um sorriso malicioso foi visto em seu rosto.
— Eu vou te ajudar.– Ele sussurou perto de meu ouvido o que me fez arrepiar.— Mas não porque quero ser diferente do meu pai, e sim porque quero comer você.
Eu me afastei dele automaticamente sentindo meu rosto corar, o que esse maluco estava falando?
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