5 dias se passaram e eu estava em um avião indo para Seul, capital da Coreia do Sul. Pegara um avião de Edmonton a Dubai que havia durado 14h e agora de Dubai para Seul duraria mais 12h.

Sabina estava sentada ao meu lado durante o vôo, havíamos escolhido o mesmo avião em Dubai, os outros membros tomaram voos diferentes.

– Que pulseira bonita, onde você comprou? – ela pergunta olhando para a pulseira e depois para mim.

– O Noah comprou pra mim, pulseira de amizade – ela cerra os olhos enquanto me observa.

– Olha o Noah mostrando seu favoritismo – ela ri.

– É que entre nós sempre tem alguém que é mais próximo... – tento explicar, não queria que ela pensasse outra coisa sobre a pulseira.

– Eu sei, Josh – ela ri novamente e eu também.

Quando o avião começa a sobrevoar a Coréia, eu começo a ficar com borboletas no estômago. Noah já estava no país, provavelmente no hotel. A cada vez que eu o reencontrava era como me apaixonar mais profundamente.

Depois de desembarcamos, vamos para um hotel no centro da cidade. Entro no quarto onde ficaria hospedado e largo minha mala do lado de uma das camas. Aparentemente o meu parceiro de quarto não havia chegado e eu nem sabia qual dos meninos seria.

Abro a porta do banheiro, me posiciono em frente ao vaso sanitário e, de repente, alguém me abraça por trás me fazendo assustar. Sinto o perfume inconfundível de Noah.

– Você podia ter esperado eu fazer xixi – rio e ele também, me viro de frente para ele.

– Beauchamp – ele sorri e eu também.

Nos beijamos carinhosamente, minhas mãos em sua cintura pressionando seu corpo contra o meu. Depois de alguns momentos nos afastamos.

– Posso fazer meu xixi agora? – falo brincando com ele.

– Vá em frente – ele ri e sai do banheiro.

Após fazer minhas necessidades, eu saio do banheiro e Noah estava deitado em uma das camas, ele me olhava e tinha um sorriso safado em seu rosto.

Sorrio com a mesma expressão que ele e avanço para cima dele beijando-o. Meu corpo já começava a reagir aos estímulos e as mãos de Noah já percorriam minha pele por baixo da camisa.

– Não podemos fazer isso agora – Noah fala sorrindo para mim.

– Eu sei – rio – vamos almoçar?

– Vamos.

Nós nos dirigimos para o restaurante coreano que ficava bem perto do hotel. Quando chegamos, todo o pessoal já estava reunido em uma mesa. Os Cumprimentamos e nos sentamos de frente um para o outro na grande mesa.

No meio do jantar, Any e eu conversávamos muito, já que ela estava sentada ao meu lado.

– Gostei da sua pulseira – ela sorri para mim.

– O Noah me deu – sorrio.

– Algum motivo especial? – ela cerra os olhos.

– Não – rio – é para agradecer pela minha amizade, você sabe que eu sou um excelente amigo – dou de ombros.

– Para de ser convencido, faz mal a saúde – nós rimos.

Depois do jantar, voltamos ao hotel para colocarmos nossos figurinos e ir para o local de gravação. Gravamos em um Karaokê e em uma rua do centro de Seul, felizmente tudo havia ocorrido bem.

No hotel, Noah e eu estavamos deitados na mesma cama.

– Temos que começar a pedir quartos com cama de casal – rio.

– Ah, mas eu gosto de dormir agarradinho com você – Noah me abraça.

– Eu também gosto, mas valorizo o espaço pessoal – nós rimos.

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Depois de gravarmos na Coreia, nós nos apresentamos nas Filipinas, Japão e China. Durante esses 10 dias, Any tenta entrar no assunto sobre "a gente", mas em todo o momento eu tento me esquivar porque era covarde demais para falar a verdade e não queria magoá-la.

Depois desses dias na Ásia, nós vamos para a XIX entertainment em L.A.

Eu estava em uma sala de estar da empresa com Any, Noah estava em sua casa com seus pais.

– Mano, o povo está começando a nos shipar – ela ri e me mostra um tweet.

– Eu sei – rio – isso é insano, mas é normal. As pessoas shipam casais que não tem nada a ver.

– Tá, isso me magoou – ela faz uma cara de triste e depois ri.

– Não, eu quis dizer que nós somos apenas amigos, eles vêm coisas a mais – dou de ombros e ela também.

Após alguns minutos, o resto dos integrantes chegam e todos nós descemos e caminhamos até o cinema que não era muito longe da empresa.

Nós chegamos compramos ingressos e compramos algumas coisas para comer. Sem demora, todos começam a entrar.

– Você não vem Josh? – Any se vira para mim ao ver que eu não estava os acompanhando.

– Ah, eu vou esperar o Noah.

– Tá bom, guardo lugar para vocês – ela sorri e entra na sala.

Após alguns minutos Noah chega quando nos vemos sorrimos um para outro.

– Você está muito gato – Noah ri.

– O que? Eu estou praticamente normal – rio.

– Vou ter que ficar de olho em você porque já tem gente te comendo com os olhos – ele fala de modo convencido.

– Como assim? – pergunto confuso.

– As garotas ali atrás, ficam se virando, te olhando e cochichando – ele fala sério.

– Não precisa me vigiar, eu estou apaixonado por outra pessoa e essa pessoa tem algo que elas não têm – sorrio de modo safado.

– Tonto – rimos – Vamos.

Entramos na sala e sentamos no meio de Sofya e Any. Any do meu lado e Sofya do lado de Noah.

– Demoraram – Any fala me oferecendo pipoca.

– Pois é, não é Noah? – olhamos para ele que dá de ombros e sorri.

O filme começa e assistimos enquanto comemos. Em um certo momento escuto Noah e Sofya conversando baixinho.

– É oficial? – ela pergunta mexendo na pulseira em seu braço.

Ele apenas sorri para ela e ela retribui parecendo muito feliz.

Em um momento ele encosta sua cabeça em meu ombro, fico meio tenso por uns instantes, mas depois penso que aquilo era normal e ninguém iria reparar ou achar estranho.

Um relacionamento não assumido deixa as pessoas paranóicas e estressadas, eu me sentia assim e sabia que Noah se sentia da mesma forma.

Após o filme terminar nós saímos e vamos para uma lanchonete tomar alguns Milkshakes. Como éramos muitos, sentamos em mesas diferentes. Eu estava sentado com Sofya e Noah.

– Nossa, eu estou muito feliz por vocês – ela sorri para nós.

– Obrigado... Só não conta para ninguém, nós não devíamos estar fazendo isso – dou de ombro e sorrio fraco.

– Eu sei, mas é quase impossível lutar contra o amor – ela sorri fraco também.

– O pior é ter que esconder isso de todos, tenho medo de que, de algum jeito, eles descubram e isso possa gerar alguma confusão para nós – Noah olha sério para nós.

– Vai ficar tudo bem, se vocês forem cautelosos – Sofya sorri.

– Obrigado Sofya – Noah se levanta – Eu já vou indo, meu pai vai passar daqui para me pegar daqui a pouco.

– Vamos ao banheiro rapidinho – me levanto e sorrio de modo safado.

Nós caminhamos para o banheiro e entramos numa cabine, nos beijamos ternamente por algum tempo, quando escutamos um barulho no banheiro, nos afastamos. 

– Era só para matar a saudade e compensar a vontade que senti essa noite – rio e ele também.

– Agora vou indo, meu pai já deve ter chegado.

Noah sai na minha frente e eu logo em seguida, o pai dele já estava no salão da lanchonete perguntando sobre Noah. Quando ele vê Noah e eu saindo, ele cerra os olhos.

– Vamos pai – os dois saem da lanchonete e eu volto a me sentar com Sofya.

– O que o pai do Noah queria? – pergunto a ela.

– Saber onde ele tinha ido, falei que ele foi ao banheiro, mas não citei seu nome – ela dá de ombros e eu sorrio fraco.

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https://youtu.be/VEou0QBeHlk