Depois de alguns dias ensaiando em L.A, a maioria dos integrantes do grupotinham voltado para seus países. Heyoon, Sina, Any e eu resolvemos alugar uma casa na cidade para ficarmos por mais algum tempo e termos mais privacidade, Noah, por sua vez, ficaria em sua casa.

Na casa, Heyoon e Sina dividiam um quarto, Any dormia em um e eu em outro.

Acordo com uma esperança de que aquele dia seria bom, era o dia em que Noah e eu completávamos um mês de namoro oficial e iríamos passar o dia juntos.

Quando entro na cozinha as meninas estavam fazendo o café da manhã.

– Eu também quero – digo sentando em uma banqueta.

– Você é um folgado – Heyoon fala me censurando.

– Temos que aproveitar as oportunidades que a vida nos dá – sorrio.

– Também acho – Any sorri enquanto frita os ovos.

Nos sentamos todos na mesa da cozinha, para tomarmos o café da manhã.

– Any, esses ovos estão maravilhosos, me lembra muito os que minha mãe me faz – sorrio para Any.

– Que bom que você gostou, mas, assim, eu sou boa em tudo que faço, né – nós todos rimos.

– Vocês dois deviam fazer uma competição de quem é mais convencido – Sina diz.

– Acho que eu ganho – falo e rio.

– Bem provável – Heyoon fala e mostra a língua para mim.

– O que vocês vão fazer hoje? – Any pergunta e toma um pouco de seu leite.

– Eu não tenho nada em mente – Heyoon fala.

– Nem eu – Sina acrescenta.

– Vou dar uma volta com o Noah – dou de ombros.

– Vocês dois devem aprontar muito juntos – Heyoon cerra os olhos.

– Você não faz nem ideia – rio com as coisas que penso naquela hora.

Depois de tomarmos o café, vou tomar banho e quando saio do banheiro, vejo Any atravessando o corredor já vestida para sair.

– Nossa, já vai sair? – pergunto surpreso.

– Meus tios vieram para cá ontem e eu vou tentar passar o dia com eles hoje – ela sorri.

– Que legal! – sorrio de volta – Gostei da jaqueta – rio porque a jaqueta era minha.

– Talvez eu fique com ela – Any dá um sorriso sacana.

– Vai nessa! – nós rimos e cada um segue seu caminho.

Às 13:30, alguém bate na porta do meu quarto. Termino de vestir o tênis e abro a porta. Era Noah, quando nos vemos, sorrimos.

– Pronto, senhor? – ele pergunta.

– Quase lá – digo indo passar um perfume, dou uma última olhada no espelho e então saímos.

Nos despedimos de Sina e Heyoon que assistiam algo na televisão da sala e vamos para o carro.

– Com fome? – Noah pergunta enquanto dirige.

– Pode apostar que sim, comeria um lanche grande no McDonald's – rio.

– Sem esse lixo hoje – ele pisca para mim e sorri.

Depois de alguns minutos, dirigimos por algumas estradas de terra e rapidamente me lembro desses caminhos, Noah e eu tinhamos estado ali no dia do funeral de seu avô.

– Se chama Monte Barns – Noah olha de relance para mim – Eu pesquisei hoje de manhã sobre esse monte.

Sorrio para ele e ele retribui.

Estacionamos o carro debaixo da mesma árvore em que tinhamos estacionado no outro dia. Saímos do carro e Noah retira uma cesta do banco de trás.

– Você gosta de velhos hábitos – sorrio para ele que pisca para mim.

– Só daqueles que são bonitos e românticos – sorrimos novamente.

Noah retira uma toalha xadrez vermelha e branca da cesta e a estende no chão.

– Até isso! – falo indignado.

– É o mais importante – ele ri, se senta e eu me sento ao seu lado.

Começamos a retirar as coisas da cesta. Enquanto fazia isso, pego um potinho com brigadeiro.

– Isso é mesmo brigadeiro? – pergunto animado.

– Sim, pedi a Any para me ensinar a fazer.

– Já estou gostando – sorrio e continuo a retirar as coisas.

Enquanto comíamos, conversávamos sobre qualquer coisa, eu estava comendo brigadeiro quando Noah aproxima o seu rosto do meu, o encaro enquanto sorrio.

Ele tenta limpar o canto da minha boca com o dedo e como falha, ele lambe o mesmo lugar.

– Agora sim – ele ri.

– Que nojo – mostro a língua para ele que faz o mesmo para mim.

– Isso me lembrou o momento em que nos conhecemos, sua boca estava suja com pasta de dente.

– Resumindo, parece que eu sempre estou sujo – nós dois rimos.

Depois de terminarmos de comer, ficamos trocando carícias e curtindo a visão que podíamos ter daquele monte. 

Estávamos no capô do carro quando Noah começa a me beijar, as coisas começam a esquentar e o beijo fica mais intenso. Escuto um brulho, abro os olhos e depois me afasto de Noah, havia um garoto nos olhando. Noah se vira para observá-lo também. Nós três ficamos em silêncio por alguns instantes.

– Vocês estavam se beijando? – o garoto pergunta tímidamente enquanto se aproxima.

– É... – exito – Estávamos.

– Por que? 

– Porque ele é meu namorado – sorrio para o garoto e depois para Noah.

– Acho que meu pai diria que isso é errado – dou um espaço no capô do carro para o garoto se sentar e ele o faz.

– A gente se ama, você acha que isso é errado? – pergunto sério para o garoto que aparentava ter de 10 a 11 anos.

– Bom, acho que não, é importante que você namore com quem você gosta – o garoto dá de ombros.

– Sim, isso é bem importante, o amor é a coisa mais importante em qualquer relacionamento – Noah fala e sorri.

– Então se eu gostasse de um amigo meu, eu poderia namorar ele? – O garoto pergunta em um tom baixo.

– Claro, mas você não deve pensar nisso agora, você é muito jovem – sorrio.

– Eu sei, quem sabe no futuro, espero que meu pai comece a pensar que não é mais errado até lá – o garoto finalmente.

– Você não precisa se preocupar com o que o seu pai pensa, só seja feliz – Noah sorri.

– Ok, tenho que ir agora – o garoto levanta – Tchau.

– Tchau – Noah e eu respondemos.

Depois que o garoto vai embora, o clima começa a esquentar entre nós, então entramos no carro e pegamos fogo.

Depois de darmos uma volta de carro pela cidade, Noah me deixa na casa em que eu estava ficando e vai para a sua casa para o jantar em família.

Ao entrar em casa, Any estava na sala jogando Just Dance.

– Eai Josh, vem jogar comigo – ela fala e eu aceito.

Depois de eu ganhar dela em muitas das danças, nós nos jogamos no sofá. 

– Meu primo disse que tinha dois meninos se beijando no lugar em que estávamos – Any me encara.

– Ahn? Onde estavam? – pergunto normalmente.

– Meus tios nos levaram a um tal de Monte Barns, a gente foi ver a cidade dali de cima, mas não subimos muito, bom meu primo subiu, mais que a gente e falou que tinha um casal lá – Any sorri.

– Ah sim, que legal – sorrio tentando paracer normal.

Any e eu nos encaramos, nós dois respirávamos fundo porque havíamos acabado de dançar. Any começa a aproximar o seu rosto do meu e então...

Any me beija.

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https://youtu.be/ol7q3jrmuh0