Capítulo 32 | Uma Noite de Imprevistos


Como você faz o perigo parecer tão lindo?
E por que quando você me beija, me transformo nisso?
[...]
Podemos chamar isso de amor, ou chamar isso de nada
Mas você tem o que eu quero
Então, baby, me dê algo

Sacrifice | Black Atlass (faet. Jessie Reyez)

— Ah, não — resmunguei quando senti uma lágrima descer pelo meu rosto enquanto encarava a tela. Um misto de tristeza e nostalgia me tomando pela realidade transmitida ali. — Você nunca vai superar esse final, não é, Mag? — resmunguei para mim mesma ao ver o fim do filme.

    Nesse momento eu estava na sessão de cinema da mansão — a qual havia descoberto há pouco tempo —, terminando de assistir Sniper Americano. Tive a ideia repentina de vir aqui, no meio da noite, após acordar de um pesadelo confuso. Estava absorta demais e não conseguia me centrar nos vários pensamentos que ocupavam minha cabeça. Tudo era demais — para variar. Então escolhi canalizar minha atenção para algo que não fosse meus devaneios.

    Não vi Derek pelo resto do dia após deixar ele em seu quarto e me trancar no meu. Acho que talvez seria prudente não o ver pelo máximo de tempo que eu conseguisse.

    Mafioso? Puta merda. Quantas coisas imagináveis iriam acontecer em minha vida? E, para piorar, não fazia a mínima ideia sobre como lidar com isso, com um criminoso desse nível.

    Olhei para a enorme tela onde se passavam os créditos do filme e decidi que era hora de voltar para a cama, desconfiava que já era de madrugada. Levantei-me de uma das poltronas grandes e confortáveis que haviam ali e saí da sala escura em passos lentos.

    No entanto, um imprevisto impediu minha caminhada noturna de volta ao quarto. Meu corpo se chocou com outro enorme na sala, mãos firmes me seguraram antes que eu caísse. Ergui meus olhos.

    — Você. — Foi tudo o que eu disse.

    Derek parecia exausto, o rosto demostrando carregar um peso que lhe exauria.

    — Quem mais iria ser? — Ergueu uma sobrancelha para enfatizar a indagação. Seus olhos desceram para minhas vestes, seu cenho franziu. 

    Eu usava uma blusa de dormir maior que meu tamanho e uma calça moletom. Isso era decorrente à insatisfação pelas roupas de dormir que Aust havia escolhido. Então, cansada de dormir com aquelas coisas, pedi um favor a Jacob, e o mesmo contrabandeou para mim as peças confortáveis que agora faziam parte de meu guarda-roupa. Daria tudo para vê-lo fazendo compras na sessão feminina.

    — Decidi prezar pelo conforto. — Dei de ombros.

    — Elas parecem um saco em seu corpo. — Riu brevemente, me analisando. — Entretanto, você continua atraente nessas coisas. — Firmou seu toque em minha pele ao sussurrar: — Estou tentado a deixá-la nua.

    — Hoje não — falei ao me afastar um pouco dele, também rindo.

    Estranhamente, o clima parecia agradável entre nós. E isso me surpreendeu, considerando a tensão de horas atrás.

    — Não? — perguntou ao se aproximar e mordiscar minha orelha, e apertei seu ombro, tentando me controlar. Depois seus lábios vieram até os meus, em um beijo quente e breve. Ele me fitou depois, observador. — Se é o que quer. — Afastou-se, colocando as mãos nos bolsos da calça social que usava.

    — Sim, é. — Também me afastei, agora encarando-o com mais atenção. Ele suspirou.

    — Amanhã viajaremos para Seattle. Tenho uma conferência lá, durará dois dias, suponho. Deixe suas malas prontas, sairemos às onze.

    Fiquei totalmente confusa. Por que eu iria? Não era a primeira vez que ele viajava a negócios, mas eu nunca havia ido, então por que agora?

    — Mas... Por que vou? — pedi quando ele se inclinou a sair. — Nunca foi preciso.

    — Não será possível ficar. É para sua segurança. — E ele logo completou quando percebeu que eu iria retrucar: — Isso não é brincadeira, Magan, é uma situação fodida, não vou explicar o teor, mas saiba que o perigo é iminente. Sugiro que corte as relações com seus amigos até que isso se resolva, é o melhor para eles. — Deu-me as costas, parecendo irritado.

    Que merda...?

    — O que está acontecendo, Derek?! — Meu tom era rígido.

    Ele cessou os passos e maneou a cabeça para o lado, ainda sem se voltar para mim.

    — Essa é minha vida. É isso o que está acontecendo. — Porra. — Boa noite, Magan.

    E se foi.

    Por quanto tempo eu iria suportar?

— Obrigada — agradeci ao segurança que colocou minhas malas na suíte.

    Estranhei esse detalhe — o fato de um segurança estar carregando nossas bagagens, e não um funcionário do hotel —, assim como também achei uma anomia tantos outros estarem ao nosso entorno durante nossa vinda até aqui. E Derek não demonstrava nenhuma diferença, mas nossa conversa de ontem era o suficiente para saber que essa escolta a mais tinha um propósito.

    Fui até a varanda da suíte, sentido a brisa refrescante contra minha pele. Fechei os olhos. Só esperava que meus amigos estivessem seguros.

    — Sim, Marylin. Leve os contratos até o jantar, talvez o fechamento do negócio seja efetivado hoje mesmo. — Mitchell falava no celular no outro cômodo. Havia conhecido a senhora Lambert, secretária de Derek, durante a viagem, pois ela nos acompanhou no nosso voo. Era linda e muito educada, além de doce. — Sim. Ainda será uma mesa para sete. Okay. Estaremos lá às oito, confirme com os outros.

    Já era noite, e eu estava exausta — voos não eram algo agradável aos meus olhos. Eu só queria dormir agora.

    — Eu deveria ficar no quarto — resmunguei baixo, mas foi o suficiente para ele ouvir.

    — Isso não é algo que está sendo discutido — falou ao adentrar no quarto, desabotoando sua camisa azul marinho escuro.

    — As coisas nunca estão em discussão para você — retruquei, agora sem encará-lo. Mas ele não fez questão de me responder antes de entrar no banheiro e fechar a porta. — Fodido de merda. — Rolei os olhos.

    Aproveitando que estava sozinha e sem ter absolutamente nada para fazer, decidi escolher a roupa a qual usaria para o maldito jantar, mesmo odiando o fazer, pois tudo o que eu queria vestir agora era meu pijama. Então, rapidamente — e para minha sanidade —, escolhi um macacão pantacourt branco um pouco folgado, além de scarpins pretos. Aust ficaria orgulhoso do meu feito, pensei, rindo de lado ao lembrar dele.

    Estava ansiando por um banho, então retirei o vestido justo e fiquei apenas com a lingerie vermelha que usava, soltando um suspiro de prazer ao me sentir livre.

    Em decorrência ao maldito timing que Mitchell possuía, a porta do banheiro se abriu novamente, e de lá ele saiu, usado nada mais que uma toalha abaixo de sua cintura e outra em mãos a qual secava o cabelo encharcado. Seus olhos se prenderam em mim — ou no que eu usava, para ser mais precisa.

    Vi chamas se instalarem em seus orbes. E não me deixei levar por seu abdômen cheio de gominhos dessa vez, nem em seu cheiro envolvente de loção masculina.

    — Algo interessante vista? — Usei a mesma pergunta que ele me fez em nossa primeira noite. Contudo, não esperei que me desse a resposta, pois logo segui na mesma direção de onde ele acabara de sair e cantarolei: — Aproveite com a única coisa que você poderá usar para degustar: os olhos.

    Já dentro do box e envolta pela corrente constante de água sobre mim, esperei que a sensação de frescor da água levasse consigo o peso que havia em minhas costas. Mas isso não aconteceu, e que idiota eu era por ter esperança de que o fizesse.

    — É perpétuo, Magan. — Apertei os olhos. — Perpétuo.

— Boa noite, senhores. — A voz neutra e, ainda assim, imponente de Derek saudou os três homens e a mulher ruiva que se aproximaram de nossa mesa.

    Também os cumprimentei, recebendo sorrisos cordiais dos senhores e um manear de cabeça da mulher. Ela era possuidora de uma beleza ofuscante, além de exalar elegância em suas vestes impecáveis e no modo de se portar. Dentre os outros, haviam dois senhores de idade, ambos se mostraram agradáveis no diálogo que se iniciou após se sentarem conosco, tal como o último integrante do grupo, um cara loiro, talvez da mesma idade de Derek. Era alto, possuía um bom físico e eu não podia negar o fato dele ser bastante atraente.

    Não fiz questão de acompanhar a conversa que se seguiu, tinha a disposição nula para o fazer. Também não iria conseguir, já que os assuntos ali tratados não eram de meu entendimento. Foquei minha atenção no ambiente acolhedor e fino do restaurante do hotel.

    — Percebo que se agrada do que vê, senhor Henry. — Não foi a fala de Derek que me tirou de meus devaneios, mas, sim, o tom.

    — Ah, perdão, senhor Mitchell — iniciou o loiro, rindo brevemente. E olhei a tempo de ver seus olhos sobre mim de relance. — Confesso que não pude deixar de notá-la. E, se me permite dizer, sua beleza é surpreendente, senhora Mitchell.

    — Obrigada — agradeci, um tanto desconfortável por ser o foco ali.

    Olhei discretamente para o homem ao meu lado e não vi diferença significativa em seu semblante fechado, e acreditaria que estava indiferente a tudo, se não fosse por seu punho cerrado sobre sua perna.

    — De fato, surpreendente — a mulher que se apresentou como Zoe Watson concordou. Ela me mediu com um olhar o qual não consegui ler. Mas era manso e misterioso demais. Sinônimo de perigo, ao meu ver.

    Agradeci aos céus internamente quando voltaram aos assuntos de antes. Pelo pouco que entendi, Derek pretendia fazer a compra da empresa dos dois senhores ali presentes, mas eles não estavam muito propícios a cederem.

    Entediada, decidi me afastar um pouco para dispersar o tédio.

    — Vou ao banheiro — falei no ouvido de Derek, para que apenas ele ouvisse.

    — Marylin irá te acompanhar. — Pôs sua mão sobre minha perna antes que eu levantasse do assento. Seus olhos me mediram.

    — Não vai ser preciso. O bando de seguranças que estão aqui e servem a você será suficiente para me vigiar. — Tirei sua mão de mim sutilmente e, ao pedir licença aos demais, saí dali.

    Não foi difícil achar o toalete. Não olhei para trás, mas tive a sensação de um segurança me seguir — três segundos depois constatei que não era apenas uma sensação. Aprendi que nunca era.

    O banheiro estava vazio quando cheguei e adentrei em uma cabine. Mas, no entanto, após terminar minha checagem rápida na roupa, tive a visão de cabelos curtos e ruivos ao abrir a porta.

    — Senhora Mitchell — Zoe me saldou, olhando-me através do espelho enquanto retocava seu batom cor vinho.

    — Senhorita Watson — devolvi, desviando os olhos dos seus.

    — Apenas Zoe, por favor. — Ela virou, graciosa, em minha direção e cruzou os braços na altura dos seios médios encobertos pelo vestido esmeralda. Riu. — Meu sócio não foi apenas gentil ao elogiá-la. Você é... — Fitou-me em demora e, enfim, completou. — Fodidamente atraente.

    Fiquei surpresa por seu comentário, e, contudo, enfim consegui enxergar seus propósitos por trás do mistério.

    — É apenas uma gentileza da parte de ambos. Mas agradeço.

    — Poderia se divertir com a gente. — Ouvi sua voz antes que eu me dirigisse à saída. — Não está interessada, Mag? — Soltei um riso mínimo, uma vez que estava ainda surpresa por sua proposta.

    — O que, exatamente, você está propondo? — Escolhi por me manter neutra.

    — Não se faça de inocente e me decepcione, Magan. Você sabe sobre qual tipo de diversão me refiro. — Seus lábios finos dançaram em luxúria, a expressão de predadora. — É demais para você, querida?

    — Ah, não. Sua proposta não me assusta, só não é de meu interesse. — Dei de ombros, transparecendo um grande pesar fingido. — Resta-me recusá-la.

    — E o seu marido... — Ela se aproximou mais de mim, fazendo evidente nossa diferença de altura, visto que ela era mais baixa que eu, mesmo com os saltos agulha prateados que usava. — Ele também é careta como você? Ou será que teria interesse? Talvez ele seja mais esperto e mereça algo melhor esta noite.

    Dessa vez o riso que escapou por meus lábios foi de diversão.

    — Deixe-me ver se entendi certo. — Acreditei que meu rosto estava tomado por uma expressão cética. — Você me convida para um ménage com seu amiguinho bronzeado e, quando recuso, demonstra interesse em meu marido e ainda me ofende no processo? — Cruzei os braços, balançando a cabeça e rindo em demora. — Me parece ambiciosa demais, Zoe.

    — Talvez, mas não posso resistir a uma boa oportunidade quando vejo. — Humedeceu os lábios, seus olhos negros vívidos se estreitaram. — E então?

    Aproximei-me dela, perto o suficiente para meu ombro ficar em contato com o dela, e sussurrei em seu ouvido ao afastar seu cabelo da orelha, meus lábios roçando sua pele.

    — Quero que vá à merda com suas vontades essa noite, sinto em lhe dizer que você não me atrai em nada, queria. — Minha fala saía vagarosamente. — E, quanto a meu marido, boa sorte na caçada. Talvez obtenha êxito, já que ele é um ser tão exótico e estupidamente idiota. O rostinho bonito e o corpo gostoso são uma casca, mas acho que você não se importa com isso desde que ele te foda junto de seu colega, então faça bom proveito. Tenha uma boa noite, Zoe Watson.

    Dei as costas a ela e saí dali sem olhar para trás. Uma parte de mim estava orgulhosa por não ter surtado nesse banheiro, e outra estava incomodada. Incomodada pelo fato de imaginar Derek com aqueles dois ter sido uma visão que me deixou com amargo na boca. Por que diabos eu me importava?

    — Merda. — Parei um pouco na área externa, ignorando o segurança que ainda me acompanhava. Só queria tomar um ar.

    — Olá. — Ouvi uma voz baixa atrás de mim e me virei, encontrando uma mulher loira de meia idade com uma criança pequena nos braços. — Você poderia me ajudar, por favor?

    Fiquei perdida, sem saber ao certo o que ela poderia querer de mim.

    — Se estiver ao meu alcance, sim. — Sorri fraco para ela, mas com sinceridade.

    — Estou em uma mesa esperando meu marido chegar, e eu preciso ir ao banheiro, preciso mesmo, mas não posso entrar com ela lá. — Referiu-se à bebê. — E, droga, eu sei que vou parecer uma mãe irresponsável e louca por te pedir isso, mas eu não tenho outra opção. — Ela parecia estar se repreendendo internamente. — Poderia ficar com ela enquanto vou até lá? Será apenas um minuto, nada mais. Eu estava na mesa próxima a você essa noite, te vi, assim como os outros que estavam lá, você parece alguém agradável, e isso aqui é raro aqui, já que as pessoas são todas esnobes demais.

    — Eu posso ficar com ela, mas confesso que não tenho a mínima ideia de como lidar com bebês. — Nós duas rimos.

    Ela se aproximou de mim com a criança e, me auxiliando a segurá-la adequadamente, a colocou em meus braços com cuidado. Dois pares de olhinhos verdes me encararam.

    — A Lizzie é calma, não se preocupe — assegurou. — Acredito que não se exaltará, voltarei logo. Com licença. — Assisti a ela entrando no banheiro em passos apressados.

    Então aqui estava eu, com uma criança desconhecida nos braços me olhando de forma desconfiada.

    Suas mãozinhas vieram até meu rosto, tateando.

    — Bah! — exclamou, rindo e mostrando seus dois dentinhos no processo. Sorri junto dela, hipnotizada em seu sorriso gostoso com covinhas.

    — Você é tão fofa. — Coloquei meu dedo em sua mão, e ela logo o agarrou, ficando entretida ao ver minha aliança.

    Passos tiraram minha concentração. Ergui os olhos e vi Derek caminhando até mim, em seu rosto jazia uma expressão nada amigável. Mas ela foi substituída por uma leve confusão ao ver com quem eu estava.

    — O que está acontecendo aqui? — Olhou para a bebê em meus braços. — Deve ser a hora de você começar a explicar como conseguiu essa criança. — Rolei os olhos com seu olhar de repreensão.

    — Estou fazendo apenas um favor ficando com ela enquanto a mãe vai até o banheiro, okay? — Isso não pareceu agradá-lo. — Olha, se está incomodando, pode sair e me deixar aqui sozinha, não é como se eu quisesse estar em sua presença todo o tempo.

    — O que você não entende é que não pode...

    — Ata. — Olhei para Lizzie que balbuciava algo ao estender a mão em direção ao Derek.

    — Ela quer que você vá embora. — Ergui a sobrancelha em um comando.

    Ele se inclinou para retrucar, mas a bebê começou a cantarolar de novo, parecendo menos paciente.

    — Ata, ata, ata, ata, ata, ata! — Ela demonstrava estar querendo dizer algo, mas eu não entendia, todavia. — Ata!

    — O que porra ela quer? — Ele olhava para a criança como se ela fosse um mistério do universo.

    — Não pode xingar na frente dela, idiota. — A última palavra foi apenas sussurrada por meus lábios.

    — Ata! — Percebi que a pequena já estava se inclinando a chorar. — Ata!

    — O que infernos é "ata" — Derek praguejou baixo ao olhar ao redor.

    Olhei para ele e depois para a palma estendida. Os dedinhos gorduchos se fechavam e abriam, como se pedissem por algo. Depois segui seu olhar.

    Gravata. Sim.

    Temendo que o choro começasse e a situação piorasse, me aproximei de Mitchell e o puxei pela gravata cinza, trazendo-o para mais perto.

    — Você só pode estar ficando louca — ele ralhou próximo a meu rosto.

    — Sabe lidar com uma criança chorando? Suponho que não, então só cale a boca — disse ao entregar uma parte da gravata a bebê. Seu risinho voltou. Suspirei aliviada quando ela começou a murmurar "ata" em um tom alegre.

    — Seu plano é me usar como um brinquedo? — A impaciência era evidente nele, que não aprecia confortável.

    — Às vezes você serve para algo — zombei.

    — Olhe, querido! — uma voz feminina foi ouvida atrás de mim. — Que lindos! — Uma senhora idosa vinha caminhando de mãos dadas com um senhor.

    — Sim, meu amor, eles lembram a gente quando o Ella era pequena. — O homem de cabelos grisalhos riu brevemente, com uma expressão nostálgica. — Vocês formam uma linda família.

    — Oh... Não, ele não... Ela não é... — Eu estava totalmente perdida.

    — Parabéns, rapaz, elas são tão lindas. — A desconhecida sorriu em direção ao homem silencioso ao meu lado. — Cuide bem dessas joias raras. — E assim os dois foram embora, imersos em uma conversa que não pude continuar a ouvir.    

    Balancei a cabeça, buscando ignorar o que acabara de acontecer. Eu deveria ter ficado no quarto, de fato.

    Pouco tempo depois a mãe da criança retornou. Derek apenas ficou calado enquanto voltávamos à mesa, e depois seguiu em sua reunião informal.

    Restou-me apenas pensar sobre as reações novas que haviam me inundado nessa noite.

    Tão errado.

"O que infernos é 'ata'?" sksjkdkjkkks me apaixonei pela lizzie, gente, mini patroa.

a mag sendo uma diva é demais pra meu coração, zoe tá chorando no banho.

hoje nem teve quote :( 

obrigada por ler e votar.

goodbye, guys.

©K. Lacerda

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