Capítulo 25 | Lances, Tormentos e Anseios
Fora de controle
Eu quase cheguei ao céu
Foi mais perto do que você imagina
Jogando com o inimigo
Apostando a minha alma
É tão difícil dizer não
Quando se está dançando com o diabo
Dancing With The Devil | Demi Lovato
Acordei em uma cabine, ou um quarto, para ser mais exata. Não lembrava de como tinha vindo parar ali, mas sabia perfeitamente que Derek tinha algo — tudo — a ver com isso.
Rolei os olhos.
Afastei o lençol sedoso e branco que estava sobre mim, percebendo que ainda usava o vestido da cerimônia. E era tão desconfortável. Escolhi um jeans preto, uma blusa qualquer e um par de sapatilhas que estavam em uma pequena mala no canto do cômodo e os usei. A sensação de conforto foi acolhedora. Desfiz o penteado que jazia em meu cabelo, para depois prender o mesmo em um coque desajeitado e mais confortável.
A visão de Derek a poucos metros de mim foi a primeira coisa que vislumbrei após abrir a porta. Estava sentado em uma poltrona adjacente à uma das minúsculas janelas. Trabalhava em um notebook, o barulho de seus dedos digitando em uma sincronia mecânica ecoando no espaço. Ignorei o fato de que estive em seus braços novamente.
Segurando um semblante ilegível, ele umedeceu os lábios antes que eu ouvisse sua voz forte sobre minha audição:
— Algo interessante em vista, Magan? — Seus olhos ainda estavam presos à tela.
Mesmo me recriminando, senti minhas bochechas corarem ao ser pega observando. Mas não demorei muito tempo para perceber o quão patético era.
— Sim. Uma espécie de ser que poderia ser alvo de pesquisas. É obtuso, cruel, repulsivo, execrável...
— É uma lista de tamanho considerável — interrompeu-me, agora me fitando. Não aparentava estar incomodado ou irritado por minha fala. Mínimos, mas notáveis sinais de diversão em seu rosto. — Imagino que todos os sinônimos degradáveis de seu dicionário a incorporam. — Riu de lado daquela forma tão característica dele. — Interessante. — Suas órbitas azuis me observaram, ou melhor, mediram minha roupa. — Recobrou o senso?
Ri também, mas com desdém.
— Vai à merda. — Não estava com paciência para suas provocações. — Quanto tempo ainda resta para chegarmos? — quis saber.
Mesmo não tendo passado tempo suficiente desperta durante a viagem, já estava entediada com a quietude e também por estar apenas na companhia dele.
Mitchell analisou a peça prateada em seu pulso e logo depois retornou o trabalho que antes seguia.
— Pouco menos que três horas. — Foi curto e grosso.
Ótimo, eram três horas de tédio na companhia desse idiota.
Coloquei meu pé no solo e suspirei.
A brisa gélida e ao mesmo tempo refrescante beijando minha pele em um ato casto, proporcionando-me desfrutar da sensação deliciosa. Já era noite, as luzes da pista possibilitavam a visão parcial do ambiente. Estranhei o horário, mas logo lembrei que o país estava horas à frente dos EUA em seu fuso.
Estávamos em Roma, assim disse o comandante durante a aterrissagem. Nunca cheguei a sequer planejar sair da América, mas aqui estava eu; em Lua de Mel na capital que era berço da civilização antiga. Vislumbrei do alto a beleza noturna da cidade antes que o jato chegasse ao chão. Era espetacular ao seu modo único.
Acompanhei os passos de Derek. Ele se ia em direção a três carros que estavam com faróis acesos na lateral da pista, 10 homens com vestimentas de seguranças estavam à sua espera, provavelmente seriam seus lacaios nesse novo território. Claro que o senhor Todo Poderoso estaria envolto por sua escolta.
— Senhor Mitchell. — Um deles acenou enquanto abria a porta traseira de um dos veículos que tinha o nome Range Rover gravado na parte frontal. Falava inglês, mas o sotaque pesado ainda era notável na voz pesada. — Senhora Mitchell. — Também me cumprimentou.
Apenas retribuí sua saudação formal com um aceno contido. Agora em diante tinha que ao menos saber lidar com esse tipo de situação, não era como se eu pudesse ignorar quem me chamasse por esse nome de fachada, afinal.
Os vidros do carro jaziam abertos enquanto a máquina de luxo movia-se entre as ruas tão características, o clima agradável me abraçando. Assisti várias praças deslumbrantes, lindos prédios e construções carregadas de beleza e história. Após quase uma hora, o carro parou, anunciando que havíamos chegado no destino final. Derek desligou o celular o qual mexia e me fitou de relance. A porta ao meu lado se abriu antes que eu tivesse a chance de o fazer. Um segurança já estava a postos atrás dela aguardando por minha saída. Oh, céus, como aquilo era chato.
Estávamos diante de uma bela e enorme construção, com fachada deslumbrante, a mesma fazia uso de uma arquitetura clássica. Era notável em sua forma o luxo, a graciosidade e a simetria, regados à cor marfim e tons terrosos. Lá dentro tudo era ainda mais belo e luxuoso. Enquanto Derek fazia o check-in com a recepcionista, eu me permiti observar a perfeita decoração daquele espaço ostentosamente deslumbrante. Os interiores misturavam a aparência sumptuosa da Roma clássica com toques modernos e arrojados. Tons pastel se misturavam harmonicamente no lobby luxuosamente mobilado em um estilo elegante. Eu me sentia em um verdadeiro palácio — na verdade, notei que aquele lugar era, de fato, um palácio. Com certeza era um hotel cinco estrelas, afinal, esse deve ser o tipo de ambiente que o Diabo tem preferência.
Fomos guiados por dois funcionários até nossas acomodações. Nesse meio tempo refleti sobre essa viagem, sobre estar aqui. Apesar de não confiar nas intenções de meu marido lunático, aquela experiência estava sendo estranhamente... boa. Mesmo ainda estando presa, sair da zona em que estava e percorrer por esses novos ambientes me deixava menos tensa — mesmo diante de uma ilusão. Talvez vir a Itália não fosse tão ruim quanto imaginei.
— Aqui fica a suíte Astor, senhores. Estarei a serviço sempre que minha presença for requerida — disse Ettore em seu inglês polido ao parar diante de uma porta no corredor. O Homem alto e magro de meia idade, pelo pouco que captei, havia sido designado para ser nosso mordomo durante nossa estadia.
Derek acenou, sem dar muita importância e dispensou o mordomo com breves palavras. Grosso.
Adentrei a suíte após ele abri-la com a chave magnética. Uma mine sala com uma linda decoração repleta de luxuosas antiguidades nos dava boas-vindas. Mas o que me fez estancar no lugar enquanto o funcionário que descarregava as malas saía não foi, dessa vez, a beleza. A suíte só possuía um quarto. Sim, isso mesmo. O filho da puta reservou uma suíte com apenas um quarto.
Cerrei os punhos.
— Você só pode estar de brincadeira — grunhi para ele. — Onde está o outro quarto?!
Ele apenas me deu as costas e começou a retirar o terno para depois depositá-lo no sofá de veludo.
— Estamos casados — começou. — Por que iríamos ficar em quantos separados na lua de mel? E uma cama é suficiente para nós dois. — Apontou para a enorme cama no cômodo interligado à sala, o sarcasmo escorria por entre suas palavras.
Engoli em seco. Inúmeras imagens foram projetadas em minha mente. Em todas elas eu estava arrancando aquele olhar presunçoso e o sorriso que ele estava usando para me desafiar. Destruindo seu rosto com minhas mãos. Engoli em seco de novo.
— É esse seu plano?! — esbravejei em rompante. O sangue fervia em minhas veias, a raiva reverberando por meus ossos. — Você é baixo, Mitchell. Fodidamente baixo.
— Você não me conheceu santo — O tom de sua voz era neutro, mas acreditei que a calmaria vinda dele era consequência do cansaço. Talvez fosse isso, uma vez que não tinha dormido em nenhum momento durante o voo, devia estar exausto. Ele que se foda. — Se sua preocupação é que eu lhe ataque durante a noite, não precisa ficar neurótica. — Ele se levantou e ficou a poucos passos de mim. Seu cheiro marcante me saldando. — Vou ter você, mas não assim. Já disse, e repito: a decisão é sua. Eu te quero, Magan. Mas também quero que você deseje isso.
— Isso não é uma opção.
— Talvez esteja mentindo mais para você mesma do que para mim.
Fiquei refletindo sobre suas palavras enquanto ele me deixava sozinha ali.
Abri a janela que dava acesso a visão das ruas iluminadas de Roma, escorei-me na soleira da mesma e fiquei ali. Minha mente era uma fodida bagunça. A perspectiva de minha vida? Um lixo. A tensão tão costumeira que me acompanhava tinha se esvaído por poucos momentos — uma trégua nas catástrofes, talvez? —, para depois ser lançada para mim em um sórdido tapa. Trazendo, também, perguntas que eu não estava apta para responder.
Como iria lidar com essa proximidade?
— Puta merda.
Olhei para um relógio na parede e vi que já era de madrugada, apesar de não aparentar. O fuso horário me deixava perdida, mas o cansaço também tinha sua parcela. Não esperei muito para deitar na majestosa cama e adormecer.
Foi complexo dormir depois que um farfalhar de lençóis e o movimento de um corpo pesado afundando ao meu lado me despertou horas depois.
Dormindo com o inimigo. Que patético.
— Vamos. — Ergueu o braço para mim, e aceitei, mesmo a contragosto.
Os flashs ofuscavam minha visão, me sentia um pouco perdida durante a travessia do carro até a entrada do salão de festas. Seria um leilão, fui tudo o que Derek me disse ao ordenar que eu me arrumasse para acompanhá-lo. Nunca tinha ido em um, pelo menos não um desse nível. Várias mesas se estendiam pelo lugar, todos os que as ocupavam estavam devidamente arrumados em seus trajes de gala. E eu só queria estar no quarto usando meu pijama.
Um segurança que eu já reconhecia ficou a postos em uma coluna me mármore próxima à mesa em que ficamos. Não me surpreenderia se muitos outros estivessem distribuídos pelo salão. Derek estava sentado ao meu lado, já usava sua máscara impassível e presunçosa. Ambos olhamos para o senhor que iria reger os lances. A primeira peça a ir a leilão foi um quadro. O homem falava suas características com propriedade, e, considerando o valor que levantou, eu não duvidaria de nenhuma delas.
Assustei-me ao sentir uma mão quente e grande parte inferior de minha coxa. Derek não fez questão de me encarar ao depositá-la, tampouco parecia interessado no ato. Mas eu estava inquieta. Talvez fosse porque havia ignorado ele desde a hora que acordei, ao meio dia, e durante toda tarde, ou pelo efeito que seu toque tinha sobre mim. Sempre enervante, audacioso, atrevido. E por que não o afastava? Eu era covarde de mais para replicar a resposta mesmo que em minha mente.
Voltei a atenção para o telão, o mesmo que mostrava a imagem de uma coroa. Aquilo ajudou a me distrair. Era tão linda, incrustada com cristais, diamantes cintilando nos detalhes perfeitamente esculpidos.
— Deslumbrante... — O murmúrio saiu por meus lábios sem que eu ao menos percebesse.
A mão apertou levemente minha coxa, arfei. Olhei soslaio para Mitchell, esse que já me encarava.
— Gostou? — ergueu a sobrancelha grossa ao indagar.
Dei de ombros, sem saber ao certo o que falar.
— Só um tolo não gostaria. — Arrependi-me por dizer isso ao ver sua outra mão erguer a plaquinha branca com número 28 que estava sobre a mesa.
— O que você...
— Oitocentos mil — declarou, superando o lance de um homem que estava em uma mesa pouco distante da nossa.
Arregalei os olhos, assustada com sua atitude.
— Que merda é essa? Eu não quero isso, o que diabos vou fazer com uma coroa? — recrutei, baixo o suficiente apenas para que me ouvisse.
Ele não me respondeu, pois seu foco estava no sujeito que rebateu, dando novecentos mil como resposta.
— Um milhão — continuou, seus dedos fazendo movimentos circulares sobre minha pele. Lutei para não pensar nos efeitos que aquele simples contato me causava.
— Derek... — tentei.
O homem por volta dos 40 anos soltou um riso presunçoso quando levantou sua placa e deu continuidade à disputa:
— Um milhão e duzentos mil. — Merda.
— Os senhores estão animados nesta noite — o leiloeiro disse, animado com os valores. — Um milhão e duzentos mil. Quem dá mais?
— Três milhões. — Arregalei os olhos. Era assustadora a forma como Derek brincava com dinheiro.
Mas não devia ser para mim, sua aquisição de 100 milhões. Senti um gosto amargo em minha boca com o pensamento.
— Três milhões. Mais algum lance? Três milhões, dou-lhe uma. — A voz animada se estendia pelo salão. A mulher que acompanhava o cara nos lançou um olhar raivoso, e seu acompanhante apenas deu de ombros, assinando sua derrota. — Dou-lhe duas, dou-lhe três. Vendido! O lote 0833 vai para o cavalheiro da mesa 28. Uma ótima aquisição.
Ah, se ele soubesse como o Diabo gostava de aquisições...
— Isso foi desnecessário. — Não o olhei quando resmunguei.
Não estava preparada para sentir sua respiração rente ao meu ouvido, seus lábios me tocando em um movimento inesperado enquanto ele me respondia.
— Eu nunca entro para perder, Magan... — sussurrou, despertando meus sentidos. — Nunca. E você ainda vai descobrir isso. — Eu sabia sobre o que ele estava falando.
— Você que vai usar isso, suponho. — Fui irônica ao me referir à joia que ele adquiriu. Era uma forma de escapar de suas provocações.
Ele se afastou de mim, a diversão dançou na imensidão que eram seus olhos quando movi meu rosto em sua direção. Hipnotizante. Perigosamente hipnotizante.
— Acho que vai ficar melhor em você, senhora Mitchell. Não acha?
— É um fetiche? — desdenhei. — Porque, se for, vou ter que lhe decepcionar, sr. Todo Poderoso. — Era tão doce desafiá-lo.
Seu sorriso era enigmático e provocante. Ele fitou meu cabelo solto e cheio de ondas. Minha pele queimou com a observação nada sutil que ele fez por meu corpo encoberto pelo vestido justo e preto que abraçava minhas curvas. Sua mente parecia estar trabalhando em algo.
— Não era. — disse, por fim. Espalmou a mão na fenda do tecido, fazendo pressão com seus dedos. Uma tortura. — Não antes, mas agora, sim.
Algo dentro de mim se acendeu. Imagens indesejadas e obscenas me deram "olá". Você conseguiu lutar contra isso todo esse tempo, Thompson. Por que não o faz agora?, eu me repreendia.
Não disse nada quando ele pegou minha mão e me conduziu para saída no final do leilão, nem quando guiou nosso caminho de volta para o quarto. Não fui capaz de dizer algo quando Derek se desfez da parte de cima de sua roupa e entrou no banheiro para um banho.
Estava ocupada de mais refletindo.
Eu o queria. Isso não era uma novidade. Não quando eu evitava imaginar seu toque sobre mim diariamente, nem nas vezes em que eu desejei continuar aquele ocorrido na cozinha. Os beijos ferventes trocados, os anseios inibidos pelo senso. Quantas vezes eu me toquei imaginando que era ele que me dava prazer? Não foram poucas, apesar de fingir que nada acontecia quando eu me deitava à noite.
Fugir estava me sufocando, eu não aguentava mais lutar contra mim. Quanto tempo demoraria até que eu cedesse?
Não muito, eu percebi tarde demais.
Seu hálito entrou em contado com a maçã de meu rosto. A risada macabra ecoando por meus ouvidos. Eu gritava. Gritava implorando para que ele me soltasse, que não me tocasse novamente, que não me possuísse.
— Não. Por favor, não... — eu choramingava. — ME LARGA!
Mas ele não me escutava. Não, ele se divertia com aquilo, sua mente doentia ficava extasiada ao ver o desespero refletido em meus olhos.
— Eu esperei tanto por você, princesa — sussurrava enquanto selava os lábios imundos em meu pescoço.
Então ele arrancou minha roupa. E aquilo só teria um final...
— NÃO!
— Mag. — Ouvi alguém murmurar ao fundo. Não sabia quem, tampouco tinha forças para raciocinar direito.
Havia uma arma em minha mão. Meu dedo puxava o gatilho incontáveis vezes, o sangue nojento molhando toda minha pele. Era um looping. O líquido escarlate escorrendo também pelos lábios de Brant enquanto ele estava sobre mim, seu sorriso ainda presente no rosto aterrorizante.
— Magan! — A voz voltou, afiada e penetrante. — MAGAN!
O Diabo me chamava. Só podia ser ele, éramos semelhantes, afinal. Quem mais iria acolher monstros como eu?
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A imagem dele foi a primeira coisa que vi ao abrir os olhos e despertar do pesadelo. Derek segurava meus pulsos enquanto eu tentava estapear seu peito, meu peso estava sobre ele em cima da cama que dividíamos. O ar me faltava, o grito ficou entalado em minha garganta e meu corpo tremia.
— Magan — ele me chamou. Eu via seu rosto, mas ainda estava presa àquela cena.
Doía todas as vezes, como pregos sendo cravados contra meu peito. Foi assim desde que saí do cativeiro, eu havia trazido uma bagagem, mesmo não carregando nada em minhas mãos quando fui levada daquele galpão. O sono nunca era pleno, os fantasmas atros sempre me faziam visitas noturnas.
— Eu não aguento mais. — Meus lábios tremiam enquanto eu confessava. Minha voz não passava de um sussurro.
Ele soltou meus pulsos, se ergueu e manteve a proximidade entre nós dois.
— Era ele. — Não foi uma pergunta, ele tinha ciência sobre o que eu havia passado.
Não tive coragem para dizer nada. Só chorei, sem mais nenhuma armadura que encobrisse minhas feridas. Sua mão ergueu meu queixo, movendo-o para que eu o encarasse. Sua mandíbula estava cerrada, uma onda de irritação crepitava em suas feições, as órbitas enfurecidas, seus ombros estavam rígidos. Sem forças, me choquei contra seu corpo e achei abrigo em seu calor, em seus braços que, hesitantes, rodearam minha cintura ao recobrar o equilíbrio.
— Não aguento mais isso — Apertei sua t-shirt branca com meus dedos trêmulos. Só conseguia enxergar a minha impiedosa tempestade interna. E aquilo precisava acabar, não importava qual preço eu pagasse. — Me liberte, Mitchell. — Era uma súplica.
— O quê? — O tom grave me fez erguer o rosto para encará-lo no momento em que eu aceitava minha sentença.
— Apague o rastro que ele deixou em mim. Me liberte dos meus demônios. — Não vacilei ao recitar as palavras. — Só me tome para si e me liberte.
Voltei!
O que acharam do capítulo? Nossa Mag fez muitas confissões hoje, não? Um avalhance de emoções. Ansiosas por mais?
Peço desculpas pelo atraso e pelo tamanho exagerado, foram 3k de palavras, eu precisei deixar ele maior para concluir certas questões da história. Assimdesaúde.
No capítulo anteior eu comentei que tinha uma novidade pra contar. Então... acho que já é meio óbvio, mas queria dizer oficialmente que vocês vão ter uma continuação da história. Não era muito certo pra mim, mas agora afirmo que vem aí uma trilogia ou duologia (depende dos paranauê que vão rolar ainda aqui kghdjkk). Os nossos queridinhos Renegados vão ter seus espaços hehehehe \o/ Vocês também querem adentrar no mundo devasso do Jacob e no sombrio do Dante?
Goodbye ^^
©K. Lacerda
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