Agradecimentos


      Chego logo confessando que em muitas vezes imaginei que isso nunca seria possível. Na primeira página eu disse que dedicava esse livro à minha mente pessimista, mas naquela época ainda tinha medo que ela me ganhasse. Que eu não fosse capaz.

     Eu estava enganada.

     Demorou muito tempo, muitas pessoas desistiram pelos capítulos passados, e quase fiz o mesmo. Mas chegamos ao fim, e pelo caminho deixei peças, pedaços de mim e da história perdidos. Mas dei o desfecho que Magan e Derek mereciam. Eu me entreguei neles, à medida que ia amadurecendo com ambos, e descobri que as pessoas são falhas e todas sobreviventes – em suas próprias realidades, em seus mundos, em seus cativeiros, físicos e mentais. A mente não é um carrossel de maravilhas, podemos nos sabotar, ser os nossos próprios vilões. Saúde mental é importante. Amor próprio é importante. Viver é uma necessidade.

      Queria dizer que tudo foi perfeito, mas seria uma mentira. Esse ainda não é o resultado que eu esperava, muitas coisas me incomodam, e muito do que fiz planos não está aí. Mas isso ainda é outra meta, de um futuro próximo quando eu reescrever essa obra e passar a história que quero reconstruir do zero.

     Não vou agradecer a ninguém próximo de mim dessa vez.

     Nos momentos em que escrevia me sentia muito sozinha, estava ansiosa, sucumbindo mesmo que não reconhecesse. Doeu muito, mesmo que eu não sentisse. Como a sensação de cair em um abismo e nunca sentir a queda, mesmo que a temesse como o inferno.

     Mas encontrei conforto nos livros, nos meus universos preferidos. As mãos estendidas nas minha piores fases.

     Obrigada, Aelin Galathynius, você me ensinou a não ter medo. A não deixar a chama se apagar no meu peito.

     Obrigada, Maven Calore, nem sempre podemos nos salvar, mas isso não quer dizer que não fomos fortes.

     Obrigada, Will Grayson III e Ronan Astor, foi importante mostrar ao mundo que um sorriso e a perfeita vida feliz nem sempre são o que parecem. Também esperei alguém para ouvir o pedido de socorro que não falei. Vocês.

      E, Nino Falcone, eu também te agradeço. É difícil querer sentir e não conseguir. Dói não entregar o suficiente.

      E todos vocês que passaram aqui. Que leram essa história em um dia, um mês, anos. Obrigada por não me abandonarem, obrigada pela força que passaram mesmo que não soubessem. Vocês foram os protagonistas desse livro e nem sabiam, na minha cabeça sempre estavam lá.

      Agradeço também a mim mesma. Apenas eu sei o porquê.

      Estou feliz por ter terminado mais um ciclo, essa sem dúvidas vai ser a minha realização mais significante.

de sua autora,

Kai Lawrence

     

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