9. Face à la mort

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No capítulo anterior Jimin foi ferido em uma missão, então rapidamente ele fez uma ligação. Para quem? Vamos descobrir.
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AMSTERDÃO, PAÍSES BAIXOS
2017
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Jungkook não gosta de festas.

Ou talvez seja mais preciso dizer que ele não gosta da versão das festas de Seokjin. Sem falar que, cada vez que eles precisam comparecer a um dos eventos de trabalho chiques de seu chefe, ele acaba vestindo um traje desconfortável, espreitando por horas enquanto observa pessoas ricas tendo conversas chatas e engole champanhe e aperitivos.

E, apesar do que os filmes fazem pensar, esconder uma arma debaixo de um smoking não era prático; era simplesmente desconfortável. James Bond que se dane.

– Queixo para cima, Jungkook. – Namjoon aparece, um copo de vinho tinto na mão. – Seokjin atingirá sua cota de bate papo em breve.

É tão óbvio que não estou me divertindo? – Jungkook ri e Namjoon dá de ombros.

– Entendo. Essas galãs ainda não funcionam para você; muitas pessoas ao redor e muitas peças móveis. Mas algo me diz que se Jimin estivesse aqui, você seria um pouco mais agradável.

Jungkook sorri de si mesmo, mordendo o lábio e olhando para baixo um pouco envergonhado.

– Isso porque se Jimin estivesse aqui, ele ficaria lindo e me distraíria de todo o resto.

Namjoon não pode deixar de sorrir com carinho. É bom ver seu dongsaeng tão apaixonado. Uma mudança bem-vinda do garoto levemente feroz e de olhos arregalados que eles haviam endireitado.

– Estou feliz por você, você sabe. Seokjin também.

– Estou feliz por mim também. – Jungkook sorri. Seu telefone começa a tocar no bolso, e ele olha para Namjoon se desculpando quando vê o nome de Jimin no identificador de chamadas. – Você pode olhar...

– Vá falar com seu garoto. Vou manter meu Seokjin seguro.

– Obrigado. Só vai demorar um segundo. – Jungkook sai correndo do salão, encontrando um lugar quieto para poder conversar. – Ei você. Eu estava falando sobre...

– J-Jungkook.

Jungkook pisca, algo na voz de Jimin o deixando tenso.

– Baby? O que é...

– Não sei quanto tempo tenho. Eu preciso que você escute.

O coração de Jungkook se transforma em gelo, o pânico começando a estrangular suas entranhas com a dor e o medo na voz de seu namorado. 

– Jimin.

– Você estava certa. Eu estraguei. – Jimin engasga. – Eu só queria ouvir sua voz.

– Baby. Baby. – Jungkook agarra seu telefone, tentando não deixar sua visão numblar. – Você está machucado? Fale comigo. Onde você está? Fale comigo.

– Prometa-me que você vai me encontrar... que você vai me colocar para descansar.

– Oh Deus. É ruim, não é? Jimin, bebê...

– Estou indo a algum lugar pitoresco para relaxar... soube que é bom nesta época do ano, ao sul do Tamisa. – Jimin não sabe se há alguém ouvindo... em quem ele pode confiar. Mas ele confia em Jungkook.

Jungkook não pensa, ele apenas toca junto. Ele sabe que se Jimin está falando em código, é importante.

– Vá lá, baby. Eu ouvi que é legal; Eu também gostaria de ver. Vou te fazer uma visita.

– Diga a noona que sinto muito. Prometa?

– Eu não vou precisar. Você pode contar para ela. Baby. Baby.

– Jungkook. Eu preciso que você saiba que eu te amo. Eu te amo. Deveria ter dito isso antes... estava com medo, por algum motivo. Mas não tenho mais medo. Só nunca esqueça que eu te amei.

Jungkook solta um soluço, parando no meio do caminho para agarrar seus cabelos e tentar pensar. Tentar se concentrar e criar estratégias.

– Eu também te amo. – Jungkook engasga. – Eu nunca tive medo. Eu sempre te amei. E eu vou te buscar. Você não está me deixando. Hoje não, você me ouviu, Park Jimin? Você não está me deixando.

– É difícil, Jungkook. Isso dói. Eu só... eu só quero que pare.

– Eu sei, Baby. Mas você tem que ser forte para mim. Você tem que me dizer exatamente como está ferido para que eu possa ajudá-lo.

A voz de Jimin parece dolorida.

– Não importa. Eu só... queria que você soubesse que vou tentar. Não sei se vou... se vou conseguir. Mas eu estou tentando por você, Jungkook. Eu estou lutando por você porque eu amo você. Eu tenho que ir; Me desculpe, me desculpe.

A linha cai e Jungkook entra em pânico.

Ele corre de volta para dentro do salão de baile, na direção de seus chefes que estão rindo e divertindo alguém que ele sabe que é importante, mas ele não se importa.

– Eu sinto muito. – Ele os interrompe. – Hyung, eu preciso falar com você em particular. Agora mesmo.

Seokjin fica boquiaberto com Jungkook.

– Jungkook. Isso é totalmente... — Jungkook o agarra pelo braço, puxando-o para longe dos outros enquanto Namjoon se apressa a segui-los, falando surpreso. — Jungkook, o que...

– Jimin foi... ele foi ferido. – Dizer isso em voz alta parece quase condenatório, e Jungkook luta para se conter. – Ele se machucou muito. Ele está em Londres. Eu preciso... eu tenho que salvá-lo. Por favor.

Seokjin pisca. Ele nunca viu o garoto mais novo assim. Os olhos de Jungkook estão selvagens e sua pele está pálida. Ele sabe que discutir o assunto é apenas perder tempo com o olhar no rosto de Jungkook. Então, em vez disso, ele pega o telefone e faz uma ligação. Quando desliga, ele se vira para Jungkook.

– Vou ter que pedir alguns favores, mas você não precisará se preocupar com um passaporte, apenas dê seu apelido. O jato particular pode sair em até vinte minutos. Melhor você se apressar.

Jungkook não hesita. Ele se vira e corre para a rua, indo em direção à parte da cidade onde há mais pessoas. Ele só precisa de um carro que possa fazer ligação direta, ou algo para levá-lo ao aeroporto. Ele vê um homem descendo de uma moto elegante e não diz uma palavra enquanto pega as chaves do homem e o empurra para longe, subindo no topo da motocicleta e decolando em direção à pista privada que ele sabe que seu hyung prefere.

Em questão de minutos, ele está sentado no avião, sentindo que está enlouquecendo, porque cada minuto que passa é outro minuto que Jimin está com dor, e ele não sabe se conseguirá chegar lá a tempo.

Ele simplesmente deve chegar lá a tempo.

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SEVENOAKS, INGLATERRA
2017
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A casa é exatamente como Jimin lembra.

Estar aqui quase parece estar em solo sagrado, e embora ele saiba que é estúpido, ele se sente inexplicavelmente mais perto de Jungkook.

Tudo o que ele quer fazer é dormir.

É um milagre ele ter conseguido fazer ligação direta na van e dirigido até aqui. É um milagre que ele tenha sido esperto o suficiente para abandonar o veículo e percorrer os últimos 800 metros a pé. É um milagre que ele tenha conseguido cauterizar a ferida com a ajuda do Google e um pacote frágil de fósforos em hotéis.

Ele está tão cansado; até os ossos dele. Parte dele só quer desistir... seria muito mais fácil. Apenas fechar os olhos e parar de lutar... deixar a dor tomar conta dele até que tudo fique escuro.

Mas então ele se lembra da voz de Jungkook... a confissão de Jungkook .

Ele me ama.

Jungkook realmente disse que me ama.

Portanto, apesar da dor lancinante causada pelo ferimento da bala, apesar de todas as razões pelas quais ele deveria simplesmente desistir e aceitar o inevitável, Jimin se obriga a permanecer acordado por pura força de vontade.

Ele não sabe quantas horas se passam; no banheiro onde ele está instalado, não há janelas.

Mas eventualmente ele ouve a porta da frente se fechar, e a voz desesperada de Jungkook chamando por ele.

Jimin abre a boca para falar, mas é mais difícil do que ele imaginou que poderia ser fazer.

– Aqui! – Ele finalmente resmunga.

Jimin está encharcado de suor e delirando, seu corpo estremecendo de choque, mas no segundo em que vê o rosto de Jungkook, ele não consegue evitar um sorriso.

Jungkook cai de joelhos ao lado de Jimin, os olhos arregalados enquanto o avalia.

O garoto menor está ensopado de sangue e branco como um lençol. Jungkook gentilmente tira as mãos do mais velho de onde elas estão apertadas sobre sua ferida.

– Jungkookie. – Jimin diz. – Baby. Você veio para mim. Você está aqui.

Jungkook quer gritar, chorar e entrar em pânico, mas ele sabe que não pode fazer isso. Não agora.

– Claro que estou aqui. Eu nunca te deixarei sozinho. Nunca. – Ele se agacha, levando apenas um breve momento para beijá-lo, esperando que isso lhe dê alguma força. – Você fez tão bem... você foi tão forte. Deixe-me ser forte por você agora, baby. Deixa-me ajudar.

– Você ficaria orgulhoso de mim, baby. Eu lutei de volta. Eu fiz como você me ensinou. Eu apenas não fui rápido o suficiente. Não consegui me afastar dele rápido o suficiente. – As pálpebras de Jimin estão caídas, mas ele deixa Jungkook pegá-lo e carregá-lo até a banheira, onde ele o coloca e se arrasta atrás dele.

– Você foi perfeito. Você é sempre perfeito. Você me deixa tão orgulhoso. – O mais novo apressadamente puxa uma faca, cortando o centro da camisa de Jimin antes de rasgá-la. Ele rapidamente limpa a ferida o melhor que pode, mas ainda parece irritada e inflamada. Ele range os dentes, sabendo o que precisa fazer, mas odiando tudo ao mesmo tempo. – Baby... baby. Você pode me olhar?

Jimin pisca para ele, encontrando um sorriso.

– Eu poderia olhar para você para sempre.

– Eu... eu preciso tirar a bala. Se eu deixar, pode ficar infectado. Ou pior. Sinto muito, mas temos que fazer isso.

Jimin assente.

– Eu sei. Eu soube assim que percebi que não passou pelo outro lado. Está bem. Está bem. – Ele chora. – Sinto muito, estou com medo... confio em você.

– Não se desculpe. – Jungkook o beija, pegando a garrafinha de vodka que ele roubou do avião. Ele se abaixa até a cintura, rapidamente tirando o cinto. – Baby... abra sua boca. Morda-se disso. É... vai doer muito. Mas você pode superar isso, eu sei que você pode.

Jimin está chorando, ele está aterrorizado, mas ele faz como Jungkook diz, colocando o cinto na boca mordendo.

– Feche seus olhos. Não olhe para o que estou fazendo. Grite tão alto quanto você quiser. Você é tão forte, tão perfeito. Você consegue fazer isso. Você vai superar isso. Eu amo você, eu amo você.

Jimin olha nos olhos dele uma última vez e assente, as palavras de Jungkook e seu amor dando-lhe força e fazendo-o corajoso. Ele fecha os olhos e fecha os punhos, sua respiração saindo curta e em pânico, em preparação para a dor que ele sabe que está prestes a experimentar.

É agonizante; quase tão doloroso quanto o ferimento inicial da bala. Ele sente Jungkook cortando-o, seus dedos cavando dentro dele, e a dor é tão quente que ele teme desmaiar. Seus dedos apertam o ombro de Jungkook com tanta força que ele sabe que haverá contusões. Lágrimas escorrem pelo seu rosto enquanto ele sofre, e ele quer implorar a Jungkook para parar, mas ele sabe que não pode.

Há o som da faca caindo no chão junto com a bala, e Jungkook o puxa para seu colo, sua mão segurando a ferida.

– Ei... ei. Abra. Olhe para mim. Oh, baby... por favor.

Jimin está soluçando quase violentamente, a dor é tão forte que ele sente como se houvesse um aticador quente cavando seu estômago. Mas há também algum alívio; o objeto estranho está fora de seu corpo. Ele abre os olhos, incapaz de ver qualquer coisa sem os óculos e através de uma parede espessa de lágrimas.

– O-obrigado... você...

– Ouça-me, Park Jimin. Ouça-me bem. Tudo o que você precisa fazer é sobreviver esta noite. Se você puder fazer isso... eu te darei tudo. Vou te dar seu conto de fadas... Seu feliz para sempre. Eu te amo muito. Tudo o que você precisa fazer é sobreviver esta noite. Se você pode fazer isso, você pode fazer qualquer coisa. Você será imparável. Por favor, continue lutando por mim... por nós. Por favor, não me deixe aqui sozinho... não quando eu te encontrei. Ainda temos muito o que fazer... ainda há muita vida para você viver. Este não é o fim... não pode ser.

Jimin treme em soluços silenciosos, mas ele assente, estendendo as mãos pequenas e ensanguentadas e apoiando-as no rosto de Jungkook.

– Vou tentar. Eu vou tentar por você. Eu te amo. Não me abandone. Não me deixe aqui para morrer sozinho. – Jimin está delirando; não fazendo muito sentido, mas ele envolve seus braços em volta de Jungkook e o segura o mais forte possível com os braços fracos. – Se ele descobrir que estou vivo... o que ele fará... ele virá atrás de mim.

– Não se preocupe com isso... você sabe que eu vou cuidar disso. Tudo que eu preciso que você faça é economizar suas forças... apenas passar por essa noite, baby. Promete que vai tentar? – Jungkook sabe que está chorando, mas ele não se preocupa em enxugar as lágrimas. Ele beija o rosto de Jimin, tentando mantê-lo acordado e consciente. Ele oferece seu dedo mindinho, sentindo que seu coração vai arrancar de seu peito quando o dedo de Jimin envolve o seu, tão fraco que ele mal consegue retornar o gesto.

– Eu vou... eu te amo. Eu te amo. – Jimin jura, e finalmente permite que tudo fique preto.

[...]

       
A próxima vez que Jimin abre os olhos, ele não tem certeza de onde está... se ele está realmente vivo.

Ele pisca, seu corpo quase parecendo com o de outra pessoa enquanto ele flutua dentro e fora da consciência.

– Jungkook... – É a primeira palavra que ele fala, e ele não tem certeza se isso é o paraíso ou inferno.

– Baby... O rosto de Jungkook aparece em sua visão, e ele se inclina para pressionar beijos nos lábios e rosto de Jimin. – Você está acordado.

Então é o paraíso. Paraíso porque Jungkook está aqui, segurando sua mão e beijando seu rosto. Ele tenta se sentar, mas Jungkook o impede.

– Não se mexa. Você pode estragar o IV.

Jimin olha e, com certeza, há uma agulha em seu braço, bombeando algum tipo de fluido nele. Ele pisca para Jungkook em confusão.

– Estou... estou no hospital?

– Não baby. Estamos no chalé. Você está seguro.

Jimin respira lentamente, tentando sentir como seu corpo está agora. Há dor, mas é maçante... uma sensação latejante ao fundo.

– Como... como você chegou até mim?

– Você me chamou, baby. Você foi tão inteligente e tão incrível. No momento em que recebi seu SOS, fiz tudo o que pude para chegar até você. Estou tão feliz que você esperou por mim... obrigado por não desistir. Obrigado.

Jimin começa a chorar.

– Estou tão feliz por ter feito isso para você. – Ele olha de volta para o IV. – Como você…?

– Eu tirei a bala... esperei algum tempo. – Jungkook funga. – Seokjin hyung... Deus, eu devo minha vida para ele. Ele conseguiu trazer alguém aqui... um médico de verdade que apenas pegou a porra do dinheiro e não fez perguntas. Ela costurou você. Deu-lhe os remédios para a dor. Você entrou e saiu por alguns dias, mas ela disse que isso era normal. Que seu corpo precisava de descanso para se curar.

Jungkook esfrega a mão de Jimin, ainda agarrado a ele. Ainda parece um pouco surreal que Jimin esteja olhando para ele, muito menos falando com ele. Ele estava com tanto medo de nunca ouvir sua linda voz novamente.

– Porra, eu estava tão... eu estava tão louco que não conseguia pensar. Sinto muito, baby... Tentei ser o mais cuidadoso possível, mas eu estava me segurando por um fio... Eu estava perdendo o controle, e estava com tanto medo de perder você. – Ele se abaixa, a mão pairando sobre o ferimento de bala. – Aqui... provavelmente haverá uma cicatriz. Sinto muito não ter sido mais cuidadoso...

– Kookie. – Jimin estende a mão fraca e pressiona os dedos nos lábios de Jungkook, silenciando-o. – Você salvou minha vida. Você me salvou. Eu não me importo com uma cicatriz estúpida. Sempre vai me lembrar de como você veio para mim... como você salvou minha vida. Jungkook, eu te amo. Eu te amo muito. – Jimin olha para ele, quase com total reverência, lágrimas escorrendo por suas bochechas. – Mesmo antes de você chegar aqui, você me salvou. Eu teria sangrado se não me lembrasse de você mencionando que era melhor cauterizar as ferida. E o pensamento de vê-lo novamente... de abraçá-lo e beijá-lo... foi o que me fez continuar. É por isso que estou vivo. Eu te amo

– Nada mais importa para mim. Só você. Você é tudo, Park Jimin. Você é tudo. – Jungkook beija a mão dele. – Eu sei que você vai curar... que vai sair do outro lado disso mais forte. – Ele enxuga algumas lágrimas perdidas. – Eu nem sei como isso aconteceu com você... mas eu não me importo. Não ligo para o que você fez, porque não há nada que você possa ter feito para merecer isso. Não importa o que aconteceu no trabalho... só sei que não foi sua culpa. Eu sei disso.

As sobrancelhas de Jimin franzem, sua mente voltando para os eventos no museu pela primeira vez. Seus olhos ficam frios e ele olha para o teto.

– Isso... tudo deu errado, Jungkookie. Woodong... ele me enganou. Ele me usou. A bomba nunca foi apenas para assustar. Ele a plantou bem no meio da exposição, nos dutos de ar. Eu tentei... tentei parar. Eu tentei... e ele atirou em mim por isso. – Jimin chora. – E agora pessoas inocentes estão mortas porque eu falhei.

– O que? – Jungkook balança a cabeça. – Não... não, baby. Isso não foi culpa sua. Não foi.

– Eu fui estúpido. – Jimin continua. – Eu fui burro o suficiente para pensar que era um assalto, quando a realidade era um golpe o tempo todo. Não sei quem era seu alvo... mas sei que ele conseguiu sua marca. E eu no processo.

– Não é sua culpa. Não é. Às vezes coisas assim acontecem; nem todos no trabalho têm acesso a todas as informações. Eu... eu sinto muito por você ter sido envolvido em algo que não queria. – Jungkook aperta a mão dele. – Mas não se preocupe com Woodong; não gaste mais um momento pensando naquele pedaço de lixo. Eu vou cuidar dele para você, hyung. Isso é uma promessa.

Jimin balança a cabeça.

– Não, não...

– Não, Jimin. Ele morre pelo que fez com você. É simples assim. Não tenho medo dele... Não tenho medo de para quem ele trabalha. A única coisa que me assusta é o pensamento de perder você .

– Você não pode. – Jimin resmunga. – Não posso te perder. Ele é perigoso. Jungkook, eu não posso.

– Não se preocupe com isso agora. – Jungkook sorri para ele através de sua própria dor. – Por favor não. Agora, minha única prioridade é você. Certificando-se de que você está saudável e bem. Quando você estiver forte o suficiente sairemos daqui... voamos para algum lugar mais seguro. Você será capaz de curar. Posso ligar para Jihee noona... Tenho certeza que ela adoraria vir bancar a enfermeira para você. Você sabe que ela não estará em perigo. Isso faria você feliz.

Jimin tem lágrimas escorrendo pelo rosto.

– Eles virão atrás de mim, Kookie. Você sabe que eles vão. O que significa que qualquer pessoa que esteja ao meu redor também corre perigo. No momento em que descobrirem que eu ainda estou vivo... acabou. É mais.

– Não baby. Não. Você não precisa ter medo. Eu sei que te machuca pensar nisso, mas a bomba explodiu. O Museu Britânico... a coisa toda é um show de merda agora. Uma organização terrorista assumiu a responsabilidade, então Woodong conseguiu o que queria. Você não é a prioridade dele agora. Independente disso, eu vou mantê-lo seguro. Eu irei. Você não precisa temer o Woodong; ele não é nada. Ele não é nada.

Jimin puxa Jungkook para perto, sentindo um milhão de emoções ao mesmo tempo. Mas ele só quer deixar tudo fora; deixar que tudo se transforme em ruído de fundo para que ele possa se concentrar no garoto bonito que o segura atualmente.

O mundo real pode esperar. Jimin fecha os olhos e se deixa acreditar em Jungkook, se sente seguro.
 

         

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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É muita angústia. Meu coração não aguenta mais, meus olhos estão cansados de chorar... Mais pelo menos Jimin sobreviveu. E agora, o que Jungkook ira fazer? Sera que ele ira atrás de Woodong?

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