21. Plans d'attaque
MONTE CARLO, MÔNACO
2019
Um homem está deitado na cama, seminu e claramente exausto. Ele se aconchega no peito de seu amante, observando enquanto o outro está se vestindo, optando por seu traje típico de terno e gravata.
— Alguém está tentando te matar de novo.
Seokjin ri, olhando para Taehyung com um sorriso provocador.
— Pelo menos tente parecer um pouco surpreso com esse fato, amor. — Ele fica na frente do espelho que vai até o chão, enrolando a gravata de seda em volta do pescoço metodicamente, dando um nó Windsor perfeito. — Alguém está sempre tentando me matar, querido; não é novidade.
— O que nosso bebê quer dizer é que é uma ameaça credível desta vez. — Namjoon fala, passando os dedos pelos cabelos azuis de Taehyung. — Jimin nos informou esta manhã. Jungkook recebeu a oferta, mas recusou por razões óbvias.
Seokjin não parece nem um pouco perturbado por essas informações, continuando a se preparar no espelho.
— São nossos velhos amigos em Kubaek?
— Não oficialmente. — Taehyung fornece e Seokjin revira os olhos.
— Quando é que alguma coisa em nosso mundo é oficial?
— Eles estão apenas tentando ser espertos sobre isso... encobrir seus rastros. Não é um trabalho da empresa; eles colocam antenas para um freelancer. Mas eles estão pagando demais pela sua cabeça para que seja qualquer outra pessoa. — Namjoon explica.
Seokjin estala, olhando para os meninos antes de subir na cama com eles, pairando sobre Taehyung em particular.
— Veja o problema que você me meteu, lindo?
— Não é minha culpa. — Taehyung afunda no colchão abaixo dele, um pequeno sorriso tímido em seu rosto.
É claro que sim, porque Taehyung costumava ser o homem mantido pelo idiota que dirige a Kubaek, uma das empresas mais implacáveis - e altamente lucrativas - do mercado negro na Ásia. Eles tem as mãos em um pouco de tudo, mas os assassinos são sua especialidade.
Os interesses comerciais de Seokjin às vezes coincidiam com os de Kubaek, mas eles respeitosamente ficaram fora do caminho um do outro na maior parte. Tudo isso mudou depois que eles tiveram a chance de formar uma aliança com Kubaek, e descobriram a existência de Taehyung. Seokjin e Namjoon o conheceu em um jogo de pôquer de apostas altas somente para convidados em Seul, pendurado no braço de um homem com o dobro da sua idade que claramente não o merecia. Seokjin conseguiu ficar sozinho com o garoto bonito, e ele parecia muito feliz pela chance de ser roubado. Seokjin sabia que seria um golpe no ego do outro homem, mas Taehyung era tão bonito que ele não dava a mínima para retaliação. Ele só queria que Taehyung fosse dele. O garoto se encaixava perfeitamente com ele e Namjoon, preenchia todos os espaços que faltavam e Seokjin estava completamente bem com a ideia de ir à guerra pelo garoto mais novo. Portanto, essa nova ameaça supostamente assustadora é apenas as próximas peças do quebra-cabeça que se encaixam. Seokjin havia planejado isso; de fato, ele havia antecipado isso.
Kubaek tentou dar um golpe nele cerca de um mês depois que Taehyung veio morar com eles, mas Jungkook fez uma bagunça particularmente grande daquele pobre homem que foi estúpido o suficiente para acreditar que poderia realmente matar Seokjin. Sua arma secreta favorita, Jungkook, nem sempre teve a chance de realmente se divertir e espalhar carnificina, então quando Seokjin dava a Jungkook permissão para enviar uma mensagem, era sempre memorável.
— Jimin tem nomes? — Seokjin pergunta entre beijos, fazendo o garoto mais novo se contorcer. Seu novo amante gosta de Jimin, tornou-se melhor amigo dele rapidamente quando os dois garotos descobriram que tem uma tendência a se apaixonar por homens perigosos que gostam de garotos bonitos. Jimin não costuma dar golpes nos dias de hoje, mas ele é o parceiro de Jungkook no crime em todos os sentidos da frase.
— Mm, ele tem. — Taehyung morde o lábio, e Seokjin sorri maliciosamente, inclinando-se para beijar e chupar seu bonito pescoço, fazendo-o rir e ofegar de prazer.
— Eu vou tirá-los de você, Kim Taehyung... de um jeito ou de outro.
— Verdade. — Namjoon brinca, estendendo a mão para passar as mãos sobre os dois meninos. — Apenas dê a ele o que ele quer, Taehyungie... e ele vai te dar o que você quer.
Taehyung enrola os dedos nos cabelos de Seokjin, mais do que feliz em despenteá-lo mais uma vez. Seokjin tem muitos ternos de grife pendurados no armário, então ele pode mudar para outro se as coisas ficarem bagunçadas, o que inevitavelmente acontecerá.
— Mmm... tudo bem. Deixe-me ver se me lembro... — Ele pensa, bufando de leve e batendo os dedos nos lábios, antes de suspirar e pegar o telefone, percorrendo seu interminável fluxo de mensagens de texto com Jimin. — Ah, aqui vamos nós. Parece que temos identificações nos dois.
— Kubaek sempre foi desleixado ao cobrir suas pegadas. - Seokjin revira os olhos. — Deixe-me tê-los.
— Min Yoongi e Jung Hoseok. — Taehyung lê antes de jogar o telefone de volta na mesa de cabeceira.
Namjoon compartilha um olhar aguçado com Seokjin, claramente o mais perturbado dos três. Ele está na cena underground há tempo suficiente para saber quem são os atores principais, e ter esses dois homens caçando seu namorado o deixa um pouco enjoado.
Seokjin percebe, porque Seokjin percebe tudo, e ele puxa Namjoon para mais perto.
— Querido, não fique tão chateado. Não quando a vida tem sido tão boa para nós.
— Desejo que a vida continue sendo boa para nós. Você sabe que o momento em que ficamos desleixados é o momento em que tudo isso acaba.
Seokjin interrompe a provocação, sentando-se para abordar a situação com seriedade.
— Então me diga o que Jimin descobriu.
— Eles sabem que você está participando do encontro em Barcelona. Jimin está familiarizado com alguns de seus pseudônimos de trabalhar juntos antes, e parece que os dois fizeram planos de viagem para ir à Espanha nos próximos dias.
— Eles estão trabalhando juntos?
Namjoon encolhe os ombros com a pergunta de Seokjin.
— Isso ninguém sabe. Pelo que Jimin sabe que eles costumavam ser parceiros... até namorados. Eles pegavam alguns dos trabalhos mais lucrativos e difíceis e dividiam os lucros quando trabalhavam sob Kubaek. Mas os dois se separaram da empresa há alguns anos e, pelo que Jimin disse, não são mais um pacote.
— O que você vai fazer? — Os olhos de Taehyung perderam um pouco de seu brilho. Ele não se arrepende de deixar seu ex por um segundo, mas ele não quer que isso seja à custa da vida de seu novo namorado. — Eu não quero que você se machuque... nenhum de vocês.
— Não é uma piada, Jinnie. — Namjoon reafirma as preocupações de Taehyung. — Se esses dois estão envolvidos, você precisa ter um plano. Ambos têm uma reputação... e não devem ser subestimados.
— Eu tenho um plano. Portanto, nenhum de vocês precisa se preocupar com isso. Mas essa notícia significa que eu preciso colocar algumas coisas no lugar e não poderei brincar com vocês dois está noite. — Ele beija os dois, antes de sair da cama e arrumar o terno.
Taehyung se apoia nos cotovelos, olhando para Seokjin com olhos curiosos.
— E o que exatamente isso significa?
Seokjin ajeita a gravata, olhando por cima do ombro para os dois homens lindos que ele tem a sorte de chamar de seu.
— Você sabe o que um ditado diz, querido; se você não pode vencê-los, junte-se a eles.
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SANTIAGO, CHILE
2015
(Anos atrás)
Yoongi suspira, se perguntando como ele estragou o suficiente para eles terminarem aqui.
Ele não sabe exatamente onde aqui é, no entanto. Ele tem uma sacola de tecido preto amarrada na cabeça e os pulsos estão amarrados nas costas; os tornozelos amarrados nas pernas da cadeira. É mais um fardo do que qualquer coisa; os caras que pularam são de um cartel de baixo nível; desleixado e mal administrado a ponto de parecer que eles simplesmente contratam alguém das ruas e entregam a eles um semiautomático.
No entanto, eles ainda conseguiram pegá-los desprevenidos o suficiente para sequestrá-los.
Para ser justo, Yoongi estava distraído. Hoseok cortou o cabelo e o tirou da testa. Depois de um longo dia amarrando pontas soltas para um cliente de sua empresa, eles pararam para comprar empanadas tarde da noite que, em retrospectiva, provavelmente não eram a melhor ideia para se fazer em um beco na rua principal.
A única coisa que importa agora é que ele pode sentir o ombro quente de Hoseok pressionado ao lado dele.
O som constante da respiração de Hoseok. O barulho ainda mais silencioso de um pequeno canivete, lenta mas seguramente, cortando a corda de polipropileno.
Yoongi já esteve nessa situação antes. Ele só está chateado porque Hoseok está nessa com ele.
— Quase lá. — Sussurra Hoseok, porque os idiotas não pensaram o suficiente para amordaçá-los como deveriam. 'Mais uma vez, amadores'.
— Quantas facas você tem? — Yoongi pergunta. É claro que os bandidos tinham pensado em pegar suas armas, mas Hoseok era esperto o suficiente para ter várias facas presas a várias partes ocultas de seu corpo.
— Quatro. — Hoseok responde, então ele geme um pouco, provavelmente tendo se cortado no processo de seu plano de fuga.
Há mais alguns minutos de silêncio enquanto Hoseok trabalha. Eventualmente, Yoongi ouve o som da corda caindo silenciosamente no chão.
Hoseok faz um trabalho rápido de cortar as amarras dos tornozelos e logo fica completamente livre. Yoongi ouve ele se levantar.
— Eu vou cortar as suas agora, hyung... fique parado! Você está fazendo beicinho embaixo desse saco? Devo tirá-lo para poder ver?
— Cale a boca e me desamarre para que possamos sair daqui.
Hoseok ri quase como se tudo isso fosse apenas um jogo divertido, e Yoongi se arrepende de como o orientou... talvez ele devesse ter feito Hoseok saber que nunca deveria ficar convencido ou se sentir invencível. Yoongi sabe muito bem que eles terão que lutar para sair dessa furada. Ele também sabe que eles estão em menor número. Nenhuma quantidade de habilidade pode cobrir vinte caras vindo até você ao mesmo tempo.
E ele precisa que Hoseok esteja no seu melhor jogo, não distraído. Não arrogante e pensando que ele vai ganhar sem avaliar os riscos.
— Seok-ah. — Diz Yoongi, uma vez que o garoto tirou o saco da cabeça depois de desatar os pulsos. Ele o puxa para perto, falando em voz baixa. — Lembra o que eu lhe disse sobre cada homem por si mesmo?
Hoseok pisca.
— O que você está dizendo?
— Estou dizendo que sua prioridade é sair daqui vivo. Sua prioridade não sou eu. Você precisa se concentrar em você, ok? E confie em mim para fazer o mesmo, para que possamos sair daqui.
O rosto de Hoseok está um pouco corado por ficar embaixo do saco de pano em um quarto tão úmido por muito tempo, e ele parece adorável enquanto franze as sobrancelhas.
— Mas hyung...
— Não se preocupe comigo, ok? Nossa missão está cumprida; assim que sairmos daqui, podemos apenas ir. Mas você não trabalha tão bem com distração. Então, mantenha-me fora de sua mente.
Hoseok parece subitamente inseguro, mas Yoongi não tem tempo para reiterar. Ele conhece Hoseok e sabe que o garoto ouvirá o que ele tem a dizer, mesmo que ele não goste necessariamente. Ele tira a faca das mãos de Hoseok e se abaixa para libertar os tornozelos antes de se levantar.
— Você tem alguma ideia de quantos caras estavam aqui quando nos deixaram?
Hoseok estende a mão por baixo da camisa e de alguma forma puxa outra faca do nada, girando-a nos dedos.
— Eu provavelmente diria que uns dez.
Yoongi leva um breve momento para se orientar. Não há mais nada na sala ao lado das duas cadeiras em que estavam sentadas e uma lâmpada tremeluzente balançando acima de suas cabeças. Ele supõe que eles deixaram a porta destrancada, ou pelo menos com uma fechadura simples, porque provavelmente não eram espertos o suficiente para esperar que os dois escapassem de suas amarras. Mas eles só estão armados com facas e, embora Hoseok seja mortal com uma faca, seus inimigos provavelmente tem poder de fogo.
— Discrição. — Diz Yoongi, apertando o ombro de Hoseok para dar ênfase. — Sem show, ok? Nós só precisamos sair. Não precisamos enviar uma mensagem. Quando deixarmos o Chile, esses idiotas nunca mais pensarão em nós.
— Mas...
— Seok-ah...
— Mas você disse para nunca deixar ninguém vivo que possa voltar para nos assombrar mais tarde.
— Esses caras não dão a mínima para nós. Eles nem sabem para quem trabalhamos. Eles estão chateados porque o chefe deles acabou com a cabeça espalhada na parede do quarto.
Hoseok ainda parece desconfortável, o que, por sua vez, faz Yoongi se sentir desconfortável, então ele se aproxima, entrando no espaço do jovem e olhando em seus olhos.
— Seok-ah, me escute. — Yoongi diz em voz baixa, mantendo o contato visual. — As coisas nem sempre são complicadas. Nós só precisamos sair daqui. Você precisa sair daqui. Vou garantir que isso aconteça.
Hoseok pisca.
— Eu pensei que você tinha dito... cada um por si?
Yoongi ri.
— Eu faço as regras, garoto. Significa que também posso quebrá-las.
Há algo entre eles, então. Algo que esteve lá, mas parece mais opaco e intenso do que nunca neste momento.
— Hyungie...
— Vamos. — Yoongi se move em direção à porta, pressionando o ouvido contra a madeira lascada e apenas ouvindo. Ele sabe que eles não devem estar longe de onde foram levados. Eles não foram arrastados por muito tempo e nem foram colocados em um carro. Isso significa que eles ainda estão no centro de Santiago. O esconderijo deles, que com certeza não foi comprometido, porque se os idiotas que os atacaram não forão espertos o suficiente para revistá-los em busca de armas extras, eles definitivamente não são espertos o bastante para vasculhar seus bolsos em busca de recibos de táxi.
Ele coloca a mão na maçaneta da porta e gira cuidadosamente, testando para ver se está trancada, mas não fica surpreso quando a encontra aberta. Ele sente a faca que Hoseok deu para ele em segurança, enfiada em um bolso no cinto de arma em volta do peito, perto do coração. É bom saber que está lá, mesmo que ele não precise.
E então, no instante seguinte, ele está abrindo a porta.
Há pelo menos sete homens na sala, todos trabalhando meticulosamente no que parece... uma bomba caseira gigante.
Há fios por toda parte, latas de gasolina e pólvora, e Yoongi de repente está muito ciente do que estava prestes a acontecer caso ele e Hoseok não tivessem saído daquela sala.
Obviamente, eles queriam enviar uma mensagem, ou então eles poderiam ter dado um tiro na cabeça deles.
Talvez... Yoongi os tenha subestimado.
Os homens olham para o som da porta se abrindo e, por um momento, todos se entreolham, antes que as coisas entrem em ação.
Yoongi e Hoseok mergulham em direções diferentes. Yoongi se esquiva de duas balas que são apontadas para ele, sua lâmina encontrando um lugar no pescoço do sujeito. A partir daí, é uma briga total.
Ele vê flashes da luta semelhante de Hoseok com a outra metade dos homens, mas ele não baixa a guarda. Não se deixa escorregar enquanto luta por sua vida.
Ele consegue envolver os dedos em torno de uma pistola e atirar em três homens de uma vez, mas um deles vem por trás dele. Um cara com mais de um metro e oitenta de altura que claramente pesa pelo menos o dobro do que Yoongi pesa e o coloca em um estrangulamento, e mesmo que Yoongi já estivesse nessa posição antes e tenha saído dela, o braço em volta do pescoço está incrivelmente apertado e não demorou muito para que ele soltasse a arma e agarrasse os braços do homem, sentindo o mundo começar a afundar.
Ele usa toda a sua força para recuar, e ele e o homem tropeçam para trás, derrubando uma das latas de gasolina enquanto batem contra uma parede.
Yoongi vê Hoseok, bonito e perigoso em toda sua violência, seus dentes cerrados e um corte em sua bochecha enquanto luta. Ele está lentamente começando a perder a consciência e, pelo canto do olho, pode ver o homem que o segura, remexer no bolso com a outra mão, e então ele está sendo movido, os dois deslizando para trás contra a parede em direção à porta.
Então ele ouve o som distinto de um isqueiro sendo aberto.
Ele não vê mais Hoseok ou os outros agressores quando o homem os empurra pela porta e entra no corredor.
O homem parece não conseguir acender o isqueiro, e Yoongi o ouve tentando repetidamente. Ele está distraído, o que significa que seu aperto na garganta de Yoongi afrouxa apenas o suficiente para esse respirar vertiginosamente.
É o suficiente para devolver um pouco de força ao corpo dele. Ele a usa para alcançar e agarrar a frente da camisa, rasgando os botões para que ele possa acessar a faca aninhada no arreio perto do coração.
Tudo acontece de uma só vez.
Ele puxa a faca e a enfia no pescoço do homem no mesmo instante em que o isqueiro finalmente acende e é jogado de volta na sala.
Yoongi vê isso acontecer quase em câmera lenta. Ele gira e desaparece pela porta. Yoongi apenas tem tempo para saltar para fora do caminho antes de a coisa toda virar uma forte explosão que abala o tijolo circundante. Ela o lança pelo menos um metro e meio e ele bate no chão com força, seu ombro sofrendo o impacto da queda.
Tudo o que Yoongi pode fazer por um minuto é ficar ali, com a cabeça latejando e os ouvidos zumbindo tão alto que ele não consegue ouvir mais nada.
Ele pode sentir uma gota quente de sangue escorrendo pela testa, e todo o lado esquerdo do corpo lateja
O momento de paz após a explosão dura apenas alguns segundos porque uma única palavra passa pela mente de Yoongi e transforma seu sangue em gelo.
Hoseok.
Ele se coloca em pé instável, tropeçando de volta para o fogo, sua mente absolutamente cambaleando.
— Não, não, não, não... — Ele sente lágrimas ardendo em seus olhos. Ele não consegue nem chegar perto da sala, o fogo está muito quente. Ele quer assim mesmo. Ele quer se empurrar para o fogo, porque em nenhuma versão do universo ele pode permitir que Jung Hoseok esteja morto.
Hoseok não tem permissão para morrer. Hoseok não tem permissão para deixá-lo. Yoongi sente o mundo ficar cinza e desmoronar ao seu redor.
Ele cai de joelhos, os soluços começam a subir em seu peito, quando através do zumbido em seus ouvidos, ele ouve o eco de uma voz atrás dele.
— Hyung?
Yoongi se vira para ver Hoseok emergindo de uma porta diferente no final do beco, parecendo perturbado pela batalha, mas ileso. Não há uma marca de queimadura a ser encontrada. Ele está perfeito, lindo e vivo.
Hoseok dá um passo à frente, os olhos analisando a cena na frente dele.
— Hyung, você está machucado? Os caras estão mortos... ouvi uma explosão. O que aconteceu?
Yoongi se levanta sobre as pernas instáveis, os olhos fixos em Hoseok, sem querer desviar o olhar. Nunca querendo imaginar um mundo sem ele novamente.
— Hyung? — Hoseok pergunta novamente quando Yoongi se aproxima, sua voz soando mais suave e curiosa com o olhar de Yoongi. — Hyungie...
Algo dentro de Yoongi se encaixa nisso. No fato de que, por um momento, ele pensou que talvez nunca mais ouviria aquela bela voz chamá-lo de hyungie novamente, ou veria aquele sorriso... ele não quer viver um dia sem ver esse sorriso.
Ele se move para frente, segurando os ombros de Hoseok e empurrando-o bruscamente contra a parede, batendo os lábios juntos
Hoseok não hesita ou o empurra para longe como Yoongi esperava. Ele imediatamente derrete no mais velho, seus lábios insistentes enquanto ele beija de volta com tudo o que tem, suas mãos puxando Yoongi para mais perto e correndo sobre seu corpo, quase como se estivesse checando se Yoongi realmente está inteiro.
Hoseok está quente, firme e vivo contra ele, e Yoongi sabe então que caiu.
(Caiu = se apaixonou)
Ele caiu por Hoseok, e não há como subir de volta.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Vimos que Seokjin descobriu que é alvo de dois assassinos. Vimos um pouco do passado de YoonSeok e pelo que eles passaram. Mas tenho certeza que vocês estao curiosos sobre quem atacou Yoongi no quarto. Então vamos descobrir.... (◠‿◕)
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